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PLANO DE ESTUDO

Nível ou Etapa de Ensino: 1º Ano Ensino Médio

Componente Curricular: História

História, cultura, patrimônio e tempo

A palavra história tem origem grega e significa conhecimento por meio de uma indagação e deriva de histor: “sábio ou
conhecedor”. Alguns estudiosos deram definições diferentes para história, como o filósofo e escritor alemão Johann Gottfried
Von Herder, para o qual a história é o estudo do passado, o historiador francês Marc Bloch definiu como sendo a ciência dos
homens no transcurso do tempo, já o francês Lucien Febvre define a história como o processo de mudança contínua da sociedade
humana.
Para o escritor e lexicógrafo brasileiro, Aurélio Buarque de Holanda, história é a “narração metódica dos fatos notáveis
ocorridos na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade, em geral”. Para Sérgio Buarque de Holanda, historiador
e sociólogo, “a história é o estudo do que os homens do passado fizeram, da maneira pela qual viviam, das idéias que tinham”.
Tomando como base os conceitos apresentados acima, pode-se deduzir que a História é a soma do estudo dos costumes
do passado, com a descrição dos fatos ocorridos, mostrando como era a vida dos povos que vieram antes de nós. Para que isso
possa ser feito, é necessário que pessoas especializadas, os historiadores, entrem em cena. Seu trabalho consiste em estudar
documentos, registros, vestígios e marcas deixadas pelos povos que viveram no passado.
Os povos do passado não deixaram vestígios com a finalidade exata de orientar os pesquisadores do futuro, mas cada
pesquisador, através da análise de documentos e vestígios históricos, cria sua própria versão daquilo que pode ter sido o estilo
de vida e a situação de um determinado povo, em determinada época. Os documentos são a principal fonte de informações para
qualquer pesquisador, pois trazem relatos de situações cotidianas e especiais, que podem dar uma ideia aproximada de como
era a vida dos povos antigos.
Outra forma de buscar a história de determinado povo é através das diversas formas de expressão cultural como contos,
lendas e fábulas. São as chamadas fontes orais, nas quais, muitas vezes, ocorre entrevistas com pessoas mais idosas, que tiveram
acesso às informações, que passaram de geração a geração.
Grande parte das fontes históricas encontra-se em museus, bibliotecas, igrejas, universidades e galerias de artes. Assim,
mesmo o público que não trabalha com história, pode ter acesso às informações que o ajudará a entender, mesmo que de forma
simples, como era a vida e os costumes de determinado povo, em determinada época.
Fazer história é buscar informações do passado, para explicar aos povos atuais o que aconteceu, como era o cotidiano
das pessoas, o que faziam, o que sabiam e no que acreditavam os povos do passado.
A aventura humana: primeiros tempos

A origem dos seres humanos gera inúmeras divergências. Inúmeras


origens são apontadas em decorrência das respostas dadas à pergunta: de onde viemos? Ou talvez: como
surgimos?
Durante milhares de anos, e até hoje, grande parte das civilizações respondeu a essas perguntas
tendo por base suas percepções religiosas do mundo. Gregos, hindus, vikings, judeus, entre outros,
acreditam que o ser humano surgiu a partir da criação de uma divindade, ou de várias divindades. Essas
explicações se inserem no que se convencionou chamar de criacionismo, a explicação de que o ser
humano foi criado em algum momento por uma divindade.

Mas com o desenvolvimento do racionalismo na Europa ocidental e as pesquisas empíricas, passou-se a criar teorias
científicas para explicar a origem do ser humano a partir de um processo evolutivo iniciado há bilhões de anos. Essas teorias e
as pesquisas que dão base a elas estão sujeitas a constantes questionamentos e continuações, alterando-se de acordo com os
resultados alcançados. No que se refere à origem do ser humano, há mais dúvidas que certezas sobre uma origem precisa. As
pesquisas paleológicas e arqueológicas possibilitam ver similitudes entre os seres humanos e algumas espécies de macacos, o
que leva a argumentar sobre a existência de um ancestral comum. Só que em algum momento houve uma divisão evolutiva,
que teria originado os macacos e os seres humanos como os conhecemos.
Algumas pesquisas apontam que os hominídeos teriam dado origem ao ser humano. Os hominídeos seriam uma família
que incluiria o gênero australopithecus e também o gênero humano. Dentre os australopithecus, encontram-se o australopithecus
animensis, que teria vivido entre 4,2 a 3,9 milhões de anos atrás, e o australopithecus afarensis, que possivelmente habitava a
Terra há 3,9 a 3 milhões de anos. Os dois possivelmente caminhavam sobre dois pés.
Do gênero homo, o primeiro hominídeo seria o homo habilis, que viveu há 2,4 a 1,5 milhões de anos, fabricando
instrumentos grosseiros de pedra, além de desenvolver uma linguagem rudimentar.
Do homo habilis teria descendido o homo erectus. Habitou a África e depois alcançou a Europa, a Ásia e a Oceania, por
volta de 1,8 milhões e 300 mil anos atrás. Descobriu o fogo, passou a cobrir o corpo e utilizar instrumentos e ferramentas mais
precisas, provavelmente também elaborou melhor sua linguagem, frente às novas experiências adquiridas.
Descendente do homo erectus foi o homo neanderthalensis, que conviveu com o homem moderno, mas não se sabe os
motivos que o levaram a desaparecer. Viveu entre 230 e 30 mil anos atrás, criando armas e ferramentas sofisticadas, além de
enterrar seus mortos com flores e objetos.
Também do homo erectus descendeu o homo sapiens, desenvolvedor de sofisticadas ferramentas, objetos de trabalho,
linguagem muito bem articulada e uma diversidade cultural espantosa. Ele próprio acredita que descende tanto dos deuses
quanto do homo erectus. Continua violento como seus antepassados. Surgiu há cerca de 120 mil anos e ainda hoje habita as
cidades e os campos do mundo.
Mesopotâmia
Mesopotâmia, que em grego quer dizer ‘terra entre rios’, situava-se entre os rios Eufrates e Tigre e é conhecida por ser
um dos berços da civilização humana.
Localizada no Oriente Médio, atualmente esta
histórica região constitui o território do Iraque.
Há cerca de 4.000 a.C., grupos tribais da Ásia
Central e das montanhas da Eurásia chegaram
ao local devido às extensas áreas férteis
próximas aos rios, além da vantagem de terem
água próxima, fornecendo subsídio para pesca,
alimentação e transporte. Pelos mesmos
motivos chegaram, tempos depois:

Sumérios
Desenvolveram um importante sistema de canalização dos rios para melhor armazenar a água para sua comunidade.
Também criaram a escrita cuneiforme, registrando os detalhes de seus cotidianos através de placas de argila, e os zigurates,
construções piramidais que serviam de armazenamento de produtos agrícolas e de prática religiosa. As cidades-Estado de Nipur,
Lagash, Uruk e Ur datam da época dos sumérios.
Babilônios
Criaram os primeiros códigos de lei para controlar a sociedade, como as Leis de Talião (leia: Código de Hamurabi),
formuladas pelo Imperador Hamurabi, que previam castigos severos aos criminosos de acordo com a gravidade de seus delitos.
Por volta do século VII a.C., o Imperador Nabucodonosor II, que formava o Segundo Império Babilônico, ordenou que fossem
construídos dois templos que serviriam de grande reverência arquitetônica: os Jardins Suspensos e a Torre de Babel.

Assírios
Tinham uma ampla organização militar e eram ávidos pela guerra. Quando dominavam determinados territórios,
impunham castigos cruéis aos inimigos como forma de intimidá-los, para demonstrarem sua hegemonia.
Além destes, os acádios, caldeus e amoritas, dentre outros, também constituíram a sociedade mesopotâmica. Eles eram
povos politeístas (acreditavam em vários deuses) e tinham uma ligação religiosa com a natureza.
Os povos da Mesopotâmia também desenvolveram a economia através da agricultura e dos pequenos comércios de
caravanas, com base em uma política centralizada por um rei ou imperador.
Por volta do século VI a.C., o Império Persa se fortaleceu sob comando do Imperador Ciro II, que não poupou esforços
para tomar o poder dos babilônios, que tinham pleno domínio da Mesopotâmia. A conquista dos persas acabou com as primeiras
formas de dinâmica culturais que marcaram a sociedade de origem mesopotâmica, uma das pioneiras da Antiguidade.

A África Antiga
O Egito, dentre todas as sociedades do Oriente Próximo Antigo, é a civilização mais rica de material arqueológico,sendo
então a civilização com mais fontes históricas para pesquisa. Entre o período de 5000 e 3000 a.C, acontece o surgimento do
reino unificado do Egito. À partir do período Pré Dinástico,começam à surgir mudanças sociais drásticas notadas pela
arqueologia.Estudos arqueológicos ao sul do Vale do Nilo Egípcio,revelaram que no final do período Pré-Dinástico já se
encontravam lá uma população numerosa,aglomerada em construções fortificadas,com um templo de prestígio,e com boas
condições de irrigação propiciadas pelas cheias do Nilo.
A diversificação na sofisticação das tumbas mostra diferenças sociais marcantes,lá pela segunda metade do quarto
milênio.Ruínas como essa,mostram que para serem construídas,se necessitava de algum tipo de tributo,para armazenar
excedente de cereais e manter a alimentação dos trabalhadores.Lá foram encontrados também vasos de pedra e objetos
cerimoniais,o que aponta a existência de artesãos qualificados,grandes celeiros,objetos de cobre,o que mostra domínio da
metalurgia,que pressupõe a exploração de minas e armazenamento de minério.As obras de irrigação parecem estar intimamente
ligadas à formação de cerca de 14 dezenas de entidades territoriais regionais,que mais tarde funcionariam como províncias do
reino unificado. Ambas as civilizações, egípcia e mesopotâmica,se baseavam na irrigação fluvial,por períodos de seca e cheias
dos rios,Nilo e Eufrates e Tigres respectivamente.A grande diferença é que as cheias do Nilo,apesar de fertilizadoras,não são
tão destrutivas como as cheias dos rios Eufrates e Tigres.Sendo assim,o sistema de irrigação Egípcio não se comparava com o
sistema Mesopotâmico.O deserto os protegia de ameaças estrangeiras.
Os Egípcios dependiam menos do comércio estrangeiro,pois possuíam minas de cobre,ouro e estanho,além de pedras
para construção.A urbanização plena,o comércio exterior em larga escala,e a divisão do trabalho só foram ocorrer depois da
formação de uma monarquia unificada, que retia a maioria dos recursos para proveito próprio.Essa monarquia Egípcia,era
composta basicamente por um rei que se intitulava a encarnação de uma divindade,sendo ele o centro do governo. Ele agia
como monarca, sacerdote, divindade e juiz ao mesmo tempo. Atuava nos âmbitos administrativo,militar,judiciário,e
sacerdotal.Embora o caráter da sucessão fosse hereditário, a divindade do faraó só era reconhecida na coroação.Em meados do
terceiro milênio,com a quarta dinastia,se inaugura a era dos construtores das grandes pirâmides, onde o poder monárquico atinge
seu auge,caracterizado por grandes construções demonstrando força e poder,que dura quatro séculos.Nesse período,as
instituições estatais já estão totalmente organizadas,como é indicado pela hierarquização de funcionários,com o fim do
nepotismo,e com a formação da burocracia.A religião Egípcia também era politeísta,e se apresentava menos organizada do que
a religião mesopotâmica.Como na religião Mesopotâmica,os templos eram grandes edifícios,fechados à população,e suas
estátuas só saiam dos templos nos festivais.A crença no pós morte era forte,e eles criaram várias técnicas de mumificação para
conservar os mortos para o além-vida.As pirâmides eram os túmulos dos faraós.Só na sexta dinastia os sacerdotes se diferenciam
na casta estatal,elevando seu status social e recebendo uma hierarquia.
Por volta de 2150 a.c,se inicia a decadência do império monárquico Egípcio,ocasionando a divisão temporária do país,e
à ocorrência de invasões asiáticas do Delta,até a reunificação em 2040,quando se inicia o reino médio.

Hebreus, Fenícios e Persas


Além dos povos da Mesopotâmia, do Egito e da Grécia, existiram mais três povos da costa oriental do Mar Mediterrâneo
que foram importantes e contribuíram de alguma forma para o mundo ocidental e é por isso que é fundamental conhecer um
pouco sobre eles: os persas, os hebreus e os fenícios.

Fenícios
Os fenícios se instalaram na região do Mediterrâneo por volta de 3000 a.C., onde hoje é o Líbano e parte da Síria. Eram
organizados em cidades-estados independentes, ou seja, cada cidade-estado tomava as suas próprias decisões. Assim, era
comum a rivalidade entre elas.
O desenvolvimento comercial era um fator que indicava maior ou menor supremacia entre as cidades. Pois, uma cidade-
estado cujo comércio era mais desenvolvido tinha mais recursos sobre as outras e, portanto, maior poder de dominação. Três
cidades-estados se sobressaíram: Biblos (2500 a.C.), Sidon (1500-1300 a.C.) e Tiro(séculos XII a VI a.C).
Durante o apogeu da cidade de Tiro, os fenícios atingiram o norte da África, fundando Cartago, passando pelo sul de
onde hoje é a Itália, península ibérica, França e Ilhas Britânicas. Como se pode perceber os fenícios expandiram muito o seu
domínio em busca de novas áreas de comércio.
Para que o intenso comércio ganhasse agilidade e eficiência era necessário uma forma escrita menos complexa que os
hieróglifos. Assim, os fenícios inventaram o alfabeto, com 22 letras que mais tarde foi incorporado pelos gregos e romanos. Os
romanos por sua vez criaram o latim e este deu origem a diversas outras línguas, como a nossa língua portuguesa.
O declínio de Tiro e dos fenícios de forma geral deu-se pela concorrência com os gregos e cartagineses (é sempre bom
lembrar que apesar de estudarmos separadamente as civilizações, muitas delas conviveram e interagiram umas com as outras).

Hebreus
Os hebreus tiveram a sua origem na Mesopotâmia e emigraram para a região da Palestina, onde se localiza a parte atual
do estado de Israel. Uma das principais fontes para se conhecer a história desse povo é o Antigo Testamento (primeira parte da
Bíblia). Os cinco primeiros livros constituem o Torá, texto sagrado no qual os hebreus (futuramente chamados de judeus) regem
as suas vidas. É importante ressaltar que a Bíblia, apesar de ser um documento histórico não é um livro de história e sim um
livro sagrado.
Em 2000 a.C, os hebreus habitavam a região de Ur (atual Iraque). Organizavam-se em clãs familiares liderados pelos
patriarcas. Porém, segundo a tradição, por volta de 1800 a.C, Abraão teria ouvido uma mensagem divina pedindo que ele
conduzisse seu povo à Terra Prometida (Cannaã, na Palestina)
Por volta de 1700 a.C, muitos hebreus migraram para o Egito devido à uma grande fome e lá foram escravizados por
muitos faraós. Moisés os conduziu à liberdade, fazendo a travessia do mar Vermelho e andando pela península do Sinai, onde
recebeu as Tábuas da Lei com as inscrições sobre os Dez Mandamentos, que deveriam ser seguidos pelo povo hebreu. Dentre
eles encontram-se a proibição de matar e a proibição de adorar outro deus que não fosse Javé. Os hebreus foram um dos
primeiros povos de caráter monoteísta(adoração a um só deus), influenciando a cultura ocidental.
Organizaram-se de acordo com o seu costume em clãs, porém por perigo de invasões foram obrigados a unirem-se em
um governo centralizado. O primeiro rei foi Saul, seguido de David e mais tarde Salomão. Este foi responsável pelo período de
apogeu do povo hebraico, pois tornaram-se importantes comerciantes, distribuindo mercadorias de outros povos.
Após a morte de Salomão, houve uma nova divisão do povo hebreu entre as tribos do norte e do sul. Estes fundaram o
reino de Judá, com capital em Jerusalém e aqueles fundaram o reino de Israel com capital em Semaria. A divisão enfraqueceu
os hebreus, que foram dominados pelos assírios sob o comando de Nabucodonosor e levados ao cativeiro para a Babilônia, por
volta de 587 a.C. Somente em 538 a.C., quando o rei persa Ciro dominou a Babilônia, os hebreus tiveram autorização para
regressarem a Judá. Porém ainda enfrentaram domínio macedônico e romano.
Os romanos, no primeiro século cristão, destruíram o templo de Jerusalém e os hebreus se dispersaram pelo mundo, mas
mantiveram os seus costumes religiosos e forte identidade cultural mesmo sem um território. Apenas em 1948 foi criado o
Estado de Israel com o propósito de abrigar os judeus após as perseguições e crimes cometidos contra eles. A criação do Estado
de Israel ainda gera vários conflitos até hoje entre judeus e árabes palestinos, mas isso é história para outro post.

Persas
O Império Persa dominou a Mesopotâmia no século VI a.C. sob o comando de Ciro, que em apenas vinte anos estendeu
o seu domínio pela Ásia Menor e Babilônia. Os imperadores seguintes atingiram o norte da África, às margens do rio Danúbio
e as margens do rio Indo.
Os persas eram um povo com técnicas militares muito eficientes. Organizavam-se em satrapias, espécies de províncias,
que respondiam diretamente ao rei, mas tinham grande liberdade de ação. Além disso, os povos dominados se aceitassem a
dominação, é claro, tinham as tradições locais respeitadas. Essa forma de administração foi muito eficiente para conseguir
sustentar um império tão vasto.
Os persas também construíram a Estrada Real com mais de 2000 km, facilitando a comunicação entres as satrapias e o
deslocamento de tropas e caravanas. No século VII a.C., Zoroastro fundou uma religião que chegou até nós através dos escritos
no livro Zend-Avesta. Esta religião defendia o princípio dualista, ou seja, uma disputa entre opostos extremos como o bem e o
mal, a luz e a escuridão. Os persas rejeitavam sacrifícios de sangue e o politeísmo, já que para eles aqueles que seguissem o
bem haveriam de ter recompensa futura.
O gigantesco Império Persa não conseguiu dominar os gregos e foram sucumbidos diante do império macedônico,
liderado por Alexandre, o Grande, em 330 a.C. Apesar de terem sido dominados, a forma de dominação persa e as bases de sua
administração foram incorporadas pelo império macedônico.

AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO PARALELA


01. (UFC) Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e sabiam
relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre
os egípcios é correto afirmar também que (1,0)

a) Foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à
sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.
b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins práticos, e o demótico, uma
forma simplificada e popular do hierático.
c) Praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se desenvolveram
ser desértico.
d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou maior
complexidade.
e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.

02. (UFRGS) Na África, durante a Antiguidade, entre 3000 a.C. e 322 a.C., desenvolveu-se o primeiro Império unificado
historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de arqueólogos e historiadores. Esse
império (1,0)

a) legou a humanidade códigos e compilações de leis.


b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura.

03. (UNISC) A egiptomania se caracteriza pela apropriação contemporânea de elementos do Egito Antigo. A esse respeito
afirma Bakos que “às vezes, sem percebermos, convivemos diariamente com símbolos e objetos típicos das civilizações dos
faraós, elementos que atravessaram os séculos e que chegaram até nós, adaptados, estilizados ou elementos simplesmente
decalcados de seus antigos modelos originais.”
(BAKOS, Margaret. Egiptomania: o Egito no Brasil. São Paulo: Paris Editora, 2004, p. 10).

Essa apropriação contemporânea é perceptível (1,0)

a) em representações da deusa Ísis em diversos suvenires.


b) na utilização da deusa Ishtar como amuleto da sorte.
c) em réplicas da deusa Afrodite como símbolo da fertilidade.
d) em ritos de iniciação maçônica onde, de forma estilizada, a deusa Minerva representa a sabedoria.
e) na utilização do símbolo de Astarte, deusa da Folia, em festividades celebrativas do vinho.

04. (UECE) Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que (1,0)

a) permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós
b) sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em
toda a África.
c) suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e
provocavam fome generalizada.
d) a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima
cheia.

05. (ACAFE/SC) No Egito e na Mesopotâmia surgiram algumas das primeiras civilizações da humanidade. Com relação ao
passado e ao presente dessas regiões, todas as alternativas estão corretas, exceto a (1,0)

a) técnicas agrícolas avançadas, cidades sofisticadas e religiões complexas e elaboradas faziam parte do universo cultural do
Antigo Egito e da Mesopotâmia.
b) a maior parte da antiga Mesopotâmia é o atual Iraque, país relativamente novo que sofreu com a ditadura de Saddam Hussein,
com duas guerras recentes e ocupação pelos EUA, desde 2003.
c) um dos maiores problemas do atual Egito é a grande população que vive na estreita faixa do rio Nilo, onde se encontra a
maioria das terras agricultáveis do país.
d) eram civilizações muito antigas, mas já possuíam elementos culturais modernos como uma religião monoteísta e valores
culturais ligados ao individualismo e ao capitalismo.
e) devido à expansão árabe-muçulmana, a partir do séc. VII d.C., o Egito e a Mesopotâmia foram islamizados e até hoje a
maioria de seus habitantes é de origem árabe, professando a religião islâmica.

06. Marque a alternativa correta. História é a ciência que (1,0)


a) estuda os acidentes históricos e geográficos do planeta Terra.
b) se fundamenta unicamente em documentos escritos.
c) estuda os acontecimentos do passado dos homens, utilizando-se dos vestígios que a humanidade deixou.
d) estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da humanidade.
e) estuda a causalidade dos fenômenos físicos e sociais com base no empirismo.

07. Qual alternativa preenche os espaços em branco corretamente. (1,0)

Vindos da cidade de Ur e chefiados por _______________________, os hebreus estabeleceram-se


na___________________________.
a) Moisés – Palestina
b) Abraão – Palestina
c) Abraão – Egito
d) Josué - Egito
e) Jacó - Canaã

08. (UFC) O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que substituiu o culto
de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava (1,0)
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.

09. São características do território fenício. (1,0)


a) Território extenso, dominado por férteis planícies.
b) Havia muitas terras cultiváveis para o desenvolvimento da agricultura.
c) Não havia saída para o mar.

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