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CORRIMENTOS VAGINAIS

 TRICOMONÍASE
 Trichomonas vaginalis
 Complicações: infecção pós aborto e puerperal (pos parto), durante o parto pode levar a
parto prematuro e RPMO
Quadro clínico:
 Corrimento vaginal espumoso amarelo-esverdeado, abundante, odor fétido, e às vezes
com prurido
 Pode haver hiperemia vaginal/ vulvar e colpite macular (colo em “morango”) - dor
pélvica e sintomas urinários, são ocasionais
 a cultura é o método diagnóstico mais sensível disponibilizado comercialmente - teste
das aminas é positivo
→ Tratamento
 Metronidazol 2g, VO, dose única - mais usado devido a adesão
 Metronidazol 250 mg, VO de 8/8h por 7 dias

> VAGINOSE BACTERIANA


 Gardnerella vaginalis,
 Corrimento branco acinzentado homogêneo, fino, com pequenas bolhas, com odor
fétido - cheiro do pescado

Tratamento: Metronidazol dose de 500mg de 12


em 12 horas (2x ao dia) por 7 dias.
OBS: não é obrigatório tratar o parceiro, mas cabe o consenso médico nisso.

 CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
 Candida albicans
 Corrimento mais espesso, branco e parecido com leite talhado, em geral muito
abundante e causa intensa inflamação;

 Prurido vulvar e pode haver irritação vulvar e fissuras - a disúria pode ocorrer quando a
micção expõe à urina o epitélio vulvar e vestibular inflamado

Tratamento: Fluconazol 150mg dose única, esperar de 2 a 3 dias para uma melhora adequada, e
pode associar um corticoide (hidrocortisona)

 CANDIDÍASE VULVOVAGINAL RECORRENTE


 Definida como 4 ou mais episódios em 1 ano
 Só é recorrente depois de 4 episódios → Tratar com fluconazol de 3 em 3 dias até
completar 3 doses. Após esse período, fazer semanal mantendo 1 dose de fluconazol por
semana durante 6 meses → não esquecer de tratar os fatores predisponentes.
 INFECÇÃO POR C. TRACHOMATIS
 C. trachomatis é o mais frequente na população feminina
 Potencial de complicação: trabalho de parto prematuro, endometrite puerperal, DIP e dor
pélvica crônica.

Quadro clínico:
 Colo edemaciado e hiperemiado, e mucopus (secreção purulenta saindo pelo
canal do útero e friável
 dor no ato sexual (dispareunia) e a mobilização do colo uterino ao exame
ginecológico

Tratamento:

 INFECÇÃO POR N. GONORRHOEAE


 N. gonorrhoeae,
 Muitos casos de cervicite são assintomáticos
 Exsudato purulento ou mucopurulento endocervical visível no canal endocervical ou em
uma amostra de swab endocervical
 Sangramento endocervical facilmente induzido pela passagem suave de um cotonete ou
escovinha pelo orifício endocervical
 Colo edemaciado e congesto

Tratamento:

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