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FIBROMA NÃO-OSSIFICANTE * 20% cisto ósseo aneurismático secundário (questão de prova!!

)
- Histopatologia:
Lesão pseudotumoral mais comum!! * Células gigantes multinucleadas embanhadas por células estromais
* Obs: se perguntar qual o TUMOR mais comum, é o osteocondroma mononucleadas
- 35% das crianças * O núcleo das células mononucleadas é idêntico ao das células gigantes
- 2 a 20 anos (importante para diferenciar de outros tumores que têm células gigantes)
- Locais mais comuns (geralmente na METÁFISE): - Tratamento com curetagem:
* Fêmur distal (40%) * Janela cortical com pelo menos o mesmo tamanho da lesão (para evitar
* Tíbia (40%) cantos inacessíveis)
* Fíbula (10%) * Alargamento da cavidade em 1 a 2 cm em todas as direções
- Geralmente um achado incidental no RX * Uso de adjuvantes para matar as célular tumorais: nitrogênio líquido,
- Radiologia: fenol, cimento ósseo (por lesão térmica), eletrocauterização ou laser de
* Lobulada (multilocular) argônio (o favorito do Campbell)
* Bem definida * Uso de bifosfonados local ou sistêmico para prevenir recorrência
* Bordos escleróticos - Preenchimento do defeito após curetagem:
* Erosão do córtex * Enxerto ósseo:
* Excêntrica (na metáfise) -- Melhor biomecânica articular
* AUSÊNCIA de reação periosteal (exceto se fraturar) -- Maior estoque ósseo (para futuras cirurgias)
- Histopatologia: # Desvantagens de necessitar de proteção para não fraturar e não
* Células fusiformes diferencia recorrência de reabsorção
* Padrão estoriforme ou espiral * Cimento ósseo:
* Células gigantes -- Maior estabilidade imediata (reabilitação precoce)
- A maioria é assintomática (incidentaloma) -- Detecta recidiva do tumor
- Fraturas patológicas: maioria de tratamento conservador -- Também mata as célular tumorais com calor
- Indicação cirúrgica: se >50% do diâmetro ósseo - Em alguns casos não é possível curetar, exigindo ressecção +
- Rara recorrência reconstrução com:
* Joelho: aloenxerto hemicondilar ou endoprótese constrita rotatória
TUMOR DE CÉLULAS GIGANTE * Rádio distal: fíbula proximal, artroplastia ou artrodese
- 20 a 40 anos - Lesões inoperáveis na coluna/pelve:
- Sexo feminino * Irradiação ou embolização (ou ambos)
- Locais mais acometidos (na região metafisária - em ordem de - Lesões pulmonares:
prevalência): * Ressecção
* (1) Fêmur distal - Recorrência e metástases pulmonares ocorrem geralmente dentro de 3
* (2) Tíbia proximal anos (mas pode levar até 20 anos)
* (3) Rádio distal (mais agressivo nessa região) * O tratamento da recorrência é igual ao da primária
- Na coluna, costuma acometer o SACRO: - Má resposta à quimioterapia
* É o segundo tumor sacral mais comum, só perdendo pro cordoma * Radioterapia reservada somente para casos inoperáveis
* TGC é raro no resto da coluna, mas quando presente pega o corpo
vertebral GRANULOMA EOSINOFÍLICO
- Geralmente lesões solitárias (só 1% a 2% são multicêntricas)
- Tumor tipicamente benigno agressivo - Faz parte do grupo de doenças com patogenia semelhante chamada de
* Mas metastatiza pro pulmão em 3% dos casos (com 15% de Histiocitose X ou Histiocitose de Células de Langerhans, que inclui:
mortalidade) * Granuloma Eosinofílico (lesões ósseas isoladas)
* Essas metástases pulmonares podem regredir espontaneamente ou * Hand-Schüller-Christian (forma sistêmica, tríade (1) lesões cranianas, (2)
progredir e levar a óbito (apesar de histologicamente benigno) exoftalmia e (3) diabetes insipidus
- Pode malignizar em 5% dos casos: * Letterer-Siwe (forma sistêmica fatal, acomete crianças < 3 anos)
* TCG maligno primário: extremamente raro - 5 a 20 anos de idade
* TCG maligno secundário: geralmente resultante de TCG tratado com - Homens 2:1
radiação - Clínica similar a osteomielite (dor progressiva ao repouso, febre e sinais
- Clínica: flogísticos)
* Dor progressiva - Locaia mais comuns: corpos vertebrais (principalmente coluna torácica),
* Fraturas patológicas (10%-30% presentes ao diagnóstico) ossos chatos e diáfise de ossos longos
- Radiologia: * Mas o crânio é o local mais comum da Histiocitose X!
* Lesões puramente líticas * Anormalidade extraesquelética mais comum = diabetes insipidus
* Presente na epífise dos ossos longos - Radiologia:
* Mas origina-se na metáfise (por isso fica restrito à metáfise em * Corpos vertebrais:
pacientes esqueleticamente imaturos, devido à fise impedindo sua -- É a principal causa de vértebra plana!!
entrada na epífise) -- Porém preserva os espaços discais
* Geralmente expande e fratura a cortical -- Local mais comum = torácica
* Mas raramente entra na articulação (osso subcondral geralmente fica * Ossos chatos:
intacto!!) -- Lesões puramente líticas
- RNM: -- Bem circunscritas
* Escuro em T1 -- Aparência de "buraco dentro do buraco" (acometimento diferente das
* Claro em T2 duas tábuas)

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
* Diáfise de ossos longos: 2,5cm proximal ao bordo superior da patela, 2cm medial à borda medial
-- Aparência agressiva permeativa do quadríceps
-- Reação periosteal Geralmente utilizado para colocação da cânula de influxo
- Histopatologia: Também pode ser utilizado na avaliação da femoropatelar
* Presença de células de Langerhans fecha o diagnóstico
* Grânulos de Birbeck
* Proteína S-100 positiva na coloração CLASSIFICAÇÕES DE FRATURA DE ÚMERO DISTAL
- A biópsia é necessária para o diagnóstico
- Tratamento: 1. AO;
* A maioria das manifestações ortopédicas da Histiocitose X é de --- Extra-articular:
tratamento conservador! - A1: avulsão
* As lesões regridem espontaneamente!! - A2: metafisária simples
* Por isso, assintomáticos = sem necessidade de tratamento - A3: metafisária cominuída
- Tratamento da vértebra plana: --- Intra-articular parcial:
* Geralmente tratamento conservador - B1: sagital lateral
* Pois as lesões regridem espontaneamente - B2: sagital medial
* E como geralmente ocorre na criança, a altura vertebral é parcialmente - B3: coronal
restaurada com o crescimento --- Intra-articular completa:
* Órteses: se temporariamente sintomáticos - C1: articular simples, metafisária simples
* Radioterapia: se sinais neurológicos leves - C2: articular simples, metafisária cominuída
* Descompressão cirúrgica com artrodese instrumentada: se sinais -C3: articular cominuída
neurológicos rapidamente progressivos ou compressão medular não 2. Riseborough Radin:
responsiva à radioterapia - Tipo I: Sem desvio
- Nos sintomáticos: - Tipo II: Desviada
* Injeção de corticóides intralesional (no momento da biópsia) nos - Tipo III: Desviada e rodada
sintomáticos - Tipo IV: Cominutiva
* Radioterapia 3. Mehne e Matta:
* Curetagem (com ou sem enxertia) se risco de fratura --- Extra-articular extracapsular:
- Prognóstico: - Epicondilar lateral
* Excelente - Epicondilar medial
* Baixo índice de recorrência ou complicações --- Extra-articular intracapsular:
* (a forma sistêmica pode ser progressiva exigindo quimioterapia) - Flexão alta (transcolunar)
- Flexão baixa (transcolunar)
PORTAIS DO JOELHO - Extensão alta (transcolunar)
- Extensão baixa (transcolunar)
Portais de Rotina: - Abdução alta
1. Ântero-Lateral: - Adução alta
1cm acima da linha articular lateral, 1cm abaixo da patela, 1cm lateral ao --- Intra-articular:
tendão patelar -- Unicolunar:
2. Ântero-Medial: - Coluna medial alta (Milch II)
1cm acima da linha articular medial, 1cm abaixo da patela, 1cm medial ao - Coluna medial baixa (Milch I)
tendão patelar - Coluna lateral alta (Milch II)
3. Póstero-Medial: - Coluna lateral baixa (Milch I)
1cm acima da linha articular posteromedial, 1cm posterior à margem - Divergente
posteromedial do côndilo femoral -- Bicolunar:
4. Súpero-Lateral: - T alta
2,5cm acima da borda superolateral da patela, imediatamente lateral ao - T baixa
tendão do quadríceps -Y
Portais Opcionais: -H
1. Central (de Gillquist): - Lambda medial
Linha média, 1cm abaixo do pólo inferior da patela (modificavel se patelar - Lambda lateral
alta/baixa ou desvios da posicao do tendao patelar) 4. Milch:
2. Póstero-Lateral: (Baseado na porção lateral da tróclea (se ela permanece ou não ligada à
2cm acima da linha articular pósteromedial, entre borda posterior do TIT diáfise umeral))
e borda anterior do bíceps femoral (intersecção da linha posterior do (Pode ser utilizada tanto para fraturas da coluna lateral como da medial, e
femur com linha posterior da fibula) o princípio é o mesmo)
3. Mediopatelares Medial e Lateral (de Patel): - Milch tipo I: eminência lateral da tróclea permanece ligada à diáfise
Imediatamente além das bordas medial e lateral do osso da patela (em umeral
sua parte média = parte mais larga do osso) - Milch tipo II: eminência lateral da tróclea separada da diáfise umeral
4. Acessórios "distantes" Medial e Lateral 5. Jupiter:
2,5cm medial e lateralmente aos portais ântero-medial e ântero-lateral - De A até Y (só falta o Z pra completar o alfabeto)
de rotina (anteriormente à borda anterior do LCM (medial) e à bordas do 6. Bryan-Morrey (articulares coronais do capítulo - B3):
LCL e tendão do poplíteo (lateral)) --- Tipo I (Hahn-Steinthal):
5. Súpero-Medial - Superfície articular + osso subcondral do capítulo

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
--- Tipo II (Kocher-Lorenz): * Pode comprometer todo o rádio, ou só a parte distal
- Superfície articular + camada fina de osso subcondral do capítulo * Tanto o rádio como a ulna ficam encurtados, para a idade (antebraço
--- Tipo III (Bryan-Morrey): curto)
- Cominuídas do capítulo * Mas com variância ulnar positiva (ulna mais longa que o rádio)
--- Tipo IV (McKee): * Aumento do tilt radial (inclinação ulnar do rádio)
- Tipo I com extensão medial, incluindo a metade lateral da tróclea * O semilunar migra e fica interposto no espaço entre o rádio e a ulna
- Observa-se o sinal do "duplo-arco" de McKee na radiografia em perfil * Subluxação dorsoulnar da ulna
(correspondente aos ossos subcondrais do capítulo e da tróclea) * Fise triangular do rádio
7. Ring (articulares do úmero distal) - Critérios diagnósticos de Madelung ao RX:
--- Tipo I: * (1) Luxação carpal palmar >20 mm
- Capítulo * (2) Abaixamento do semilunar >4 mm
- Porção lateral da tróclea * (3) Tilt ulnar >33 graus
--- Tipo II: - Tratamento:
- Capítulo * Controverso, porém a maioria aceita que é causa de dor prolongada e
- Porção lateral da tróclea deformidade na adolescência e vida adulta (Tachdjian 5e)
- Epicôndilo lateral * Conservador inicialmente - cirúrgico se dor persistente ou deformidade
--- Tipo III: grave (Campbell 12e)
- Capítulo (com cominução posterior) * Cirúrgico, e mais fácil de tratar se abordado precocemente (Lovell
- Porção lateral da tróclea Winter 7e)
- Epicôndilo lateral * Liberação do ligamento de Vickers + Osteotomia em cúpula
---Tipo IV: (Procedimento de Carter e Ezaki):
- Capítulo (com cominução posterior) -- Procedimento mais indicado pelo Tachdjian 5e e Lovell Winter 7e
- Porção lateral da tróclea (com fratura posterior) -- Acesso anterior
- Epicôndilo lateral -- Liberação do ligamento de Vickers no rádio
--- Tipo V: -- Osteotomia em cúpula na metáfise do rádio (corrige os 3 planos)
- Capítulo (com cominução posterior) # obs: outras técnicas citam osteotomias em cunha do rádio, porém
- Porção lateral da tróclea (com fratura posterior) menos preferidas
- Epicôndilo lateral -- Fixação com 2 pinos de Steinmann + gesso longo por 6 semanas (evita a
- Epicôndilo medial necessidade de placa e sua retirada)
8. Dubberley (articulares do úmero distal): -- Imaturidade esquelética: associar osteotomia de encurtamento da ulna
- Tipo I: capítulo (podendo incluir até a parte lateral da tróclea) (Procedimento de Milch)
-Tipo II: capítulo e tróclea (em bloco único) -- Maturidade esquelética: associar Procedimento de Darrach ou Sauvé-
- Tipo III: capítulo e tróclea (separados) Kapandji
* Epifisiólise (Procedimento de Langenskiöld):
-- Liberação do defeito da fise e interposição com enxerto de gordura
MADELUNG (Campbell 12e, Tachdjian 5e e Lovell Winter 7e) -- Porém, epifisiólises periféricas (como Madelung) são menos efetivas
que as centrais
- Déficit do crescimento fisário do rádio distal na sua porção volar-ulnar -- E muitas pacientes já apresentam a doença completamente
- Etiologia idiopática desenvolvida ao diagnóstico, sem crescimento residual da fise
* mas pode ser transmitida num padrão Autossômico Dominante - Complicações
- Manifesta-se na adolescência * Kienböck tem associação com Madelung!! (mesmo apesar da variância
* apesar de ser considerada congênita, não se sabe se esteve presente ulnar positiva!!)
desde o nascimento * Recorrência pós-cirúrgica é mais comum em pacientes mais jovens (pois
- Geralmente bilateral (2/3) continuam crescendo) e na epifisiólise (menos na osteotomia)
- Sexo feminino (4:1) * Síndrome do túnel do carpo e compressão do n. ulnar
- Associada a Discondrosteose de Léri-Weill (forma mais comum de - Obs: "Pseudo-Madelung" é pós-traumática pela lesão e fechamento
nanismo mesomélico) parcial da fise do rádio (sem relação com a doença de Madelung)
- Também associada a mucopolissacaridose de Hurler, acondroplasia, SINDACTILIA
exostose múltipla, displasia epifisária múltipla e discondroplasia (Ollier)
-Ligamento de Vickers: - Deformidade congênita mais comum da mão
* banda fibrosa e fibrocartilaginosa (com cartilagem hialina) - 1 a cada 2000 nascidos vivos
* origina-se na metáfise ulnovolar do rádio - Raça branca (10x mais comum)
* insere-se na fibrocartilagem triangular e no semilunar - Etiologia desconhecida
* fica abaixo do m. pronador quadrado * ocorre entre a 5-8 semanas de gestação (7-8 segundo o Campbell)
* evidenciada ao RX (imagem de um esporão, e distalmente a ele uma - Maioria esporádica
radiolucência "em chama") * mas também familiar autossômico dominantes de penetrância
* RNM incompleta (40% segundo Flatt)
- Clínica: - Maioria isolada
* A ulna fica proeminente - Mais comum no sexo masculino (2:1)
* Dor sobre a proeminência da ulna (piora com atividade) - 50% bilateral e simétrico
* O remodelamento radioulnar na deformidade FACILITA a prono- - Mais comum no 3o espaço (dedos médio e anular) em 50%
supinação da mão na presença da limitação da mobilidade do antebraço * seguido do 4o, 2o e 1o espaços
- Radiologia: - Sindactilia completa: todo o dedo
* Subluxação volar da mão - Sindactilia incompleta: menos a ponta dos dedos

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
- Sindactilia simples (cutânea): apenas partes moles - Geralmente unilateral
- Sindactilia complexa (óssea): osso - Maioria esporádica
- Sindactilia complicada: associada a outras anomalias (polidactilia, * Sugere fatores ambientais mais que genéticos
coalisões, etc) - Causa desconhecida
- Acrossindactilia: fusão só da ponta dos dedos - Maioria isolada
- Braquissindactilia: sindactilia e encurtamento * Mas pode vir associada particularmente à Síndrome Holt-Oram
- Síndrome de Poland: (Síndrome Mão-Coração)
* braquissindactilia + agenesia parcial do m. peitoral maior ipsilateral - Classificação de Wassel:
(esternocostal) * Tipo I: duplicação parcial da falange distal (mesma epífise)
- Síndrome de Apert: * Tipo II: duplicação completa da falange distal (duas epífises)
* sindactilia + craniossinostose (acrocefalossindactilia) * Tipo III: duplicação da falange distal + bifurcação da falange proximal
* "aperta" os dedos e o crânio * Tipo IV: duplicação das falanges distal e proximal (MAIS COMUM!! -
- A PELE geralmente é NORMAL!! 47%)
- Anornalidades musculotendíneas, dos vasos e nervos * Tipo V: duplicação das falanges distal e proximal + bifurcação do
* nervos e vasos geralmente duplicados (o bom é que muitas vezes dá pra metacarpo
separar um pra cada dedo) * Tipo VI: duplicação das falanges distal, proximal e metacarpo
- Ligamentos de Cleland e Grayson espessados e coalescidos * Tipo VII: associada a polegar trifalângico (segundo mais comum - 20%)
- Não há urgência no tratamento cirúrgico (alongamentos e massagem na - A duplicata radial é mais hipoplásica (mas as duas estão hipoplásicas)
pele pelos pais ajudam na cirurgia) - Quanto às inserções da musculatura:
* Operar após 18 meses de idade (mesmo se operar antes disso, há * Os músculos intrínsecos inervados pelo n. ulnar inserem-se na duplicata
migração distal da comissura interdigital) ulnar
* Antecipar para 6-12 meses se for completa em dedos de tamanhos * Os músculos intrínsecos inervados pelo n. mediano inserem-se na
diferentes (tanto simples como complexa) duplicata radial
- Passos cirúrgicos: * Os músculos extrínsecos são duplicados e inserem-se nos dois
* (1) Separação dos dedos - Tratamento:
* (2) Comissuroplastia * Cirúrgico em torno dos 18 meses de idade
* (3) Cobertura cutânea * Em alguns casos de duplicação, com o polegar apenas ligeiramente
- (1) Separação dos dedos: alargado, a cirurgia não vai ajudar
* Incisão em zigzag (evita contratura) * Tipos I e II:
* Divisão longitudinal dos nervos digitais (preservando os dois) -- Procedimento de Bilhaut-Cloquet
* Pode ser necessário ligar alguns ramos da artéria digital comum -- Realiza a hemiressecção central de cada metade da falange distal +
* Divisão longitudinal do leito ungueal (se conjunto) junção das duas (cada uma com sua fise)
- (2) Comissuroplastia: - Modificações incluem utilizar apenas a fise de uma das duplicatas
* Flaps vascularizados locais são preferíveis aos enxertos de pele (dão * Tipos III, IV, V e VI:
menos contraturas) -- Ressecção do polegar mais hipoplásico (geralmente o radial,
* Flaps mais utilizados: preservando o ulnar)
** Flap em "calças" -- Reinserção tenoligamentar
** Flap com base em "V" * Tipo VI:
** Flap em "borboleta" -- Ressecar a falange acessória
- (3) Cobertura cutânea -- Outras técnicas descritas a seguir
* Os flaps são insuficientes para fechar primariamente a pele de um dos * Complicações mais comuns: deformidade angular tardia e instabilidade
dedos (o outro dá pra fechar) --- Polegar trifalângico:
* Utiliza-se preferencialmente enxerto de pele total (volar do punho ou - Apresenta 3 falanges ao invés de 2
inguinal lateral, que não têm pêlos) - Autossômico dominante ou associado a Talidomida
* Evitar enxerto na base do dedo anular (dificulta o uso de alianças) - A anomalia mais associada é a polidactilia pré-axial do polegar
- Principal complicação pós-cirúrgica = DEFORMIDADE CICATRICIAL do - A falange duplicada geralmente é a falange média
dedo - Tipos mais comuns:
- A mais temida é isquemia do dedo (com amputação) * Tipo I:
- Recidiva com necessidade de reoperação: -- Delta-falange
* 30% na sindactilia isolada -- (ossículo pequeno, em cunha, que angula o polegar sem aumento
* 59% na sindrômica significativo do comprimento)
-- Forma mais leve
POLIDACTILIA * Tipo II:
- Pré-axial: -- "Mão de cinco dedos"
* A polidactilia mais comum em BRANCOS e ASIÁTICOS -- (com falange acessória normal, e polegar longo)
* Duplicação do polegar (polegar bífido) -- Forma mais grave
- Central: -- O paciente não consegue realizar a oponência do polegar, e geralmente
* Duplicação do indicador, médio ou anelar faz a preensão latero-lateral dos dedos
- Pós-axial: -- Há hipoplasia da musculatura tenar e contraturas
* A polidactilia mais comum em NEGROS - Tratamento do polegar trifalângico:
* Duplicação do dedo mínimo * Muitas crianças do tipo I não necessitam de tratamento cirúrgico
* Indicada no déficit funcional (corrigir o comprimento, liberar
--- Polidactilia pré-axial (polegar bífido): contraturas e melhorar oposição)
- A duplicação mais comum em brancos e asiáticos * Ressecção da falange acessória

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
-- Associada a reconstrução ligamentar * Geralmente não causa déficit funcional importante, com ADM funcional
* Osteotomia de redução (de Peimer): preservada (por isso geralmente ignorada)
-- Após 2 anos de idade * Limitação da extensão do cotovelo na luxação posterior (geralmente
* Oponentoplastia <30 graus, sem significância funcional)
-- Com o flexor superficial do 4 dedo ou abdutor do dedo minimo * A luxação anterior (rara) limita a flexão
* Tipo II: * Proeminência posterolateral
-- Realizar policização de Buck-Gramcko * Limitação da rotação (principalmente da SUPINAÇÃO)
* Dor em atividades como atletismo
* Muitos assintomáticos, apenas com a deformidade
--- Polidactilia pós-axial (duplicação do dedo mínimo): - Geralmente isolada
- A mais comum em negros * mas pode vir associada a Larsen, Síndrome Unha-Patela, artrogripose e
* 1 a cada 300 negros nascidos Cornelia de Lange
* 8x mais comum no dedo mínimo - Sinostose radioulnar proximal associada em 2/3 (mas geralmente sem
- Associação mais comum: sindactilia importância funcional)
- Classificação de Stelling: - Maioria posterior ou posterolateral
* Tipo 1: duplicação apenas de partes moles (ou tipo B) (MAIS COMUM (ao contrário do Monteggia traumático em crianças)
NOS NEGROS) - Radiologia:
* Tipo 2: duplicação parcial * Luxação da cabeça do rádio
* Tipo 3: duplicação completa * Cabeça radial e capítulo hipoplásicos
- Filhos de pais com: * Arqueamento ulnar (convexidade pro lado da luxação)
* Tipo 1 só podem ter tipo 1 - Tratamento:
* Tipos 2 ou 3 podem ter qualquer tipo * Raramente requer tratamento, pois não costuma causar déficit
- Segundo uma classificação no Tachdjian: funcional
* Tipo A inclui partes ósseas (tipos 2 e 3) * Cirúrgico apenas se sintomático (dor, déficit funcional ou restrição de
* Tipo B só partes moles (tipo 1) atividades)
- Tratamento: * Não há como reduzir por manobras fechadas!!
* Ligadura do coto: * Ressecção da cabeça radial:
-- No tipo 1 apenas -- Procedimento mais indicado
-- Apesar de comumente realizada na enfermaria, NÃO é recomendada -- Deve ser realizado após maturidade esquelética!!
pelo risco de hemorragia fatal (Campbell 12e) -- Complicação pós-cirúrgica mais comum = REFORMA DA CABEÇA RADIAL
-- O Tachdjian indica apenas se o coto for estreito (para não deixar (sobrecrescimento do colo, com impacto radiocapitelar, dor e limitação
resíduos) da ADM - tratamento é repetir a ressecção óssea)
* Ressecção do coto: -- Como geralmente os sintomas surgem após a infância e a limitação
-- No tipo 1, pode ser feito com anestesia tópica e uma lâmina (sem (quando ocorre) ocorre na adolescência, é o procedimento mais utilizado
sutura, só um curativo) * Redução aberta:
-- Nos tipos 2 e 3 executar ressecção elíptica, reconstrução ligamentar e -- Sem informações ou resultados atuais quanto às indicações desse
reinserção da musculatura hipotenar procedimento
-- Alguns centros consideram esse procedimento em crianças abaixo de 1
a 2 anos de idade
--- Polidactilia central: -- Porém a doença geralmente se manifesta após a infância
- Mais rara que as outras -- Inclui osteotomia e alongamento ulnar e reconstrução do ligamento
- Geralmente bilateral anular
- Não costuma vir isoladamente (geralmente associada a sindactilia)
- Mais comum nos dedos ulnares (4, seguido do 3 e 2) MÃO TORTA RADIAL E ULNAR
- Classificação de Stelling: --- Displasia radial (Mão Torta Radial) - Tachdjian 5e , Lowell Winter 7e e
* Tipo I: apenas partes moles Campbell 12e
* Tipo II: com metacarpo ou falange em comum - Inclui displasia da borda radial da mão
** Tipo IIA: sem sindactilia * diferentemente da mão torta ulnar, que pode afetar as bordas radial e
** Tipo IIB: com sindactilia (MAIS COMUM!!) ulnar da mão
* Tipo III: duplicação completa - Incidência 1:30000
- Tratamento: - Homens 3:2 (Tachdjian)
* Ressecção do dedo mais hipoplásico * sem preferência por sexo no Campbell
* Deixar os dedos juntos é uma opção - 2x mais comum que a mão torta ulnar
* Ressecar toda a polissindactilia também (deixando 4 dedos na mão), - Geralmente ausência completa do rádio
pois pode ter hipoplasia musculoligamentar * na mão torta ulnar, geralmente é parcial da ulna
* Decisão individualizada para cada caso, junto com a família - 100% bilateral (Tachdjian) (50% bilateral no Campbell)
* ao contrário da mão torta ulnar, que geralmente é unilateral (25%
LUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO bilateral)
Campbell 12, Tachdjian 5 e Lovell Winter 7 * quando unilateral, o lado DIREITO é mais afetado
- Rara - Mão torta radial geralmente associada a anomalias viscerais.
- Geralmente se manifesta após a infância * já a mão torta ulnar a anomalias musculoesqueléticas (hemimelia
- Histórico familiar positivo fibular), sem comprometimento visceral
- Geralmente bilateral - As 4 síndromes associadas mais comuns da mão torta radial:
- Clínica: * (1) Síndrome Holt-Oram (síndrome mão-coração): mao torta radial +

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
cardiopatia (defeito septal atrial) -- Liberação de partes moles
* (2) Anemia de Fanconi (com pancitopenia precoce) -- Ressecção do anlage
* (3) Síndrome Trombocitopenia-Rádio Ausente (sempre associada à -- Osteotomia da ulna
presença do músculo braquiocarpal!!) -- Fixação ulnocarpal com fio de kirschner (na posição adequada)
* (4) VACTERL * Polegar:
- Associada a: -- Comissuroplastia (Blauth I)
* Uso materno de ácido valpróico (anticonvulsivante) -- + Oponentoplastia e reconstrução do ligamento colateral ulnar (Blauth
* Alcoolismo materno II)
* Talidomida, Fenobarbital e Aminipterina -- + Transferência tendínea (Blauth IIIA)
- A lesão (genética ou ambiental) ocorre entre a 4a e 5a semanas -- + Policização (Blauth IIIB, IV e V)
embrionárias # Critérios obrigatórios para policização:
- Acomete principalmente o punho, e o cotovelo é estável (inverso da -- Dedo indicador flexível e funcional
mão torta ulnar) -- Orientação do punho no antebraço
- Dos dígitos, afeta principalmente o polegar (mão relativamente normal, * Centralização da ulna:
com exceção do polegar) -- Alinhamento da ulna com o terceiro metacarpo
* Mesmo nos casos unilaterais, o polegar contralateral também é -- Muitas complicações (recorrência, parada do crescimento e perda da
deficiente ADM)
- Classificação de Bayne e Klug (= classificação de Heikel): -- (Tachdjian 5e): Não melhora a função (só a aparência)
* Tipo I: rádio curto -- (Campbell 12e): Melhora sim a função, principalmente nos casos
* Tipo II: hipoplasia do rádio bilaterais
* Tipo III: ausência parcial do rádio -- Ainda assim é indicada na bibliografia mais recente
* Tipo IV: ausência total do rádio (MAIS COMUM!!) -- Contra-indicada sua realização bilateralmente
- Classificação de Manske: * Radialização da ulna (Buck-Gramcko):
* Tipo N: rádio e carpo normais + polegar alterado (só polegar) -- Alinhamento da ulna com o segundo metacarpo
* Tipo 0: rádio normal + carpo e polegar alterados (só polegar e carpo) -- Modificação da centralização
* Tipo I: rádio curto -- Os tendões radiais são transferidos ulnarmente (flexor e extensor
* Tipo II: hipoplasia do rádio radiais do carpo para dorsal)
* Tipo III: ausência parcial (fise distal ausente) # Alinhamento da ulna deve ser realizado concomitantemente se houver
* Tipo IV: ausência completa arqueamento >30 graus (com múltiplas osteotomias + fixação
- Classificação de Blauth (hipoplasia do polegar): intramedular)
* Tipo I: hipoplasia do polegar * Fixador externo:
* Tipo II: + ausência dos intrínsecos -- Linear ou Ilizarov
* Tipo IIIA: + ausência dos extrínsecos -- Alongamento da ulna + realinhamento
* Tipo IIIB: + instabilidade trapeziometacarpal -- Pode alongar o rádio nos tipos II e III
* Tipo IV: + "polegar flutuante" -- Pode levar a lesão neurológica
*Tipo V: articulação ausente -- Muitos riscos para poucos benefícios (Tachdjian 5e)
- Nos tipos II, III e IV da mao torta radial há presença de um molde -- Útil em crianças mais velhas nas quais a centralização não seria possível
fibroso no lugar do rádio (anlage) (Campbell 12e)
* que precisa ser removido na cirurgia, pois gera força deformante * Transferência epifisária vascularizada (Vilkki):
- Ausência de artéria radial (86%) -- Transfere uma articulação metatarsofalângica para o rádio distal
* Mas as artérias ulnar e braquial são normais -- Bons resultados a curto prazo, porem com complicaçoes como
* Persistência da artéria mediana (remanescente embriológica) recorrencia e parada do crescimento
- O nervo radial termina ao nível do epicôndilo lateral (ausência distal) - A transferência da fíbula proximal para o punho, nessa deformidade,
- O nervo musculocutâneo é ausente ainda sem resultados a longo prazo
- O nervo ulnar é normal - A cirurgia na mão torta radial é CONTRA-INDICADA NA PRESENÇA DE
- Músculo braquiocarpal: RIGIDEZ DO COTOVELO (como na sinostose ulnoumeral)!!
* Achado consistente na Síndrome Trombocitopenia-Rádio Ausente * Geralmente em extensão, pela ausência dos flexores do cotovelo
* Gera força deformante no cotovelo e punho * Nesses casos, pode-se fazer a transferência do tríceps para ganhar
- A ulna também é curta (e encurvada) com 60% de seu tamanho original flexão ativa (procedimento de Menelaus)
- Os dedos indicador e médio também podem estar comprometidos - A cirurgia no punho é realizada antes do polegar!!
(pelas partes moles) - Complicações cirúrgicas mais frequentes: recorrência e parada do
- Tratamento: (Tachdjian) crescimento ulnar
* <6 meses: - Nervo em maior risco na cirurgia da mão torta radial = NERVO MEDIANO
-- Calha gessada seriada acima do cotovelo (método de Riordan) (pois ele fica lateralizado, estando em risco na abordagem cirúrgica)
-- Corrigir primeiro a mão e punho, depois o cotovelo
* 6 a 18 meses:
-- Alongamento + imobilização noturna
-- (mas o LW diz que idealmente a ciruegia do polegar deve ser realizada
antes dos 18 meses, devido ao aprendizado do movimento de pinça) --- Displasia Ulnar (Mão Torta Ulnar):
* 2 a 3 anos: - Comprometimento do gene "sonic hedgehog"
-- Cirurgia - Homens 3:2
- Tratamento cirúrgico: - 25% bilateral (maioria unilateral)
* Antebraço: - Mais associadas a anomalias musculoesqueléticas em 50% (mas não as
-- Flap bilobado (na pele) viscerais):

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
* pé torto congênito, hemimelia fibular, agenesia femoral, agenesia da - Raríssimo nos negros africanos (de todos os problemaa, pelo menos
patela e outros Ewing eles não vão ter)
- Afeta mais o cotovelo do que o punho (punho estável, levemente - Radiografias:
afetado) * Reação em "casca de cebola"
- Na mão torta ulnar, a mão pode estar afetada tanto na borda radial * AUSÊNCIA de metástases saltitantes
como ulnar (a mão torta radial afeta só a borda radial) - Histopatologia:
* 2/3 dos casos associada a ausênci do indicador e médio * Pequenas células azuis (presentes no Ewing, Linfoma e Osteossarcoma
- Forma mais comum: ausência parcial da ulna e dos dois dígitos ulnares de pequenas células)
- Classificação de Bayne: * Realizar imunohistoquímica para diferenciar
* Tipo I: hipoplasia da ulna - Translocação t(11;22) é a mais comum
* Tipo II: ausência parcial da ulna (MAIS COMUM!!) * Também presente no tumor neuroectodérmico
* Tipo III: ausência completa da ulna (mas não tem anlage!! - e rádio/ulna - Histoquímica:
são retos) * CD99
* Tipo IV: sinostose radioumeral * PAS positivo
* Tipo 0: alteração borda ulnar da mão com antebraço normal * Reticulina negativo
(adicionado depois) # o linfoma é o contrário: PAS negativo e reticulina positivo
- Classificação de Swanson: - Fatores de mau prognóstico:
* Tipo 1: hipoplasia ou defeito parcial da ulna * Idade de início mais velha
* Tipo 2: defeito total da ulna * Sexo masculino (que infelizmente é o mais comum)
* Tipo 3: sinostose radioumeral # grau histológico NÃO é fator prognóstico (todo Ewing é de alto grau)
* Tipo 4: associada a amputação congênita do punho - Tratamento:
* Tipo 0: defeito ulnar na mão e carpo, com a ulna normal (adicionado -- Quimioterapia neoadjuvante e/ou adjuvante
depois) -- Ressecção (se for possível obter margem de segurança e preservar a
- Anlage presente nos tipos II ou IV função do membro)
* NÃO há anlage nos tipos I e III (na displasia radial só nao tem no I) OU
* Semelhante a "vara de pesca de fibra de vidro" -- Radioterapia (se impossível obter margem de segurança ou membro
* Deve ser ressecado funcional)
- Tratamento:
* O ponto mais importante na cirurgia da displasia ulnar é na MÃO!! (e
não do punho ou antebraço) OSTEOMA OSTEOIDE
* Ganhos cruciais pelo aumento da primeira comissura - Sexo masculino (3:1)
- <6 meses: - 2 ou 3 decadas de vida
* Alongamento e calha gessada (método de Riordan) - Fêmur ou tíbia (metafisária/diafisária)
* (LW): conservador só nos tipos I e III (não tem anlage) - Se na coluna (elementos posteriores), pode dar escoliose
- >6 meses: - NÃO MALIGNIZA (não há atipias celulares na biópsia!!)
* Opera só se houver desvio ulnar >30 graus ou progressão da -Achado no osso cortical ou esponjoso
deformidade - Cicloxigenases e prostaglandinas nas lesões
* Campbell também indica na presença de anlage (tipos II e IV), sindactilia * Por isso melhora com salicilatos e AINES
ou deformidade em rotação interna do úmero - Dor noturna
- Técnica cirúrgica: - Geralmente não precisa de biópsia, só imagens (TC é o melhor pra
- A artéria e nervo ulnares devem ser protegidos (se presentes) confirmar o diagnóstico)
-- Antebraço - Nidus radiolucente central (<1,5 cm) circundado por esclerose óssea
* Ressecção completa do anlage - Cintilografia: hipercaptação
* Osteotomia do rádio (se arqueamento grave) - Histopatologia:
-- Mão: * semelhante ao osteoblastoma (osteoblastos proeminentes em
* Comissuroplastia trabeculado imaturo e tecido fibrovascular)
* Osteotomia rotacional dos metacarpos * a diferença é q osteoblastoma é maior
-- "One-bone forearm": - Tratamento:
* Raramente indicada (só no tipo II se houver instabilidade grosseira do * Medicamentoso (AINES) como tratamento definitivo (cura espontânea
antebraço, que é raro de ocorrer) dentro de 3-4 anos)
* Também se a luxação da cabeça do rádio bloquear significativamente * Radiofrequência percutânea:
em extensão - Guiada por TC
* Leva à perda da prono-supinação (perde a função) - Um eletrodo é inserido através da agulha de biópsia, queimando o
-- Cotovelo: tumor a 90 graus por 6 minutos
* Em alguns casos do tipo IV, realizar osteotomia da sinostose - Contra-indicada na coluna (risco de lesão térmica da medula) ou mãos e
* Causa muito comprometimento vascular, mas com muitos benefícios pés (risco de lesão térmica da pele)
* Na luxação da cabeça do rádio, alguns indicam a ressecção (evitar se for * Cirúrgico:
assintomático, pois agrava instabilidade) - Curetagem ou ressecção em bloco
- A ressecção em bloco tem menos recidiva, porém mais fratura
patológica pós-op (evitar nos ossos longos)
TUMOR DE EWING
- 5 a 25 anos (o câncer mais comum abaixo dos 10 anos)
-Sexo masculino MIELOMENINGOCELE
- Ossos chatos (pelve e cintura escapular) e metafise dos ossos longos - Disrafismo espinhal

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Erico Melo e Sandokan Costa
- Defeito do fechamento do tubo neural * Porém a ADM residual é menor que o normal (mas é funcional)
- Mais comum no sexo feminino -Clinicamente manifesta-se com dor (noturna) e limitação da ADM
- A meningocele (sem mielopatia) pode cursar com ruptura e infecçao - Sequência de acometimento dos movimentos:
(meningite), sindrome da medula presa e escoliose * 1. Rotação interna
- Dosagem da alfafetoproteína (AFP) elevada após a 14 semana (screening * 2. Flexão
se houver histórico familiar) * 3. Rotação externa
- Administração de Folato indicada para todas as mulheres que possam - O acometimento do ombro dominante tem melhor prognóstico (pq usa
engravidar (0,4 mg/dia) mais?)
- Segmento mais comum: lombossacral (seguido da cervical e depois -Fatores de risco:
toracico) * Imobilização prolongada (o + importante, e comum a todos os
- Posterior é mais comum pacientes)
- Associada a deformidade Chiari tipo II (herniação da medula, cerebelo e * Sexo feminino
4o ventrículo pelo forame magno) - os outros tipos sao mais raros * Idade >49 anos
- Fator físico mais importante de deambulação na vida adulta = força do * Diabetes Mellitus (5x mais)
quadríceps * Hipertireoidismo
- Locais mais frequentes de fraturas: supracondilar do fêmur e * Infarto do miocárdio
supramaleolar da tíbia * AVC
- Deformidade mais comum do pé = pé calcâneo * Doença discal cervical
- 10% a 15% com alergia a látex * Doenças autoimunes
* Fatores de risco: multiplas cirurgias previas (sensibilizaçao) e historico * Trauma
de alergias - Sexo feminino mais afetado (70%)
- Classificação de Hoffer: - Idade 40-70 anos
* Torácica: paralisia flácida total dos MMII com contraturas - 20%-30% bilateral
(deformidades da coluna são as deformidades mais comuns - - A recorrência no mesmo ombro é RARA
cifoescoliose) - raramente deambula - Classificação de Lundberg:
* Lombar alta: possui força de flexão e adução do quadril, mas sem força * Primária: sem eventos desencadeantes e sem anormalidades ao EF
motora nos joelhos e pés - também raramente deambula (além da limitação da ADM)
* Lombar baixa: possui também força no quadríceps e tibial anterior - * Secundária: histórico de trauma ou cirurgia
consegue deambular com órteses (KAFO) - Classificação de Reeves:
* Sacral: função mais estável do quadril, joelho (quase normal) e pé (mas * Fase I (dor): dura 2-9 meses, com dor noturna difusa e progressiva
com paralisia dos intrinsecos do pé) * Fase II (congelamento/rigidez): dura 4-12 meses, com rigidez
*** Dias subdivide o sacral em: progressiva e dor contínua (principalmente noturna)
*** Sacral alto: sem força no tríceps sural * Fase III (descongelamento): dura 6-12 meses, com melhora da dor e da
*** Sacral baixo: com força no tríceps sural ADM (pode nunca voltar ao normal, mas subjetivamente sim)
- Tratamento: fechamento precoce do saco dural (dentro de 48h) e - Tratamento:
derivação ventriculoperitoneal (para hidrocefalia) devem ser realizados * Auto-limitada (12-18 meses)
juntos * Tratamento precoce = recuperação mais rápida
* Pois o fechamento do saco dural pode levar a hidrocefalia pelo aumento * Ocupação e programas terapêuticos não são estatisticamente
de pressao significantes
#Clínica: * Melhor tratamento = PREVENÇÃO
- Hidrocefalia ** E intervenção precoce
- Paralisia e déficit sensitivo de MMII (variável) -Opções de tratamento:
- Paralisia vesical e intestinal * Negligência benigna
- Déficit cognitivo * FST assistida
- Hidromielia (hidrosiringomielia): * Eletroestimulação transcutânea
* Leva a fraqueza/espasticidade de MMSS * Ultrassonografia
- Síndrome da Medula Presa: * AINES e corticóides
* Dor lombar na região do fechamento * Corticóide intra-articular (nas fases I ou II)
* Fraqueza/espasticidade progressiva de MMII * Artrografia distensora
* Deformidades no pé * Manipulação fechada
* Escoliose * Liberação cirúrgica (aberta ou artroscópica)
* Alteração da função vesical * Evitar abdução inicialmente!!
- Tratamento ortopédico direcionado para as deformidades -- Pode causar impacto pela rigidez
- Escoliose: * Manipulação fechada sob anestesia:
* Brace nas curvas entre 25 e 45 graus -- Tem bons resultados
* Fusao acima de 55º -- Indicada se o paciente não quiser esperar os 12-18 meses
-- Principal causa de falha = falta de movimentação no pós-operatório
-- Sequência de manipulação pelo mneumônico FEAR (Flexão - Extensão -
CAPSULITE ADESIVA (Campbell 12e): Abdução e Adução - Rotação externa e interna)
- Doença inflamatória crônica da cápsula articular do ombro, com fibrose -- Contra-indicações: osteopenia ou fraturas recentes
capsular e redução do líquido sinovial (<10 ml) -- Se luxar o ombro na manipulação: realizar FST agressiva (mas evitando
- Etiologia desconhecida a abdução e rotação externa)
- Auto-limitada (12-18 meses de duração) * Liberação artroscópica:
* Geralmente sem sequelas a longo prazo (10% podem ter problemas) -- Indicada se a manipulação fechada falhar

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
* Liberação aberta: mais sensível que o RX na fase lítica
-- Indicada se a liberação artroscópica falhar - Tratamento:
-- Ênfase na liberação do ligamento coracoacromial e do intervalo rotador * AINES
(entre supraespinal e subescapular) * Calcitonina
* Bifosfonados
LUXAÇÃO DOS DEDOS - Monitorização laboratorial da atividade da doença (durante o
--- Luxaçao MTF: tratamento) com:
* Mais comum no indicador * Fosfatase alcalina
* Principal obstáculo = placa volar * Piridinolina urinária (marcador de reabsorção óssea)
* Redução: hiperextensão + compressão axial + flexão - Obs: cálcio e fosfato NORMAIS!!
--- Luxação IF: - Tratamento ortopédico:
* Causa: ruptura da placa volar * Corrigir deformidades e tratar fraturas
* Desvio dorsal da falange média (+ comum) é facilmente e geralmente já * O sangramento ósseo durante a cirurgia é bem maior
vem reduzido pelo próprio paciente
* No desvio volar, geralmente a reduçao tem q ser aberta (obstáculo = DOENÇA DE BLOUNT
banda lateral) Tíbia vara (Tachdjian 5e):
* Ruptura dos ligamentos colaterais (um ou ambos) no adulto jovem com - Infantil (Doença de Blount): até os 3 anos de idade
instabilidade = reparo ligamentar - Juvenil (Doença de Blount subdiagnosticada): 3-10 anos de idade
- do Adolescente: >10 anos
Blount (Campbell 12e):
DOENÇAS DE PAGET (Campbell 12e e Faloppa e resumos) - Infantil (mais comum): antes dos 8 anos de idade
- Desordem do turnover ósseo - Do Adolescente: após 8 anos
- Anglo-Saxões (4% de prevalência) acima dos 55 anos * geralmente pós trauma ou infecção
* rara nas outras populações * em negros obesos (8-13 anos) NÃO possui causa definida
* mais comum em homens - Bilateral e simétrico em 60%
- Osso mais acometido: pelve (esqueleto axial) Genu varo fisiológico (pelo menos 10 graus pra ser considerado): normal
- Etiologia idiopática até os 2 anos de idade (se nao houver indícios de anormalidades
* acreditava-se numa etiologia viral, devido à presença de corpos de (assimetrico, alteracoes radiograficas)
inclusão viral (nao comprovada) O valgo atinge o pico aos 4 anos, e outro pico na adolescencia
- Pode ser: Doença de Blount:
* Poliostótica (65% a 90%) 1. Etiologia multifatorial
* Monostótica (10% a 35%) - Autossômico dominante de penetrância incompleta
- A doença progride da extremidade para a diáfise do osso - Constitucional: crianças obesas (pelo princípio de Hueter-Volkmann
- 3 fases distintas (na sequência): inibe a placa de crescimento pela compressao mecanica posteromedial,
- Fase lítica (inicial): num joelho que ja varo fisiologico)
* Intensa atividade osteoclástica - Deambulaçao precoce
* Desmineralização óssea (mínima atividade osteoblástica) 2. Achados radiograficos:
* Aparência radiográfica em "LÂMINA DE GRAMA" ou "CHAMA DE VELA" - Fragmentação metafisária medial é PATOGNOMÔNICO DE BLOUNT!!
dos ossos longos - Varo na junçao epifiso-metafisaria
* Crânio com "OSTEOPOROSE CIRCUNSCRITA" ou em "ALGODÃO" na - Alargamento e irregularidade da linha fisaria medial
radiografia - Slope medial
* Cintilografia: hipercaptação homogênea - "bico" medial
- Fase mista (fibrosa): - Subluxaçao lateral da tibia proximal
* Diminuição da atividade da doença Obs: Ângulo de Drennan-Levine (ângulo metafiso-diafisário): utilizado
* A medula é substituída por tecido fibroso para definir o risco de desenvolver Blount em crianças sem alteraçoes
* Afilamento cortical e redução do trabeculado ósseo fisarias ou epifisarias no rx (normal até 11 graus) e não é parâmetro
* Vértebra em "MOLDURA DE QUADRO" confiável se utilizado de forma isolada
* FRATURAS mais comumente ocorrem nessa fase O diagnóstico nao é feito antes dos 18 meses de idade (nem recomenda-
* Cintilografia: hipercaptação extremamente acentuada se o tratamento antes do diagnóstico)
- Fase esclerótica: RNN e TC também ajudam
* Ossificação desorganizada ocorre (produção óssea excessiva) 3. Tratamento:
* Osso alargado e esclerótico (espessamento cortical e trabecular) -- Langenskiold I e II:
* Cintilografia: captação diminui progressivamente, quase normalizando - Órtese (em tempo integral) se idade até os 3 anos (desmamar o uso
- Clínica: gradualmente somente apos correçao com o valgo e resoluçao
* Dor radiologica da lesao)
* Deformidade - Se for unilateral, só 6% necessitam de osteotomia; se for bilateral, 70%
* Cifoescoliose necessitam de osteotomia de um ou dois lados
* Alargamento ósseo - Se nao corrigir apos 1 ano de uso, realizar osteotomia valgizante +
- Biópsia: aspecto em "MOSAICO" translaçao lateral (e derrotatória, se tiver rotaçao interna associada)
- Pode malignizar (osteosarcoma): antes dos 4 anos de idade
* 1% dos pacientes -- Langenskiold III:
* Geralmente na forma poliostótica (5% a 10%) - Osteotomia valgizante com translaçao lateral (+/- derrotatória)
- A RNM mostra sinal NORMAL da medula óssea (afastando malignidade) -- Langenskiold IV e V:
- A cintilografia é útil no acompanhamento da resposta terapêutica, e - Nao adianta só osteotomia (altos índices de recidiva)

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
- Crianças com 2 anos ou mais restantes de crescimento: osteotomia + * Hipóxia
epifisiólise com material de interposiçao (previne pontes ósseas) * Trauma
- Crianças com menos de 2 anos restantes de crescimento: osteotomia + -Classificação (fisiológica):
epifisiodese da tíbia proximal (se realizada antes, leva a discrepância de * Espastico:
MMII) # Mais comum (80%)
-- Langenskiold VI: # Resulta de lesão do córtex motor (piramidal)
- Já tem pontes ósseas # Hipertonicidade "em canivete" (velocidade-dependente)
- Crianças com 2 anos ou mais restantes de crescimento: osteotomia + # Teste de Tardieu: mensura a espasticidade (compara o ângulo extensão
epifisiodese da tibia proximal + alongamento ósseo (no mesmo tempo realizada rapidamente vs. lentamente)
cirúrgico) * Rígido (Distonia):
- Crianças com menos de 2 anos restantes de crescimento: osteotomia + # Hipertonicidade "em cano de chumbo" (não-dependente de velocidade)
epifisiodese da tíbia proximal ou "roda denteada"
- Pode haver necessidade de se associar uma osteotomia intra-articular # Ausência de hiperreflexia, clônus ou espasticidade
de elevaçao do platô medial se houver uma incongruência articular * Hipotônica:
significativa (além da extrarticular ja realizada) # Geralmente é uma fase, virando espasticidade depois
* Atetóide:
GUILLAIN-BARRÉ # Movimentos involuntários
- Principal causa de paralisia flácida aguda em crianças # Resulta do dano ao gânglio basal (sistema extrapiramidal)
- Progressão de caudal para cranial # Associada ao Kernicterus neonatal!!
- Auto-imune, pela desmielinização do sistema nervoso periférico (com * Coréico:
espessamento da cauda equina e raízes nervosas) # Movimentos involuntários distais (punhos, maos e tornozelos)
- Secundário a infecção de vias aéreas superiores (ocorrendo * Atáxica:
principalmente no inverno) e infecção por Campylobacter jejuni # Por lesões no cerebelo
- Também ESTÁ ASSOCIADO SIM a vacinação contra meningococo (mas a * Mista
vacinação é mais benéfica que prejudicial) - Classificação (geográfica):
- Paralisia simétrica, mais grave distalmente que proximalmente * Hemiplégica:
- Comprometimento das funções vesical e intestinal # Apenas um lado do corpo
- Também acomete os mm da respiraçao e os pares cranianos (é # 30% das PC
comum!!) # Afeta principalmente o membro superior
- Pares cranianos mais afetados: n. facial (VII par) e acessório (XI par) * Dupla Hemiplegia:
- Tratamento pelo neuropediatra, com plasmaférese ou imunoglobulina # Os quatro membros com acometinento predominante dos MMSS
- FST e órteses para os membros * Diplégica:
- Déficit neurológico permanente: transferências tendíneas e artrodeses # TIPO MAIS COMUM!! (50%)
(aguardar pelo menos 2 anis após o início da doença pra ver se é # Tetraparesia com acometimento predominante dos MMII
permanente mesmo) * Triplégica:
# Ambos os MMII + um membro superior
* Quadriplégica:
PARALISIA CEREBRAL # Todas as 4 extremidades envolvidas igualmente
= Encefalopatia Estática # Pouco controle do tronco também
- Lesão cerebral fixa e não-progressiva do cérebro imaturo * Paraplégica:
- Resultando em desordens do sistema motor e da postura # Os dois MMII igualmente afetados
- As condições associadas mais comubs são déficit cognitivo (40%) e * Total do corpo:
convulsões (30%) # Também compromete o controle da cabeça e pescoço
- Epidemiologia: - Classificação (funcional):
* Incidência e prevalência têm aumentado (devido ao aumento da * GMFCS 1: anda sem auxílio em todas as superfícies, e consegue
sobrevivência dos neonatos comprometidos) acompanhar os colegas
* 50% com baixo peso ao nascer * GMFCS 2: não acompanha os colegas (pode usar órteses)
* Gestação gemelar aumenta o risco * GMFCS 3: necessita de muletas ou andador, e cadeira de rodas para
- Etiologia pré-natal: longas distâncias
* TORCHES * GMFCS 4: cadeirante
* Alcoolismo/drogas ilícitas maternas * GMFCS 5: dependente
* Malformações congênitas # O mais comum é o GMFCS 1 (34,2%) seguido do GMFCS 2 (25,6%)
* Incompatibilidade Rhesus - Classificação de Winters:
* Problemas de saúde materno (infecções e falência renal) * Classificaçao do padrao de marcha na hemiplégica;
- Etiologia perinatal: * Hemiplegia tipo I: perda motora do tibial anterior (tto = órtese)
* Anoxia perinatal * Hemiplegia tipo II: adiciona espasmo do tríceps sural (tto =
# Aspiração de mecônio e circulação fetal persistente são aa principais alongamento do tríceps sural)
causas de hipoxia cerebral * Hemiplegia tipo III: adiciona contratura dos isquiotibiais e reto femoral
* Parto prematuro (tto = alongamento do triceps sural e isquiotibiais + transferencia do reto
* Sepse neonatal femoral)
* Cirurgia cardíaca * Hemiplegia tipo IV: adiciona contratura do quadril (associa
# O tipo de parto (cesáreo/vaginal) NÃO tem relação com PC procedimentos do quadril)
- Etiologia pós-natal: - Desenvolvimento motor normal:
* Infecções (meningite) * Progride de cefálico para caudal

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
* Controla a cabeça (firma o pescoço) com 3 a 6 meses # Hoke descreveu o percutâneo com 3 cortes
* Senta com 6 a 9 meses * Liberação do gastrocnêmio (Strayer, Vulpius ou Baker)
* Engatinha com 9 meses # Strayer na zona 1
* Fica em pé com 10 a 12 meses # Baker e Vulpius na zona 2
* Anda com 12 a 18 meses * Crouch gait pode resultar tanto da fraqueza pós-alongamento do
- 20% a 40% apresenta convulsões (principalmente em hemiplégicos e Aquiles como da espasticidade dos isquitibiais
quadriplégicos) * A principal complicação cirúrgica é a recorrência do equino
- Hiperreflexia (com clônus) (principalmente se abaixo dos 4 anos de idade)
- Persistência dos reflexos primitivos: --- Equinovaro:
* Reflexo de Moro: desaparece aos 4 meses (normal) * Alongamento do tibial posterior
* Reflexo do pára-quedas: presente acima dos 5 meses (normal) * Transferência do tibial posterior para o dorso do pé (porém 68% evolui
* Reflexo tônico cervical (do espadachim) com calcaneovalgo)
- 2 alterações cerebrais típicas da PC: # Por isso pode-se transferir só a metade anterior, com o split
(1) Leucomalácia periventricular: * Split do tibial anterior
* Necrose da substância branca adjacente aos ventrículos laterais # Metade vai pro cubóide
(2) Hemorragia intraventricular e periventricular (classificação de # Indicada na supinação dinâmica do pé
Pellegrino): # Procedimento de Rancho: alongamento do tibial posterior + split do
* Tipo I: matriz germinativa tibial anterior
* Tipo II: ventrículos * Osteotomias e artrodeses
* Tipo III: ventrículos com dilatação --- Pé valgo:
* Tipo IV: substância cerebral * Inicialmente conservador (operar se sintomático persistente)
- Há aumento da anteversão femoral * A única opção cirúrgica viável pro pé valgo é a CIRURGIA ÓSSEA
- A presença de retardo mental NÃO altera o prognóstico de marcha # Grice
- Todas as crianças com o tipo hemiplégica deambulam # Alongamento da coluna lateral
- O fator prognóstico mais importante de deambulação na PC é o # Osteotomia do calcâneo
envolvimento dos MMII # Tríplice artrodese
- O melhor momento para tratar PC é na infância (a criança com PC * NÃO realizar alongamento dos fibulares (dá bunion dorsal e varo) nem
torna-se o adulto com PC) transferência do fibular curto para o tibial posterior (sobrecorreçao)
- A sobrevida está diretamente relacionada com o GMFCS --- Tornozelo valgo:
* A sobrevida na PC geralmente não está muito reduzida * Hemiepifisiodese (medial da tíbia distal)
--- Tratamento: * Osteotomia da tíbia distal (e da fíbula, se necessário) em cunha
- Fisioterapia --- Contratura dos isquiotibiais:
- Gesso * A contratura em flexão do joelho = principal deformidade do joelho na
- Órteses PC
- Medicação oral: * Ângulo poplíteo anormal se >50 graus (normal média de 26 graus)
* Medicamentos que reduzem a espasticidade: * Órtese nas contraturas leves
# Diazepam * NÃO se realiza mais a transferência dos isquiotibiais para o côndilo
# Baclofeno (oral ou intratecal) posterior do fêmur (a abolição de sua função no joelho leva ao genu
# Tizanidina recurvato)
- Toxina Botulínica: * Também NÃO se libera mais sua origem no túber isquiático (leva ao tilt
* Leva 24h para fazer efeito pélvico anterior e hiperlordose)
* 3-6 meses de duração * A preferência é o alongamento dos isquiotibiais (preservando parte de
* Dose máxima (Botox A) = 50 unidades/kg de peso (idealmente até 20 sua função):
unidades/kg) # Alongamento aponeurótico intramuscular do Semimembranoso e do
* Melhores resultados no envolvimento de poucos grupos musculares Bíceps femoral (2 cortes na fáscia)
* Não há superioridade do Botox isolado X Gesso isolado X Botox com # Alongamento em Z do Semitendíneo
gesso # Alongamento em Z ou tenotomia do Grácil
* Adia, mas não reduz a necessidade de tratamento cirúrgico # O ideal é reduzir o ângulo poplíteo para 20-30 graus
* Pode ser utilizado para planejar a resposta à intervenção cirúrgica * Procedimentos ósseos no joelho indicados apenas se:
* Também pode ser usado para reduzir o espasmo muscular no pós- # Alongamento prévio dos isquiotibiais
operatório ou
* Pode causar morte por disfagia ou insuficiência respiratória (se injetado # Contratura fixa do joelho (Stiff Knee)
na veia) # Em esqueleticamente maduros: Osteotomia Extensora de
- Tratamento cirúrgico: Encurtamento do Fêmur Distal (associada a avanço do tendão patelar,
* Deve ser preferencialmente após os 7 anos de idade (a maturação da preferencialmente)
marcha ocorre até essa idade) # Em esqueleticamente imaturos: epifisiodese controlada do fêmur distal
* o ideal é realizar todas as correções simultaneamente em uma única --- Espasticidade do Reto Femoral:
cirurgia!! ("single-event multilevel surgery") * Teste de Ely-Duncan evidencia
* Pacientes com PC podem ter alergia a látex * Realizar transferência do Reto Femoral (devidamente dissecado do
--- Equino do pé: quadríceps) medialmente para a pata de ganso (qualquer um dos três) ou
* Realizar teste de Silverskiöld (para decidir tratamento) lateralmente para o trato iliotibial (dependendo da malrotação - se é
* Equino dinâmico (ADM passiva preservada) geralmente não requer medial ou lateral - essa técnica corrige até 10 graus de rotação - acima
tratamento disso fazer osteotomia derrotatória)
* Alongamento do tendão calcâneo * Essa transferência tem melhores resultados que a simples liberaçao

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Erico Melo e Sandokan Costa
proximal do reto femoral --- Contraturas do punho e dedos:
--- Torção tibial (externa ou interna): * Alongamento judicial dos flexores do punho
* O ideal é o maléolo lateral estar 25-30 graus posterior ao medial * Alongamento intramuscular do flexor ulnar do carpo
* Como o ângulo coxa-pé varia com a deformidade em varo do pé, o * Alongamento em Z do flexor radial do carpo
ângulo bimaleolar é mais específico para torção tibial interna!! * Liberação da fáscia superficial e palmar longo
* Operar a torçao femoral ou tibial se houver ângulo de progressao * Procedimento de Green: transferência do flexor ulnar do carpo para o
negativo, comprometendo a deambulação extensor radial curto do carpo
* Osteotomia derrotatória distal da tíbia (não se realiza proximal na tibia * Transferência do extensor ulnar do carpo para o extensor radial curto
pelo risco de lesao neurovascular) do carpo (mais torque q o Green)
--- Anteversão femoral: * Artrodese do punho
* Osteotomia derrotatória femoral proximal (intertrocantérica ou * Carpectomia proximal
subtrocantérica) ou distal (supracondilar) --- Adução do polegar:
--- Contratura em flexão do quadril: * Liberação das musculatura tenar
* Tenotomia intra-pélvica do psoas (não abordar o ilíaco) * Liberação do primeiro interósseo dorsal
* A liberação do iliopsoas no trocanter menor apenas se o paciente for * Transferências para os extensores do polegar
não-deambulador (pois perde o efeito antigravitacional do iliopsoas) --- Escoliose:
* Principal complicação = lesão do nervo femoral (é confundido com o * Mais comum curva toracolombar
tendão do psoas) * Artrodese nas curvas >50 graus ou que interfiram nos cuidados do
--- Contratura em adução do quadril: paciente
* DEFORMIDADE MAIS COMUM DO QUADRIL NA PC!!
* Liberação (de suas origens púbicas) do adutor longo, adutor curto e NEUROFIBROMATOSE
grácil - 50% Autossômico dominante
* NÃO liberar o adutor magno - 50% mutações espontâneas
* A transferência dos adutores (do púbis para o ísquio) tem altos índices - Tipo 1 (Periférica ou Doença de Von Recklinghausen):
de obliquidade pélvica e subluxação do quadril * Cromossomo 17
--- (Sub)luxação do quadril na PC: * É o tipo com alterações ortopédicas (mas menos de 10% precisa de tto)
* Displasia ou instabilidade do quadril é comum na PC - Tipo 2 (Central ou Acústico Bilateral):
* A anteversão femoral tem relação direta com displasia do quadril * Cromossomo 22
(principalmente em não-deambuladores) * Raramente precisa de tto ortopedico
* Indicações de liberação de partes moles: * Schwanomas no nervo vestibulococlear (VIII par) sao os tumores mais
- Índice de Reimers > 25% a 30% comuns no tipo 2, que nao ocorre no tipo 1
- Contratura em flexão > 45 graus - ESCOLIOSE é a manifestação esquelética mais comum da
- Abdução < 30 graus neurofibromatose!!
- Idade < 5 anos --- Podendo ser do tipo distrófico (mais comum, pior prognóstico) ou não-
- Consiste na liberação dos adutores + alongamento/liberação do distrófico
iliopsoas BILATERALMENTE (senão o lado contralateral sofre contraturas) --- É toracolombar de raio curto
# EXCETO no quadris em ventania (nao realizar bilateral nesses casos, que - Pseudoartrose congênita da tíbia
agrava a abdução) --- Apesar de não estar presente ao nascimento, recebe esse nome
# Sinal de Pseudo-Galeazzi: ocorre no quadris em ventania, leva ao sinal --- Arqueamento anterolateral da tíbia
semelhante ao Galeazzi, porém os quadril estão devidamente reduzidos - Hemihipertrofia das extremidades
* Osteotomias: --- Secundária ao sobrecrescimento neurosegmentar dos plexos
- Para subluxações mais graves - Malignização
- Lembrar de se associar procedimentos de partes moles com as --- Principalmente para Neurofibrosarcoma
osteotomias --- Neurofibromas cutâneos NÃO malignizam!!
- Osteotomia varizante derrotatória (varizar para 90-100 graus e corrigir --- Neurofibromas plexiformes sim
anteversão para 10 graus) - Glioma óptico (astrocitoma pilocítico) é o tumor de SNC mais comum na
- Associaf osteotomia pélvica se houver cobertura insuficiente após a neurofibromatose!!
femoral e partes moles (geralmente no Reimers > 50%) - Ver foto dos critérios diagnósticos (sinal de Crowe, nodulos de Lisch, etc)
--- Luxação inveterada do quadril:
* Schanz
* McHale Ataxia Espinocerebelar Hereditária (Ataxia de Friedreich):
* Castle e Schneider - A mais comum das ataxias hereditárias
* Artrodese - Autossômico recessivo
* Artroplastia Total do Quadril (paciente deambulador com PC, sem - Cromossomo 9
escoliose/obliquidade pélvica e boa cognição - porém maiores índices de * Expansões anormais da tripla repetição GAA (responsável pela
soltura/luxação) codificação da Frataxina)
--- Contratura em adução e RI do ombro: * O tamanho da tripla repetição tem relação com a severidade da doença
* Tratamento semelhante à PO - Deficiência da Frataxina:
--- Contratura em flexão do cotovelo: * Proteína da mitocôndria
* Liberação do lacertus fibrosus * Levando ao estresse oxidativo da célula por radicais livres (e
* Alongamento em Z do bíceps subsequente morte celular)
* Alongamento em Chevron do braquial - Tríade:
--- Contratura em pronação do cotovelo: 1. Ataxia
* Liberação ou transposição do pronador 2. Arreflexia dos joelhos e tornozelos

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3. Babinski positivo * Também é realizada biópsia muscular fetal in utero
- A arreflexia dos reflexos profundos é um ponto-chave do Friedreich!! - Clínica:
(nao esquecer!) * Sinal de Gowers: criança vai se "escalando" para se erguer
- Compromete o cerebelo e a medula * Sinal de Meryon: a criança escorrega ao examinador segurá-la pelo
* Porém a MEDULA ANTERIOR está PRESERVADA!! tórax (fraqueza da cintura escapular)
* Início entre 7 a 15 anos de idade (média de 12 anos) * Pseudohipertrofia das panturrilhas:
* Deformidade mais comum = ESCOLIOSE # Com consistência de borracha, pela substituição fibrogordurosa
# Pé cavo também presente # Ocorre no Duchenne, no Becker e a Distrofia das Cinturas também
* Primeiro sintoma = marcha atáxica * Primeiros músculos afetados = EXTENSORES DO QUADRIL
* Fraqueza muscular * Primeiro sinal clínico = EQUINO DO TORNOZELO
# Simétrica * Comprometimento simétrico
# Inicia proximalmente, nos MMII * Acomete primeiramente os MMII
* Romberg positivo * Padrão de envolvimento proximal (primariamente)
* Disdiadococinesia * Escoliose progressiva se desenvolve em quase todos
* Comprometimento da fala # E compromete a função respiratória (= morte)
* Nistagmo # Primeiro sinal de insuficiencia respiratoria = perda da força muscular na
* Diabetes mellitus (25%) expiração
* Cardiomiopatia * Hiperextensão dos joelhos
- CPK é normal * Hiperlordose lombar
- ENMG: * Fraqueza do quadríceps
* Significativa redução no potencial sensitivo!! (apenas leve redução no * Déficit cognitivo
potencial motor * Trendeleburg (fraqueza dos abdutores do quadril)
- Tratamento medicamentoso com ANTIOXIDANTES: * Ober positivo (contratura em abduçao do quadril)
* (Idebenona, Vitamina E e Coenzima Q) # No Duchenne, O QUADRIL FICA ABDUZIDO!! (e não aduzido)
- Tratamento ortopédico: * Contratura em adução do ombro
* Ortese ou cirurgia pro pé cavo * Contratura em flexão do cotovelo
* Escoliose: - Tratamento:
# Nao usar brace * Medicamentoso:
# Cirurgia (fusão posterior) se curva acima de 60 graus # Corticóides (altamente indicado!!)
- Prognóstico: # Gentamicina e Aminoglicosídeos também foram descritos
* Perda da deambulação (cadeira de rodas) em media aos 26 anos * Indicação de cirurgia nos MMII:
* Morte 25 anos após o diagnóstico # Idade ideal é controversa
# Consenso: quando o paciente não consegue mais andar, deve ser
operado dentro de 3-6 meses (senão não anda mais)
DISTROFIAS MUSCULARES # Brace dos MMII não ajuda, pois é progressiva (mas no Becker ajuda)
--- Distrofias musculares (Tachdjian 5e): * Equino do tornozelo: alongamento do tendão calcâneo
* Não-inflamatórias * Varo do pé: transferência anterior do tendão tibial posterior (através da
* Não comprometem a inervação membrana interóssea) para a base do 2o metatarso
* Afecção primária do músculo (degeneração muscular progressiva) * Joelho: alongamento ou tenotomia dos isquiotibiais
- Laboratório: * Abdução do quadril: liberação to trato iliotibial
* CK (creatinokinase) * Flexão do quadril: liberaçao do reto femoral, sartorio e tensor da fascia
* Aldolase lata
# São as duas enzimas musculares que devem ser dosadas nas distrofias * Escoliose:
musculares # Cirúrgico!! (nao se recomenda uso de brace, pois continua progredindo
#Ambas têm seus níveis elevados no início, decrescem no decorrer e e pode agravar o quadro respiratório!!)
quase normalizam no final das distrofias # Indicação de artrodese: acima de 30 graus em paciente não-
# As portadoras do Duchenne podem ter seus níveis elevados (exceto no deambulador
Emery-Dreifuss) # Se for morrer em 2 anos, nao operar (contra-indicacao)
- ENMG (nas distrofias) * A aduçao do ombro e flexao do cotovelo NÃO precisam de tratamento
* Diferencia miopatia de neuropatia cirúrgico!! (só alongamento/brace)
* Baixa amplitude - Prognóstico: sobrevida média de 30 anos (com tratamento adequado)
* Curta duração
* Polifásica --- Distrofia de Becker:
* Condução nervosa é normal!! * Também recessivo ligado ao X (Xp21)
# Sendo predominante no sexo masculino
--- Distrofia de Duchenne # Só que a deleção no Becker é "In-frame"
- Duchenne é a mais comum das distrofias musculares * Também com alteraçao de distrofina (mas não ausência)
- Recessiva ligada ao X (Xp21) # Subprodução ou menor tamanho
* Predomina no sexo masculino * Início acima dos 7 anos
* Mulheres portadoras (mas as com Turner podem ter) * Quanto MAIS TARDIO o início, MELHOR o prognóstico (cardíaco e
* A deleção do Duchenne é "out-of-frame" deambulação)
- Início entre 3 a 6 anos de idade * O envolvimento cardíaco é frequente (e pulmonar infrequente)
- AUSÊNCIA de distrofina (proteína do citoesqueleto) na biópsia muscular * Tratamento igual ao Duchenne (mas pode usar ortese de MMII - mas
* A biópsia muscular é preferencialmente no vasto lateral coluna também é só cirúrgico)

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Erico Melo e Sandokan Costa
protuso)
--- Emery-Dreifuss: OU
* Também recessivo ligado ao X (Xq28) * Localizada antero-superior (na retroversão acetabular)
# Predomina no sexo masculino * Mais comum em mulheres
# Raros casos Autossômico Dominantes foram descritos (mais graves) * Sinal do Crossover: indic retroversao acetabular
* A distrofina é normal!! * Tratamento cirúrgico (sobrecobertura lateral na coxa profunda ou
* A EMERINA é ausente (proteína nuclear, derivado do nome da doença) protusio acetabuli): acesso de Ganz + trimming do rebordo acetabular
# ambos dosados na biopsia muscular com reinserção do labrum
- Tríade: * Tratamento cirúrgico (sobrecobertura isolada anterosuperior da
1. Fraqueza muscular progressiva (padrão umerofibular) retroversão acetabular): artroscopicamente (trimming) ou osteotomia
2. Cardiomiopatia (geralmente bloqueio) periacetabular (se houver deficiencia da cobertura posterior)
3. Contraturas precoces
- Distribuição UMEROFIBULAR da fraqueza muscular --- Tipo Combinado:
# mas a deambulaçao é preservada (nao vai pra cadeira de rodas) * Cam + Pincer
- Sinal de Gowers também presente * É o tipo mais comum, segundo alguns autores
- Os niveis de CK nao sao tao elevados como no Duchenne ou Becker --- Tratamento cirúrgico:
# E as mulheres portadoras NÃO tem eles alterados * Indicação: impacto femoroacetabular sintomático
- A cardiopatia exige colocação de marca-passo logo ao diagnóstico (pode
dar morte súbita, pois não há sintomas cardíacos precoces) TRATAMENTO DE FÊMUR PROXIMAL NA CRIANÇA
- A escoliose pode se estabilizar (não progressiva), muitas vezes nao
exigindo cirurgia Tipo I:
- Conservador: sem desvio/minimamente desviada abaixo de 2 anos
--- Distrofia das cinturas: (spica cast)
* Fraqueza muscular proximal das cinturas escapular e pélvica - Redução (se desviada): pode ser fechada
* Cromossomo 15 - Fixação: deve ser feita se houver desvio, com pinos lisos cruzando a fise
* Autossômica recessiva (90%): mais comum e mais grave - Osteonecrose: 38% (quase 100% se for Ib)
* Autossômica dominante pode ocorrer Tipos II e III:
* Deficiência da Calpaína 3 - Conservador: sem desvio abaixo de 5 anos
# ocorre na forma mais comum (2A) - Redução: deve ser aberta (anatômica)
* Inicia na idade média de 17 anos (2a ou 3a década) - Fixação: talvez seja necessário cruzar a fise
* Há dois tipos: - Osteonecrose: 28% (tipo II) e 18% (tipo III)
- Tipo Pélvico-Femoral (mais comum!!) Tipo IV:
# Acomete primariamente a musculatura do anel pélvico (o escapular só - Conservador: fraturas reduzidas (mesmo desviadas reduzidas) abaixo de
depois) 10 anos
# Particularmente afeta: iliopsoas, glúteo maximo e quadríceps - Redução: fechada, com tração e spica cast
# o tibial anterior é afetado antes do gastrosóleo - Fixação: se >10 anos ou desvio grave,
- Tipo escapuloumeral: - Osteonecrose: 5%
# Menos comum
# Inicialmente afeta a cintura escapular (depois a pélvica) MARFAN
* Pode haver hipertrofia das panturrilhas - Autossômico dominante
* Deambulaçao preservada na vida adulta --- Porém 15% a 30% como mutaçao espontanea
* CK pode estar normal (ou elevada) - A forma infantil/congênita é principalmente por mutações, é rara e mais
* Avaliaçao da Calpaína 3 na biópsia muscular grave
* Nao ha comprometimento importante cardiorespiratório (no tipo 2A) - Gene FBN1 no cromossomo 15q
- Tratamento semelhante as outras distrofias - Não há teste laboratorial para Marfan
- Alta estatura
IMPACTO FEMUROACETABULAR - Membros longos e finos
* Uma das principais causas de osteoartrose do quadril abaixo dos 50 - Aracnodactilia
anos (principalmente o tipo Pincer - o Cam nem sempre causa artrose) - Deslocamento do cristalino (miopia extrema)
--- Tipo Cam: - Cardíacas (insuficiencia mitral e dilataçao da aorta ascendente)
* Proeminência anterossuperior na transição colo-cabeça do fêmur --- Principal causa de morte
OU - Hiperfrouxidão ligamentar
* Offset diminuído - Pectus excavatum (prova!!)
* Mais comum em homens (jovens atletas) - Escoliose (30% a 100%)
* Limita a flexão e rotação interna < 25 graus só observa
* Nem sempre leva à artrose 25 a 45/50 graus ortese (porem com altas taxas de progressao)
* Lesão típica do Cam = ruptura da base do labrum > 45/50 graus opera
* Lesão "contre-coup" (contra-golpe) = lesão postero-inferior na cabeça --- Alargamento do canal medular lombar
femoral e acetábulo, pelo aumento da pressao posterior na cartilagem - Protusio acetabuli:
* Tratamento cirúrgico: Osteocondroplastia da junção colo-cabeça do --- Colapso da gota de lágrima (ao RX)
fêmur (onde está a deformidade) aberto ou artroscópico --- Epifisiodese profilática da cartilagem trirradiada APENAS SE
SINTOMÁTICO (entre 8 a 10 anos de idade)
--- Tipo Pincer: - Testes clínicos:
* Sobrecobertura acetabular global (na coxa profunda ou no acetabulo * Teste de Steinberg (Teste do Polegar):

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--- Com o polegar entre os dedos, a unha do polegar ultrapassa a borda - Tipo 2 (infantil ou aguda):
ulnar da mão * Acomete primariamente o SNC
* Teste do Punho: * Fatal dentro dos primeiros 18 meses de vida (envolvimento ósseo
--- Consegue englobar o punho oposto com o polegar e o dedo mínimo insignificante)
* Teste do Cross-Leg: - Tipo 3 (juvenil ou subaguda):
--- Cruzando as pernas, consegue encostar o pé no chão * É a forma cronica, mas com neuropatia
- Critérios de De Paepe: - Fraturas patológicas
--- Critérios diagnósticos * Principalmente fêmur proximal e coluna
--- NÃO se utiliza mais o índice metacarpal (abandonado como critério) * o tratamento no Gaucher DEVE SER CONSERVADOR!! (pois o cirurgico
geralmente evolui para osteomielite, sendo geralmente contra-indicado)
HOMOCISTINÚRIA * Cirurgia ortopédica no Gaucher = bicho!!
É o Marfan com: * Porém algumas fraturas da coluna podem necessitar de artrodese
* Retardo Mental - Lesões líticas:
* Alargamento das epífises e metáfises * lesoes insuflantes nos ossos longos
* Trombose * causadas pelo aglomerado de celulas de Gaucher
* Osteoporose - Osteomielite:
- Autossômico recessivo * Por isso geralmente o tratamento cirúrgico é contra-indicado no
- Alteraçao do metabolismo da metionina Gaucher
- Deficiência da enzima cistationina-sintetase - Necrose avascular da cabeça femoral:
- Diagnóstico: * Tratamento CONSERVADOR
* dosagem da homocisteína no sangue ou urina * a cirurgia nao tem papel no tratamento ou profilaxia, no Gaucher
* biopsia de pele (avalia a cistationina-sintetase) * depois faz uma ATQ
Tratamento: Tratamento:
* 50% respondem à Vitamina B6 (Piridoxina) - Esplenectomia
* Direcionado às deformidades - Reposiçao enzimatica
* a luxaçao do cristalino no marfan é pra cima, e na homocistinúria é pra - Transplante de medula
baixo (peguei de orelhada) - Terapia genetica
- Bifosfonados
Onico-Osteodisplasia Hereditária ou Síndrome Unha-Patela
- Autossômico dominante SÍNDROME DE DOWN
- Ligado ao grupo sanguíneo ABO - Trissomia mais comum
- Tríade: - Trissomia do 21
* Displasia ungueal (presente em 98% e mais evidente no polegar e - Mais de 50% sofrem aborto espontâneo
menos nos dedos mais ulnares - raramente acomete o mínimo) - Screening prenatal: diminuição da alfafetoproteína, elevação da
* Displasia da patela (hipoplásica ou ausente) gonadotropina coriônica, elevação da inibina A
* Hipoplasia lateral do cotovelo (capitulo, condilo lateral e cabeça do -Clínica:
radio - com cubito valgo) * Baixa estatura relativa
# Chifres Ilíacos (ou ílio em "orelhas de elefante"): proeminência das * Hipotonia
espinhas ilíacas antero-superiores * Hiperfrouxidão
- Tratamento: * Instabilidade da coluna cervical (atlanto-ocipital e atlanto-axial)
* Não precisa mexer nos chifres ilíacos (é só um achado) * Retardo mental
* Realinhamento patelar proximal ou distal * Hipoplasia da falange média do 5o dedo (com clinodactilia)
Pode também haver: * Doença cardíaca congênita (principal causa de morte)
- Pigmentaçao anormal da Íris (50%) * Displasia do quadril
- Nefropatia (40%) * Pé torto congênito rígido ou pé plano
- Glaucoma - Tratamento:
* Instabilidade atlanto-ocipital:
DOENÇA DE GAUCHER - Mobilidade <2 mm: nada
- Autossômico recessivo - Mobilidade >2 mm:
- Cromossomo 1q --- RNM normal (mesmo se tiver déficit neurológico: limitar atividades
- Disturbio do metabolismo dos lipideos --- RNM anormal (alteraçoes da medula): fusão cirúrgica
- Deficiência de beta-glicocerebrosidase * Instabilidade atlanto-axial (baseada no intervalo atlanto-odontóide):
- Todas as formas acometem a medula óssea, dando pancitopenia (e - Se < 4,5 mm: nada
hepatoesplenomegalia secundariamente) - Entre 4,5 a 9,9 mm:
-Diagnóstico definitivo: dosagem da atividade enzimática da beta- --- RNM normal (mesmo se tiver déficit neurológico): limitar atividades
glicocerebrosidase --- RNM anormal (com alterações da medula): fusão cirúrgica
- Não é necessaria biopsia - 10 mm e acima: fusão cirúrgica
- Células de Gaucher: células características, espumosas, que invadem a - Tratmento de outras deformidades de acordo com as mesmas
medula óssea e substituem as celulas hematopoieticas (e fazem lesoes
insuflantes nos ossos longos)
- Tipo 1 (adulta ou crônica): LARSEN
* Forma mais comum (95%) - Autossômico dominante
* A única forma não-neuropática, que não acomete o SNC - Gene FLNB
* Manifesta-se nas duas primeiras decadas de vida - Hiperfrouxidão ligamentar

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- Luxação congênita do joelho (hiperextensão) - Síndrome de Mazabraud: Displasia Fibrosa + Mixoma Intramuscular
- Luxação congênita do quadril - Manchas café-com-leite sao a manifestaçao nao-esqueletica mais
- Luxação congênita do cotovelo (contratura em flexão) comum (na forma de "costa de Maine")
- Pé torto congênito (rígido) - 50% com alteraçao craniofacial (na forma poliostotica)
- Cifose cervical (mielopatia) potencialmente fatal - Escoliose
- Centro de ossificação acessório no calcâneo!! - Tratamento com bifosfonados
* ao Rx, ajuda no diagnóstico - Na curetagem, sempre usar enxerto cortical / análogos!! (enxerto
- Tratamento direcionado para as deformidades esponjoso é reabsorvido pela lesao)
* Luxação do joelho: - É indicada fixaçao profilatica das deformidades graves/progressivas
--- Se redutível, manter no Pavlik (sempre intramedular!!)
--- Se rígido, redução aberta (ou fechada com botox no quadríceps) - Tratamento conservador das fraturas (exceto se forem recidivantes ou
--- O aberto inclui alongamento do quadríceps, artrotomia, fixaçao no femur proximal)
transarticular temporária (se instável), encurtamento femoral e - Fixaçao das fraturas também preferencialmente intramedular!! (mas
realinhamento patelar pode usar dhs no femur proximal)
--- A deformidade residual mais comum é o valgo - Osteotomia nas deformidade
--- Reconstruçao ligamentar se ficar instavel depois - A consolidaçao ocorre normalmente
* Luxação da cabeça do radio:
--- Raramente precisa de tratamento
--- Excisão da cabeça radial apos maturidade esqueletica (apenas se AGENTES INFECÇÕES OSTEOARTICULARES
sintomatico) Agentes mais comuns
--- Sinostose radioulnar proximal NÃO compromete a funçao, geralmente - Neonatos prematuros (monitorização invasiva): S. aureus
assintomatico!! - Neonatos normais (a termo, sem complicaçoes): Streptococcus do grupo
* Cifose cervical: B (S. agalactiae)
--- Artrodese combinada - Sepse neonatal: S. aureus
- Abuso sexual: predisposição a N. gonorrhoeae
TUMORES NA COLUNA - HIV: S. aureus é o mais comum!! (mas maior predisposição ao S.
Benignos: pneumoniae)
- Elementos posteriores: - Doença de Lyme: causada por Borrelia burgdorferi
--- Osteoma osteóide - Varicela-Zoster: Streptococos beta-hemolítico do grupo A
--- Osteoblastoma - Febre reumática: Streptococos beta-hemolítico do grupo A
--- Osteocondroma - Anemia falciforme: o mais comum é o S. aureus!! (mas maior
--- Cisto Ósseo Aneurismático predisposição à Salmonella)
"os 3 O's benignos + cisto ósseo aneurismático" - Doença granulomatosa crônica: Aspergillus
- Corpo Vertebral:
--- Hemangioma DOENÇA DE SPRENGEL
--- Granuloma Eosinofílico Comprometimento da migração caudal da escapula entre a 9-12 semanas
--- TCG de gestaçao
Malignos (primários): Associados:
- Osteosarcoma - Klippel-Feil (20%)
- Ewing - Costela cervical
- Cordoma - Anormalidades cervicotoracicas
- Mieloma Múltiplo - Escoliose
Malignos (metastáticos): - Renais e pulmonares
* a coluna é o sítio mais comum de metástases no osso Técnicas cirurgicas:
* metástases são mais comuns na coluna TORÁCICA (70%) - Green: desinsere o trapezio da escapula
* o CORPO VERTEBRAL é o sítio da vertebra mais aconetido pelas - Woodward: nao desinsere o trapezio da escapula (a incisao é ao nivel da
metastases coluna) - menos fibrose cicatricial e melhor mobilizaçao
* sítios primarios mais comuns: mama, pulmao e prostate - Mears: liberaçao da cabeça longa do triceps
*Nelas, resseca-se a fossa supra-espinal hipoplasica
DISPLASIA FIBROSA * e tb libera toda a musculatura medial (depois reinserir)
- Tumor ósseo primário benigno (intramedular) não-hereditário Principal complicaçao cirurgica = paralisia do plexo braquial
- Etiologia desconhecida - A osteotomia/morcelizaçao da clavícula (antes da cirurgia) previne a
- Pode acometer epífise (raro), metáfise e/ou diáfise paralisia do plexo braquial
- Mais comum em crianças do sexo feminino - O Campbell recomenda a morcelizaçao da clavicula, porem o Tachdjian
- Não há transmissão genética (não-familiar) NÃO recomenda a morcelizaçao (so a osteotomia)
- 3 formas: monostótica, poliostótica (mais comum) e poliostótica com Classificaçao de Cavendish:
endocrinopatica (mais rara) - Grau 1: < 2 cm imperceptível se vestido
- Padrão em letras chinesas ou em letras C, J e Y (microscopia) - Grau 2: < 2 cm perceptível se vestido (bump)
- Deformidade em "Cajado de Pastor" do femur proximal ou úmero - Grau 3: 2 a 5 cm
proximal - Grau 4: > 5 cm
- Aparencia radiografica de "vidro fosco" (quase patognomonico de Cirugia indicada nos graus 3 e 4 (antes dos 8 anos de idade)
displasia fibrosa)
- Síndrome de McCune-Albright: tríade Displasia Fibrosa + manchas café- TORCICOLO CONGÊNITO
com-leite + puberdade precoce (pode ovular com 1 ano de idade!!)

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Causa: - Abertura do tendao plantar delgado, formando um leque
- Desconhecida - Suturar esse leque sobre o tendao calcaneo
- A teoria mais aceita é a sindrome compartimental do 5. Teuffer
esternocleidomastoideo - Sutura do tendão calcâneo
- Lado mais comum = direito - Desinserçao do tendao fibular curto da base do quinto metatarsiano
- Local mais comum = inserçao clavicular - Perfuraçao de tunel osseo na tuberosidade do calcaneo
- Passagem do fibular curto pelo tunel, fazendo um reforço em alça
Criterios de mau prognostico: dinâmica
- Comprometimento difuso do musculo ao USG (35% vai precisar operar) 6. Turco e Spinella
- Persistencia apos 1 ano - Nessa modificaçao, a alça do fibular curto é passada no coto distal do
- Assimetria facial tendao calcaneo
- Limitaçao da ADM >30 graus 7. Ma e Griffith
- Reparo percutâneo
Associações:
- DDQ (7 a 20%) ROTURA NEGLIGENCIADA
- Plagiocefalia
- Metatarso adducto Fica um gap entre os bordos do tendao calcaneo
- Talipe Equinovaro 1. Teuffer modificada (White e Kraynick)
- Fibular curto através do tunel osseo na tuberosidade do calcaneo
Indicaçao cirurgica: - Preenchimento do gap do tendao calcaneo com o tendao do plantar
- Limitaçao da ADM >30 graus ou assimetria facial persistentes apos a delgado
marcha 2. Bosworth
- A idade ideal para a cirurgia é entre os 5-12 anos de idade (menores - Reparo com uma tira de tendao calcaneo proximal (1,5 cm de largura),
complicaçoes) (Tachdjian 5e) que é deixada fixa imediatamente proximal à rotura
- O Campbell recomenda operar a partir dos 4 anos - A tira é passada transversalmente no coto proximal (medial para
- Liberaçao unipolar lateral), transversalmente no coto distal (lateral para medial), anterior
-Ciruria de Ferkel = liberaçao bipolar (para deformidades graves ou para posterior no coto distal, transversalmente no coto proximal (medial
recidivados) para lateral - de novo) e suturada por cima dela mesma
- Tomar cuidado com o nervo acessorio na cirurgia 3. Abraham e Pankovich
* Orelha de Morcego: pode estar presente ao nascimento pela - Alongamento em VY na aponeurose proximal
compressao in utero - Sutura termino-terminal do tendao na rotura
4. Wapner
LISFRANC - Reparo com o tendao flexor longo do halux
1. Borda medial da base dos 1o, 2o, 3o e 4o metatarsos devem ser 5. Bugg e Boyd
colineares com as bordas mediais dos cuneiformes medial, intermedio, - Reparo com três tiras da fáscia lata
lateral e cuboide (respectivamente)
- Discrepancia >1 mm é patologico
- Melhor avaliada pelo RX obliquo Tratamento Legg-Calve-Perthes:
- "Sinal da coluna medial" = no RX com stress em abduçao, a linha do
cuneiforme medial nao intersecta a base do 1o metatarso (passa medial a <6 anos: sintomatico (antiinflamatorios, reduçao das atividades e repouso
ela) por curtos periodos se dor intensa)
2. Distância normal entre as bases do 1o e 2o metatarsos = 2,5 mm 6-8 anos:
3. "Sinal do Gap" = gap entre os cuneiformes (patognomonico de lesao do Sintomatico
ligamento de Lisfranc) Petrie por 6 semanas se subluxacao lateral ou abducao limitada
4. "Sinal do Floco" = fratura-avulsão do ligamento de Lisfranc (no (precedido ou nao de tracao/tenotomia e procedido ou nao de cirurgia)
cuneiforme medial ou na base do 2o metatarso) - patognomonico de 8-11 anos:
lesao do ligamento de Lisfranc Herring A: sintomatico
Herring B ou B/C: cirurgia (varizante e/ou salter)
ROTURA DO TENDÃO CALCÂNEO Herring C: contencao nao-cirurgica (carga zero, petrie ou brace)
Incisões na pele sempre na borda medial do tendão calcâneo (para evitar Após 11 anos:
atrito com calçado na linha média) Ainda sem consenso quanto ao tratamento nas fases ativas da doença
ROTURAS AGUDAS (alguns preconizam o tto de necrose avascular da cabeça femoral como
1. Kessler + Reforço circunferencial com tendao plantar delgado no adulto, com core decompression, enxertia e drilling)
2. Krackow (duplo)
3. Lindholm
- Sutura do tendão
- Reforço com dois pedículos (do tendao calcaneo proximal com a HÁLUX VALGO
aponeurose do gastrocnemio) 1. McBride
- Os pediculos ficam presos a 3cm da rotura, e têm 7-8cm de - Procedimento de partes moles
comprimento - Exostectomia medial
- Os pedículos sao torcidos 180 graus e suturados ao tendao calcaneo e - Liberação do adutor do hálux
entre si - Sesamoidectomia lateral (fibular)
4. Lynn - Redução e imbricação capsular medial
- Sutura do tendão 2. Duvries e Mann

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
- Tambem de partes moles - 10 a 12 anos de idade (estirão de crescimento pré-puberal)
- Refixação do adutor do halux na face lateral da cabeça do primeiro - Duas formas:
metatarso --- Típica (mais comum): cifose torácica >50 graus, com encunhamento de
- Sutura da capsula medial da segunda cabeça metatarsal à capsula lateral 5 graus em 3 vértebras adjacentes
do primeiro metatarso (interposta com o adutor) --- Atípica:
- Imbricaçao capsular medial (hipercorrigindo para varo, diferentemente - Cifose toracolombar
do McBride) - Não necessariamente com encunhamento vertebral
3. Keller - Nódulos de Schmorl
- Exostectomia medial - Irregularidades dos platôs vertebrais
- Ressecção da base da falange proximal do halux - Encurtamento dos discos intervertebrais
- Reduçao e fio de kirschner - Menos evidente clinicamente
- NÃO corrige o metatarso primo varo - Etiologia multifatorial (nenhuma comprovada)
4. Mitchell - Associada a trabalhos braçais com carregamento de peso
- Exostectomia medial - Herança familiar (autossômico dominante)
- Dupla osteotomia transversa no colo do primeiro meta (incompleta e - Principal diagnóstico diferencial = cifose postural (nao tem
completa) encunhamento vertebral, e é flexível ao teste da extensao em prono)
- Retirada do osso entre as osteotomias, formando um sulco - Um RX normal nao exclui Scheuermann (pode só ficar evidente entre os
- Deslizamento da cabeça lateralmente 10-12 anos)
5. Chevron distal (Johnson) - Sintoma primário = dor
- Osteotomia em V distal, com desvio lateral da cabeça - Sintomas neurológicos são incomuns, mas podem ocorrer (mielopatia e
- O limite de desvio lateral é de 6mm (acima disso leva à perda da radiculopatia)
aposiçao óssea) - Cifose rígida (nao corrigivel pelo teste da extensão em prono
- Fios de kirschner - Hiperlordose lombar compensatória
6. Akin - Escoliose estruturada (em 30%) geralmente de evoluçao benigna sem
- Osteotomia em cunha de fechamento medial, na base da falange tratamento
proximal do halux - Tipos de escoliose associada a Scheuermann (Deacon):
- Fios de kirschner --- Tipo I: O ápice da escoliose é o mesmo da cifose, e a curva é rodada
7. Reverdin para a convexidade (o contrario da escoliose idiopatica)
- Osteotomia em cunha de fechamento medial, na cabeça do primeiro --- Tipo II (MAIS COMUM): O ápice da escoliose é diferente da cifose
metatarso (acima ou abaixo), e a curva é rodada para a concavidade (igual da
- Nao corrige o metatarso primo varo escoliose idiopática)
8. Mann e Coughlin - Espondilólise lombar (em 50%) pelo stress na pars causado pela
- Osteotomia cupuliforme da base do primeiro metatarso hiperlordose lombar
- Fixação com parafuso ou pino - Contratura dos isquiotibiais (evidenciada pelo exame físico)
9. Chevron proximal (Sammarco e Conti) - Contratura dos peitorais
- Osteotomia em V da base do primeiro metatarso - Critérios de Sorensen (para a forma TÍPICA): encunhamento >5 graus de
10. Lapidus três vértebras adjacentes e cifose torácica >50 graus
- Artrodese da primeira metatarsocuneiforme - Segundo Bradford, essas três vertebras consecutivas nao sao
- Fixaçao com parafusos obrigatorias pro diagnostico de Scheuermann, mas uma cifose rígida sim
11. Magnan - Balanço sagital (com o fio de prumo) NEGATIVO
- Osteotomia percutânea metatarsal distal - Endocrinopatias, hipovitaminose, desordens inflamatórias e cistos durais
-Osteotomia percutanea transversa (levementr angulada mediolateral podem vir associados
para alongar ou encurtar) - Tratamento:
- Guiada por radioscopia --- Cifose entre 50 - 75 graus (com pelo menos 1 ano restante de
12. Osteotomia "Scarf" crescimento e alguma flexibilidade da curva): ortese de Milwaukee ou
- Diafisária em Z Boston em tempo integral por 12-18 meses
13. Ludloff --- Cifose >75 graus ou com dor nao responsiva conservadoramente:
- Osteotomia oblíqua orientada de dorsal-proximal para distal-plantar tratamento cirúrgico
14. Riedel - Osteotomia de Ponte (ou abordagem combinada anterior + posterior) se
- Osteotomia em cunha de abertura medial do 1o cuneiforme não puder corrigir para menos de 50 graus só com a artrodese posterior
- Indicada para adolescentes (fise do halux aberta) --- Se for realizada osteotomia de Ponte, nao precisa entrar anterior (tudo
- Fonte de enxerto: exostose ou crista iliaca posterior)
15. Peterson -NÃO corrigir abaixo de 40 graus ou mais que 50% da cifose inicial!!
- Dupla osteotomia do 1o metatarso --- Isso agrava o balanço sagital negativo, predispondo a cifose juncional!!
- Cunha de fechamento medial (distal, no colo)
- Cunha de abertura medial (proximal, na base) - com a própria cunha Cirurgias instabilidade ombro (Campbell 12e)
retirada
- Assim, mais próximos dos seus pontos de deformidades, corrigem o Instabilidade anterior traumatica (TUBS)
halux valgo e o metatarso primo varo 1. Bankart
- Fixar com pino de Steinmann 2. Bristow-Latarjet
3. Putti-Platt (obsoleta)
4. Magnusson-Stack (obsoleta)
Scheuermann (Campbell 12e) Lesão de Hill-Sachs
- Mais comum no sexo masculino 1. Reimplissage:

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa
- Tenodese do infra-espinal
- Para lesoes moderadas de 25%
2. Latarjet:
- Para lesoes maiores 35%-45%
- Trata indiretamente através do aumento do arco da glenóide
3. McLaughlin:
- Para grandes lesoes de Hill Sachs associadas a instabilidade posterior
recorrente do ombro
- Transferência do subescapular (com o tuberculo menor) para o defeito
na cabeça umeral + parafuso
- Também útil nas lesoes de McLaughlin (Hill-Sachs reverso) de tamanho
moderado (20%-25%)
Instabilidade Multidirecional (AMBRII)
1. Neer (capsuloplastia)
Instabilidade posterior recorrente:
1. Neer posterior:
- Incisa o infra espinhal
2. Tibone e Bradley:
- Modificaçao do neer posterior
- Não incisa o infra espinhal
- Entra no intervalo entre o infra espinal e o redondo menor
3. Rockwood:
- Osteotomia posterior da glenóide
- Se houver retroversao traumatica da glenoide >20 graus
4. McLaughlin:

Resumo criado e editado por: José Henrique Peres dos Santos e Rafael Wei Min Leal Chang
Erico Melo e Sandokan Costa

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