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INTRODUÇÃO ORTOPEDIA

POSIÇÃO ANATÔMICA

Plano coronal = plano frontal

Plano transversal = plano horizontal ou axial


Medial x Lateral

Ventral x Dorsal

Proximal x Distal

- Quando se afasta da linha média: VARO

- Quando se aproxima da linha média: VALGO

CRESCIMENTO ÓSSEO

Na epífise e Metáfise ocorre predomínio de osso esponjoso


(trabecular), com fina camada de tecido ósseo compacto
revestindo.

Na diáfise, ocorre predomíno de tecido ósseo compacto com


fina camada de tecido esponojoso que delimite canal medular.

Periósteo: camada de tecido conjuntivo que reveste todo osso,


com exceção das superfícies articulares. (ricamente
vascularizado e inervado)
Endósteo: camada de tecido conjuntivo que reveste internamente o osso

 OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL: principal pelo crescimento ósseo dos ossos curtos e longos

- Células da Cartilagem Hialina  sofrem modificações com hipertrofia e morte dos condrócitos  invasão
de tecido vascular  células se diferenciam em Osteoblastos  FORMAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO POR
SUBSTITUIÇÃO DE TECIDO CARTILAGINOSO.

- Centro de ossificação 1°: forma diáfise

- Centro de ossificação 2°: forma epífise

- Após substituição de cartilagem hialina por tecido ósseo  CARTILAGEM HIALINA APENAS NA
CARTILAGEM ARTICULAR E FISE DE CRESCIMENTO

- Disco epifisário ou Fise de crescimento: tecido cartilaginoso responsável pelo crescimento longitudinal
(desaparece após o crescimento finalizado – 18 a 20 anos)

Crescimento aposicional ocorre por


meio do pericôndrio

Disco epifisário é dividido em 5


camadas

OSSOS LONGOS,
CURTOS,
LAMINARES
OSSOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Tecido ósseo é altamente vascularizado
- Metáfise é o local de maior vascularização  CICATRIZAÇÃO MAIS RÁPIDA

MEDULA ÓSSEA
FRATURAS
- Quando ocorre perda de solução de continuidade de um osso, alterando sua morfologia

 Fechadas ou Expostas

 Transversa, oblíqua, espiral ou


cominuta (presença de mais de 2
fragmentos)

 Fratura avulsão: fragmento ósseo é


arrancado pela inserção de ligamento
ou tendão
 Fratura em galho verde (crianças): cortical do osso é mais frágil

- Um lado quebra e o outro amassa

 Fratura em tórus (crianças): osso amassa ao invés de quebrar

 Fraturas por estresse/fadiga: ocorre por trauma crônico

- Ocorre em bailarinas e maratonista (tíbia), soldados que marcham muito (metatarso)

 Fraturas patológica: Tumor ósseo, Osteoporose (traumas de baixa energia), ...


CONSOLIDAÇÃO DE FRATURA
- Depende essencialmente da VASCULARIZAÇÃO + IMOBILIZAÇÃO + REDUÇÃO

- Consolidação secundária é divida em 3 estágios: é importante certo grau de movimento, não muito

 Inflamação: dano tecidual gerado pela fratura leva à inflamação (mediadores inflamatórios,
acúmulo de plaquetas, ocorre vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular  edema,
hematoma

 Reparo: formação do CALO FIBROSO OU MOLE em cerda de 2-3 semanas (fibroblastos


produzem colágeno e cartilagem) que aos poucos é substituído por CALO DURO (osteblastos
produzem tecido ósseo imaturo – fibras colágenas não orientadas). A quantidade de calo formado
é inversamente proporcional à rigidez da imobilização da fratura. Muito movimento produz tecido
fibroso e pouco movimento produz tecido ósseo.

 Remodelamento: inicia-se na fase de reparo e dura por até 2 anos após o trauma. Ocorre
substituição do calo ósseo para OSSO LAMELAR (osso com fibras colágenas orientadas, muito
mais resistente que imaturo).

- TIPOS DE IMOBILIZAÇÃO:

 Imobilização rígida (estabilidade


absoluta): nenhum tipo de movimento
no foco de fratura (apenas com
implante cirúrgico). Permite
consolidação 1°

 Imobilização flexível: existe


movimento entre fragmentos ósseos,
estabilidade relativa (haste
intramedular, enfaixamentos, talas,
aparelhos gessados). Permite
consolidação 2°

- Imobilização flexível gera formação de CALO ÓSSEO por consolidação SECUNDÁRIA: osso que envolve
fragmentos ósseos
1 (fase inflamatória), 2 e 3 (fase de reparação), 4 (fase de remodelamento)

- Imobilização rígida gera CONSOLIDAÇÃO PRIMÁRIA, sem formação de CALO ÓSSEO (mole e duro)

 Obtido apenas quando bordas ósseas estão perfeitamente encaixadas (REDUÇÃO ANATÔMICA)
+ Fixação Rígida do osso por meio de implantes ósseos.

- Redução anatômica significa “colocar o osso no lugar”


QUANDO INDICAR IMOBILIZAÇÃO RÍGIDA
- FRATURAS ARTICULARES (não é desejável formação de calo ósseo, pode limitar movimento)

- Fraturas de diáfise de RÁDIO E ULNA (podem prejudicar movimento de pronação e supinação)

Deve haver compressão


entre os fragmentos

Fraturas não devem ser


cominutas

Pode ser rígida ou flexível

REDUÇÃO DE FRATURA
- Anatômica (encaixe perfeito) – possibilita fazer imobilização rígida

- Funcional (aceita-se pequenos desvios que não vão afetar função do membro)

- Redução indireta: não faz por meio de incisão cirúrgica (preferível nas fraturas diafisárias)

Redução incruenta / fechada / indireta

- Redução direta / aberta / cruenta: por meio de acesso cirúrgico


 Fratura em diáfise de úmero aceita desvios (não sustenta peso corporal, mobilidade do ombro
compensa desvios)

 Fratura em diáfise de Tíbia não permite muitos desvios (joelho será muito sobrecarregado para
sustentar peso corporal)

TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO DE FRATURA


- DEPENDE DE VÁRIOS FATORES

 Maioria das vezes: entre 6 e 12 semanas

- Fatores modificadores:

 Imobilização inadequada: gera excesso de movimento


 Diminuição de vascularização óssea: trauma de alta energia, infecção, DM, insuficiência venosa
 Tabagismo
 Desnutrição
 Hormônios: cortisol, crescimento, tireoidianos, calcitonina, insulina, esteroides anabolizantes
FRATURAS FISIÁRIAS
- Fise: estrutura cartilagionsa presente nos ossos das crianças, responsável pelo crescimento
LONGITUDINAL dos ossos longos. Desaparece entre 18 e 20 anos.

- Zona de reserva: armazenamento


de nutrientes

- Camada proliferativa: intensa


proliferação celular e produção de matriz extracelular

- Camada hipertrófica: mineralização da matriz

- Metáfise: ossificação propriamente dita

 FRATURAS FISIÁRIAS: ocorrem mais comumente na camada


HIPERTRÓFICA

- Deve-se atentar para as fraturas fisiárias, pois podem interromper o


crescimento da fise, levando encurtamento de membro

 CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO DE FRATURAS FISIÁRIAS:


- Mais comum Salter-Harris 2 – Sinal de Thurston-Holland

- Salter-Harris 1 e 2 não tem fratura perto da articulação (TTO mais conservador)

- Salter-Harris 3 e 4 tem fratura que envolve articulação (CIRURGIA) Se pegar epifíse tem que operar

3 e 4 tem envolvimento
intra-articular

Salter-Harris 2 (pega fise e metáfise)

Presença do sinal de Thurston-


Holland

Presença do sinal de Thurston-Holland

FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL


- Fratura de colo femoral

- Fratura transtocanteriana / Intertrocantérica

 FR: osteoporose

- Paciente fica com o fêmur “solto”:

 Encurtamento do membro
 Rotação externa
Fratura de Colo Femoral tem mais risco de isquemia da cabeça do Fêmur devido vascularização

Fratura de colo femoral tem que ser mais rápido devido risco de isquemia da cabeça do fêmur

 Via de regra o TTO é CIRÚRGICO


FRATURA DE METACARPO
- Metacarpo 1° e 5° são os mais acometidos

 DIAGNÓSTICO:

- OBS: durante flexão ativa das extremidades dos dedos, os mesmos apontam para o tubéculo do
Escafoide

- Quando tem lesão do metacarpo  leva a desvio do dedo

 Fraturas estáveis e sem desvio pode realizar TTO conservador


FRATURA DE DIÁFISE DO ÚMERO
- 3 a 5% de todas as fraturas

 A maioria é tratada com tratamento


conservador
 Tolera bem desvios com pouco déficit funcional
 Geralmente fraturas de ALTA ENERGIA no adulto

- PODE CAUSAR LESÃO DE NERVO RADIAL

Mais quando
lesão no 1/3
médio e
distal do
úmero.
- Nervo radial surge posteriormente na parte superior do úmero e vai para anterior na parte lateral mais
inferior do úmero.

 PRINCIPAIS LESÕES NO

ÚMERO:

 TTO conservador:

- Traumo agudo

- Lesão fechada
- Lesão isolada

 Contraindicações relativas p/ TTO


conservador:

- Lesões múltiplas

- Lesão vascular

- Alterações persistentes ou piora da função nervosa

PSA: pseudoartrose

FRATURA SUPRACONDILIANA – COTOVELO (ÚMERO DISTAL)


- São fraturas que ocorrem, principalmente, na parte distal do úmero entre as colunas medial e
distal

 Acomete mais crianças (mais em lado não dominante)


- Mecanismos de trauma:

Lesão em extensão  olécrano faz força contra cotovelo  fragmento distal vai para posterior

Pode gerar lesão de


nervo mediano ou artéria
braquial

- Trauma posterior em flexão  leva desvio do fragmento distal para anterior

 PODE GERAR LESÃO NERVO ULNAR


Atentar-se para nervos radial, mediano, musculo cutâneo e ulnar

OBS: cada parte do cotovelo vai ter uma fise que fecha em idade diferente

- NÃO CONFUNDIR FISE COM FRATURA!

 Quadro clínico:

- Deformidade em S

- Avaliar se teve lesão neurológica (nervo radial, mediano e ulnar)

Pedra, papel e tesoura


Sinal do coxim gorduroso (imagem escura ao redor do
osso  extravasamento sanguíneo indica lesão
supracondiliana)

FRATURA DISTAL DO RÁDIO


- 16% de todas as fraturas

- Comum em fraturas de Osteoporose

- TIPOS DE FRATURAS:

 Fratura de Colles: deformidade em dorso de garfo / mão espalmada

 Fratura de Smith: dorso da mão fletida


-OBS: Pode ocorrer Síndrome do Tunel do Carpo Aguda
Desvio volar: desvio anterior

 CRITÉRIOS DE INSTABILIDADE:

- Fraturas cominutas

- Fratura intra-articular (radiocárpica)

- Idade > 60 anos

- Fratura associada da ulna distal

 QUANDO FAZER TRATAMENTO CIRÚRGICO:

- Fratura com fragmento volar (no caso de fratura de Smith)

- Desvio de fragmentos articulares com afastamento > 2mm após tentativa de redução incruenta/fechada
FRATURA EXPOSTA
- URGÊNCIA ORTOPÉDICA

- Atendimento com sequência pelo ATLS

 Cobrir lesão com CURATIVO ESTÉRIL+ IMAGEM

 Antibiótico profilaxia

 Profilaxia antitetânica

 Cirurgia em até 24 horas: realizar desbridamento, limpeza mecânica, estabilização da fratura

- Classificação de Gustillo-Anderson (DIRECIONA O TRATAMENTO):

- Exposição pequena/moderada: Cefalosporina 1° geração (cefazolina)

- Exposição grande: Cefalosporina 1° geração (cefazolina) + Gentamicina

- Fratura em meio rural / água parada / fratura por arma de fogo: Piperazo ou Cefalosporina 1°
geração (cefazolina) + Gentamicina + Penicilina

 TTO:

- Limpeza mecânica cirúrgica

- Desbridamento

- Estabilização da fratura

- Reparação do revestimento cutâneo


- Antibioticoterapia e Profilaxia anti-tetânica

- Protocolos
para decidir se
deverá realizar
amputação do
membro ou
preservação:
COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS
- Lesão arterial (rara, é mais comum na luxação)

- INFECÇÃO: principal bactéria é S.aureus

 Dor local, hiperemia, flogose, pode haver secreção purulenta


 PCR, VHS e leucograma alterados
 LEMBRAR DO TÉTANO

- OSTEOMIELITE (principalmente por fratura exposta)

- Não consolidação = PSEUDOARTROSE (após 6-9 meses sem ocorrência de consolidação)  pode
ocorrer por redução mal feita

 Falha mecânica (estabilidade inadequada) ou biológica (avascularização do local)


 Classificação: hipertrófica (forma muito calo ósseo, porém osso não consolida  deve-se utilizar de
estabilização mais rígida e não necessita de enxerto, problema é mecânico); avascular
(desvascularização dos fragmentos ósseos, não gera calo e osso não consolida  deve-se realizar
enxerto ósseo); oligotrófica (forma pouco calo ósseo, muitas vezes necessita de enxerto)
-
Consolidação viciosa (consolidação em posição não ideal, redução foi ruim)

 Úmero aceita desvio até 30°


 Tíbia aceita apenas 5° de desvio

- Distrofia Simpático-Reflexa (dor difusa inexplicável, alteração de cor, edema, diferença de temperatura,
OSTEOPENIA)

 Ocorre após fraturas ou cirurgias


 TTO: amitriptilina, vasodilatador como Verapamil. Fisioterapia

- Lesões nervosas

- Síndrome Compartimental (gera fibrose muscular e Contratura de Volkman)


 Aumento de pressão em compartimento do
membro  gera compressão do músculo,
isquemia, lesão nervosa  URGÊNCIA
ORTOPÉDICA, pode causar perda do
membro
 Causas: Imobilização gessada apertada,
extravazamento sanguíneo exacerbado
 Clínica: dor intensia, parestesia, palidez,
ausência de pulso

- Embolia gordurosa (partículas de gordura da


medula amarela podem cair na corrente sanguínea)

 Ocorre após fratura de osso longo e pelve, principalmente FÊMUR


 Em geral: 48 a 72 horas após o trauma, com desconforto respiratório, petéquias de conjuntiva,
pescoço e tórax.
 TTO: medidas de suporte e Corticoide

- Choque (choque hipovolêmico tem FC alta ou neurogênico tem FC baixa)

- Embolia pulmonar e TVP (paciente acamado)

LUXAÇÃO / SUBLUXAÇÃO
- LUXAÇÃO: trauma leva a uma completa dissociação ou perda de contato entre as superfícies articulares
(perda da congruência articular – “sai do lugar”)  URGÊNCIA ORTOPÉDICA

 É PIOR QUE FRATURA FECHADA

- SUBLUXAÇÃO: trauma leva a parcial dissociação ou


perda de contato entre as susperfícies articulares

 Toda Luxação/Subluxação leva a lesão ligamentar e capsular

 A cartilagem óssea não possui terminação nervosa, linfática e vasos sanguíneos. A mesma é
vascularizada por embebição do líquido sinovial que aumenta com o contato e movimentação
articular.
- Quando ocorre luxação ou subluxação 
lesão capsular pode levar à isquemia da
cartilagem

- Se não reduzir a luxação em até 12 horas, o


dano na cartilagem é irreversível

Reduzir é voltar articulação para o lugar

Toda subluxação/luxação é decorrente de


ENTORSE

 SUBLUXAÇÃO DA CABEÇA DO
RÁDIO:

-
Quadro clínico: membro fletido em pronação fixa

- Manobra de redução: SUPINAÇÃO E FLEXÃO

 LUXAÇÃO
POSTERIOR DO
QUADRIL: causa típica
é batida de carro
- Quadro clínico: membro em abdução e rotação interna

- Riscos: LESÃO DO NERVO CIÁTICO, osteoartrite

- Manobras: Manobra de Allis,Manobra de Stimson

CONTUSÃO
MUSCULAR
- Lesão traumática aguda, sem corte, decorrente de trauma em tecido mole, que provoca dor e
edema

 Pode ocorrer grande infiltração de sangue nos tecidos e gerar síndrome compartimental

 Geralmente resulta de trauma direto

 Complicação rara: miosite ossificante (calcificação do hematoma muscular)

DISTENSÃO MUSCULAR / RUPTURA MUSCULAR


- Lesão em que as fibras musculares rompem devido alongamento excessivo / excesso de esforço

 Pode ocorrer hematoma se lesão próxima à pele

 Músculos mais acometidos: quadríceps, gastrocnêmico e isquitibiais

 Grau 1, Grau 2 e Grau 3 (ruptura completa)

ENTORSE DE TORNOZELO
- OCORRE LESÃO LIGAMENTAR - mais comum é LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR

- Uma entorse pode causar uma Subluxação ou Luxação


 Mais comum é entorse lateral

 TRA
TAMENTO RICE: conservador

- Repouso

- Ice (gelo)

- Compressão

- Elevação

AULA SÉRGIO INTRO


- Ipifisiólise

- Pé pronado (pé plano), pé supino, pé evertido, pé quino

- Joelho em recurvato (hiper extensão)

- Manual de goniometria (amplitude de movimento – ADM)

- Deformidades posturais

- Rever anatomia dos ossos e músculos

- Prótese: substitui um membro

- Órtese: dispositivos auxiliares

 Órtese Kafo
 Órtese HKafo

- Sinal de Dragona

- Anquilose (fusão óssea) e Artrodese (indução cirúgica de fusão óssea)

- Pseudoartrose (osso sem consolidação)


AULA TRAUMAS SÉRGIO
Sempre avaliar mecanismo trauma, energia

CONTUSÃO
- Lesão de tecidos moles que pode causar hematomas

- Pode ter lesão nervosa

- TTO: gelo, AINE e repouso

LUXAÇÃO
- Deslocamento de um osso da articulação (incroguência articular)

 Sinal da Dragona (ombro)

É emergência  reduzir imediatamente (pode levar dano nervovascular), gelo, AINE e repouso

- REDUÇÕES IMPORTANTES PARA O CLÍNICO GERAL:

DISTENSÃO MUSCULAR
- Rompimento parcial ou total de fibras musculares

- Entorse de joelho:

- Ruptura LCA: mecanismo trauma (hiperextensão, rotação interna do joelho)

FRATURA
- Ruptura da integridade óssea

 Local
 Desvios? Direção
 Exposta e Fechada
 Traços de fraturas
 Tratamento

Fratura trincada = fratura incompleta

Cuidado com fraturas de quadril (sacro-iliaca) e fêmur para CHOQUE

Quando operar:
 Fraturas desviadas
 Fraturas expostas
 Lesões vasculo-nervosas

Faixa

Tala

Gesso

Tipóias

FRATURA EXPOSTA

Fratura em galho verde  em geral dói pouco

- Fazer Raio X, Redução, Fazer Raio X depois e Imobilização flexível (tala ou gesso) tala é bom para
avaliar depois que encaminhar. Cotovelo, falanges, metacarpos não precisa ficar internado depois da
redução. Luxação de ossos do carpo é muito difícil de reduzir

- Pode fazer no bloco cirúrgico sedado

- Pode esperar para outro dia, não é emergência! Mas atentar-se para lesões vasculo-nervosas

Para descrever: Deformidade com posteriorização da tíbia. Ao raio X de joelho perfil com posteriorização
da tíbia, com provável luxação tíbio-femoral

Fratura exposta não coloca gesso, mesmo se reduziu e fechou pele

Fratura exposta deve colocar fixador externo (depois pode fazer haste intramedular, placa ou parafuso)

Entorse tornozelo -> palpar maléolo lateral e medial, 5° metatarso

Teste de OTAWA
Artrose 1°: dois joelhos

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