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Tecido Epitelial

Glandular
Prof. Esp. Kellyson Lopes
Enfermeiro Cardiologista;
Enfermeiro Emergencista;
Biomédico Patologista clinico;
Biomédico citopatologista.
Introdução
Os epitélios glandulares são constituídos por células especializadas
na atividade de secreção.
• As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e eliminar
proteínas (p. ex., o pâncreas), lipídios (p. ex., a adrenal e as glândulas
sebáceas) ou complexos de carboidrato e proteínas (p. ex., as glândulas
salivares).
Glândulas
As glândulas originam-se do epitélio de revestimento pela
proliferação de suas células, com invasão do tecido conjuntivo
subjacente e posterior diferenciação.
• Secreção através de um tubo ou ducto.
• Glândulas unicelulares e multicelulares.
• Célula caliciforme;
• Presente tanto na via digestória quanto na via respiratória.
• Agrupamento de várias células secretoras.
• As glândulas sudoríparas, salivares e adrenais.
Tipos de glândulas
Durante o processo de diferenciação celular e formação das
glândulas, quando ocorre a invasão do tecido conjuntivo pelo
epitélio de revestimento embrionário.
• Glândula exócrina;
• Glândula endócrina;
• Glândula mista.
• Anficrinas.
Glândula exócrina
As glândulas de secreção exócrina lançam seu produto de secreção
diretamente na superfície ou na cavidade de um órgão.
• Possuem um duto e uma porção secretora, que juntos se
constituem no parênquima.
• Podendo ter a forma de ácino como na glândula salivar ou tubo, como na
glândula sudorípara.
• Porção secretora;
• Responsáveis pelo processo secretório.
• Ductos excretores.
• Transportam a secreção eliminada pelas células.
Glândula exócrina
A organização celular da porção secretora representa um segundo
critério para a classificação das glândulas exócrinas.
Glândula exócrina
As unidades secretoras de algumas glândulas são envolvidas por
células mioepiteliais.
• São células ramificadas que contêm miosina e um grande número de
filamentos de actina. Elas são capazes de contração, agindo na expulsão
da secreção dessas glândulas.
Glândula endócrina
As glândulas de secreção endócrina são glândulas que não
possuem tubo e, lançam seu produto de secreção diretamente
dentro dos vasos sanguíneos, os capilares.
• Seu produto de secreção é denominado hormônio.
• As glândulas são classificadas em dois tipos:
• Cordonal;
• Células se anastomosam em torno de capilares.
• Adrenal, lobo anterior da hipófise e paratireoide.
• Folicular.
• Envolvem uma cavidade, que armazena o hormônio secretado.
Tipos de glândulas
Glândulas (Modo de secretar)
As glândulas são classificadas também pelo modo como as suas
células secretam.
• Merócrinas;
• Células glandulares eliminam somente a sua secreção, por meio de
exocitose, mantendo intacto o seu citoplasma (pâncreas, por exemplo).
• Holócrinas;
• Células glandulares acumulam os seus produtos de secreção no
citoplasma (glândulas sebáceas, por exemplo).
• Apócrinas.
• Representam um meio-termo entre estas e outras formas de secretar
(glândulas mamárias, por exemplo).
Glândulas (Modo de secretar)
Classificação das glândulas
Tecido epitelial glandular
Tecido epitelial glandular
Tecido epitelial glandular
Tecido epitelial glandular
Tecido epitelial glandular
Tecido epitelial glandular
Tecido epitelial glandular
Controle da atividade glandular
Normalmente, as glândulas são sensíveis tanto ao controle nervoso
como ao endócrino. Um desses mecanismos, no entanto,
geralmente predomina sobre o outro.
• A secreção no pâncreas exócrino, por exemplo, depende principalmente
do estímulo dos hormônios secretina e colecistoquinina.
• As glândulas salivares, por outro lado, estão principalmente sob controle
nervoso.
• Mensageiros químicos.
• Hormônios ou por mediadores químicos.
Glândulas salivares
As glândulas salivares são anexas do sistema digestório. Possuem
origem ectodérmica, sendo classificadas como glândulas exócrinas.

Obs: produção estimulada pelo parassimpático, cheirar, provar ou somente pensar.


Glândulas salivares
Cada glândula possui parênquima formado por porções secretoras
e ductos.
• Células acinares;
• Células serosas;
• Secretam tanto proteínas quanto polissacarídeos.
• (alto nível de secreção)
• Células mucosas.
• Menor secreção de proteínas;
• Grande secreção de carboidratos.
• Células mioepiteliais;
• Células ductais (intercalar, estriado e excretor);
Glândulas salivares
• Células acinares;
• Células serosas;
• Células mucosas.
• Células mioepiteliais;
• Células ductais.
Glândulas salivares
• Parótida;
• Glândula composta acinosa serosa.
• Ducto intercalar e estriado bem desenvolvido.
• Submandibular;
• Glândula composta túbulo acinosa mista.
• Ducto intercalar menor e o estriado bem mais desenvolvido.
• Sublingual;
• Glândula composta túbulo acinosa mista, com predomínio mucoso.
• Ducto intercalar e estriado menos desenvolvido.
Glândulas salivares
• Parótida;
• Glândula composta acinosa serosa.
• Ducto intercalar e estriado bem desenvolvido.
Glândulas salivares
• Submandibular;
• Glândula composta túbulo acinosa mista.
• Ducto intercalar menor e o estriado bem mais desenvolvido.
Glândula Salivar Mista
Glândulas salivares
• Sublingual;
• Glândula composta túbulo acinosa mista, com predomínio mucoso.
• Ducto intercalar e estriado menos desenvolvido.
Importância da Saliva
A saliva é supersaturada em íons cálcio e fosfato.
• Essa alta concentração de cálcio e fosfato promove a maturação
pós-eruptiva do esmalte.
• Susceptível à cárie.
• A maturação final do esmalte ocorre até a idade adulta, e decorre
da deposição de íons cálcio, fosfato e flúor da saliva.
Xerostomia
A diminuição do fluxo salivar acarreta aumento importante da
incidência de cárie dentária doença periodontal e outras infecções
orais.
• Infecções da mucosa (Periodontites, gengivites, candidíase,
abscessos, etc.);
• Síndrome da ardência bucal;
• Edentulismo (perda dos dentes).
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