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ÍN

DICE

I – INTRODUÇÃO............................................................................................................. 1

1.1 Contextualização........................................................................................................... 1

1.2 Objectivos......................................................................................................................1

II – GLÂNDULAS EXÓCRINAS......................................................................................2

2.1 Noções...........................................................................................................................2

2.1.2 Glândulas exócrinas................................................................................................... 3

2.1.3 Classificação das glândulas exócrinas........................................................................4

2.1.4 Estrutura geral de uma glândula composta.................................................................5

2.1.5 Diferença entre glândula endócrina e exócrina.......................................................... 6

2.1.5 Importância.................................................................................................................8

III – CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................................10
I – INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
Nesta dissertação iremos debruçar acerca da Glândulas exócrinas. Uma glândula é
um órgão capaz de sintetizar uma substância que será então secretada. As glândulas
endócrinas secretam hormônios, que serão liberados na corrente sanguínea com um papel
na comunicação entre as células. Estas são, por exemplo, a hipófise, tireóide, glândulas
supra-renais. 

As glândulas exócrinas, como as glândulas salivares ou lacrimais, mas também as


glândulas mamárias, sebáceas ou sudoríparas, produzem substâncias que serão liberadas
nas cavidades do corpo, ou fora dessas cavidades. São essas glândulas exócrinas que serão
afetadas durante a síndrome de Gougerot Sjögren.

1.2 Objectivos
 Geral: Compreender sobre a Glândulas exócrinas.

 Específicos: Descrever sobre a Glândulas exócrinas e a sua classificação e conceito


e outras etapas.
II – GLÂNDULAS EXÓCRINAS.
2.1 Noções
As glândulas do corpo humano são estruturas que atuam na produção de
substâncias importantes para a regulação do metabolismo e manutenção do bom
funcionamento do organismo. Elas podem ser encontradas em diferentes regiões do corpo e
cada glândula secreta um tipo de substância com função diferente. 

De acordo com a estrutura celular que apresentam, as glândulas do corpo humano


podem ser classificadas como unicelulares ou pluricelulares. É considerada glândula
unicelular a célula isolada capaz de secretar substâncias. Esse grupo é menos comum no
organismo, mas pode ser exemplificado pela célula caliciforme, que produz o mucro
encontrado nas vias respiratórias e no trato gastrointestinal. 

São denominadas glândulas pluricelulares aquelas que são formadas por um


agrupamento de células. As estruturas que fazem parte desse grupo são complexas e podem
ser definidas como órgãos. Elas estão agrupadas nos sistemas endócrino e exócrino e é
sobre elas que vamos tratar nesse artigo! 

Classificando as principais glândulas do corpo humano 

As principais glândulas do corpo humano são as pluricelulares. Além de possuírem


estrutura mais complexa, muitas delas estão envolvidas na produção de hormônios que são
cruciais para o metabolismo do organismo. A ausência dessas estruturas ou seu mau
funcionamento faz com que alguns distúrbios como diabetes e hipertireoidismo sejam
apresentados. 

As secreções produzidas pelas glândulas do corpo humano podem ser liberadas no


organismo de duas maneiras diferentes. Essa diferenciação é fundamental para a
classificação dos tipos de glândulas em exócrinas e endócrinas. “Exo” é um prefixo que
designa fora ou para fora, ao passo que “endo” tem, justamente, o sentido contrário:
dentro. 

Desse modo, as glândulas exócrinas são descritas como aquelas que secretam


substâncias fora da corrente sanguínea. A secreção é depositada na superfície corporal ou
dos órgãos. Esse tipo de glândula possui duas estruturas denominadas porção secretora
e ductos glandulares. Neste grupo estão as glândulas mamária, salivares e sudoríparas. 

As glândulas endócrinas, por outro lado, são aquelas cuja secreção é depositada
diretamente na corrente sanguínea. É esse grupo que atua na produção dos hormônios. Elas
não possuem a estrutura do ducto glandular encontrado nas glândulas do corpo humano do
tipo exócrinas. Neste grupo, estão a tireoide, a hipófise, a paratireoide e a adrenal. 

Os ovários são as glândulas sexuais responsáveis pela produção de estrógeno e


progesterona. (Imagem: Pixabay)

2.1.2 Glândulas exócrinas


As glândulas exócrinas são glândulas cujas secreções são conduzidas diretamente
através de dutos para os locais onde são necessárias. Exemplos de glândulas exócrinas
incluem glândulas salivares e glândulas sudoríparas.
As glândulas se desenvolvem a partir da invaginação do epitélio de revestimento no
tecido conjuntivo subjacente. As glândulas exócrinas, ao contrário das glândulas
endócrinas , mantêm uma conexão com o epitélio, a partir dos quais se desenvolveram, por
meio de canais tubulares, denominados ductos excretores, por meio dos quais as secreções,
produzidas na porção secretora, são conduzidas para a superfície do corpo ou para uma
cavidade. 

Algumas glândulas exócrinas são unicelulares, ou seja, consistem em apenas uma


célula. As células caliciformes do epitélio dos tratos respiratório e intestinal são um
exemplo de glândulas exócrinas unicelulares. No entanto, a maioria das glândulas exócrinas
é composta por células de diferentes tipos (glândulas multicelulares).

2.1.3 Classificação das glândulas exócrinas


glândulas exócrinas são classificadas, de acordo com a forma de seu ducto excretor,
em glândulas simples ou glândulas compostas.

Classificação das glândulas exócrinas. A porção secretora é mostrada em azul e a


porção excretora em laranja.
A glândula é dita simples quando o ducto excretor não é ramificado e composta
quando tem ramificações e pode, no caso de grandes glândulas exócrinas, atingir um alto
grau de complexidade.

Além disso, as glândulas exócrinas também são classificadas de acordo com a


organização celular da porção secretora. Assim, as glândulas simples cuja porção secretora
tem a forma de um tubo são chamadas de tubulares (glândulas de Lieberkühn do intestino
delgado e cólon) e também podem ser tubulares ramificadas (no estômago e útero) ou
tubulares desviadas (glândulas sudoríparas).

 Quando a porção secretora apresenta formato arredondado, são denominadas


acinares (ou alveolares), sendo um exemplo desse tipo de glândulas as glândulas sebáceas.

Por outro lado, as glândulas compostas podem ser tubulares (nas regiões cárdia e
pilórica do estômago), acinares (ou alveolares) (na porção exócrina do pâncreas) ou ter
porções secretoras tubulares e alveolares. túbulo-acinar (ou túbulo-alveolar). Glândulas
salivares e glândulas mamárias são exemplos de tais glândulas.

2.1.4 Estrutura geral de uma glândula composta


As glândulas exócrinas são geralmente recobertas por uma cápsula de tecido
conjuntivo, de onde saem extensões, chamadas septos, que invadem o interior do tecido
glandular dividindo a glândula em lobos. Por outro lado, os septos se ramificam e dividem
cada lóbulo em unidades menores chamadas lóbulos.

Tipos de secreção

O tipo de secreção também é um critério para classificar as glândulas exócrinas. As


chamadas glândulas mucosas possuem células mucosas que secretam substâncias ricas em
glicoproteínas e água. Células caliciformes e glândulas salivares são exemplos de glândulas
mucosas. As glândulas serosas possuem células serosas que secretam substâncias ricas em
proteínas e água. Esse tipo de célula é encontrado, por exemplo, no pâncreas
exócrino. Finalmente, as glândulas mistas têm células mucosas e serosas. As glândulas
submandibulares e sublinguais são exemplos de glândulas mistas.
Mecanismo de secreção

De acordo com o mecanismo de secreção, as glândulas exócrinas são classificadas


em merócrinas, holócrinas e apócrinas.

 Secreção merócrina: Nas glândulas com secreção merócrina, a substância


secretada é liberada por exocitose, não há perda de nenhum outro material
celular. Este tipo de secreção ocorre, por exemplo, no pâncreas exócrino;

 Secreção holócrina: Neste tipo de secreção, o citoplasma, mas também toda a


membrana celular (ou seja, toda a célula secretora) são eliminados na secreção. As
glândulas sebáceas são um exemplo de glândulas holócrinas;

 Secreção apócrina: É um tipo de secreção intermediária que se caracteriza pela


expulsão de parte do citoplasma apical com a substância secretada. Esse tipo de
secreção ocorre, por exemplo, nas glândulas mamárias no momento da secreção de
lipídios pelas células epiteliais glandulares.

Deve-se notar que diferentes mecanismos secretores podem ocorrer na mesma


glândula exócrina. É o caso das glândulas mamárias, nas quais os lipídios são secretados no
modo apócrino e as proteínas no modo merócrino.

2.1.5 Diferença entre glândula endócrina e exócrina


É comum confundir as glândulas endócrinas com as glândulas exócrinas, mas elas
apresentam diferenças muito marcantes. Enquanto que as glândulas endócrinas liberam
suas secreções na circulação sanguínea, as exócrinas secretam suas substâncias em outros
órgãos ou para o exterior corporal. 

Alguns exemplos de glândulas exócrinas são: as sudoríparas (secretam suor),


as mamárias (secretam leite) e as salivares (liberam saliva).

 Pâncreas: glândula mista

O órgão pâncreas é considerado uma glândula mista, pois ao mesmo tempo


é exócrino e endócrino. A porção exócrina do pâncreas facilita o processo digestivo,
liberando enzimas no intestino, enquanto que a parte endócrina é responsável pela secreção
de insulina e glucagon. 
Os dois hormônios da parte endócrina têm atuação oposta: 

 A insulina promove a diminuição da concentração de glicose no sangue, por meio


da quebra dessas moléculas; e

 O glucagon aumenta a concentração de glicose no sangue, formando novas


moléculas glicosídicas.

Estrutura

 As glândulas exócrinas contêm uma porção glandular e uma porção ductal, cujas
estruturas podem ser usadas para classificar a glândula. 

 A porção do duto pode ser ramificada (chamada composta) ou não ramificada


(chamada simples).

 A porção glandular pode ser tubular ou acinar , ou pode ser uma mistura das duas
(chamada tubuloacinar). Se a porção glandular se ramifica, então a glândula é
chamada de glândula ramificada.

Método de secreção

As glândulas exócrinas são denominadas glândulas apócrinas, glândulas holócrinas


ou glândulas merócrinas com base em como seus produtos são secretados. 

 Secreção merócrina – as células excretam suas substâncias por exocitose em um


ducto; por exemplo, células acinares pancreáticas, glândulas sudoríparas
máximas de humanos, glândulas salivares , células caliciformes , glândulas
intestinais , glândulas lacrimais , etc.

 Secreção apócrina – porção apical do citoplasma na membrana celular que contém


os brotos de excreção. Exemplos são as glândulas sudoríparas das axilas, região
pubiana, pele ao redor do ânus, lábios e mamilos; glândulas mamárias , etc.

 Secreção holócrina – a célula inteira se desintegra para excretar sua substância; por


exemplo, glândulas sebáceas da pele e nariz, glândula meibomiana , glândula zeis ,
etc.

Produto secretado
 As células serosas secretam proteínas , geralmente enzimas . Exemplos
incluem células principais gástricas e células de Paneth

 As células mucosas secretam muco . Exemplos incluem glândulas de Brunner,


glândulas esofágicas e glândulas pilóricas

 As glândulas seromucosas (mistas) secretam proteínas e muco. Exemplos incluem


as glândulas salivares : embora a glândula parótida (secreção de saliva 25%) seja
predominantemente serosa, a glândula sublingual (secreção de saliva 5%)
principalmente glândula mucosa, e a glândula submandibular (secreção de saliva
70%) é uma glândula mista, principalmente serosa .

 As glândulas sebáceas secretam sebo , um produto lipídico. Essas glândulas também


são conhecidas como glândulas sebáceas, por exemplo, manchas de
Fordyce e glândulas meibomianas .

2.1.5 Importância
Quando estamos praticando exercícios ou estamos sofrendo com um dia bastante
ensolarado, observamos o suor escorrendo pelo nosso rosto, não é mesmo? O suor é uma
substância que, assim como várias outras no organismo, é produzida por glândulas.

As glândulas podem ser definidas como estruturas formadas por tecido


epitelial capazes de produzir substâncias úteis para o nosso organismo. Essas substâncias
são chamadas tradicionalmente de secreções e podem ser produzidas e lançadas dentro do
nosso corpo. Todas as glândulas desempenham papel fundamental para a nossa
sobrevivência, uma vez que as substâncias por elas produzidas realizam as mais variadas
funções. O suor, por exemplo, regula nossa temperatura para que ela não atinja valores que
possam colocar em risco a nossa saúde. As substâncias produzidas por glândulas atuam até
mesmo no crescimento, reprodução e metabolismo, sendo, portanto, essenciais para a vida.

As glândulas podem ser unicelulares (formadas por apenas uma célula) ou então


multicelulares (formadas por várias células). As glândulas unicelulares nada mais são do
que células secretoras. Um exemplo bastante comum são as chamadas células caliciformes
presentes no intestino.
As glândulas multicelulares são as mais encontradas em nosso corpo e podem ser
classificadas em exócrinas, endócrinas e mistas. Observe a seguir a descrição de cada um
desses tipos:

Glândulas exócrinas: São aquelas que produzem secreção e liberam-nas através de


canais ou ductos para cavidades internas ou para fora do corpo. Como exemplo dessas
glândulas, podemos citar as sudoríparas e as salivares. Essa última lança a sua secreção
(saliva) dentro da cavidade bucal, enquanto a sudorípara lança o suor na superfície da pele.

III – CONSIDERAÇÕES FINAIS


Concluímos que, O epitélio glandular é, como o epitélio de revestimento, formado
por células intimamente associadas sem interposição estrutural e mantidas juntas por
sistemas de junção. No entanto, todas as suas células são especializadas em produzir uma
ou mais substâncias específicas em grandes quantidades 

Qualquer glândula exócrina é composta de células que despejam seu produto em


uma cavidade drenada para o meio externo. Suas células são muito distintamente
polarizadas . Seu pólo apical, voltado para a luz, contém o produto da secreção. Seu pólo
basal contém o núcleo e a maioria das organelas celulares . A aparência das células
secretoras depende da natureza do produto que elas secretam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
 Stephen D Bresnick , Biologia , Bruxelas, De Boeck Supérieur, col.  "
Resumidamente… ",2004, 3ª e . , 320  p.

 Bresnick 2004 , p.  140.

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