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H1: Existe um quadro jurídico sobre a saúde, higiene e segurança no trabalho em Angola;
H2: Não existe um quadro jurídico sobre a saúde, higiene e segurança no trabalho em Angola.
CAPÍTULO I– FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. CONCEITO DE ANSIEDADE
Segundo Prado et al (2012) a ansiedade é uma experiência universal humana e é definida como um sentimento
persistente de medo, apreensão e desastre iminente, ou tensão e inquietação. O termo transtorno de ansiedade é
utilizado para diversas condições, incluindo síndrome do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo,
ansiedade generalizada, estresse pós-traumático e ansiedade devido a uma condição médica geral.
Para Santos et al (2009) a ansiedade pode ser descrita como reação natural que impulsiona o ser humano a
alcançar seus objetivos. Esse estado emocional pode tornar-se patológico e repercutir de forma negativa se
vivenciado excessivamente e por longos períodos. A ansiedade patológica, ao invés de contribuir para o confronto
da situação, limita, dificulta e, muitas vezes, impossibilita a capacidade de adaptação e de enfrentamento
Aubrey Lewis (1979, apud ANDRADE e GORENSTEIN, 1998), após uma longa revisão sobre a origem e o
significado da palavra ansiedade, listou as seguintes características:
1. É um estado emocional, com a experiência subjetiva de medo ou outra emoção relacionada, como terror, horror,
alarme, pânico;
3. É direcionada em relação ao futuro. Está implícita a sensação de um perigo iminente. Não há um risco real, ou
se houver, a emoção é desproporcionalmente mais intensa;
4. Há desconforto corporal subjetivo durante o estado de ansiedade. Sensação de aperto no peito, na garganta,
dificuldade para respirar, fraqueza nas pernas e outras sensações subjetivas.
Ansiedade no mundo atual
A ansiedade e seus transtornos atingem grande parte da população mundial e suas atividades de cotidiano. O
processo de globalização vem influenciando na qualidade de vida da população mundial positiva e negativamente,
tendo ação direta sobre a saúde das pessoas. Por um lado, a internet e a revolução digital, possibilitando a
comunicação entre pessoas de todas as partes do mundo em tempo real, os avanços da medicina, da robótica, etc.
Por outro lado, novas tecnologias vêm proporcionando cada vez mais a sedentariedade, aumento de horas de
trabalho diário, estudos, pesquisa, sempre sentado à mesa de computador ou de máquinas eletrônicas,
capacitação profissional continuada. Além disso, nota-se um aumento crescente do número de desempregados
relacionados ao advento da tecnologia no campo de trabalho e a incapacidade profissional para operar novas
máquinas.
Esse fenômeno ocorre tanto no campo quanto nas grandes metrópoles mundiais, exigindo cada vez mais a
qualificação para o mercado de trabalho. Horas de sono reduzidas, transporte inadequado, lotado na grande
maioria das vezes, refeições inapropriadas, é parte das dificuldades enfrentadas diariamente em busca de
qualificação, afastando as pessoas do convívio social, da família, do lazer.
O AMBIENTE DE TRABALHO
Ambiente é um termo com origem no latim ambĭens, que significa “que rodeia”. Esta noção refere-se ao entorno
que cerca os seres vivos, condicionando as suas circunstâncias vitais. O ambiente, dessa maneira, é formado por
diversas condições, tanto físicas como sociais, culturais e econômicas. Assim considera-se que o trabalho é a
medida do esforço que realizam as pessoas. É a atividade produtiva que um sujeito leva a cabo e que é
remunerada através de um salário (CHIAVENATO, 2010).
Clima organizacional
Segundo Chiavenato (2008) toda organização possui Clima Organizacional que é constituído pelo meio interno, ou
seja, uma atmosfera psicológica própria de cada uma delas.
Cultura e clima organizacional
As organizações, enquanto grupo social determinado, também apresenta uma cultura especifica ao qual
denominamos cultura organizacional, fazendo desse objeto de estudo e necessário a toda empresa, pois essa
cultura deliberada consente que a organização encontre formas de adaptação e integração ao entorno para sua
sobrevivência (DIAS, 2007).
ANSIEDADE E ESTRESSE NO AMBIENTE DE TRABALHO
Nos dias atuais percebe-se que as situações de estresse no ambiente de trabalho vêm aumentando
gradativamente, isto porque nos deparamos constantemente com tal problema evidenciado nas relações de
trabalho das mais diversas áreas. As relações sociais em si, a sobrecarga de afazeres tem sido determinantes para
o agravamento da situação de muitos trabalhadores.
Constatamos que, com o passar do tempo, o ambiente de trabalho vem se modificando e acompanhando o avanço
das tecnologias ultrapassando cada vez mais o nível de capacidade de adaptação dos trabalhadores. A pressão do
trabalho cotidiano tem afetado ainda mais os profissionais, pois acabam sendo o tempo todo cobrado não só no
trabalho como também na vida de uma maneira geral em todas as suas relações sociais. O estresse ambiental
pode exercer grande influência na maneira como o indivíduo se comporta socialmente, como exemplo, pode torná-
lo agressivo, depressivo alterando seu humor diário.
Tipos de ansiedade estresse gerado no trabalho
Ao longo da história do mundo do trabalho observam-se mudanças significativas, que se acentuaram no século XX,
principalmente com as discussões, pesquisas, avanço de novas tecnologias, solicitando e exigindo dos
trabalhadores uma adaptação e desempenho seu sempre compatível com as suas possibilidades.
CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE PESQUISA
• O método de pesquisa utilizado para a realização deste estudo foi o dedutivo.
• Quanto a abordagem do problema de pesquisa, foi utilizada uma triangulação de pesquisa: qualitativa e
quantitativo.
• Os dados primários do tipo qualitativo, foram obtidas através da técnica de guião de entrevista e técnica
documental. O Guião de entrevista foram usados para os 5 (cinco) funcionários formados em Direito. A técnica
documental foi usada a partir de materiais originais como ata, relatórios, Constituição, leis, convenções e
tratados regionais e internacionais.
• Quanto aos dados primários do tipo quantitativo, foram coletados através do inquérito por questionário para os
10 (Dez) funcionários formados em diversas áreas.
Gráfico 05 – Sente algum ansiedade e estresse em seu ambiente de trabalho? Se sim, qual?
Os resultados do Gráfico 5, mostra que 60% dos participantes responderam que sim e 40% responderam que
não.
Gráficos 06 – Qual é o efeito dos transtornos de ansiedade dentro do ambiente empresarial?
Os resultados do Gráficos 6, mostra que 40% dos participantes responderam que muito eficaz e 30%
responderam que eficaz.
Resultados qualitativos
Esta secção apresenta os resultados qualitativos desta pesquisa. Os resultados são baseados principalmente nos
objectivos e perguntas de pesquisas. No entanto, os dados qualitativos foram colectados através da entrevista
directa com os funcionários da Empresa Serra Kananga Lda.
Normas que regulam os casos de doenças.
Resposta 1
Segundo nos termos do n. º 3 do art.º 149.º da Lei Geral do Trabalho, a doença ocupacional pode ser
considerada uma doença profissional ou uma doença do trabalho (o que as diferencia é a causa de
cada uma delas).
Essa mesma lei também determina quais são os benefícios da Previdência Social devidos ao trabalhador acometido
por uma doença de origem ocupacional.
Conceito legal
Resposta 2
O texto do artigo 145 e 149 da Lei Geral do Trabalho traz a seguinte diferenciação:
I. Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
II. Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
Através da pesquisa teórica foi possível enumerar fatos que evidenciam que o ser humano sofre com a busca
continua da evolução empresarial ou industrial e mostrado ouço interesse em minimizar aspectos relacionados ao
estresse.
Constatamos que o estresse quando não tratado pode evoluir para quadros clínicos gravíssimos contribuindo
negativamente para a saúde dos trabalhos e assim diminuindo consideravelmente sua capacidade para o
trabalho.
Enfim é necessário que haja uma nova perspectiva em relação ao estresse, pois vemos a saúde seriamente
prejudicada, o que acarreta mais desconforto em relação à produtividade do indivíduo levando por muitas vezes a
incapacidade de retorno à vida laboral e restringir até mesmo a vida social.
SUGESTÕES
Com base nos resultados e nas conclusões do presente estudo, são feitas as seguintes sugestões:
• Os trabalhadores diagnosticados com ansiedade podem solicitar o auxílio de doença, para não poder perder os
seus pagamentos (subsídios salariais);
• Sempre que um trabalhador estar com problema de ansiedade deve ser dispensado no prazo de 2 semanas ou
mais;
• A empresa deve criar um departamento de atendimento para este ou mais outras doenças;
• A empresa deve sempre apoiar e acompanhar o seu trabalhador no momento da doença;
• A empresa deve criar um departamento jurídicos para poder acudir estes tipos de emergências ou mais outras.
CONCLUSÕES
Concluímos que devido aos efeitos da globalização e avanço das tecnologias o mundo tem ficado cada vez mais
difícil observar os reflexos na saúde do ser humano. A sociedade capitalista tem delimitado as ações do ser
humano ao trabalho e suas relações e dessa forma se esquecendo do sujeito que executa as ações do trabalho.
Através da pesquisa teórica foi possível enumerar fatos que evidenciam que o ser humano sofre com a busca
continua da evolução empresarial ou industrial e mostrado ouço interesse em minimizar aspectos relacionados ao
estresse.
Constatamos que o estresse quando não tratado pode evoluir para quadros clínicos gravíssimos contribuindo
negativamente para a saúde dos trabalhos e assim diminuindo consideravelmente sua capacidade para o
trabalho.
Enfim é necessário que haja uma nova perspectiva em relação ao estresse, pois vemos a saúde seriamente
prejudicada, o que acarreta mais desconforto em relação à produtividade do indivíduo levando por muitas vezes a
incapacidade de retorno à vida laboral e restringir até mesmo a vida social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, M. A. F. Psicologia Aplicada à Administração: teoria crítica e a questão da ética nas organizações. São
Paulo: Excellus. 1992. BECKHARD, R. Desenvolvimento Organizacional: Estratégias e modelos. São Paulo:
Edgard Blucher, 1972.
Boaventura, E. M. (2009). Metodologia da Pesquisa: Monografia, dissertação e tese. Editora Atlas.
BOWDITCH, J. L. e BUONO, A. F. Elementos do Comportamento Organizacional. Tradução de José Henrique
Lamendorf.. São Paulo: Pioneira. 1992.
CARVALHO, Ivania nascimento ferreira. MELO, de Pereira Naiza. Cultura e clima organizacional: ingredientes
para o sucesso das organizações publicam e privadas.
CASTRO, P. R. S.; FLORES, R. T. Clima Organizacional: fatores que influenciam a satisfação e motivação. 2008.
60 f. Monografia. FATEC Faculdade de Tecnologia, Guaratinguetá, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8 ed. 4. Reimpr. São Paulo:
Atlas, 2008.
DIAS, Reinaldo. Cultura organizacional/ Campinas, SP Editora Alinea, 2003. 2º impressão, 2007.
O MEU MUITO OBRIGADA A TODOS!