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Secção II - A realidade da Comunicação
2.1 Noções
Há três factores em Scientology que são da maior importância ao lidar com a vida. Estes
três factores respondem às perguntas: Como devo falar com as pessoas? Como posso
dar novas ideias às pessoas? Como posso descobrir o que as pessoas estão a pensar?
Como posso lidar melhor com o meu trabalho?
Chama-se um triângulo ao ARC, porque tem três pontos que se relacionam. O primeiro
destes pontos é a afinidade. O segundo destes pontos é a realidade. O terceiro destes
pontos, e o mais importante, é a comunicação.
Estes três factores estão relacionados. Por afinidade pretendemos dizer resposta
emocional. Pretendemos dizer o sentimento de afeição ou a falta dela, de emoção ou
má-emoção (emoção irracional ou inadequada) conectada com a vida. Por realidade
queremos dizer os objectos sólidos, as coisas reais da vida. Por comunicação
pretendemos dizer um intercâmbio de ideias entre dois terminais (pessoas que podem
receber, transmitir ou enviar uma comunicação). Sem afinidade não há realidade ou
comunicação. Sem realidade não há afinidade ou comunicação. Sem comunicação não
há afinidade nem realidade.
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A aplicação do triângulo ARC nas circunstâncias que se encontram na vida diária,
requer uma compreensão de cada um dos componentes do triângulo e da sua inter-
relação.
2.3 Afinidade
O homem não seria homem sem afinidade. Todos os animais têm afinidade em algum
grau, mas o homem é capaz de sentir uma quantidade especialmente grande. Muito
tempo antes de ele se ter organizado em cidades, organizou-se em tribos e clãs. Antes
das tribos e clãs havia indubitavelmente ajuntamentos.
Uma criança está cheia de afinidade. Não somente tem afinidade pelo seu pai, mãe,
irmãos e irmãs e seus companheiros de jogos, como tem pelos seus cães, gatos e os cães
perdidos que acontece andarem por ali. Mas a afinidade vai mesmo além disto. Pode-se
ter um sentimento de afinidade por objectos:
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A afinidade nunca é identificação (tornar-se um com outro em sentimento ou interesse)
nem vai tão longe como a empatia (o poder ou estado de a própria pessoa imaginar ser
outra pessoa e inclusive compartilhar as ideias dela ou sentimentos). Você continua a
ser você mesmo em grande medida quando tem afinidade por qualquer coisa, mas
também sente a essência da coisa pela qual tem afinidade.
Você permanece você mesmo e, contudo, aproxima-se ainda mais do objecto pelo qual
tem afinidade. Não é uma qualidade que prenda. Não há cordas a atar quando se dá
afinidade. Para o receptor não traz deveres nem responsabilidades. É puro, fácil e
natural e flui do indivíduo tão simplesmente, como os raios de luz fluem do sol.
O nível de afinidade entre indivíduos e grupos pode ser facilmente observado. Por
exemplo, dois homens conversando entre si, estão em afinidades um com o outro ou não
estão. Se não estiverem, discutirão. Se tiverem afinidade um pelo outro, há outras duas
coisas que devem estar presentes: eles têm de ter acordado sobre uma realidade e eles
têm de ser capazes de comunicar essa realidade um ao outro.
Compreender o tempo histórico no qual estamos inseridos constitui uma tarefa árdua.
Pressupõe que estejamos profundamente inseridos na complexa teia de relações que nos
permeiam e que não é consolidada à nossa revelia. Estamos entremeados por esta
dinâmica que, dialogicamente, construímos e somos por ela construídos.
O jornalismo ocupa uma posição privilegiada no que tange a oferecer elementos que
desvelem e tragam à baila o modo como estas relações se estabelecem. Todavia, a
reconstrução desta dinâmica pode ser feita por intermédio de diferentes meios,
perpassando desde os registos escritos da historiografia tradicional até os actuais
registos fotográficos.
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É no interior desta variada gama de possibilidades que se situa a prática do jornalismo e
sua responsabilidade de retratar a realidade tal como ela se configura. Por muito tempo,
a objectividade foi e ainda é objecto de preocupação das ciências sociais. Seria possível
debruçar-se sobre os agrupamentos humanos e compreendê-los de modo objectivo, sem
a interferência da carga subjectiva do cientista? Esta indagação também se apresenta
como um problema ao ofício jornalístico. Durante a produção da notícia, o profissional
depara com questões desta natureza tentar reportar-se ao fato e reproduzi-lo de modo
fiel, sem imprimir sua marca ao relato.
Desse modo, a leitura da realidade será mediada pelas crenças, valores e normas
vigentes nessa sociedade. Não obstante, é difícil desconsiderar a influência que a
herança cultural exerce sobre a formação da visão de mundo e, por conseguinte, de
percepção da realidade. Até dado momento, privilegiou-se destacar a função do aspecto
cultural na leitura que o indivíduo desenvolve acerca da realidade.
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2.6 Totalitarismo da mídia começa a ser contestado
Nos dias actuais, somos diuturnamente cercados por conteúdos de diversas origens e
naturezas. Isto nos permite procurá-los e seleccioná-los a partir de nossos interesses. A
opinião pública não mais se articula apenas ao redor dos temas da grande agenda. O
totalitarismo da mídia tradicional começa a ser contestado.
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O lado ruim de tudo isso é que perdemos nesse processo a capacidade de nos indignar
por que não obtemos a informação necessária para fazê-lo. Outro exemplo se dá quando
determinada emissora resolve graças a somas vultosas em dinheiro ou por ser de
propriedade de algum político não esclarecer a população os reais motivos de um
determinado problema, por que se caso for noticiada ferirá os interesses individuais e
eleitorados do político financiandor-proprietario da emissora. Aqui no Maranhão o nível
desce ainda mais quando vemos apresentadores de vários programas abertamente
defenderem apenas a visão do proprietário particular ou do político dono, escamoteando
assim a opinião popular.
A saída para esse problema se dará apenas quando a hegemonia for quebrada, ou seja ,
quando a população puder ter seus canais de TV , rádio, jornais impressos de forma
livre e organizada. O poder publico deve facilitar a inclusão de novas rádios
comunitários e emissoras de TV que não estejam atreladas apenas ao interesse da
lucratividade e do consumismo, por exemplo.
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Secção III - Conclusões
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Bibliografia e Referência
Bibliografia
Referência
http://www.dicyt.com/noticia/comunicacao-informacao-e-realidade-social
http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/comunicacao-social-e-
construcao-da-realidade/
http://carlosleen.blogspot.com/2009/05/comunicacao-constroi-realidade.html
http://www.scientologycourses.org/pt/courses-view/understanding/step/read-
affinity-reality-communication.html
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/os-meios-de-
comunicacao-e-a-formacao-da-realidade/47486
http://www.scientologycourses.org/pt/courses-view/understanding/step/read-arc-
communication.html