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RESUMO:
Palavras-chave:
ABSTRACT:.
Key-words:
Introdução
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Artigo submetido ao (IV CONGRESSO PERNAMBUCANO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS)
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Acadêmica do curso de Direito da Universidade Estadual da Santa Cruz, E-mail:
<andressa.j.melo@gmail.com>
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Acadêmica do curso de Direito da Universidade Estadual da Santa Cruz, E-mail:
<jhennyfer-santos@hotmail.com>
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O linguista adotou a tríade em sua teoria, que é composta pela gramatica especulativa,
a lógica crítica e retórica especulativa -o termo “especulativa” era usado para se referir a
palavra “teoria” A primeira supracitada, gramática especulativa aborda as características dos
signos e símbolos de forma mais abrangente, possui breve semelhança com a sintaxe e
morfologia, entretanto não se atenta apenas a língua, mas a todo conjunto passível de
significado. Em seguida, está a lógica crítica, que aborda a conexão entre o objeto e o signo,
“[...]a lógica própria é a ciência formal das condições da verdade das representações” p.38. A
última a ser abordada no trívio, foi a retórica especulativa, que consiste em analisar a
“transmissão” dos significados “[...]por signos de mente para mente e de um estado de mente
para um outro”. Essa teve os seus estudos continuados por Lszka, Santaella e Bergman.
A retórica especulativa é também uma teoria semiótica da comunicação
(SANTAELLA; NÖTH, 2004) [...] . Em uma extensão ainda mais ousada da
retórica tradicional, Peirce postula também uma retórica especulativa das belas artes,
uma retórica da persuasão prática e uma retórica das ciências (PEIRCE, 1998).
A mídia tem se feito presente no cotidiano de muitos, talvez todos, e é indubitável que ela
ainda que de forma indireta, influencie na sociedade, seja com a formação de opiniões ou
comportamentos. Por meio dos signos expressos nos textos dos repórteres, nas imagens feitas
pelos cinegrafistas ou até mesmo nos títulos das manchetes, a midiatização “coloniza” a
sociedade de forma sútil e quase que imperceptível.
Não obstante, vivemos em uma sociedade que recebe e transmite informações de maneira
rápida e imediata e, com isso, mesmo que a população não tenha a capacidade de ser
onipresente, as pessoas conseguem ficar ligadas a todos os dados noticiosos que são
compartilhados e essa vinculação se dá através dos meios de comunicação.
Como é sabido, há informações sobre o mundo todo nos mais diverss meios de comunicação,
seja a delevisão, rádio, internet e jornais que são transmitidos de modo que venha envolver o
leitor e ouvinte, dando-lhes permissão de ir além dos seus conhecimentos, já que, após receber
devida notícia há uma interação entre o leitor e a informação, ou seja, uma interação mútua,
demonstrando o seu posicionamento diante da notícia.
Nesta perspectiva, há de se refletir sobre a forma que os jornais se planejam para passar
adiante as notícias vinculadas ao direito criminal. De modo primordial, cabe indentificar que
existem características nos jornais que são utilizadas para atrair a atenção da população,
colocando-os como espectadores de um enredo, no qual, ao fim, existirá ainda um julgamento.
Outrossim, o homem possui a capacidade linguística e comunicativa e para o autor Othon M.
Garcia existe a necessidade de que a mensagem seja descrita de forma clara para que seja
compreendida pelo leitor. O leitor, quando recebe a mensagem, automaticamente se inclui no
ato da comunicação [...acrescentar mais coisa FIQUEI SEM IDEIA DE COMO ESCREVER]
Para entender melhor a aplicabilidade da semiótica nos meios de comunicação foi elaborado
pelos estudioso da semiótica Charles Sanders Peirce [tenho dúvidas se esse método pertence a
ele também] onde se observou, inicialmente o “nível fundamental”, neste nível pode-se
analisar e compreender ideias abstratas referentes a um processo de oposição, nas quais são
concebidas as fases profundas, simples e abstratas, onde há possibilidade de percepção acerca
das significações que vêm com oposições: ideia de valor positivo e negativo.
De acordo com FIORIN (2002, p.4)
O primeiro dos três níveis do percurso gerativo de sentido é o fundamental,
visto que compreende a(s) categoria(s) semântica(s) que ordena(m), de
maneira mais geral, osdiferentes conteúdo do texto. Uma categoria
semântica é uma oposição tal que a vs b. Podem-se investir nessa relação
oposições como vida vs morte, natureza vs cultura,etc. Negando-se cada um
dos termos da oposição, teremos não a vs não b. Os termos a vs b mantêm
entre si uma relação de contrariedade. A mesma coisa ocorre com ostermos
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Após essa fase, há o nível narrativo que embarca na análise de fatos desenvolvidos por
sujeitos envolvidos em duas situações, que são a de conjunção e disjunção que é quando um
sujeito está envolto com ou sem um determinado objeto. Por exemplo, João perdeu o avião
para Recife. Logo, ele está em “disjunção” com a viagem. Por fim há a situação de
transformação que vai implicar em uma mudança de estados sucessivos e distintos e será
descritos elementos como: manipulação, que abarca quatro elementos intrísecos (tentação,
intimidação, sedução e provocação); competência e performance.
Antes de adentrar no referido assunto cabe discutir os aspectos gerais e contexto histórico da
liberdade de informação e o princípio da presunção de inocência separadamente.
A liberdade de informação teve seu início no Brasil com a chegada da família real e a
fundação do jornal “A gazeta do Rio de Janeiro” e este era um jornal parcial cujo objetivo era
unicamente publicar notícias sobre o reino. Em contrapartida à essa regra imposta, no ano de
1821, com o fim da censura surgiram jornais que defendiam o movimento de independência e
outros que eram a favor do serviço jornalístico em prol da Coroa.
Não obstante, com a publicação da obra “Dos Delitos e Das Penas” do criminalista italiano
Beccaria o princípio da presunção de inocência passou a ganhar relevância sobre a
necessidade de garantir a ampla defesa ao acusado da prática de um crime.Beccaria foi
motivado principalmente por não concordar com o processo inquisitório da época. Na
palavras de Guilherme Nucci o sistema inquisitivo era concentrado nas mãos do julgador e
este exercia a função de acusar também, demonstrando assim ser um procedimento imparcial.
Não obstante, ressalta-se que há uma grande importância dos meios de comunicação para a
população, já que, O comportamento do ser humano é resultado das informações e do
conhecimento que ele absorve. Como dito alhures, atualmente, uma das principais formas de
absorção do conhecimento se dá através dos meios de comunicação.
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Não obstante, é perceptível a necessidade que a mídia tem de criar um “personagem” que
ilustre o horror demonstrado nas matérias e reportagens sobre crimes dado ao apelo das
notícias e como elas são construídas, tudo isso demonstra a necessidade que a sociedade tem
de buscar o entretenimento. Tal conceito engloba o que é chamado por Mario Vargas Llosa
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de sociadade do espetáculo, para ele, o jornalismo vigente, por priorizar assuntos chocantes
ou de entretenimento puro e simples, ajudou a criar essa sociedade.
Cabe ressaltar que, por muitas vezes, os veículos de comunicação visam o imediatismo e se
apressam em encontrar o culpado, e acabam desrespeitando a Constituição Federal, usurpando
direitos bem como, deixam de seguir os princípios do Processo Penal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências: