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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Disciplina: SOCIOLOGIA
Professora: Altineia Maria Neves
Alunos: Ana Nery Braga de Abreu, Cosme Sampaio, Rafael Silva, Thyago Ramos de
Siqueira Hammes e Urçula Paula Nascimento.
Semestre: 2023;2

TRABALHO DE SOCIOLOGIA

MARICÁ
2023
1. Desenvolvimento

1 - A sociologia surgiu com o objetivo de pensar sistematicamente e cientificamente


o ser humano em suas interações sociais e com a natureza, pela necessidade
nascida juntamente com a configuração de sociedade moderna. Ela é crucial para a
formação política, crítica e cultural dos sujeitos. Uma vez que existem aspectos da
sociedade que precisam ser conhecidos por aqueles que a prospectam, que nela
estão inseridos.
Portanto, tem como base conceitual estudar as manifestações sociais, em seu
caráter vasto, perpassando outras áreas do conhecimento e a forma como ela as
atinge. Em momentos de mudança, ela se faz presente, observando os objetos que
se transformam, buscando explicar os fenômenos e os impactos.
Por certo, o maior desafio é justamente transpassar para o cidadão a importância do
comprometimento com a sociedade em que vive, assim como o seu lugar na
mesma, com todas as suas estruturas e camadas.

2 - O surgimento histórico da sociologia se deu a partir do entendimento do sujeito


em seu pensamento abstrato de que é um ser laico e individual. A partir disso,
pensamento primordialmente grego, a relação do homem com a natureza e seus
pares foi se modificando por completo, separando-se da ideia do religioso, onde as
explicações para as manifestações da natureza vinham de um ser divino ou do
pragmatismo que se focava somente na resolução de problemas para garantir a
sobrevivência. Então, com o surgimento do renascentismo, o pensamento
especulativo ganhou destaque até se tornar dominante, mudando totalmente a visão
do homem de outrora, que agora se entendia como o ser responsável pelas suas
atitudes e as consequências delas, influenciando diretamente na realidade. A
sociedade foi tornando-se cada vez mais complexa e suas interações sociais
mudando completamente. Com a emergência da burguesia, do comércio e dos
centros urbanos, o pensamento capitalista propagou-se ao redor do mundo
conhecido e pelas novas civilizações exploradas pelas grandes navegações.
Assim sendo, o homem se tornou o centro do pensamento, o objeto de modificação
da natureza; seus desejos, aspirações, o motivo pelo qual o mundo girava. Porém,
vale ressaltar que ainda que este pensamento tenha se tornado predominante, ele
era, em sua essência europeu, branco e masculino, que foi imposto a partir de
processos violentos e/ou de descaracterização das identidades culturais dos outros
povos.
No período do iluminismo, as mudanças econômicas, o avanço das pesquisas
científicas e da própria tecnologia, forçou ainda mais as mudanças nas relações
sociais. O privado, urbano e individual ganhou espaço, o acúmulo de riquezas
também. E o que antes fora considerado a era pré-científica concretizou-se, enfim,
no estudo da Sociologia, que buscava entender como essa nova sociedade
burguesa, industrializada, urbanizada, se configurava e quais eram as suas nuances.
Que agora vivia o antropocentrismo, a razão prática e Liberalismo Econômico.
Grandes pensadores surgiram nessa época analisando o conceito de propriedade,
liberdade individual (John Locke) e a coletividade/interesse comum (Rousseau).
Essas ideias, dentre outras, mantêm-se vivas até os dias de hoje e regem o mundo
que conhecemos e vivemos. Outro fator pertinente, foi a linha de pensamento do
darwinismo social, que buscava nas ideias do estudioso Darwin, justificar a
existência de um povo superior que tinha evoluído e encontrado no capitalismo a
forma mais avançada de organização de recursos e de indivíduos, impondo-a a
outros povos que não o seguiam, mascarando toda a violência com a desculpa de
civilizá-los. Em resumo, o processo histórico de complexidade do entendimento
humano da sociedade em que está inserido, criou a necessidade dos estudos a
respeito dela, numa ideia de entender, observar, manter ou modificar seus
costumes, contextos e configurações e que foi diretamente afetado pelo capitalismo.
2. Referências Bibliográficas

MACHADO, AMORIM E BARROS. Sociologia hoje (2016, p.8-23)


COSTA. Sociologia: introdução à ciência da sociedade (2010, Capítulos 1, 2)

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