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Contexto Histórico
A necessidade de os seres humanos primitivos se comunicarem levou à
evolução da própria humanidade. Não havia ainda a fala, já que os homens das
cavernas se comunicavam com sons, gesticulações, além de expressões faciais.
Depois vieram os desenhos rupestres, que utilizavam tintas naturais e
retratavam o cotidiano daqueles tempos. Eles reproduziam as caçadas, os núcleos
familiares, os locais onde habitavam etc. Ainda que não pronunciassem palavras, eles
se comunicavam de forma eficiente. Depois surgiu a fala, as diferentes línguas e por
fim a escrita.
Os estudos sobre a comunicação humana se tornaram mais efetivos a partir do
século XX. É que houve uma melhoria dos meios de comunicação, ou seja, dos
instrumentos de transmissão de informações.
Surgiram escolas com correntes doutrinárias diversas para falar sobre o
fenômeno, como a Estadunidense, a Canadense e a Francesa.
A Escola Americana
Na década de 1920, começou nos Estados Unidos uma pesquisa de
comunicação de massa. Também se concentrou na maneira como se comportavam
as pessoas no meio social.
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A Escola Alemã
Foi na década de 1920 que se criou a Escola de Frankfurt, na Alemanha,
porquanto se desenvolveu a Teoria Crítica, de essência marxista. Criou-se aí o
conceito de Indústria Cultural, similarmente ao sentido de cultura de massa, que é a
cultura vista como mercadoria. Destacaram-se Theodor Adorno e Max Horkheimer.
Após a Segunda Guerra Mundial, a escola foi fechada, só que reabriu em Nova
York nos anos de 1950. Aqui prevaleceu a ideia de que a esfera pública foi destroçada
pelo consumismo, posto que perdeu o poder de crítica. Destaque para o filósofo e
sociólogo Jürgen Habermas.
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A Escola Inglesa
Nos anos de 1960, desenvolveram-se na Grã-Bretanha os estudos culturais
focados na análise da teoria política. A ideia era buscar o papel social de cada pessoa
na composição da estrutura da sociedade. Com isso se levou para mais adiante o
conceito de cultura.
Também houve oposição da imposição da cultura de massa feita através dos
grandes meios de comunicação. Destacaram-se Richard Hoggart, Raymond Williams,
Edward Palmer Thompson e Stuart Hall (1932-2014).
A Escola Brasileira
Foi o teórico Luiz Beltrão de Andrade Lima quem, nos anos 1960, criou uma
corrente de estudos a que chamou de “Folkcomunicação”. Ele estudou o folclores e a
comunicação popular por via dos meios de comunicação de massa.
Elementos da comunicação
A estrutura com a presença de seis elementos da comunicação foi divulgada
por Roman Jakobson, linguista russo e um dos grandes teóricos que apresentaram
ao mundo estudos referentes à linguagem e à comunicação.
De acordo com os seus estudos, em todos os atos comunicativos podemos
perceber a presença de seis elementos: emissor (locutor), receptor (interlocutor),
mensagem, canal, código e referente. Na ausência ou no mau uso de um dos
elementos, diz-se que houve ruído na comunicação, o que significa dizer que ela não
foi bem-sucedida. Nesse sentido, é importante conhecermos os elementos, para que
possamos fazer um bom uso deles e estabelecermos atos comunicativos eficazes.
ATENÇÃO: vale ressaltar que não há uma ordem estabelecida dos elementos da
comunicação. A ordem colocada aqui é apenas para fins didáticos, para melhor
compreensão do assunto.
Funções da linguagem
As funções da linguagem são seis, Elas estão sempre inseridas em nossos atos
comunicativos: emotiva, referencial, conativa, fática, metalinguística e poética.
Comunicar-se. Eis uma aptidão nata do ser humano. O tempo todo estamos
tentando estabelecer contato com as pessoas, seja por meio da fala, seja por meio da
escrita. A interação com o outro acontece antes mesmo de aprendermos nossa língua
materna, e desde a tenra idade, através de expressões faciais e até mesmo de sons
incompreensíveis, lançamo-nos à incrível arte da comunicação.
Cada texto produzido, oral ou escrito, apresenta uma intencionalidade. Não
pense que os atos de fala são desprovidos de um objetivo. Há um objetivo até mesmo
nas famosas conversas de elevador, quando as pessoas, entediadas, travam um
diálogo que muitas vezes parece ser pouco produtivo ou até mesmo dispensável. Pois
bem, as funções da linguagem estão aí para nos explicar as minúcias de cada tipo de
discurso e conhecê-las aprimora a comunicação, bem como o entendimento da
finalidade de um texto. Mas você sabe quais são as funções da linguagem e para que
servem? Cada uma delas cumpre um objetivo bem específico em diferentes contextos
comunicacionais. Vejamos:
Função emotiva: Nos textos em que a função emotiva predomina, percebemos
que o discurso é construído na primeira pessoa, ressaltando assim a subjetividade da
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Dê férias para seus pés. (Chinelos Rider)
Abra a boca é Royal. (Royal)
Você faz maravilhas com Leite Moça. (Leite Moça)
Função fática: Tipo de mensagem cujo objetivo é prolongar ou interromper
uma conversa. Nela, o emissor utiliza procedimentos para manter contato físico ou
psicológico com o interlocutor:
“(...) Olá, como vai ?
Eu vou indo e você, tudo bem ?
Tudo bem eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você ?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe …
Quanto tempo... pois é...
Quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios
Oh! Não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona ?
Precisamos nos ver por aí (…)”.
(Trecho da música Sinal Fechado, de Paulinho da Viola).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Armand Mattelart, História das Teorias da Comunicação, São Paulo, Loyola, 2005
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/teoria-da-comunicacao-emissor-
mensagem-e-receptor.htm?cmpid=copiaecola
Fonte: Info Escola, Toda Matéria, Pautar, Educação, Passei Direto, Estudo
Prático, Ebah, In Novia.