Você está na página 1de 8

CEEFMTI “Bráulio Franco”

Nome:___________________________________________ Série: ____________

Professora: Jéssica F.
Língua Portuguesa Data:____/____/_____
Paulucio

SIMULADO REVISIONAL DE LÍNGUA PORTUGUESA – 3ª SÉRIE EM

MUITAS LEITURAS
Publicado pela primeira vez em 1899, Dom Casmurro é uma das grandes obras de Machado de Assis
e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. [...]
O romance, entretanto, presta-se a muitas leituras, e é interessante ver como a recepção ao livro se
modificou com o passar do tempo. Quando foi lançado, era visto como o relato inquestionável de uma
situação de adultério, do ponto de vista do marido traído. Depois dos anos 1960, quando questões relativas
aos direitos da mulher assumiram importância maior em todo o mundo, surgiram interpretações que
indicavam outra possibilidade: a de que a narrativa pudesse ser expressão de um ciúme doentio, que cega o
narrador e o faz conceber uma situação imaginária de traição. [...]
O romance é a história de um homem de posses que ama uma moça pobre e esperta e se casa com
ela. Em sua velhice, ele escreve um romance de memórias para compreender Capitu, até a metade do livro, é
quem dá as cartas na relação. Trata-se de uma garota humilde, mas avançada e independente, muito
diferente da mulher vista como modelo pela sociedade patriarcal do século XIX. [...] Percebe-se, por isso, o
peso do possível adultério em suas costas.
Não se trata apenas de uma questão conjugal entre iguais, mas de uma condenação de classe.
Bentinho utiliza o arbítrio da palavra para culpar sua esposa. Mas é ele quem narra os acontecimentos e, por
isso, pode manipular os fatos da maneira que melhor lhe convém. [...]
Nesse sentido, a questão central do livro não é o adultério, e sim como Machado introduz na literatura
brasileira o problema das classes e, ainda, de forma inovadora, a questão da mulher. Dom Casmurro coloca
no centro de sua temática a menina que não se deixa comandar e, em virtude disso, perturba a ordem vigente
naquele ambiente social estreito e conservador.

Questão 01 (D021)- De acordo com esse texto, Bentinho pode manipular os acontecimentos porque

A) é o narrador da história.
B) é um homem rico.
C) pertencia a sociedade patriarcal.
D) quer acusar sua esposa de adultério.
E) tem um ciúme doentio pela esposa.
Questão 02 - Esses textos têm em comum o fato de
A) apresentarem parques ecológicos naturais. D) divulgarem as cachoeiras do Espírito Santo.
B) citarem atrações turísticas do Espírito Santo. E) informarem a descoberta de piscinas naturais.
C) destacarem o turismo na cidade de Vitória.

Questão 03 - O trecho do Texto 1 que apresenta uma opinião é:


A) “A piscina de águas naturais da Ponta do Farol, [...] em Vila Velha, virou atração...”. (ℓ. 1-2)
B) “Depois da publicação, a piscina tem recebido visitantes de toda a Grande Vitória.”. (ℓ. 3-4)
C) “‘A gente sempre passou por aqui, mas não sabia da piscina’.”. (ℓ. 9)
D) “‘Vimos que é um lugar maravilhoso para relaxar, fazer fotos,...’”. (ℓ. 9-10)
E) “As estudantes Eduarda Furtado e Juliana Moreira saíram de Vitória para ir até a piscina.”. (ℓ. 11).

Questão 04 - A informação principal do Texto 1 está no trecho:


A) “A piscina de águas naturais da Ponta do Farol, no Morro do Moreno, em Vila Velha, virou atração...”.
B) “Nem mesmo os moradores de Vila Velha e frequentadores antigos [...] conheciam o pequeno
recanto.”.
C) “É o caso do administrador Deverson Daltio, que costuma passear de bicicleta...”.
D) “As estudantes Eduarda Furtado e Juliana Moreira saíram de Vitória para ir até a piscina.”.
E) “Enquanto a maré estiver alta, o local pode ser curtido para banhos.”.
Questão 05 - O enredo dessa história desenvolveu-se a partir
A) da comparação com os dois pratos feita pelo marido.
B) da proposta do marido sobre opções mais ousadas.
C) da saída do casal para jantar na varanda do Bar Lagoa.
D) do momento que Rosinha diz que o marido viajou na maionese.
E) do questionamento do marido sobre a filosofia da vida.

Questão 06 - Nesse texto, o trecho “– Benhê, acorda.” (ℓ. 14) revela


A) carinho. C) irritação. E) revolta.
B) infantilidade. D) preocupação.

CHOVE CHUVA
Chove chuva É puro e belo
Chove sem parar (2x) Inocente como a flor...
Pois eu vou fazer uma prece Por favor, chuva ruim
Pra Deus, nosso Senhor Não molhe mais
Pra chuva parar O meu amor assim (2x)
De molhar o meu divino amor Chove chuva
Que é muito lindo Chove sem parar (2x)
É mais que o infinito (…)
Disponível em: https://www.letras.mus.br/jorge-benjor/46643/.Fragmento.
Questão 07 - No trecho em destaque, observa-se “ch” repetido, esse recurso é utilizado para
A) reproduzir na música o fenômeno da chuva. D) mostrar a continuidade da chuva.
B) sugerir ao leitor a sonoridade da chuva. E) enfatizar o tema da canção.
C) facilitar a memorização da canção.

ASSALTOS INSÓLITOS
Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a
certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados
aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota. Uma vez me contaram de um cidadão que foi
assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até
dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação.
Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na
garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava
a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos.
Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia:
— É um assalto, fica quieto senão leva chumbo. Ele já se preparava para toda sorte de tragédias
quando um dos ladrões pergunta:
— Cadê o patrão? Num rasgo de criatividade, respondeu:
— Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta.
— Então vamos lá dentro, mostre tudo. Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo
tempo para livrar sua cara, começou a dizer:
— Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão.
Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele
som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem,
pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de
bombons, que o patrão é tarado por bombom. Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e
saíram apressados. Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto
nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo.
SANTANNA, Affonso Romano. PORTA DE COLÉGIO E OUTRAS CRÔNICAS. São Paulo: Ática 1995.
(Coleção Para gostar de ler).
Questão 08 - O dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias, principalmente, porque
A) aconselha a levar o som. D) conta os defeitos do patrão.
B) mostra os objetos da casa. E) fazia sua atividade terapêutica.
C) mente para os assaltantes.

Questão 09 - A finalidade do texto é


A) advertir sobre os possíveis lugares em que C) expor uma opinião sobre um assunto sério.
ocorrem assaltos. D) instruir o leitor como evitar uma tragédia.
B) relatar um fato incomum ocorrido com um E) fazer o leitor refletir sobre um assalto.
cidadão.
Questão 10 - A tirinha denota a postura assumida por seu produtor frente ao uso social da tecnologia
para fins de interação e de informação. Tal posicionamento é expresso, de forma argumentativa, por
meio de uma atitude
A) Crítica, expressa pelas ironias.
B) Resignada, expressa pelas enumerações.
C) Indignada, expressa pelos discursos diretos.
D) Agressiva, expressa pela contra-argumentação.
E) Alienada, expressa pela negação da realidade.

Questão 11 – Nesse texto, entende-se que


A) a moça saiu para comprar um ingrediente que faltou para sua receita.
B) a moça é a responsável por realizar as compras de Anésia.
C) Anésia não acatou a opinião da moça sobre a venda do celular.
D) Anésia não quis comer a comida feita pela moça.
E) Anésia não tem habilidade para mexer em celulares.

Os Sertões
Capítulo V
(...) Na plenitude das secas são positivamente o deserto. Mas quando estas não se prolongam ao ponto
de originarem penosíssimos êxodos, o homem luta como as árvores, com as reservas armazenadas nos dias
de abastança e, neste combate feroz, anônimo, terrivelmente obscuro, afogado na solidão das chapadas, a
natureza não o abandona de todo. Ampara-o muito além das horas de desesperança, que acompanham o
esgotamento das últimas cacimbas.
Ao sobrevir das chuvas, a terra, como vimos, transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com
a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. Insulam-se os cômoros escalvados, repentinamente
verdejantes. A vegetação recama de flores, cobrindo-os, os grotões escancelados, e disfarça a dureza das
barrancas, e arredonda em colinas os acervos de blocos disjungidos — de sorte que as chapadas grandes,
intermeadas de convales, se ligam em curvas mais suaves aos tabuleiros altos. Cai a temperatura. Com o
desaparecer das soalheiras anula-se a secura anormal dos ares. Novos tons na paisagem: a transparência do
espaço salienta as linhas mais ligeiras, em todas as variantes da forma e da cor.
Dilatam-se os horizontes. O firmamento, sem o azul carregado dos desertos, alteia-se, mais profundo,
ante o expandir revivescente da terra.
E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono.
Depois tudo isto se acaba (...)
A natureza compraz-se em um jogo de antíteses. (...)
Euclides da Cunha
Questão 12 – Nesse texto, qual elemento da identidade nacional está em evidência?
A) A evidência de flores após as chuvas no sertão.
B) A solidão sentida pelo homem do campo que vive nas chapadas.
C) As características do clima que afetam a vida do homem sertanejo.
D) As cores características da natureza no campo.
E) As práticas de cultivo preservadas pelo sertanejo.

O cerrado exige ações de preservação


A Amazônia é um bioma tão majestoso que ofusca os demais existentes no Brasil. Fala-se muito – interna e
externamente – na preservação da floresta. A preocupação é legítima.
E deve manter-se. Não significa, porém, que se deva fechar os olhos para os demais. É o caso do cerrado.
Segundo maior bioma do país em extensão, ele ocupa 24% do território nacional.
Nos 2.039.368 km² de área distribuída em 11 estados e no Distrito Federal, abriga a maior biodiversidade em
savana do mundo e dá origem a três nascentes das principais bacias hidrográficas da nação – Amazônia,
Paraná e São Francisco. É, pois, estratégico. Não só pela biodiversidade e a conservação de recursos
hídricos, mas também pelo sequestro de carbono.
O desenvolvimento do oeste, porém, põe em risco o bioma. Desde a construção de Brasília, na década de
1950, desapareceram do mapa 58% do cerrado. Especialistas advertem que, mantido o atual ritmo de
destruição, a extinção virá em 50 anos. É assustador.
Três vetores contribuíram para a tragédia. Um deles: a pecuária, que, a partir dos anos 1970, ganhou impulso
espetacular. Outro: a lavoura branca, especialmente a soja e o algodão. Mais recentemente chegou a cana-
de-açúcar. Antes concentrada em Goiás e São Paulo, a cultura se expandiu para a Bacia do Pantanal e
busca territórios novos, como o Triângulo Mineiro. O último: a produção de carvão vegetal, necessário para
fazer aço. Minas Gerais e Pará concentram a atividade.
Correio Braziliense, 26 out. 2009.
Questão 13 - A ideia defendida nesse texto é que
A) a preocupação com a Amazônia é legítima e deve ser mantida.
B) a construção de Brasília contribuiu com a destruição do cerrado.
C) a cultura da cana-de-açúcar se expandiu para a Bacia do Pantanal.
D) a Amazônia é o bioma de que mais se fala, interna e externamente.
E) a preservação do cerrado também deve ser motivo de preocupação.
A morte do escorpião
O escorpião estava faminto. Não havia comida por perto do local onde se encontrava, e partiu à caça de
algo para alimentar-se. No caminho, perseguiu uma aranha que, ao sentir o perigo, fugiu em desespero e
conseguiu safar-se de sua investida. E o escorpião prosseguiu sua tarefa.
Mais adiante, um ganso que perambulava ao redor, percebeu sua presença e partiu para o ataque,
porém o escorpião conseguiu se livrar do ganso e socou-se embaixo do tronco de uma árvore até que o
inimigo, cansado de esperar, retirou-se em busca de outra presa.
E o escorpião prosseguiu sua tarefa. Localizou a casa de um farinheiro e lá conseguiu penetrar de
mansinho sem ninguém notar. Acomodou-se nos entulhos do quintal e logo divisou a figura de uma barata, o
que avivou seu instinto de conservação.
O escorpião estava prestes a dar um bote na barata, e assim, saciar sua fome, quando alguém, que não
o havia percebido, matou a barata e jogou-a na lixeira. O escorpião ficou furioso e, na primeira oportunidade,
atacou o agressor que foi parar no hospital.
Em seguida, quedou-se a espreitar outro inseto, pois, a fome o atormentava. Nesse ínterim,
descobriram sua presença, e ele não pôde defender-se das pauladas que lhe eram dirigidas, e assim,
sucumbiu de estômago vazio.
ZEFERINO, Givaldo. Disponível em: <http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=15579&cat=Contos>

Questão 14 - No trecho “... o que avivou seu instinto de conservação.” (final do 3° parágrafo), o termo
destacado refere-se ao fato de o escorpião
A) divisar a figura de uma barata.
B) entrar na casa de um farinheiro.
C) estar prestes a dar um bote.
D) ficar acomodado nos entulhos do quintal.
E) prosseguir sua tarefa de caça ao alimento.
[...] O celular destruiu um dos grandes prazeres do século passado: prosear ao telefone. Hoje, por culpa
deles somos obrigados a atender chamadas o dia todo. Viramos uma espécie de telefonistas de nós mesmos:
desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados...
Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes
irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefônica? O telefone, que era um momento de
relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho.
O equivalente urbano da velha enxada do trabalhador rural. Carregamos o celular ao longo do dia como
uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova material do trabalho escravo.
O celular banalizou o ritual de conversa à distância. No mundo pré-celular, havia na sala uma poltrona e
uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar. Hoje, tomamos como num transe, andamos pelas ruas,
restaurantes, escritórios e até banheiros públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de plástico colorido.
Misteriosamente, uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de alcova dentro
do elevador lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem, estudada com o devido
cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo fenômeno.
A situação é delicada. [...]
O Estado de S. Paulo, 29/11/2004. Acesso em: 11 jul. 2019
Questão 15 - Qual é o argumento que sustenta a tese defendida pelo autor desse texto?
A) A arte de telefonar se tornou prazerosa.
B) A sociedade destruiu velhos costumes.
C) A vida moderna priorizou o telefone.
D) O celular elitizou todos os profissionais.
E) O homem tornou-se escravo de celular.

Disponível em: <http://casadastiras.blogspot.com.br/2009/10/nicolau-lucas-lima_16.html>.


Questão 16 - No segundo quadrinho desse texto, a palavra “tão” estabelece uma ideia de
A) comparação.
B) intensidade.
C) modo.
D) negação.
E) tempo.

A porcentagem de tipos sanguíneos varia em diferentes grupos populacionais. Muitos povos


indígenas, como várias tribos da América, não possuem o tipo B. No Brasil, os tipos O e A respondem,
juntos, por quase 90% dos habitantes. Uma provável explicação para esse fenômeno está em
pesquisas ainda não conclusivas: elas indicam que algumas doenças são mais comuns em
determinados tipos sanguíneos. O câncer de estômago, por exemplo, seria mais frequente em
pessoas com sangue tipo A; a pneumonia e certos tipos de anemia, no tipo B. Conforme certas
epidemias se tornam mais frequentes, elas matam mais pessoas de certo tipo sanguíneo – e sobra
mais gente dos outros.
O que determina os diferentes tipos de sangue? Superinteressante. n° 195, dezembro de 2003, p. 50. 
 
Questão 17 - Na frase “Uma provável explicação para esse fenômeno está em pesquisas ainda não
conclusivas: elas indicam que algumas doenças são mais comuns em determinados tipos
sanguíneos. ”, os dois pontos estabelecem uma relação de
A) temporalidade.
B) condição.
C) negação.
D) explicação.
E) conclusão.
Desafio e resposta
“As árvores querem ficar quietas. Mas o vento as balança.” O provérbio chinês sintetiza o desafio enfrentado
pelos jornais. Com o avanço da mídia eletrônica, os impressos pareciam resvalar para segundo plano na
ordem dos meios de comunicação de massa. A notícia em tempo real foi vista como risco para a informação
apurada, escrita com rigor e divulgada com exigências estéticas capazes de atrair o leitor. Não faltou quem
anunciasse a morte dos periódicos. O papel não teria condições de competir com a rapidez e facilidades
oferecidas pela internet.
Profecias catastróficas não constituem novidade no mundo cultural. A fotografia mataria a pintura. Não matou.
A televisão mataria o rádio. Não matou. O videocassete mataria o cinema. Não matou. O jornal mataria o
livro. Não matou. A internet mataria o jornal. Não matou. O tempo se encarregou de provar que os agouros
não passavam de vaticínios de Cassandra. A razão: ao contrário da visão míope dos que rejeitam
convivências, o novo agrega, não exclui.
Com a certeza de que as novas mídias ampliam as possibilidades do jornal, o Correio Braziliense promoveu
ousada reforma editorial. Correio Braziliense, 21 jun. 2009. Fragmento.

Questão 18 - O uso dos períodos curtos no segundo parágrafo, em relação às ideias do primeiro
parágrafo, evidencia
A) uma negação das ideias sobre o fim dos impressos.
B) uma hipótese sobre a notícia da morte dos periódicos.
C) um argumento a favor do poder da mídia eletrônica.
D) um aviso sobre o avanço da mídia eletrônica no mundo.
E) um deboche sobre as previsões negativas até então feitas.

O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo
indicará onde você falha — se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressentirá. O que ficou guardado virá
à tona para ser transformado, pois este novo ciclo exige uma “desintoxica- ção”. Seja comedida em suas
ações, já que precisará de energia para se recompor. Há preocupação com a família, e a comunicação entre
os irmãos trava. Lembre-se: palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida
amorosa, que será testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as próprias carências de
modo maduro. Sentirá vontade de olhar além das questões materiais — sua confiança virá da intimidade com
os assuntos da alma.
Revista Cláudia. n. 7. Ano 48, jul. 2009.
Questão 19 - O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função
social específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos
conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos constitutivos desse texto
demonstra que sua função é:
A) vender um produto anunciado.
B) informar sobre astronomia.
C) ensinar os cuidados com a saúde.
D) expor a opinião de leitores em um jornal.
E) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho
O INCRÍVEL RAIO REDUTOR
Miro Mirim era um cientista muito preocupado com o problema da superpopulação do mundo. Ele
achava que o planeta estava ficando pequeno para tanta gente. Um dia, não haveria mais espaço
para todos.
“A solução é reduzir o tamanho das pessoas”, ele calculou. “Minipessoas ocuparão menos
espaço.”
Daí, ele inventou um incrível raio redutor, capaz de encolher gente ao máximo, quer dizer, ao
mínimo.
Tarde da noite, o Dr. Mirim resolveu testar o invento em si mesmo. Ligou a máquina e ficou na
frente do raio de energia – ziiing! Funcionou!
Mirim ficou menor do que um filhote de pulga. Tão minúsculo que agora não podia mais manejar o
controle do raio redutor para voltar ao seu tamanho normal.
Para piorar a situação, o minirraio ligado a noite toda acabou provocando um incêndio no
laboratório. Para salvar sua minúscula vidinha, o microcientista pulou na garupa de seu cachorrão
Brutus e caiu fora!
De lá para cá, ninguém teve mais notícias do Dr. Miro Mirim. [...]
Questão 20 - De acordo com esse texto, o cientista queria reduzir o tamanho das pessoas porque
A) achava o planeta pequeno para caber tanta gente.
B) achava seu tamanho minúsculo, fora do normal.
C) queria ser um microcientista de minipessoas.
D) queria testar seu incrível raio redutor na população.

Você também pode gostar