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Questão 1.

Esse texto trata:


a) da importância de ter sonhos.
b) do brinquedo preferido no Natal.
c) do desperdício de brinquedos.
d) da doação de brinquedos no Natal.

Questão 2. Nesse texto, as formas verbais “doe” e “faça” estão no imperativo


para indicar:
A) um convite.
B) uma ordem.
C) uma recomendação.
D) um alerta.

Leia o trecho do poema “Versos Íntimos” para responder à questão 4.

“Acostuma-te à lama que te espera!


O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.”
ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. Rio de Janeiro. Livraria São José,
1965. P. 146.
IN: ALVES, Roberto Hernandes. Veredas das palavras. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2016. P. 57

Questão 4. Na estrofe de “Versos íntimos”, do poeta Augusto dos Anjos, o eu lírico:

A) aconselha o seu interlocutor a demonstrar solidariedade à sua dor.


B) incentiva o homem a desconsiderar e a menosprezar as pessoas.
C) imprime uma perspectiva esperançosa com a condição miserável do ser humano.
D) considera inevitável que o Homem, por viver entre feras, também se torna uma delas.
E) demonstra melancolia e sofrimento em relação ao ser humano apresentado no poema.

Para responder às questões 5 e 6, leia atentamente a charge que segue.

Questão 5. A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à


internet, porque:
A) questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de relacionamento.
B) considera as relações sociais como menos importantes que as virtuais.
C) enaltece a pretensão do homem de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
D) descreve com precisão as sociedades humanas no mundo globalizado.

Questão 6. No trecho do quadrinho “... por isso raramente te vejo no mundo real”, o
termo grifado foi usado para estabelecer uma progressão textual e indica uma:

A) contradição. B) condição. C) conclusão d) comparação

Leia o texto que segue para responder às questões 7 e 8.


Centro das atenções em um planeta cada vez mais interconectado, a Floresta
Amazônica expõe inúmeros dilemas [...].
Guiada como uma reportagem, rica em informações ilustradas, a obra “Madeira
de Ponta a Ponta” revela a diversidade de fraudes na cadeia de produção, transporte e
comercialização da madeira, bem como as iniciativas de boas práticas que se
disseminam e trazem esperança rumo a um modelo de convivência entre
desenvolvimento e manutenção da floresta.
VILLELA, M.; SPINK, P. In: ADEODATO, S. et al. Madeira de ponta a ponta: o caminho
desde a floresta até o consumo. São Paulo: FGV ERA, 2011 (adaptado)

Questão 7. A finalidade do texto acima é:


A) defender as práticas sustentáveis de manejo da madeira.
B) apresentar informações e comentários sobre o livro.
C) noticiar as descobertas científicas oriundas da pesquisa.
D) ensinar formas de combate à exploração ilegal de madeira.
Questão 8. A sequência do texto que faz referência ao termo “ Floresta Amazônica”, é:
A) “Desenvolvimento e manutenção da floresta”.
B) “Uma reportagem, rica em informações ilustradas”.
C) “Madeira de Ponta a Ponta”.
D) “Centro das atenções em um planeta”.

Leia a tirinha de Hagar, o Horrível para responder às questões 9, 10 e 11:


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Questão 12. O humor produzido na tirinha de Hagar é resultante:

A) da quantidade de tubarões que estava seguindo o barco.


B) da falta de percepção os homens sobre o perigo iminente.
C) da condição meteorológica ruim anunciando uma tempestade.
D) da situação inusitada de tubarões estarem seguindo um barco.
E) da expressão de espanto que foi atribuída ao barco.

Questão 13. Na frase “É como se eles soubessem...”, a palavra grifada:

A) estabelece relação apenas com o termo posterior a ela.


B) não faz relação a nenhum outro termo do texto.
C) foi usada para evitar a repetição de termo anterior.
D) não permite a identificação sobre o que se refere.
E) foi usada para tornar indeterminado quem sabia

Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento


Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Questão 14. No trecho “Quero vivê-lo em cada vão momento” (2ª estrofe), o
pronome destacado refere-se a:

A) zelo. B) pensamento. C) momento. D) amor.

Área interna
Morava no terceiro andar [...]: não havia vizinho, do quarto andar para
cima, que não jogasse lixo na sua área. Sua mulher era uma dessas
conformadas que só existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu: –
Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo. Antônio não
se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de laranja,
restos de comida. Em época de melancia ficava quase louco, tinha vontade
de se mudar. A mulher procurava contornar: – Tenha calma, Antônio, daqui
a pouco as melancias acabam e você esquece tudo. Mas ele não esquecia:
– Acabam as melancias, vêm as jacas, acabam as jacas, vêm os abacates.
Já pensou, Marieta? Caroço de abacate é fogo! Um dia chegou na área,
tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se t inha alguma sardinha, mas a lata
tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele disse que era impossível
fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver quem é que atirava as
coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota f irme e se não decidisse
dent ro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia
dar queixa dos vizinhos, o delegado achou muita graça, disse que não
podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele
morava no térreo e era muito pior. [...]

Questão 15. No trecho “... se pudesse daria aos seus,...” ( 7º parágrafo), a


conjunção destacada estabelece relação de:

A) condição. B)oposição. C)tempo. D)conclusão.

Questão 16. O fato que motivou essa narrativa foi:

A) o lixo jogado na área.


B) o descontrole do marido.
C) a paciência da mulher.
D) a queixa feita contra os vizinhos.

Por que futuro do pretérito?


Modernamente, o tempo verbal denominado “futuro do pretérito” é mais utilizado em
sentido não literal para expressar hipóteses. Daí, inclusive, que gramáticas, até
aproximadamente os anos 60, o denominassem de tempo ou modo “condicional”,
terminologia, aliás, ainda relativamente corrente.
A denominação futuro do pretérito se afirmou por influência do gramático e filólogo
brasileiro Manuel Said Ali (1861-1953). Ele observou que, em sentido literal, esse
termo expressa algo que, em relação a nós, encontra-se no passado, mas é futuro em
relação a outra ação ou estado. Confuso? Nem tanto. Veja o exemplo:
“Em 1814, Napoleão foi deposto, mas em 1815 ele voltaria ao poder.”
A frase narra dois fatos históricos. O segundo deles, ocorrido em 1815, é passado em
relação a nós. Mas é futuro em relação ao primeiro evento, de 1814. Daí o emprego –
em sentido literal – da forma “voltaria”, no futuro do pretérito, ou seja, como expressão
do futuro em relação a um passado anterior

Questão 17. Nesse texto, no trecho “... o denominassem de tempo...” (1º


parágrafo) o pronome destacado retoma:
A) futuro do pretérito. B) modo ‘condicional’. C) filólogo brasileiro.
D) tempo verbal

O TEMPO DAS CRÔNICAS


Quando minha amiga soube que eu estava escrevendo crônicas, ela disparou por
telefone mesmo: “Sabe o que disse um escritor, com quem mantenho contato, sobre
crônicas? ”
Fiquei em silêncio, pressentindo as críticas que viriam.
“Ele acredita que são ficções malfeitas. Um tipo de conto preguiçoso, ou uma história
com pouco fôlego. ”
Fiquei contente. Há tempos que eu desejava escrever sobre o t ema, e o desafio me
incentivou. De inicio, concordei com “pouco fôlego”. Sempre comparo esse gênero
literário à fotografia, técnica que se propõe a registrar instantâneos. As crônicas, [...],
não se metem a grandes narrativas, como um longa metragem. Isso fica para os
romances ou aos seus irmãos menores, as novelas. Olha-se uma situação, escuta-se
um caso recorda-se um episódio, e eis o material para reflexão. Tudo, literalmente,
funciona como assunto.
A palavra “crônica” está ligada ao tempo ( do grego chrónos, tempo) e ela funciona
como um registro do presente. Basta procurar nos jornais de hoje. Os grandes cronistas
passam por lá.
BLOISE, Paulo. Do conto a crônica.P. 51. Fragmento

Questão 20: Nesse texto a expressão “ pouco fôlego” tem sentido de história:
(A) chata (B) curta ( C) inferior (D) personificada

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