Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
No trecho “Quando o peguei com o caderno naquelas mãos meladas...”, a palavra destacada se refere
(A) aos versinhos para Claudinha. (B) ao Kikinho. (C) ao diário. (D) ao chocolate melado.
No terceiro quadrinho da tira, observe o trecho da “fala” do personagem Verdugo – “...NÃO POSSO
COMPRAR PORQUE ME CUSTAM OS OLHOS DA CARA...”.
A expressão destacada significa que o personagem deseja coisas que são
(A) desprezíveis. (B) muito caras. (C) impossíveis de se comprar. (D) bastante populares.
(…) Na última laje de cimento armado, os trabalhadores cantavam a nostalgia da terra ressecada.
De um lado era a cidade grande: de outro, o mar sem jangadas.
O mensageiro subiu e gritou:
- Verdejou, pessoal!
Num átimo, os trabalhadores largaram-se das redes, desceram em debandada, acertaram as contas e
partiram.
Parada a obra.
Ao dia seguinte, o vigia solitário recolocou a tabuleta: “Precisa-se de operários”, enquanto o construtor,
de braços cruzados, amaldiçoava a chuva que devia estar caindo no Nordeste.
De acordo com o texto, a palavra “Verdejou” significa
(A) a saudade dos trabalhadores. (B) o mar sem jangadas. (C) a parada da obra. (D) a chuva caindo no
Nordeste.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
Pã, uma divindade rural
De acordo com a mitologia greco-romana, Pã ou Pan é o deus dos bosques e dos campos, dos
rebanhos e dos pastores. Morava em grutas, vagava pelas montanhas e pelos vales e divertia-se caçando ou
dirigindo as danças das ninfas (divindades dos rios, dos bosques, das florestas e dos campos). Amante da
música, inventou a avena, uma flauta, que tocava exemplarmente.
Pã era temido por todos aqueles que tinham que atravessar as matas durante a noite, pois as trevas e a
solidão desses lugares predispunham as
pessoas a medos e superstições. Por isso, os pavores desprovidos de causas aparentes eram atribuídos a
Pã e chamados de pânico.
Beijo pouco, falo menos ainda. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Mas invento palavras Intransitivo
que traduzem a ternura mais funda Teadoro, Teodora.
E mais cotidiana.
Se o governo brasileiro precisa emitir dinheiro, você sabe quem se encarregará de produzi-lo? A Casa
da Moeda do Brasil. Além de cédulas e moedas, ela confecciona selos e medalhas.
A Casa da Moeda foi fundada em Salvador, em 1694, por ordem do governo português, para cunhar
moedas com o ouro extraído da mineração. Inicialmente, foram cunhadas somente moedas de ouro e prata,
mas depois se passou a produzir moedas de cobre para pequenos valores.
[...] Ela compreende quatro repartições: o Departamento de células, o de Moedas e Medalhas, a Gráfica
Geral e o Departamento de Engenharia de Produtos e o desenvolvimento de Matrizes, que é o responsável
pela concepção técnica e artística dos artigos elaborados pela instituição.
O Estado de S. Paulo. 20 fev. 2007. Estadinho. (Fragmento).
O terceiro parágrafo do texto é iniciado pela palavra “Ela...”. Esta palavra substitui o seguinte termo
(A) A Casa da Moeda. (2° parágrafo) (D) concepção técnica e artística. (3°
(B) da mineração. (2° parágrafo) parágrafo)
(C) a Gráfica Geral. (3° parágrafo)
SIMULADO D4 ( Inferir uma informação implicíta em um texto). PROVA BRASIL LINGUA PORTUGUESA
PTOFESSORA NELMA CRISTINA 9º ANO _______ NÚMERO____
D4 – Inferir uma informação implicíta em um texto.
Homem não chora
Em relação ao ponto de vista expresso no quadrinho 1, a opinião de Horácio (personagem II) é que
(A) ser solidário e generoso são características (C) devemos sempre agradecer os favores que as
incontestáveis. pessoas nos prestam.
(B) temos de parar de nos preocupar com os (D) praticar a solidariedade é forma de
outros. preservação da espécie.
Leia a tirinha da Turma da Mônica e responda.
Na seqüência dos quadrinhos, o personagem Cebolinha, por intermédio de expressões faciais, comunica ao
leitor reações de
(A) sossego e felicidade. (B) alegria e espanto. (C) raiva e tranqüilidade.(D) susto e alívio.
A compreensão dessa tirinha exige que o leitor
(A) apenas leia as palavras. (D) perceba os sons e as imagens.
(B) apenas se fixe nas imagens. (E) sinta a história através do tat
(C) associe imagens e palavras.
.
As figuras de linguagem
São recursos ligados à semântica do texto, que auxiliam no processo de construção do sentido da mensagem dos
enunciados. Depreende-se, no contexto linguístico e situacional, a funcionalidade estilística das figuras de linguagem
nas formas simbólicas de exprimir ideias, dando maior expressividade e afetividade ao enunciado.
São classificadas da seguinte maneira:
1. Figuras de palavras
2. Figuras de pensamento
3. Figuras de construção (ou de sintaxe)
4. Figuras fônicas (ou de harmonia)
1. Figuras de palavras: ligadas à significação, essas figuras desviam as palavras do sentido natural conferido a elas.
a) Metáfora: trata-se de uma nova assimilação de sentido de uma palavra, através da aproximação de campos
semânticos distintos, por meio de uma comparação implícita.
“OS BURACOS DO ACORDO. Como a Academia Brasileira de Letras preencheu as lacunas e contradições da nova lei
ortográfica” (Revista Língua Portuguesa)
b) Metonímia: é a substituição de um elemento por outro que lhe é associado de alguma forma. A significação se dá
pela aproximação de ideias, pela contiguidade.
Todo pela parte: O Brasil vai às urnas para escolher seu novo presidente.
A causa pelo efeito: “Uma velha que trazia a fome nos ombros e nos olhos / E trazia a seca no ventre e no seio.”
(Joaquim Cardozo)
O autor pela obra: “Devolva o Neruda que você me tomou e nunca leu”(Chico Buarque)
A marca pelo produto: Depois de algumas Antárticas, Andrezinho decidiu não dirigir seu velho Fusca.
c) Catacrese: é considerada a metáfora já incorporada à língua, por falta de um vocábulo na linguagem corrente que
expresse melhor um determinado significado.
Cabeça do alfinete
Céu da boca
d) Antonomásia: é considerada uma variedade da metonímia, em que ocorre a substituição do nome de um ser pelo de
sua qualidade.
Ex: O Poeta dos Escravos deveria ser lembrado nos momentos de luta.
a) Símile: é a comparação entre conceitos aparentemente sem correspondência, que se aproximam pela assimilação
imagística.
Ex.: “Que a saudade dói como um barco / Que aos poucos descreve um arco / E evita atracar no cais.” (Chico Buarque)
“Eu faço versos como quem chora / De desalento... de desencanto...” (Manuel Bandeira)
b) Prosopopéia: consiste em fazer seres inanimados participarem da enunciação, dando-lhes características humanas e
vontade própria.
Ex.: “Então, tu tome tento do meu coração / não deixe ele vir na solidão/ encabulado por voltar a sós” (Maria Gadú)
c) Antítese: é a relação entre duas ideias que expressam conteúdos opostos, por meio de palavras, sintagmas,
enunciados.
Ex.: “Tira o seu sorriso do caminho / que eu quero passar com a minha dor...” (Nelson Cavaquinho)
d) Paradoxo: é a fusão de ideias contraditórias, de modo a produzir um enunciado logicamente impossível, expressando
a falsidade do seu próprio conteúdo.
e) Eufemismo: é uma forma de amenizar uma mensagem desagradável, atenuando por meio de expressões amenas.
Ex.: “Quando em meu peito rebentar-se a fibra / Que o espírito enlaça à dor vivente, / Não derramem por mim
nenhuma lágrima / Em pálpebra demente.” (Álvares de Azevedo)
f) Hipérbole: é o emprego de uma expressão exagerada, dando relevo a uma determinada afirmação.
“Eu quero beijos intermináveis até que os lábios mudem de cor” (Vanessa da Mata)
Ex.: “Deus lhe pague / Pelo prazer de chorar e pelo estamos aí / Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir / Um crime
pra comentar e o samba pra distrair / Pela cachaça, de graça, que a gente tem que engolir / Pela fumaça, desgraça, que
a gente tem que tossir / Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair.” (Chico Buarque)
h) Gradação: é a sucessão de palavras que formam uma relação semântica de progressividade.
Ex.: “ Não podia acabar de crer que essa figura esquálida, essa barba pintada de branco, esse maltrapilho avelhentado,
toda essa ruína fosse o Quincas Borba.” (Machado de Assis).
“ Oh não aguardes, que a madura idade, / Te converta essa flor, essa beleza, / Em terra, em cinza, em pó, em
sombra, em nada.” ( Gregório de Matos)
3. Figuras de construção ou de sintaxe: nestas figuras, ocorre um desvio na organização sintática da frase, o que
confere especial singularidade e expressão ao enunciado.
Ex.: “Sobre a cabeça os aviões / sob os meus pés os caminhões / aponta contra os chapadões meu nariz” (Caetano
Veloso)
Ex.: “De tudo, ao meu amor serei atento / Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto[...].” (Vinícius de Moraes).
“Ó mar salgado, quanto de teu sal são lágrimas de Portugal.” (Fernando Pessoa)
“Tuas palavras antigas / deixei-as todas, deixei-as, / junto com as minhas cantigas, desenhadas nas areias.” (Cecília
Meireles)
d) Anacoluto: é a ruptura da estrutura gramatical pela introdução de um termo, que fica deslocado e sem função
sintática.
Ex.: “Brindo à casa, brindo à vida, meus amores, minha família” (O Rappa)
Ex.: "Soltei a pena, Moisés dobrou o jornal, Pimentel roeu as unhas.” (Graciliano Ramos)
Ex.: "Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila e grita, luta e ensanguenta, e rola, e tomba, e se espedaça, e morre."
(Olavo Bilac)
i) Anáfora: repetição de palavra no início de frases e versos.
Ex.: "Se você gritasse / Se você gemesse, / Se você tocasse a valsa vienense / Se você dormisse, / Se você cansasse, / Se
você morresse... / Mas você não morre, / Você é duro José!" (Carlos Drummond de Andrade)
j) Hipálage: consiste na relação de um termo com outro que não seria seu complemento correspondente, por uma
transferência de significado.
Ex.: “Mas isso ainda diz pouco: / se ao menos mais cinco havia / com o nome de Severino / vivendo na mesma serra /
magra e ossuda em que eu vivia.” (João Cabral de Melo Neto)
k) Enálage: consiste em atribuir a um verbo um tempo diferente do que seria típico para determinado enunciado.
Ex.: A grande e concorrida São Paulo. / Vossa excelência está cansado. (silepse de gênero)
4. Figuras fônicas ou de harmonia: explora o potencial expressivo dos fonemas, manipulando a camada sonora da
linguagem.
Ex.: “Esperando, parada, pregada na pedra do porto, / Com seu único velho vestido cada dia mais curto.” (Chico Buarque)
b) Assonância: repetição sistemática de vogal tônica ou sílabas idênticas.
Ex.: “Dei pra maldizer o nosso lar / Pra sujar teu nome, te humilhar / E me vingar a qualquer preço / Te adorando pelo
avesso / Pra mostrar que inda sou tua / Só pra provar que inda sou tua…” (Chico Buarque)
c) Paronomásia: consiste no emprego de vocábulos parônimos, ou seja, de termos com grafia e pronúncia bem
semelhantes e significados distintos.
Esta figura é amplamente utilizada para fazer “trocadilhos” propositais e construir ironias, dando grande expressividade
e subjetividade ao discurso.
Ex.: “Na terra da imprevidência, em que só se tomam providências depois da porta arrombada...” (Zuenir Ventura)
Ex.: Sino de Belém, como soa bem! / Sino de Belém bate bem-bem-bem. (Manuel Bandeira)