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ESCOLA DE FORMAÇÃO

DE CATEQUISTAS
Diocese de Bauru

CATEQUESE E
COMUNICAÇÃO
ORAÇÃO INICIAL
Palavra de Deus
Naquele tempo, Filipe disse a Jesus:
«Senhor, mostra-nos o Pai e isso
basta para nós.»
Jesus respondeu: «Faz tanto tempo LEITURA:
que estou no meio de vocês, e você Jo 14,8-14
ainda não me conhece, Filipe? Quem
me viu, viu o Pai. Como é que você
diz: ‘Mostra-nos o Pai’?
Você não acredita que eu estou no
Pai, e que o Pai está em mim? As
palavras que digo a vocês, não as
digo por mim mesmo, mas o Pai que
permanece em mim, ele é que realiza
suas obras. 2
ORAÇÃO INICIAL
Palavra de Deus
Acreditem em mim: eu estou no Pai e
o Pai está em mim. Acreditem nisso,
ao menos por causa destas obras. LEITURA:
Eu garanto a vocês: quem acredita Jo 14,8-14
em mim, fará as obras que eu faço, e
fará maiores do que estas, porque eu
vou para o Pai. O que vocês pedirem
em meu nome, eu o farei, para que o
Pai seja glorificado no Filho. Se
vocês pedirem qualquer coisa em
meu nome, eu o farei.»

3
Oração do Comunicador
Senhor, fazei de mim
um meio de vossa comunicação!
Onde tantos jogam bombas de destruição...
que eu leve a palavra de união!
Onde tantos procuram ser servidos...
que eu leve a alegria de servir!
Onde tantos fecham a mão para bater...
que eu abra o coração para acolher!
Onde tantos adoram a máquina...
que eu saiba valorizar e venerar o ser humano!
Onde tantos endeusam a técnica...
que eu saiba humanizar a pessoa!
Onde a vida perdeu o sentido...
que eu leve o sentido de viver! 4
Oração do Comunicador
Onde tantos me pedem um pão...
que eu saiba ensinar a plantar!
Onde tantos estão sempre distantes...
que eu seja alguém sempre presente!
Onde tantos sofrem a solidão na multidão...
que eu seja a presença viva do encontro!
Onde tantos só vivem a matéria que passa...
que eu viva o espírito que fica!
Onde tantos só olham para a terra...
que eu saiba olhar para o céu!
Senhor, fazei de mim um comunicador de
vossa vida, de vossa paz,
de vosso amor! Amém! 5
O QUE É A
COMUNICAÇÃO?

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O QUE É COMUNICAÇÃO?
 Por sua própria natureza, o ser humano é
um ser que se comunica e, portanto, um
ser propenso à relação, ao encontro, ao
diálogo e à comunhão.
 A comunicação, portanto, é uma
dimensão constitutiva da pessoa
humana.

 SEM COMUNICAÇÃO, A PESSOA


HUMANA NÃO PODE VIVER!!!
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COMUNICAR

Tornar comum

• O que significa a palavra “Comunicar”?


• Comunicação vem do latim communis, comum,
dando ideia de comunidade.
• Comunicar é tornar comum, tornar algo acessível.
DEFINIÇÃO DE
COMUNICAÇÃO - DCIB
“Comunicação diz respeito aos processos de
construção simbólica que possibilitam a interação
pessoal e a organização social. Não se trata de mera
transmissão de mensagens, mas de ressignificação
constante do mundo. Comunicando-se, as pessoas
interagem com a realidade e, a partir dela, dialogam
com o mundo que as cerca, por meio de todas as
linguagens e tecnologias que se aperfeiçoam a cada dia,
buscando dar sentido ao mundo e à sua existência.”
(CNBB, Diretório da Comunicação da Igreja no Brasil, n.
12)
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DEFINIÇÃO DE
COMUNICAÇÃO - DCIB
“A comunicação tem como objetivo primordial criar
comunhão, estabelecer vínculos de relações,
promover o bem comum, o serviço e o diálogo na
comunidade.
Não se comunicam apenas ideias e informações,
mas, ‘em última instância, a pessoa comunica-se a si
mesmo’. Sem essa ação, não há nem comunhão
nem comunidade.”
(CNBB, Diretório da Comunicação da Igreja no
Brasil, n. 13)
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Comunicação é relação

 O processo de comunicação se dá por meio de


duas relações fundamentais:

 A primeira, entre os entes do processo;

 A segunda, entre os sujeitos e a informação


comunicada;
SEMIÓTICA
 A Semiótica tem como objetivo maior estudar a
ação dos signos sobre os homens, sobre os
objetos que esses signos representam e sobre
outros signos; essa ação é conhecida como
semiose.

 Ela tem um caráter interdisciplinar porque trabalha


com os signos, que representam seu universo e
todos os elementos que aí estão, que fazem parte
do nosso universo, real ou imaginário, podendo ser
até mesmo, objeto de estudo de qualquer outra
ciência.
=
Comunicação
 3 grandes modelos:
1. Dialógica presencial (calor humano, boca a boca)
2. De massa (Rádio, TV, Jornais, Revistas etc.)
3. Dialógica não presencial (Skipe, Facebook, Twiter,
Instagram, Snapchat, Webradios, Podcasts etc.)
Modelo dialógico presencial

EMISSOR RECEPTOR
(Receptor) MENSAGEM (Emissor)
Pessoa 1 Pessoa 2

Ex.: conversa, palestra, aula presencial, culto religioso...


Modelo Massivo

Emissor
MENSAGEM / CANAL

R1 R2 RN

Ex: Rádio, TV, Imprensa


Modelo pós-massivo ou de convergência
(dialógico não presencial)

D
C
F
B
A
E
Modelo web: Internet.
A Indústria cultural (Adorno)
 A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos,
independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente.

 Na Indústria Cultural, tudo se torna negócio. A cultura é vista


como produto a ser comercializado.

 Até mesmo a felicidade do indivíduo é influenciada e


condicionada por essa cultura

 A centralidade da mídia é uma das características mais


marcantes de sociedade contemporânea.
Teorias da
Comunicação
TEORIA MATEMÁTICA OU DA
INFORMAÇÃO
- É a primeira teoria de comunicação que começa a
germinar no período pós-guerra.

- Criadores: Shannon e Weaver (1949)


SISTEMA GERAL DA
COMUNICAÇÃO
(ou emissor)

Onde tudo começa


Origina a ação comunicativa
MENSAGEM

Aquilo que transmite o emissor


CODIFICADOR

CÓDIGO: conjunto de sinais e símbolos utilizados para


transmitir a mensagem. Podem ser verbais, escritos,
icônicos, sonoros e gestuais.
CANAL

Pode ser a simples voz humana ou um


instrumento material ou técnico.
DECODIFICADOR

Decifra os códigos empregados pelo emissor


DESTINATÁRIO

Ou receptor
Fonte > Canal > Destino
Modelos do Esquema
TEORIA MATEMÁTICA
Ruídos de Comunicação
TEORIA MATEMÁTICA
Ruídos de Comunicação

Segundo Gessner (2007), ruído é uma perturbação indesejável em qualquer


processo de comunicação, que pode provocar danos ou desvios na
mensagem.
TEORIA MATEMÁTICA
Tipos de Ruídos
 Ruído físico: É externo ao falante e ao ouvinte. Ele
inclui coisas como os sons que tornam difícil ouvir o
que está sendo dito.
 Ruído psicológico: Ruído psicológico é a
interferência mental que o impede de ouvir.
 Ruídos fisiológicos: É qualquer questão fisiológica
que interfira na comunicação.
 Ruído semântico: Ocorre quando não há nenhum
significado compartilhado em uma comunicação.
TEORIA MATEMÁTICA
Para evitar os ruídos
 Observe-se e observe os outros.
 Cuidado com vícios de linguagem.
 Não seja “monótono” ao falar.
 Preste atenção nas reações do seu interlocutor.
 Controle os movimentos do corpo.
 Olhe nos olhos enquanto fala.
 Preste atenção à linguagem que vai usar.
Categorias da
Comunicação
CATEGORIAS DA COMUNICAÇÃO
Com relação às pessoas
 Comunicação intrapessoal: referida a nós
mesmos. Monólogo interno, autorreflexão.
 Comunicação interpessoal: estabelecida
entre duas pessoas. É um meio de
socialização.
 Comunicação grupal: entre mais de duas
pessoas. Geralmente, nos grupos podemos
encontrar uma orientação comum de valores,
papéis estáveis e organização interpessoal
de comunicação. 36
CATEGORIAS DA COMUNICAÇÃO
Com relação às pessoas
 A COMUNICAÇÃO GRUPAL pode ser subdividida
em:
 Comunicação em grupos pequenos: é a comunicação
entre um número reduzido de pessoas. A comunicação
se faz sem técnicas adicionais de significados, e há uma
corrente direta de retroalimentação (feedback) e troca
de papéis entre os participantes.

 Comunicação pública: Pontualiza principalmente a


comunicação de leitura ou discurso oral a um número
fixo de pessoas.
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CATEGORIAS DA COMUNICAÇÃO
Com relação às pessoas
 Comunicação organizacional: Determina os
significados, estruturas e processos da
comunicação realizados em organizações
sociopolíticas, redes culturais ou religiosas e, muito
especialmente, em organizações comerciais e
corporativas;

 Comunicação de massa: Comunicação dirigida a


grandes concentrações de pessoas que não têm
uma orientação clara e, portanto, agem movidas
pela multidão.
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CATEGORIAS DA COMUNICAÇÃO
Com relação aos tipos de linguagem
ou códigos
 Comunicação Verbal:
 Expressão Oral;
 Expressão escrita.

 Comunicação não-verbal:
 Proxêmica: mediante o espaço físico;
 Cinésica: mediante a dança;
 Gestual: mediante gestos ou mímica;
 Objetal: mediante utensílios, presentes;
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CATEGORIAS DA COMUNICAÇÃO
Com relação aos tipos de linguagem
ou códigos

 Comunicação não-verbal:
 Gráfica: mediante desenhos e diagramação;
 Icônica: mediante imagens;
 Acústica: mediante sons ou silêncio.

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CATEGORIAS DA COMUNICAÇÃO
Com relação às estruturas
sociopolíticas

 Comunicação nacional: em
nível nacional para consolidar
uma política única;

 Comunicação intracultural:
entre pessoas do mesmo grupo
cultural;

 Comunicação intercultural:
entre participantes de culturas
distintas 41
CATEGORIAS DA COMUNICAÇÃO
Com relação ao conteúdo
 Comunicação política;

 Comunicação religiosa;

 Comunicação econômica;

 Comunicação educativa;

 (...) 42
II. A COMUNICAÇÃO NA
EXPERIÊNCIA CRISTÃ

43
FÉ E COMUNICAÇÃO
44
FÉ E COMUNICAÇÃO
 Para o cristão, a comunicação não é
simples movimento psicológico inerente à
natureza humana. É algo a mais.
 CATEGORIA DA REVELAÇÃO CRISTÃ.

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FÉ E COMUNICAÇÃO
 A Revelação é, em si mesma, ato de
comunicação. Deus revela à humanidade sua
própria essência, seu amor trinitário, cuja
comunicação é tão profunda e de tão alto grau
que nos resulta um mistério compreendê-lo.
 A Revelação é o diálogo entre Deus e a
comunidade, cujo ponto culminante é a pessoa
de Jesus Cristo.
 É o próprio Deus que se comunica a si mesmo.
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FÉ E COMUNICAÇÃO
 Pedagogia Divina:
 Para revelar-se a nós, Deus usa uma
pedagogia. Ele serve-se de acontecimentos
e palavras humanas, e o faz
progressivamente, por etapas..
 O próprio Jesus usou desta pedagogia.
 A Revelação é de iniciativa divina. A nós
corresponde dar uma resposta de fé.

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FÉ E COMUNICAÇÃO
 I. Comunicação ad intra:

 O primeiro nível de comunicação é o


produzido no seio da Santíssima Trindade.
 As três pessoas divinas são, de modo igual e
mútuo, emissoras e receptoras de
conhecimento e amor (Mt 11,7; Jo 6,65;
10,14-17).

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FÉ E COMUNICAÇÃO
TRINDADE, fundamento e modelo
de comunicação
A vida intratinitária é uma profunda e inexaurível
comunicação entre as Pessoas divinas.

O Pai, no seu inefável mistério de


amor, gera o Filho, comunicando-
lhe tudo o que é e tem. O Filho
volta-se para o Pai, entregando-se
a ele na perfeita obediência.

O Espírito Santo procede


do Pai e do Filho, fruto
perfeito e pessoal do
diálogo de amor entre o Pai
e o Filho 49
FÉ E COMUNICAÇÃO
 II. Comunicação ad extra:

 O segundo nível de comunicação é a


revelação-comunicação para fora da Trindade,
aos seres humanos.
 Este passo se dá porque Deus é amor e o
amor é, essencialmente, comunicação.
 O seu momento culminante é a encarnação
da Palavra de Deus.
50
FÉ E COMUNICAÇÃO
 II. Comunicação ad extra:

 Há uma profunda relação entre COMUNICAÇÃO e


VIDA.
 A COMUNICAÇÃO que não gera VIDA é uma
contradição, porque está contra a sua própria
essência.
 Criado à imagem e semelhança de Deus, o ser
humano se comunica não por uma exigência, mas por
um dom natural; não por uma ordem, mas por uma
vocação.
51
FÉ E COMUNICAÇÃO
 II. Comunicação ad extra:

 “Na cultura audiovisual do mundo


contemporâneo, Jesus aparece
como o mais perfeito audiovisual
que se possa imaginar. Para
comunicar-se com a humanidade,
e para que esta, por sua vez,
possa se comunicar com Ele,
Deus se faz audiovisual.”
(CELAM, 2008). 52
FÉ E COMUNICAÇÃO
 III. Comunicação eclesial:

53
FÉ E COMUNICAÇÃO
 III. Comunicação eclesial:

 Um terceiro nível é a comunicação eclesial da


Revelação, mediante a evangelização e a
catequese.
 Esta comunicação também tem sua origem em
Deus. O ser humano, por ser criado à imagem e
semelhança de Deus, é um ser para a comunicação.
 O Espírito Santo impulsiona o ser humano a esta
comunicação.
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FÉ E COMUNICAÇÃO
 III. Comunicação eclesial:

 Ao longo da história do Cristianismo, o modo


mais natural de comunicação foi a linguagem
oral e pela imagem.
 Ambos são linguagem que recorda as afirmações
principais da fé, evocando a natureza e
suscitando a oração e a contemplação, ou seja,
uma experiência com o transcendente.

55
FÉ E COMUNICAÇÃO
 III. Comunicação eclesial:

 A Igreja, mediadora da Revelação, não obscurece a


mediação única de Cristo (1Tm 2,5); pelo contrário,
está a seu serviço.
 Ministério da Palavra e catequese são elementos
fundamentais do processo evangelizador e da
mediação da Igreja.
 Outro elemento é o Magistério eclesial a quem
compete interpretar autenticamente a Palavra de Deus.

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FÉ E COMUNICAÇÃO

Centro e paradigma
Nasce da capacidade JESUS, o comunicador
comunicativa do ser
humano e de sua
perfeito
Dimensão
identidade de seguidor de cristológica
Jesus

Fundamento:
a comunhão trinitária
Dimensão
Antropológica Dimensão
Trinitária 57
JESUS: COMUNICADOR
PLENO DO PAI
58
JESUS: COMUNICADOR
PLENO DO PAI
Jesus, IMAGEM do DEUS INVISÍVEL

Jesus de Nazaré é a Palavra


Deus não limitou sua
e a imagem viva e perfeita
comunicação à mediação da
do Deus invisível. Nele
palavra, mas a estendeu até
palavra e imagem se
o limite da encarnação, em
identificam. “A Palavra se
que o Verbo assume a
fez carne e veio morar entre
imagem humana.
nós”
(Jo 1,14).

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JESUS: COMUNICADOR
PLENO DO PAI
 Jesus é o comunicador pleno e definitivo do
Pai.
 A imagem de Jesus é a imagem viva do amor de
Deus e de seu desejo de relacionar-se com o ser
humano, expresso nos gestos, nas emoções e
nos comportamentos que caracterizam Jesus.
 No misterioso diálogo orante, Jesus discerne a
vontade do Pai e encontra coragem e força no
serviço missionário em favor do ser humano.

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JESUS: COMUNICADOR
PLENO DO PAI
 O ser de Jesus era comunicativo. Seus gestos,
seus silêncios, seus olhares, sua itinerância
tinham a função de revelar e levar à plenitude a
sua missão redentora.
 O chamado dos discípulos ao seu seguimento foi
uma comunicação e uma partilha de vida e de
projetos apostólicos.
 Jesus usou uma fascinante e diversificada
metodologia didática, mediante a utilização de
variados “gêneros literários”: discursos, parábolas,
ditos sapienciais, palavras unidas aos fatos. 61
JESUS: COMUNICADOR
PLENO DO PAI

 O gesto supremo da
comunicação de Jesus
foi sua morte na cruz e
sua ressurreição,
comunicação total que se
perpetua na Eucaristia, o
sacramento da perene
comunhão com ele.
62
JESUS: COMUNICADOR
PLENO DO PAI
 Com suas palavras, com seus sinais e com
suas próprias ações Jesus anunciou a boa-
nova da salvação.
 Jesus não falou de comunicação, porém,
comunicou e, sobretudo, comunicou a si
mesmo.

63
CONSEQUÊNCIAS DA
REVELAÇÃO DIVINA
PARA A CATEQUESE 64
CONSEQUÊNCIAS PARA A
CATEQUESE

 INTERAÇÃO FÉ E VIDA
 Não basta repetir e explicar a mensagem bíblica
de maneira abstrata e impessoal.
 As realidades atuais devem ser iluminadas,
interpretadas e compreendidas à luz da Palavra
de Deus que sempre é boa notícia.

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CONSEQUÊNCIAS PARA A
CATEQUESE

 INCULTURAÇÃO:
 O dinamismo da cultura é exatamente o lugar
onde a Palavra de Deus deve penetrar para
transformá-lo, já que o Evangelho não está atado
a determinada cultura.
 A arte da catequese é parte do processo de
inculturação, consistindo em comunicar a
mensagem evangélica conforme a cultura e a
linguagem dos catequizandos.
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ESPIRITUALIDADE DO
COMUNICADOR 67
ESPIRITUALIDADE DO
COMUNICADOR
 Não só a palavra, mas também o
silêncio é comunicação. Nele, o
comunicador encontra a fonte do
seu processo criativo.
 Na experiência do silêncio, a
pessoa encontra Deus e o
significado profundo da sua Palavra.
 No silêncio, a Palavra é gerada,
transmitida e comunicada na sua
grandeza e totalidade.
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ESPIRITUALIDADE DO
COMUNICADOR
 O comunicador é um artista da palavra, da imagem, do
som, da dança, do teatro, do design, da criação artística
em seu sentido maior.
 Toda comunicação na fé é fruto da inspiração, e sua
natureza é enraizada no dom criativo do Espírito Criador.
 Comunicar, rezar e viver integram-se formando um todo
tanto no estilo e na elaboração da mensagem, quanto na
forma de comunicar,
 A mística do comunicador está relacionada com seu
processo criativo, sua busca por informações, seu modo
de interpretar os fatos, de inovar a linguagem e buscar
outros estilos de comunicar.
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ÉTICA NA COMUNICAÇÃO

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ÉTICA NA COMUNICAÇÃO
 A consequência moral, individual ou social vem
sendo, hoje, submetida, por conta da influência
invasiva de múltiplos instrumentos da
comunicação, a um perigo gravíssimo e mortal:
o da confusão entre o bem e o mal.
 Comunicar de modo honesto significa servir
à verdade do homem e ao seu destino
pessoal e social. A legítima liberdade nas
comunicações sociais não poderá dissociar-se
da referência à verdade.
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ÉTICA NA COMUNICAÇÃO

 O único horizonte aceitável é aquele do


bem comum, de maneira que a posse e o
acesso aos bens culturais promovidos
através da mídia não possam senão inspirar
o valor humano da justiça.

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ORAÇÃO FINAL
Oração pelos catequistas

Jesus, Mestre e Modelo de todo catequista, vós que pregastes


por toda a parte o evangelho de Deus, abençoai nossos
catequistas: homens e mulheres que se dispõem a ensinar
vossa mensagem de salvação.
Sejam eles mansos e humildes de coração, capazes de acolher,
sem excluir ninguém, cada pessoa que vem à vossa procura.
Sejam abertos ao Espírito Santo a fim de comunicar a vossa
verdade, superar as dificuldades da missão recebida e dar
testemunho de alegria e gratuidade na vossa Igreja.
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ORAÇÃO FINAL
Oração pelos catequistas

Aumentai, Senhor, em nossas comunidades, o número de


pessoas dispostas a aplicar os próprios dons a serviço da
catequese.
Que estes vossos servidores, Senhor, cultivem profundo amor
à vossa Palavra e busquem, mediante a instrução e a oração,
novas energias para educar na fé uma multidão de seguidores
do vosso Reino. Amém!

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