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Cuiabá-M
SUMÁRIO
Há uma crítica à teoria dos objetivos distintos, por exemplo para a Linguagem
comunicação é todo o uso que tem uma dimensão persuasiva, porque ninguém pode
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A teoria nos dias atuais apesar de não ser exatamente assim aderi a seguinte
divisão: programas educativos (informar), programas de diversão (divertir) e propagandas
(persuadir). A mensagem é determinante na definição do objetivo da comunicação e não o
comportamento, segundo a teoria da divisão do objetivo. É difícil olhar um conjunto de
palavras e determinar se é informativo ou persuasivo, que efeito terá sobre o receptor ou
qual a intenção da fonte ao produzi-lo.
PARE E PENSE
exercermos essa força, ou seja, nos comunicamos para influenciar, influenciar com
intenção.
Não se sabe ao certo como os nossos ancestrais se comunicavam entre si, se com
grunhidos, gritos ou gestos, isoladamente ou combinados, seja imitando os sons da
natureza (canto dos pássaros, barulho das águas etc.), usando exclamações espontâneas
(“ai”, “ah”, “grr” etc.) ou produzindo sons com partes do seu corpo (mãos, pés, boca) e
ainda com a utilização de objetos, o homem sempre encontrou uma forma de associar um
determinado som ou gesto a um certo objeto ou ação – assim nasceram os signos (o que faz
referência a uma coisa ou a uma ideia) e a significação (o uso social dos signos). O
homem criou os signos e as regras para a sua utilização (a Gramática, por exemplo, é um
conjunto de regras utilizadas para relacionar os signos entre si).
Homens da era paleolítica (entre 35.000 e 15.000 anos antes da era cristã) já
faziam desenhos em cavernas (Altamira, Espanha e Dordogne, França). Egípcios, cerca de
3.000 anos antes de Cristo, representavam aspectos de sua cultura por meio de desenhos e
gravuras.
global. Há alguns anos atrás, uma notícia precisava de quatro meses para chegar da
Europa à América do Sul. Hoje, não demora mais que alguns segundos.
Comunicação escrita
Quando se escreve algo dentro de uma empresa deve-se verificar quais são seus
objetivos, a quem se destina (público) a mensagem – a função e as características do
destinatário determinam a escolha do veículo (canal). Consultar correspondências
anteriores, os relatórios financeiros e/ou documentação relacionada com o assunto da
comunicação para recuperar o que já foi discutido e realizado; assim, evitam-se repetições
e otimiza-se o processo.
serviços é muito importante para a qualidade dos serviços prestados. Dados apontam que
70 a 80% dos problemas nas empresas são causados por falhas na comunicação.
Figura 7 - Na comunicação externa é importante ser visto e ver a quem se presta serviços
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PLANO DE COMUNICAÇÃO
Como a empresa quer Por quem a empresa Por quem a empresa Quando a
ser vista está sendo vista está sendo vista empresa quer
ser vista
Moderna Clientes Clientes Todo dia
Tradicional Consumidores Consumidores Toda semana
Competente Comunidade Comunidade Uma vez por mês
Eficiente Concorrentes Concorrentes Uma vez por
Competitiva Jornalistas Jornalistas semestre
Profissional Funcionários Funcionários Uma vez por ano
Produtiva Governo Governo Nunca
Redação empresarial
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Plano de trabalho - o que você quer comunicar, para quem vai comunicar,
quando vai comunicar, como, por quê?
Organização - todo texto deve ter uma introdução ao assunto, em seguida
o desenvolvimento de suas ideias e a conclusão ou desfecho.
Vários fatores colaboram para que uma empresa invista em comunicação. Um dos
motivos principais é manter-se informada, para bem informar a opinião pública,
para
informar o seu público-alvo.
Mas vale lembrar que não é assertivo ter um “Setor” de Comunicação responsável
pela comunicação da empresa, apenas. Todos são responsáveis e, por isso, devem se
comunicar bem com tudo e com todos.
O mundo e linguagem são inseparáveis, afinal falar é uma maneira de estar vivo. A
linguagem é a capacidade que permite aos indivíduos a comunicação dos seus
pensamentos, sentimentos e desejos, muitas vezes tendo que seguir regras. Os dois
requerem clareza, objetividade, correção em relação à língua, especificidade, concisão,
elegância, coerência.
Revistas
Eventos de confraternização
Vídeos
Campanhas publicitárias internas modernas e inovadoras
Rádio empresa
Teatro-empresa
Telejornal/vídeo jornal
Correio eletrônico
Intranet
Telão
Terminais de computador
Comunicação face-a-face
o) Requerimento: usado por P.F ou P.J. para requerer algo a que se tem direito.
“Nenhum homem é uma ilha fechada sobre si: todos são parte de
um continente, uma parcela de terra principal”.
(Carl Gustav Jung)
Elementos da comunicação
Feedback é a informação direta e clara que o indivíduo obtém sobre a eficácia de seu
desempenho na execução das atividades inerentes ao cargo que ocupa. É importante o
feedback não ser entendido como uma avaliação, porque ele na verdade é o resultado da
percepção de alguém sobre o comportamento do outro.
Avaliação reflete um juízo de valor, visto a comparação que se faz entre o que ou
quem está sendo avaliado com um parâmetro de referência). Por outro lado, o feedback
também não é igual a verdade absoluta. A percepção é subjetiva e, por isso, algo que é fruto
dela nunca será uma verdade absoluta. Utilizamos balizadores para nos orientar no processo
de observação.
As pessoas precisam saber como são para poder investir em suas melhorias e,
assim, abandonar as práticas que não contribuem com o seu crescimento e reforçar
os seus pontos fortes, se feito de forma eficaz promove mudança de atitude e ajuda
a pessoas e grupos a melhorarem seus desempenhos e, assim, alcançarem seus objetivos,
suas metas.
Despreparo
Falta de abertura para o diálogo
As pessoas tendem a perceber apenas o que lhes convêm
Rejeição à mensagem
Distorção da mensagem
Julgamentos e preconceitos
Não pedir esclarecimentos na dúvida
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Desconhecimento do assunto
Inexistência de meios de comunicação
Falta de ambiente favorável ao diálogo
Incompreensão do receptor- linguagem
Dificuldades em expressar-se
Inabilidade para perceber o momento
Medo de magoar e desapontar o outro
Receio de receber punições, retaliaçoes.
Temor de ser mal interpretado.
Reações ao feedback
Positivas Escutar com atenção; tratar o retorno como sinal
de amizade; motivar-se para a realização de um
projeto; sentir-se uma pessoa valorizada.
Negativas Recepção seletiva da mensagem; falta de
confiança; negação da validade dos dados
apresentados; justificativas do comportamento;
apontar erros de quem está fornecendo o
feedback.
Aprendizagem e comunicação
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Apresentação do estímulo.
Percepção do estímulo pelo indivíduo.
Interpretação do estímulo.
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A importância do ouvir
Gastamos nosso tempo em 45% para escutar, 30% para falar, 16% para ler e 9% para
escrever. Apesar de dedicarmos 45% do nosso tempo para escutar, gastamos apenas 25% com o ato
de ouvir. O que dificulta o ato de ouvir é destacar apenas os valores e costumes
pessoais, esquecendo os do outro. Os comportamentos de interrupção ou tirar conclusões
precipitadas em um ambiente físico inadequado gera um espírito de competição, a
timidez excessiva, pessimismo, assuntos desagradáveis e arrogância também são
prejudiciais.
Já o que facilita o ato de ouvir o silêncio, perceber além das palavras, ler as
entrelinhas, indagar, se necessário, o respeito pelo outro; a empatia, concentração,
observar o outro atentamente, educação, cordialidade, simpatia, equilíbrio,
imparcialidade.
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Figura 10 - No ambiente de trabalho saber ouvir é uma arte, e também a forma mais fácil de resolver os conflitos e
problemas
Comunicação não-verbal
Algumas atitudes que emperram a comunicação são bocejos, olhar várias vezes
para o relógio, olhar desatento, brincar com algo à sua volta, distrair-se com situação
paralela, ficar rabiscando ou desenhando, cochilar durante uma conversa, descontração
exagerada, assobiar ou cantarolar, andar durante a fala de alguém, falta de cortesia ou
indelicadeza.
Saiba o que vai dizer (reflita sobre o tema, faça um roteiro da fala)
A quem vai se dirigir? (Adeque o conteúdo ao perfil do público-alvo)
Determine seu objetivo (meta)
Consulte outras pessoas (busque a cumplicidade de amigos e profissionais
confiáveis)
Saiba como dizer (método)
Analise suas ações (exemplo é vital)
Busque compreensão (faça-se compreendido e compreenda, também)
Compartilhe (não sonegue informação)
Exercite o feedback (Forneça e peça)
Analise as críticas (Seja humilde)
Evite termos técnicos (Gírias e jargões)
Mostre-se interessado (Comprometa-se)
Seja claro e objetivo (Não faça rodeios)
Saiba ouvir (Atenção para com o seu interlocutor)
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Sentido e comunicação
Os sentidos são encontrados nas pessoas, não nas mensagens, portanto, são
aprendidos, além do resultado da experiência pessoal. Nós aprendemos palavras e
adquirimos sentidos para elas através da relação com outras palavras, objetos
ou percepções para as quais já tenhamos sentidos. Aprendemos primeiro os sentidos
das combinações de sons orais, e só muito depois os da palavra escrita.
A arte de falar
tinha uma conduta admirável. Era inescrupuloso, arrogante, vaidoso e prepotente. Teve
morte horrível (esquartejado).
Quintiliano foi para Roma nos primeiros anos de vida, onde cresceu e estudou
oratória. Escreveu “Instituições Oratórias”, composta de doze livros contendo todo o
conhecimento construído pelos autores até a sua época.
A oratória hoje
Os ouvintes de hoje não são passivos como os da Roma e Grécia antigas. São
exigentes e querem interagir com os oradores que têm buscado essa adequação cada dia
com mais eficiência. O uso da palavra deixou de ser um privilégio dos religiosos, dos
políticos e advogados. Todos precisam falar bem, independente da atividade profissional.
Bibliografia
ENDO, Ana Claudia Braun. A Comunicação Empresarial ‘passada a limpo’. Intercom, Rev.
Bras. Ciênc. Comun., São Paulo , v. 38, n. 1, p. 311-314, June 2015 . Available
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-
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PESQUEUX, Yvon; VASCONCELOS, Isabella Francisca Freitas Gouveia de. Teoria da Ação
Comunicativa e responsabilidade social empresarial: uma proposta de pesquisa. Cad.
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
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http://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512013000100004.