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LIVRO

A era do
NETWORK
A habilidade que vai impactar o mundo nesta geração
A ERA DO NETWORK

Minha jornada é um testemunho da intersecção entre


talento e networking. Meus primeiros passos foram
trilhados na senda musical, onde minha habilidade e paixão
me levaram a desbravar caminhos em bandas e cenários
musicais de destaque. Essa escalada, que apenas 1% dos
músicos conseguem alcançar, foi uma conquista moldada
pelo meu talento intrínseco, mas não se engane, eu
quebrei...
A ERA DO NETWORK

Conforme os anos se desenrolavam, pude observar uma


transformação gradual no panorama da indústria. O valor
do talento, outrora considerado supremo, começou a
declinar, dando lugar a um novo protagonista: as conexões
humanas. O sucesso passou a ser moldado não apenas pela
maestria artística, mas, sobretudo, pelas redes de
relacionamentos. Tornou-se uma cena comum presenciar
indivíduos menos dotados de talento ocupando espaços
proeminentes meramente por estarem previamente
vinculados às pessoas certas.

À primeira vista, esse fenômeno


pode parecer injusto, uma
reviravolta na lógica
meritocrática. No entanto, é
nesse cenário de transformação
que emerge a essência deste
livro. Ele desvenda, ao longo de
suas páginas, a lógica por trás
desse novo paradigma,
revelando como o networking se
tornou um pilar vital e como sua
compreensão pode moldar o
sucesso contemporâneo.
O MUNDO É UM CICLO

A dinâmica do mundo é permeada por uma sucessão de


ciclos, um fenômeno recorrente que se reflete na forma
como nos relacionamos e nos conectamos como seres
humanos. Esse ciclo de interações interpessoais é um
aspecto fundamental da condição humana, com raízes
profundas na necessidade psicológica de conexão social,
como enfatizado por diversos estudiosos da psicologia
social, incluindo Albert Bandura e John Bowlby.

Essa busca por relações afetivas, fraternais, românticas e


sociais é uma realidade inegável, uma vez que somos seres
essencialmente sociais, conforme postulado por teóricos
como Erik Erikson e sua teoria do desenvolvimento
psicossocial. No entanto, essa necessidade varia em
intensidade ao longo do tempo, influenciada por diversos
fatores, como mudanças sociais, tecnológicas e até mesmo
crises econômicas, conforme destacado por estudos sociais
contemporâneos de Anthony Giddens e Ulrich Beck.
O MUNDO É UM CICLO

Quando as relações humanas enfrentam turbulências,


quando pessoas que costumavam ser referências tornam-
se menos confiáveis e a estrutura das interações sociais se
fragiliza, observamos uma mudança de paradigma. É
nesses momentos de vulnerabilidade que a sociedade
tende a recorrer à tecnologia como uma espécie de remédio
para as falhas nas conexões humanas, corroborando com as
ideias de Sherry Turkle sobre a relação entre humanos e
tecnologia.

Nesse contexto, é comum ver o surgimento de novas


ferramentas tecnológicas, muitas vezes não tão inovadoras
quanto parecem, assumindo o protagonismo. Teorias como
a Lei de Moore, desenvolvida por Gordon Moore, e a difusão
de inovações de Everett Rogers explicam como a sociedade
se adapta e adota essas tecnologias, às vezes
impulsionando-as ao centro da cena global por um período
de tempo.

No entanto, esse período de destaque tecnológico não é


estático. Com o passar do tempo, a novidade e a euforia em
torno dessas inovações tendem a diminuir. Gradualmente,
as pessoas começam a se acostumar com essas
ferramentas e a ansiar, mais uma vez, por conexões
humanas reais e profundas. Este fenômeno é explorado por
Robert Putnam em seu trabalho sobre o declínio do capital
social e a importância das conexões interpessoais para a
coesão social.
O MUNDO É UM CICLO

Assim, esse ciclo entre o auge da tecnologia e o retorno ao


desejo humano intrínseco por conexões reais é um padrão
recorrente na dinâmica social, um fenômeno que continua a
se repetir ao longo da história da humanidade e é objeto de
estudo de diversas áreas, da sociologia à psicologia e à
antropologia.
O QUE NÃO É NETWORKING

Quando nos deparamos com o termo "Networking", é comum


observar reações de estranheza por parte da maioria das
pessoas. Há uma tendência a associá-lo a esquemas de pirâmide,
manipulação, comportamentos antiéticos ou até mesmo a
práticas de charlatanismo. Contudo, é evidente que a maioria
não compreende efetivamente o cerne dessa prática e sua
verdadeira cultura. A percepção geral sobre o networking carece
de clareza e profundidade.

Vamos realizar um exercício prático para ilustrar esse conceito.


Pense nas diversas pessoas que compõem o seu círculo social:
familiares, colegas de escola, amigos, vizinhos, prestadores de
serviço frequentes como o cabeleireiro, o carteiro, o motorista do
aplicativo, o proprietário do pet shop da esquina, entre outros.
Diariamente, você cruza com essas pessoas e talvez até troque
cumprimentos, mas quantas delas têm um entendimento claro
sobre sua profissão ou atividade? E mais importante: quantas se
lembrariam de você no momento em que precisarem de alguém
com exatamente as habilidades ou soluções que você oferece?
O QUE NÃO É NETWORKING

E para elevar o nível da reflexão: quantas dessas pessoas


teriam a capacidade de recomendá-lo a terceiros, mesmo
que vocês nunca tenham se cruzado? Essas perguntas nos
conduzem ao âmago do poder do networking. Ele vai além
de solicitar indicações ou referências às pessoas ao seu
redor. Não se trata de estabelecer uma lista de contatos a
quem recorrer para obter favores ou vantagens. Também
não é uma confraria ou uma sociedade secreta onde se
trocam benefícios mútuos.

Na minha visão, o networking é melhor compreendido como


uma intersecção de comunidades. É o ponto de
convergência entre os diferentes grupos sociais em que
você está inserido. É a habilidade de conectar-se não
apenas com quem você conhece, mas também com as
conexões dessas pessoas. É uma forma de construir pontes
entre grupos variados, facilitando não só o intercâmbio de
informações, mas também a criação de oportunidades
colaborativas e sinérgicas. Esta é a verdadeira essência do
networking.
NETWORKING É...

O conceito de networking transcende a simples interação


social; é uma teia complexa de conexões que se
entrelaçam entre diferentes esferas da vida de uma
pessoa. Como um ponto de convergência entre múltiplos
ambientes, cada indivíduo se torna um nodo, conectando-
se a diversas comunidades.
NETWORKING É...

Barry Wellman, sociólogo da Universidade de Toronto,


descreve essa noção, afirmando que "a rede social é uma
coleção de laços pessoais" que se expandem por diferentes
contextos, desde o pessoal até o profissional. Esta ideia
corrobora a compreensão de que estamos inseridos em
vários círculos sociais que se sobrepõem.

Imagine cada pessoa carregando consigo um vasto baú.


Dentro deste baú, não estão apenas suas habilidades e
conhecimentos, mas uma infinidade de conexões e
relacionamentos com outros indivíduos. Mark Granovetter,
sociólogo da Universidade de Stanford, reforça essa
perspectiva ao afirmar que "os laços fracos são muitas
vezes mais importantes do que os laços fortes para obter
informações, ideias, recursos ou oportunidades".

O ato de networking, portanto, é uma permissão concedida


pelas pessoas para acessar esse baú e desvendar quem
está lá dentro. No entanto, há uma troca inerente nesse
processo. Para abrir o baú de outra pessoa, geralmente é
necessário compartilhar o conteúdo do seu próprio baú.
Essa reciprocidade é central para a construção de relações
significativas.
NETWORKING É...

Robert Putnam, em seu livro "Bowling Alone", ressalta a


importância das conexões interpessoais para a coesão social,
indicando que "laços sociais, sejam eles fracos ou fortes, são
essenciais para a saúde de uma sociedade".

Portanto, o princípio fundamental do networking reside na


capacidade de compartilhar, conectar e colaborar
reciprocamente. É sobre construir pontes entre esses baús de
conexões, transformando redes sociais em oportunidades reais e
enriquecedoras para todos os envolvidos.
SEMEAR

Semear dentro do contexto do networking é muito mais do


que uma ação isolada; é o fundamento que permeia cada
interação. Inicia-se com a disposição genuína de auxiliar,
sem esperar recompensa imediata, mas com o intuito
sincero de contribuir para o crescimento e a realização dos
objetivos das pessoas ao redor. Adam Grant, em seu livro
"Dar e Receber", destaca a importância desse tipo de
abordagem altruística, afirmando que "ajudar os outros
pode impulsionar nosso sucesso".
SEMEAR

O princípio da semeadura estabelece o que eu chamo de


"efeito rebote". Quanto mais você investe em ajudar sua
rede de contatos, mais reciprocidade e suporte recebe.
Esse fenômeno é descrito por Robin Dunbar, antropólogo e
psicólogo, na Teoria do Cérebro Social, que explora como os
relacionamentos interpessoais influenciam nossa vida
social e emocional.

Uma maneira prática de aplicar essa estratégia é criar uma


lista detalhada de todas as pessoas que você conhece,
desde colegas de trabalho até o entregador da padaria. Ao
lado de cada nome, registre sua profissão ou área de
atuação. Ao examinar essa lista de forma minuciosa, torna-
se evidente que você pode unir indivíduos de diferentes
esferas, conectando pontos de interseção entre eles. Por
exemplo, um colega de escola que é advogado pode ajudar
um familiar que enfrenta questões jurídicas. Essas
conexões entre pessoas aparentemente desconexas geram
oportunidades valiosas, corroborando a teoria de Malcolm
Gladwell sobre o "Efeito de Conexão" em seu livro "O Ponto
da Virada".

Esse exercício revela oportunidades que podem ter passado


despercebidas. No entanto, é crucial compreender que a
ajuda é apenas o ponto de partida. O verdadeiro impacto do
networking vai além de uma ação isolada de auxílio; é um
processo contínuo de construção de relações significativas
e de confiança mútua. Como mencionado por Keith Ferrazzi,
autor de "Nunca Almoce Sozinho", "construir redes é sobre
como nos relacionamos uns com os outros e como
construímos uma comunidade onde todos podem
prosperar". É esse processo constante que alimenta e
sustenta o verdadeiro poder do networking.
QUEM NÃO É VISTO...

A máxima "quem não é visto, não é lembrado" delineia um


princípio crucial no universo do networking, destacando a
importância de estar presente e ativo na rede de contatos.
Contudo, essa presença, por si só, não é suficiente para gerar
resultados tangíveis. É fundamental educar as pessoas ao redor
sobre suas habilidades, interesses e objetivos, estimulando-as a
estar atentas a oportunidades que possam beneficiar você.

Para alcançar relevância em seu networking, é imprescindível


manter uma presença consistente. Não basta simplesmente
afirmar que você "conhece alguém"; é necessário criar uma
presença que se destaque. Como indicado por Keith Ferrazzi, em
"Nunca Almoce Sozinho", é crucial cultivar uma rede de
relacionamentos sólida, baseada em interações regulares.
QUEM NÃO É VISTO...

Nem sempre será viável manter esse nível de interação com


todos os contatos. Portanto, é prudente identificar duas
questões-chave: primeiro, analisar quais conexões foram
mais produtivas, não com o intuito de solicitar favores
imediatos, mas para compreender o alcance de sua
influência. Isso auxilia na definição de um direcionamento
estratégico para obter resultados efetivos.

Em segundo lugar, é vital identificar e cultivar conexões


que possam direcionar diretamente para seus objetivos. Se
almeja uma promoção, por exemplo, uma conexão externa
que tenha vínculos com seu superior direto pode ser valiosa.
No entanto, meramente fazer uma ligação não é suficiente.
É preciso construir uma relação sólida e constante, como
ressaltado por Adam Rifkin, em "O Gráfico do
Relacionamento", enfatizando que a qualidade das
conexões é mais importante do que a quantidade.

Manter uma presença ativa nas redes sociais dos seus


contatos, enviar mensagens nos aniversários, fazer visitas
ocasionais desinteressadas e, sempre que possível,
consumir serviços ou produtos dentro de sua rede de
relacionamentos são estratégias valiosas para marcar
presença e reforçar conexões. Consumir de um conhecido
não só fortalece o relacionamento, como também oferece
uma oportunidade de interação e visibilidade.

Ser ativo, consistente e estratégico nas interações é a


essência para maximizar o potencial do networking,
destacando-se como uma presença valiosa e contributiva
na rede de contatos. Este processo contínuo de construção
de relações é o que, a longo prazo, gera resultados
significativos.
a arte de pedir

Na jornada do networking, muitos indivíduos demonstram


excelência nos estágios iniciais: são prestativos, presentes
na vida de seus contatos, estabelecem relações relevantes
e conseguem se destacar no aspecto de semear conexões e
serem notados. Contudo, mesmo com todas essas
habilidades, muitos ainda não alcançam os resultados
desejados. Por quê? A resposta reside na dificuldade de
fazer pedidos claros e diretos. O receio de expressar suas
necessidades impede que eles identifiquem oportunidades.
a arte de pedir

Nesse ponto, é essencial começar a articular o que se


deseja para a rede de contatos. É curioso observar como os
iniciantes na arte do networking frequentemente focam no
princípio de "pedir", mas sem sucesso efetivo. Suas
solicitações geralmente são genéricas, como "Quero
aumentar minhas vendas" ou "Quero atingir mais clientes".
No entanto, esse tipo de pedido não ativa o interesse da
rede de contatos, não dispara o radar que pode conduzir a
ações concretas. Como argumenta Derek Coburn em
"Networking Is Not Working", pedidos difusos não engajam
ou motivam as pessoas a agir.

A chave está na especificidade do pedido. É necessário


criar uma demanda que seja visualizável e acionável. O
pedido deve ser tão claro e específico a ponto de levar
alguém a pegar o celular e imediatamente se lembrar de
uma conexão que possa ajudar. Isso é alcançado ao
descrever detalhadamente o que você precisa, até mesmo
mencionando nomes, cargos e especificidades. Essa
abordagem é apoiada por Adam Grant, autor de "Dar e
Receber", que destaca a importância de fazer solicitações
precisas e tangíveis para garantir respostas mais eficazes.

Portanto, para obter resultados significativos em sua rede


de contatos, é crucial abandonar pedidos genéricos e
abraçar a arte de ser específico e claro ao solicitar ajuda ou
suporte. É essa clareza que desperta a ação e a atenção
necessárias para transformar pedidos em oportunidades
reais e valiosas.
indicações VIP

Valorizar as indicações no âmbito do networking é um gesto que


vai além do simples ato de reconhecer uma referência ou contato
recebido de terceiros. É um processo de reconhecimento,
agradecimento e reciprocidade que fortalece laços e estabelece
uma base sólida para relações profissionais duradouras.

Quando alguém oferece uma indicação, proporcionando-lhe um


novo contato ou oportunidade, é essencial expressar gratidão
genuína. Isso não se limita apenas a um simples "obrigado", mas
implica em demonstrar apreço de forma significativa e
duradoura. Esse gesto pode variar desde um agradecimento
pessoal até um gesto de apreço, como um presente simbólico,
um gesto que exceda as expectativas usuais.

Manter o indivíduo que fez a indicação informado sobre o


progresso ou o desenrolar dos contatos é igualmente
importante. A comunicação regular e transparente sobre as
tentativas de contato demonstra consideração pela referência
recebida e reforça o compromisso de se envolver de forma
proativa na oportunidade sugerida.
indicações VIP

Se a indicação resultar em um negócio bem-sucedido,


sempre que possível, reconhecer a contribuição do
indicador pode ser valioso. Oferecer um gesto de gratidão
mais substancial, como um presente ou um favor, é uma
maneira tangível de mostrar apreço pela indicação feita.
Isso não apenas reforça a relação com o indicador, mas
também cria um ambiente propício para futuras
colaborações.

Por outro lado, ao tratar a pessoa indicada, é fundamental


oferecer um atendimento diferenciado. Transmitir uma
sensação de exclusividade e cuidado ao explicar que o
tratamento diferenciado que estão recebendo é resultado
de uma indicação específica reforça o valor atribuído à
referência feita. Esse tratamento especial pode variar
desde um suporte personalizado até ofertas exclusivas,
mostrando o apreço pelo elo estabelecido por meio da
indicação.

Assim, valorizar as indicações não se resume apenas a


agradecer, mas implica em cultivar e nutrir
relacionamentos. É um ciclo de reconhecimento, gratidão e
reciprocidade que fortalece a confiança e solidifica a rede
de contatos, criando um ambiente propício para futuras
colaborações e referências mútuas.
conclusão

A conclusão sobre o poder e a importância do networking


transcende as fronteiras profissionais e pessoais, atingindo
diversos aspectos da vida. Ao fortalecer e expandir sua
rede de contatos, abre-se um caminho repleto de
oportunidades, impactando não apenas a carreira, mas
também os negócios, o empreendedorismo e até mesmo a
esfera pessoal.
conclusão

É inegável que o futuro dos negócios, independentemente


do setor ou da área de atuação, está profundamente
enraizado no relacionamento interpessoal. O networking se
posiciona como a ferramenta fundamental que impulsiona o
sucesso, facilitando o acesso a oportunidades e recursos,
muitas vezes além do alcance tradicional.

Ao dominar a arte do networking, abre-se uma porta para se


conectar com qualquer pessoa, independentemente de
diferenças hierárquicas, poder aquisitivo ou status social.
Esse é o cerne do networking: estabelecer conexões
significativas que transcendem barreiras e promovem
interações autênticas. É uma forma de igualdade onde a
base da conexão é compartilhada por um interesse mútuo,
um ponto em comum que cria um terreno fértil para
colaborações frutíferas e relacionamentos genuínos.

Investir no networking não é apenas uma estratégia


passageira, mas um compromisso contínuo. É um processo
dinâmico que exige dedicação diária, construindo e
mantendo relações, participando de eventos, conectando-
se online e offline, contribuindo ativamente para
comunidades e compartilhando conhecimentos. Essa
dedicação cotidiana transforma o networking em uma
verdadeira arte, uma habilidade que se aprimora ao longo
do tempo e que se torna parte intrínseca da vida
profissional e pessoal.
conclusão

Portanto, o poder do networking transcende os limites


convencionais, proporcionando não apenas vantagens
profissionais, mas também um senso de conexão,
colaboração e pertencimento.

É um investimento contínuo
que não só impulsiona o
crescimento profissional, mas
também enriquece a jornada
pessoal, tornando-se uma via
de mão dupla em que o
sucesso não é apenas
individual, mas compartilhado
através das conexões
estabelecidas. É um convite
para se tornar não apenas um
profissional, mas um mestre
na arte do networking.

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