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Profa. Ma. Maria Madalena Lemes Mendes
PSICOLOGIA NA COMUNIDADE, PSICOLOGIA DA COMUNIDADE
E PSICOLOGIA (SOCIAL) COMUNITÁRIA: Práticas da psicologia em
comunidade nas décadas de 60 a 90, no Brasil.
Maria de Fátima Quintal de freitas
Se fizéssemos, um rápido levantamento sobre que ideia seria
construída na cabeça das pessoas, quando solicitássemos que
pensassem sobre a prática da psicologia comunitária, ou da
psicologia na comunidade ou mesmo da psicologia da
comunidade, poderíamos arriscar dizer que a quase totalidade
delas estaria pensando em alguma das seguintes situações:
- algumas imaginariam o psicólogo em algum
lugar mais pobre e sem infra-estrutura;
Complicado?
Uma vez uma jovem de 15 anos
conceituou relação de um modo simples
e claro:
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Relações de dominação
“Poder e dominação”:
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Relações comunitárias
Essas relações implicam que todos possam ter vez e voz, que
todos sejam reconhecidos em sua singularidade, onde as
diferenças sejam respeitadas.
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E mais: as relações comunitárias implicam,
também, a existência de uma dimensão afetiva,
implicam que as pessoas sejam amadas,
estimadas e benquistas.
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O trabalho comunitário
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Um primeiro questionamento liga-se ao fato, tido
como normal, de que, na maioria das vezes, esses
estágios são realizados em vilas pobres, carentes.
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Uma segunda questão central se propõe perguntar sobre o
que, na verdade, os(as) estudantes vão fazer nesses locais:
Para aprender?
Para ensinar-ajudar?
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O pressuposto, a não ser que eu esteja muito
equivocado, é que esses estágios, além de serem
um treino, querem, também, ajudar, ser um
serviço a essas comunidades carentes.
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Mas como saber, de antemão, que aquelas sejam
comunidades com problemas?
Mas se e por essa razão, por que não dirigir-se também para locais
onde existem boas comunidades como, por exemplo, para os
bairros chiques e sofisticados de nossas capitais?
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Enfim, um último questionamento: será que por
detrás dessa questão não se poderia entrever,
presente em nossas universidades, certo (maior ou
menor) preconceito elitista, de que os bons são os
que vivem bem, em regiões abastadas e que os
menos bons são os que vivem nos bairros pobres?
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Gostaria de concluir com uma pequena reflexão.
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• segundo, que o projeto inclua, além do diálogo e a partilha de saberes, a
garantia de autonomia e autogestão das próprias comunidades.
• Afinal, são eles que lá vivem, e que vão continuar a viver. Quem vai por um
tempo, para prestar um serviço, para partilhar seu saber, não pode retirar
das comunidades essa prerrogativa fundamental de liberdade e autonomia.