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ALOPECIA CAPILAR

VÍDEOS
Alopecia antes e depois do
tratamento
Alopecia androgênica

A alopecia androgênica ou calvície masculina é uma


manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos
geneticamente predispostos, não sendo considerada uma
doença.
A herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É
resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios
masculinos, que começam a ser produzidos na adolescência. 
Sob a ação de uma enzima, a testosterona transforma-se em
diidrotestosterona (DHT), hormônio responsável pelo
afinamento dos cabelos e diminuição progressiva dos
folículos, que tem seu ciclo de vida normal encurtado. O
resultado final é a calvície.
Manifestações clínicas:

O resultado destes fenômenos é a queda


continuada dos cabelos levando à rarefação e
ao afastamento da linha de implantação para
trás. A progressão do quadro leva à calvície,
caracterizada pela ausência de cabelo na
parte superior e frontal da cabeça, poupando
as áreas laterais e posterior. Produção
aumentada de oleosidade e descamação no
couro cabeludo (caspa) também podem estar
presentes. 
Manifestações clínicas:

As mulheres com níveis hormonais normais


também podem ser atingidas, porém não
chegam à calvície total, apresentando um
quadro de rarefação difusa dos pêlos que
também tornam-se mais finos.
Geralmente as manifestações agravam-se
após a menopausa. 
Tratamento:

Prolongamento da vida útil dos folículos pilosos retardando


o processo de queda dos cabelos.

Pode ser com o uso de substâncias aplicadas diretamente


no couro cabeludo ou com medicamentos via oral.

É importante melhorar as condições do couro cabeludo,


controlando a dermatite seborréica que, às vezes,
acompanha o quadro. 
Tratamento:

A finasterida, substância utilizada para o tratamento de


doenças da próstata, revolucionou o tratamento da
alopecia androgênica, pois bloqueia a ação da enzima
que dá origem à DHT.

Os resultados dos estudos demonstraram boa eficácia


no controle da queda dos cabelos (cerca de 86%) e até
mesmo na reversão de pêlos velus (finos e pequenos)
para pêlos normais (cerca de 48%), caracterizando a
repilação.
Alopecia Areata:
cabelos e barba
Definição:

Perda inflamatória desigual de cabelos,


ocorrendo em áreas marcadamente definidas.
Pode levar a perda difusa de cabelos e
alterações em unhas.

A ALOPÉCIA AREATA é provavelmente doença


auto-imune. A lesão inicial característica é
comumente uma mancha lisa, sem cabelos,
totalmente circunscrita.
Definição:

Em suas margens, os cabelos, que parecem normais,


podem também ser facilmente extraídos. Progressão
subseqüente é variável. A mancha inicial pode regredir em
poucos meses, ou manchas futuras podem aparecer e
tornar-se rapidamente confluentes.

ALOPÉCIA AREATA TOTAL inicia com manchas


circunscritas rapidamente progressivas e termina com
perda completa de todo o cabelo.
Na forma mais séria, ALOPÉCIA AREATA UNIVERSAL,
todos os pêlos do corpo também caem, incluindo
sobrancelhas, cílios e pêlos pubianos.
ALOPECIA DIFUSA

Definição
Perda de cabelo igualmente distribuída que pode ser
causada por vários fatores incluindo infecções (por
ex., gripe), agentes químicos, anticoagulantes,
desordens endócrinas (hipotireoidismo,
hipertireoidismo, diabetes mellitus), gravidez, função
hepática diminuída, doença crônica severa e
deficiência nutricional.
A perda de cabelo resulta em alopecia não cicatricial.
Tratamento

Investigar a causa da queda através:


– da história clínica sobre o uso de medicamentos
e exames laboratoriais (ex. excesso de vitamina
A).
– doenças como diabetes, câncer, infecções,
anemia etc.
– alterações hormonais - hipo e hipertireoidismo
– regimes alimentares.
– atualmente, existe tratamento a laser para
estimular o crescimento de cabelo, entre outros.
Dermatite seborréica - caspa
Definição:
Inflamação crônica da pele que surge em indivíduos
geneticamente predispostos. As erupções cutâneas
características da doença ocorrem predominantemente nas
áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas
sebáceas. 
A causa da dermatite seborréica é desconhecida, mas a
oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale),
presente na pele afetada estão envolvidos no processo.
A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a
ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos
sintomas ocorre geralmente após a puberdade.
Nos recém nascidos também podem ocorrer manifestações
da doença, devido ao androgênio materno ainda presente.
Manifestações clínicas
A dermatite seborréica tem caráter crônico, com tendência a períodos de
melhora e de piora. A doença costuma se agravar no inverno e em
situações de fadiga ou estresse emocional. 

As manifestações mais freqüentes ocorrem no couro cabeludo e são


caracterizadas por intensa produção de oleosidade (seborréia),
descamação (caspa) e prurido (coceira).

A caspa pode variar, desde fina descamação até a formação de grandes


crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que pode ser intensa é
um sintoma freqüente nesta região e também pode estar presente com
menor intensidade nas outras localizações. 

Quando atingem a pele, as lesões da dermatite seborréica são


avermelhadas e com descamação gordurosa. As áreas mais atingidas
são a face (principalmente o contorno nasal, supercílios e fronte),
pavilhões auriculares e região retro auricular e o centro da região torácica
Tratamento
Não existe medicação que acabe definitivamente
com a dermatite seborréica porém seus sintomas
podem ser controlados. Deve-se evitar a ingestão
de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas e
o banho muito quente.
O tratamento geralmente é feito com medicações
de uso local na forma de sabonetes, xampus,
loções capilares ou cremes, que podem conter
antifúngicos ou corticoesteróides.
Em casos muito intensos, medicações via oral
podem ser utilizadas. O tratamento adequado vai
depender da localização das lesões e da
intensidade dos sintomas.
Como ocorre o contágio?
A transmissão da infecção se dá através de contato direto ou
indireto (escovas de cabelo, roupas, etc).
Quais os sinais e sintomas da pediculose?
Na pediculose da cabeça, além do prurido intenso, podemos
visualizar o parasita e seus ovos (lêndeas) no couro cabeludo
do indivíduo acometido.
Na pediculose do corpo encontramos escoriações, pápulas
("bolinhas"), pequenas manchas hemorrágicas e PEDICULOSE
pigmentação, principalmente no tronco e na região glútea. Na
pediculose pubiana ("chato" pois o parasita responsável tem
PIOLHOS
forma achatada) são encontradas manchas violáceas,
escoriações e crostas hemorrágicas, além do prurido intenso.
Pode ocorrer também infecção secundária nesta região.
Como é feito o tratamento?
No tratamento da pediculose são utilizados, em geral, os
mesmos medicamentos tópicos usados na escabiose ("sarna").
É fundamental o tratamento dos familiares ou comunicantes do
doente. Raramente é necessário o corte de cabelos de crianças
acometidas.
Tricotilomania
O termo "tricotilomania" descreve uma compulsão
em arrancar seu próprio cabelo.
Esta desordem é a forma mais comum de doença
artefactual após chupar o dedo ou polegar.
É sete vezes mais comum em crianças que
adultos, uma ou mais áreas do couro cabeludo são
afetadas.
Em muitos casos as áreas de perda de cabelos
não são bem demarcadas.
Algumas vezes, escoriação e crostas são visíveis
no couro cabeludo.
Defeitos no cabelo

As anomalias da haste capilar são, com


freqüência, responsáveis por algumas
formas de alopecia.
Comunicado do Depto. de Cosmiatria -
SDB
O FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora de
alimentos e remédios dos Estados Unidos, recebeu relatos de efeitos
adversos quanto à aplicação do botox, entre eles:

A morte de crianças que tiveram aplicações do produto Botox para


tratar paralisia cerebral.
Os casos reportados de morte foram com o uso terapêutico em
crianças menores de 16 anos para tratamento de paralisia cerebral.
O FDA não aprova a indicação para este uso específico, porém não
concluiu que há relação causa/efeito.
Em relação ao uso estético não houve morte e também não houve
conclusão do estudo.
O FDA não pediu para haver a parada da utilização, mas sim para
serem mantidas as aplicações já aprovadas pelo Órgão.
O FDA se compromete a apresentar conclusões o mais breve possível.
Denise Steiner.
Coordenadora do Departamento de Cosmiatria da SBD – março 2008.
Artigo: Calvície: causas e
tratamentos
Segundo o dermatologista dr. José Marcos Pereira, do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, por ser
uma doença hereditária, a calvície não tem cura, mas pode ser controlada se tratada precocemente. “Os
tratamentos atuais estabilizam o processo e, em alguns casos, engrossam um pouco os fios, dando a
impressão de aumento da quantidade de cabelo. O problema é que os doentes só procuram o médico quando
a calvície já está visível”, explica.

Ao contrário do que se acredita comumente, a alopecia androgenética — nome científico da calvície — afeta
tanto mulheres quanto homens. Contudo, ainda que ambos os sexos tenham a mesma carga genética para a
doença, ela se manifesta de forma diferente em cada caso. “O homem faz a calvície de uma forma rápida, e
com mais intensidade nas regiões frontotemporais e vértice. Já as mulheres apresentam uma rarefação difusa,
no alto do couro cabeludo ou em todo ele, e de uma forma muito lenta, embora esta forma difusa de calvície
também possa acometer grande quantidade de homens”, esclarece o dr. José Marcos Pereira.

É bom deixar claro que nem toda queda de cabelo configura um quadro de calvície. Ainda que a doença seja a
causa mais freqüente da queda dos fios, podendo acometer cerca de 80% das pessoas, outros agentes, como
o estresse físico e emocional, medicamentos e doenças sistêmicas, podem também contribuir com o quadro.

A calvície é desencadeada pela transformação da testosterona em diidrotestosterona (DHT), um potente


hormônio masculino que atrofia o folículo piloso, levando à queda do cabelo. Essa transformação se dá
através da ação de uma enzima chamada 5 alfa redutase. Os medicamentos tradicionais, tais quais a
finasterida e o alfaestradiol, inibem essa enzima, impedindo a formação de DHT e a conseqüente progressão
da doença. “São medicações eficazes e que já estão no mercado há vários anos”, garante o dr. José Marcos
Pereira.
Para casos mais avançados de calvície, há ainda o transplante de cabelos, que pode
oferecer resultados bastante positivos. Segundo o dr. José Marcos Pereira, não há
atualmente nenhum tratamento mais moderno cuja eficiência esteja comprovada. “Implante
de células são raros experimentos que poderão demorar décadas para se concretizar e, em
relação ao laser, existe muito mais especulação do que resultados”, observa.

Embora a eficácia e a disponibilidade de muitos remédios para a calvície, sua utilização


ainda envolve dúvidas e receios. E não são apenas os jogadores de futebol que os evitam,
temendo o exame Anti-dopping. Existem muitas especulações acerca da relação entre o uso
destes medicamentos e a impotência sexual. Contudo, de acordo com o dr. José Marcos
Pereira, há muito mais boatos do que verdades. “A percentagem de pacientes que usam a
finasterida e reclamam de impotência é praticamente a mesma de pessoas que não tomam
a substância”, esclarece. O mais importante para as pessoas que têm o problema é mesmo
buscar orientação de um dermatologista.

dra. Ana Luíza Reyes


dr. José Marcos Pereira
14/3/2008

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