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NEUROCIENCIA - NEUROLINGUISTICA

Ganhando cada vez mais relevância nas últimas décadas, a neurociência é um


campo do conhecimento imprescindível para o desenvolvimento, saúde e bem-estar
da humanidade.

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e tecnológico, com uma


população que tende a envelhecer. A busca pela qualidade de vida e bem-estar se
tornou mais urgente do que nunca, tanto no aspecto físico quanto emocional.

A neurociência surgiu como uma solução para os problemas do século 21, aliando o
conhecimento biológico e comportamental às novas tecnologias. Neste artigo, você
entenderá o que estuda a neurociência e como ela é aplicada nas áreas da
psicologia, negócios e educação. Você irá aprender:

1. O que estuda a neurociência


2. Os ramos da neurociência
3. 5 neurocientistas que mudaram o mundo
4. Neurociência e psicologia
4.1 Neurociência e mindfulness
5. Como a neurociência contribui para a educação
6. Neurociência no mundo dos negócios
7. Tendências em neurociência e tecnologia
8. Os melhores livros de neurociência para começar a estudar
9. Revistas de neurociência para acompanhar
10. Quem pode atuar como neurocientista

Ao final da leitura, você conhecerá as informações fundamentais sobre a


neurociência e como se especializar na área. Vamos começar?

O que estuda a neurociência


A neurociência estuda o sistema nervoso, formado pelo cérebro, medula espinhal e
nervos periféricos, e as ligações dele com toda a fisiologia do corpo humano.
O objetivo dos neurocientistas é decifrar os comandos e as funções do cérebro,
além das alterações que o órgão sofre no processo de envelhecimento humano. Os
principais temas estudados na neurociência são:

 Controle neural das funções vegetativas;


 Controle neural das funções sensoriais;
 Controle neural das funções motoras;
 Mecanismos de atenção, memória e aprendizagem;
 Emoção, linguagem e comunicação;
 Relação entre cérebro e comportamento;
 Doenças do sistema nervoso, da enxaqueca à doença de Alzheimer;
 Transtornos de saúde mental, como a depressão.

A pesquisa destes temas envolve a compreensão de como mais de 86 bilhões de


células nervosas nascem, se desenvolvem e se conectam. Ela não está restrita à
biologia ou à medicina, por isso a neurociência é definida como interdisciplinar. O
campo envolve saberes da química, matemática, linguística, psicologia, engenharia,
física, ciência da computação, só para listar alguns exemplos.

A neurociência se estabeleceu como campo científico autônomo na década de 1970,


apesar do fascínio do ser humano pelo cérebro remeter ao Egito Antigo. No Brasil,
os estudos ganharam impulso nas décadas de 1940 e 1950, com pesquisas na UFRJ,
UFMG e USP.

É na mesma época em que surgem as tecnologias de escaneamento do cérebro,


como a tomografia por emissão de pósitrons (PET SCAN), a cintilografia de
perfusão cerebral (SPECT), as imagens de ressonância magnética (IRM) e a
magnetoencefalografia (MEG).

Estas tecnologias permitiram grandes avanços nos estudos da neurociência, que


com o passar dos anos se dividiu em ramos especializados.

Os ramos da neurociência
Os principais ramos da neurociência são:

 Neurociência afetiva: estuda o comportamento dos neurônios em relação às


emoções;
 Neurociência comportamental e cognitiva: pesquisa a relação do sistema
nervoso com o comportamento humano e as funções cognitivas. Envolve o
estudo da memória, do raciocínio e do aprendizado;
 Neurociência computacional: simula e modela as funções cerebrais em
computadores para estudar o funcionamento do cérebro;
 Neurociência cultural: estuda como o cérebro influencia na formação e
perpetuação de crenças e valores de um indivíduo e da sociedade;
 Neurociência celular e molecular: concentra-se no estudo dos neurônios e
das moléculas do sistema nervoso;
 Neurociência do desenvolvimento: pesquisa a formação, desenvolvimento
e alterações do sistema nervoso;
 Neuroengenharia: aplica o conhecimento da engenharia na busca de
soluções e melhorias de todo o sistema nervoso;
 Neuroimagem: estuda e desenvolve imagens do cérebro para diagnosticar
doenças;
 Neurofisiologia: pesquisa as funções cerebrais.
 Neuroetologia: estuda a relação entre o comportamento animal e o sistema
nervoso, de uma perspectiva comparada e evolutiva.
 Neuropedagogia: estuda a relação entre o sistema nervoso e o processo de
aprendizagem em diferentes fases da vida.

Novos ramos da neurociência devem surgir nos próximos anos, com os avanços
científicos e tecnológicos. As possibilidades de pesquisa no campo são inúmeras,
cada uma delas contribuindo de uma forma única com a saúde e bem-estar da
sociedade.

5 neurocientistas que mudaram o mundo


Conheça neurocientistas que dedicaram suas vidas para entender o funcionamento
do cérebro e, assim, melhorar a vida das pessoas.

Eric Kandel

O neurocientista austríaco ganhou o Nobel de Medicina nos anos 2000, junto aos
pesquisadores Arvid Carlsson e Paul Greengard, por descobrir o funcionamento da
transmissão entre neurônios no cérebro humano. A descoberta auxiliou na
compreensão da formação de memórias, conhecimento que já é aplicado na
educação.

Kandel começou os estudos na faculdade de medicina em 1952 e especializou-se


em psiquiatria em 1962. Dedicou 45 anos à pesquisa da neurociência, que resultou
na publicação de 11 livros. O mais recente é "The Disordered Mind: What Unusual
Brains Tell Us About Ourselves" (2018).

Iván Izquierdo

O neurocientista argentino foi um dos pioneiros no estudo da neurobiologia da


memória e do aprendizado. Uma de suas principais descobertas foi a demonstração
da separação funcional entre as memórias de curta e longa duração.

Iván Izquierdo dedicou mais de 60 anos da carreira à neurociência e à docência,


tornando-se o pesquisador com o maior número de citações da América Latina,
chegando a 23 mil. Também escreveu livros de divulgação científica, como "A arte
de esquecer" (2004).
Susan Adele Greenfield

A cientista britânica é referência mundial no estudo das causas do Parkinson e do


Alzheimer e atualmente é professora na Universidade de Oxford. Também atua na
área de divulgação científica, com mais de dez livros publicados. Greenfield é CEO
da empresa de biotecnologia Neuro-bio.

Miguel Nicolelis

Considerado um dos 20 maiores cientistas da atualidade pela revista Scientific


American, Miguel Nicolelis é reconhecido pelos avanços nos estudos da interface
homem-máquina. Atualmente é professor e co-diretor do Centro de
Neuroengenharia da Duke University, além de liderar o Projeto Andar de Novo,
que propõe restituir mobilidade corpórea autônoma a paraplégicos por meio dos
"exoesqueletos".

Miguel Nicolelis também integra o corpo docente dos cursos Saúde 4.0: Gestão,
Tecnologia e Inovação e Neurociência, Psicologia positiva e Mindfulness da Pós
PUCPR Digital.

Conheça mais detalhes da biografia de Miguel Nicolelis neste artigo.

Suzana Herculano-Houzel

A neurocientista é referência nas pesquisas sobre a evolução da diversidade do


cérebro e como o cérebro humano se compara a outros, o que a levou a ser a
primeira brasileira a receber o Scholar Award. Em 2013, foi palestrante do
TEDGlobal, onde abordou o que torna o cérebro humano especial.

Atualmente, é professora associada dos departamentos de Psicologia e Ciências


Biológicas da Universidade Vanderbilt e dos cursos Saúde mental e desenvolvimento
humano e Neurociência, Psicologia positiva e Mindfulness da Pós PUCPR Digital.

Conheça mais detalhes da trajetória da neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

Neurociência e psicologia
Dominar conceitos da neurociência é um pré-requisito para se considerar um bom
psicólogo ou psicanalista. O Conselho Federal de Psicologia (CFP),
inclusive, reconhece a especialização na área, também chamada de neuropsicologia.

Para entender o comportamento humano, é preciso conhecer as funções do cérebro.


Um exemplo são os preceitos da neurociência cognitiva, que abrange a atenção, a
linguagem, a memória, o raciocínio e a tomada de decisões. Esta subárea investiga
os substratos neuronais dos processos mentais, ou seja, como o que acontece em
nosso cérebro influencia nossas ações e pensamentos.
A neurociência permite que o psicólogo identifique se as mudanças de
comportamento e das funções cognitivas de um paciente estão dentro dos padrões
da faixa etária ou do contexto psicossocial do indivíduo. É o caso de idosos com
perdas de memórias ou crianças com déficits de aprendizagem. O conhecimento
permite realizar testes e estabelecer um diagnóstico, além de indicar um tratamento
mais assertivo.

O profissional de saúde mental especializado em neurociência pode atuar em


clínicas, hospitais e escolas, ajudando pessoas de todas as idades.

Neurociência e mindfulness

Um recurso terapêutico comum entre os psicólogos são as práticas de mindfulnes, o


estado mental de atenção plena. A forma como o cérebro entra nesta condição, além
dos benefícios da prática, é explicada pela neurociência.

Entre os benefícios mais conhecidos do mindfulness estão a melhora na capacidade


cognitiva e atencional, a regulação das emoções e o controle do estresse. No mundo
do trabalho, o benefício mais evidente é o aumento da produtividade. Todos eles
estão ligados à ínsula, pequena parte do cérebro que coordena as emoções.

A neurociência explica que, ao praticarmos o mindfulness, aumentamos o intervalo


de tempo entre um estímulo e a resposta do nosso cérebro – que a ínsula está
acostumada a dar de maneira instantânea. Dessa forma, conseguimos controlar
nossos impulsos e, a longo prazo, manejar o estresse psicofísico.

O protocolo de aplicação de mindfulness mais estudado pela neurociência é o


Mindfulness-based Stress Reduction (MBSR), cujos benefícios para o cérebro
humano e, portanto, para a saúde já foram comprovados.

Como a neurociência contribui para a educação


A neurociência contribui para a educação graças às últimas descobertas sobre a
neuroplasticidade, que influencia diretamente no processo de ensino e
aprendizagem. O termo se refere à capacidade do sistema nervoso de se adaptar e
se moldar às adversidades do meio, criando novas conexões entre neurônios
durante toda a vida.

Existem três funções principais no cérebro ligadas à capacidade do aprendizado, que


precisam ser estimuladas desde cedo em crianças:

 Memória de trabalho: capacidade de reter e acessar informações em curtos


períodos. É desenvolvida a partir de experiências com uma sequência de
ações.
 Controle inibitório: capacidade de resistir a impulsos e distrações para
manter a concentração.
 Flexibilidade cognitiva: capacidade de reorganizar pensamentos e
procedimentos para se adequar a diferentes contextos.

Além das funções cerebrais, a neurociência aponta que aprender modifica a


estrutura física do cérebro, tornando-o mais funcional. Ainda, o aprendizado só
acontece, de fato, com a criação de memórias de longa duração, que são resgatadas
para encontrar soluções para os mais diferentes problemas.

O campo científico mostrou que cada aluno é único e tem sua própria forma de
aprender. Por isso professores e pedagogos precisam encontrar os estímulos certos
para tornar o processo de aprendizagem o mais proveitoso e efetivo possível. Confira
alguns recursos que podem ser usados em sala de aula:

1. Organize atividades que estimulem todos os sentidos. Aprender sobre o


corpo humano com recursos interativos é mais eficiente do que ler um texto
sobre o assunto.
2. Sempre que possível, retome o conteúdo para consolidar a memória. Uma
dica é, ao final das aulas, perguntar para a turma "o que vocês entenderam
sobre o que eu falei?" e deixar que os alunos falem sobre o conteúdo
exposto. Você está dando a oportunidade ao cérebro deles de processar e
organizar as informações.
3. A atenção do aluno flutua ao longo do tempo. Por isso, evite aulas longas,
sem intervalos e com conteúdos densos. Caso seja necessário planejar uma
aula longa, intercale a exposição do tema com vídeos, produção de textos e
debates do tema entre os colegas.
4. Um ambiente acolhedor e seguro favorece a aprendizagem. Tenha
sensibilidade para entender as emoções do estudante e da turma como um
todo.
5. Lance pequenos desafios para a turma, para que os alunos percebam a
própria capacidade de superação de um problema. Eles também vão se sentir
mais motivados e interessados em aprender mais.

Neurociência no mundo dos negócios


Pequenas, médias e grandes empresas já adotaram a neurociência no seu dia a dia,
em especial no relacionamento com colaboradores. O conhecimento é bastante usado
na seleção e recrutamento de talentos, para identificar quais candidatos estariam mais
adaptados à necessidade da empresa, além de perceber como eles lidam com
momentos de estresse e nas relações interpessoais.

No dia a dia do trabalho, ainda há outros benefícios:

 Aumento da produtividade: com a cronobiologia, é possível identificar em


quais horários o organismo humano está mais disposto a realizar atividades
físicas e mentais. Se a empresa souber explorar estes períodos, pode
potencializar a produtividade da equipe.
 Harmonia no ambiente de trabalho: o gestor precisa entender que, quando
há mudanças significativas na organização, os colaboradores precisam de um
tempo para se adaptar, o que faz a produtividade cair. É preciso ser claro em
relação às mudanças e às expectativas.
 Redução de estresse: a neurociência auxilia na identificação dos gatilhos
mentais que tornam uma situação estressante no trabalho. Se o gestor souber
quais são estes gatilhos e evitá-los, é possível criar um ambiente de trabalho
mais saudável.

O marketing é outro setor que se beneficia com a aplicação da neurociência. As


últimas pesquisas sobre funções cerebrais auxiliam na compreensão do
comportamento do consumidor, como o que leva a se engajar com uma
determinada marca ou preferir um produto em relação ao outro.

A área até ganhou um nome próprio, neuromarketing, que tem como um de seus
pioneiros o consultor dinamarquês Martin Lindstrom.

Tendências em neurociência e tecnologia


As novas tecnologias são grandes aliadas da neurociência, por possibilitarem uma
compreensão mais aprofundada do funcionamento do cérebro humano. Um estudo da
Brazilian Institute of Neuroscience and Neurotechnology (Brainn) da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de
Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios
(Abimo), apontou as tendências tecnológicas para a área.

A maioria das tecnologias listadas ainda está na fase de prototipagem ou de testes,


mas já são uma amostra do que a ciência reserva para o futuro. Conheça as
principais delas:

 Implantes de neuroestimulação: pequenos implantes que podem estimular


o cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos. São aprovados pelo FDA e
auxiliam indivíduos com mobilidade reduzida, distúrbios neurológicos e
dores crônicas.
 Estimulação transcraniana: dispositivo que se utiliza de campos
eletromagnéticos que excitam ou inibem neurônios. Usado no tratamento de
esquizofrenia, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo quando há
resistência aos tratamentos convencionais.
 Técnicas de neuroimagem: geração de imagens cada vez mais precisas do
cérebro humano, como o HARDI (High-Angular Resolution Diffusion
Imaging). Elas auxiliam no diagnóstico de doenças intracranianas e na
identificação de lesões em uma escala mais fina.
 Data Analysis: análise de dados de neuroimagem para diagnósticos mais
precisos com a ajuda de métodos computacionais, como o deep learning.
 Tecnologias de neurocirurgia: neurociência, robótica e engenharia
biomédica se unem para criar ferramentas de simulação cirúrgica e
planejamento pré-cirúrgico. Um exemplo é a High-Intensity Foucused
Ultrasound, usado na remoção de alvos profundos no cérebro de maneira não
invasiva. Outro é a radiocirurgia por Gamma Knife, que direciona feixes de
radiação para o tumor sem a necessidade de uma cirurgia no crânio do
paciente.
 Novos materiais: desenvolvimento de polímeros e hidrogéis para serem
usados em implantes neurais, biossensores e eletrodos.
 Interface cérebro-máquina: a tecnologia permite a ligação em tempo real
entre cérebro e computadores, possibilitando que pacientes que perderam os
movimentos controlem membros biônicos. Também desenvolve dispositivos
que permitem a reparação ou substituição de funções sensoriais, como a
audição e o toque.

Os melhores livros de neurociência para começar a


estudar
Quer aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre o campo? Saiba quais são os
melhores livros de neurociência que precisam estar na sua estante ou no seu kindle:

O Verdadeiro Criador de Tudo (2020), de Miguel Nicolelis

O neurocientista apresenta uma teoria revolucionária sobre a evolução do cérebro


humano, que se tornou uma espécie de computador orgânico. Para Nicolelis, nosso
cérebro é o criador da concepção de universo.

O autor se utiliza de três propriedades fundamentais do cérebro humano para


explicar a história, a cultura e a civilização:

1. Maleabilidade para se adaptar e aprender.


2. Habilidade de permitir que um grupo de indivíduos sincronizem suas
mentes para realizar um objetivo.
3. Capacidade de abstração.

A Vantagem Humana (2017), de Suzana Herculano-Houzel

O livro da pesquisadora brasileira revolucionou a neurociência. Suzana Herculano-


Houzel defende a tese de que o extraordinário desenvolvimento do cérebro humano
é uma consequência da prática de cozinhar os alimentos.

Para explicar sua tese, a neurocientista mostra que não é o tamanho do cérebro que
torna um ser vivo mais inteligente, mas a quantidade de neurônios no córtex
cerebral. E o ser humano, que tem um cérebro menor do que o do elefante,
conseguiu multiplicar seus neurônios graças à invenção de uma forma mais
eficiente de obter energia dos alimentos: cozinhando-os.

Princípios da Neurociência (2014), de Eric Kandel e James Schwartz

Escrito pelo Nobel de Medicina Eric Kandel, em parceria com outros


neurocientistas, o livro é considerado um clássico absoluto na área. Os autores
analisam as pesquisas mais recentes da neurociência para explicar a relação entre o
encéfalo e o comportamento humano.

Em Busca da Memória: o Nascimento de uma Nova Ciência da Mente (2006),


de Eric Kandel

Mais um clássico de Eric Kandel, o livro mistura história, biologia e relatos


pessoais. O autor narra sua descoberta sobre como as experiências de vida alteram
o cérebro, na década de 1950.

Ao longo de sua carreira, Kendel também desvendeu a relação entre o ambiente, os


genes e os neurônios, que resulta em aprendizados e comportamentos.

Para o Nobel de Medicina, a neurociência será para o século XXI o que a genética
foi para o século XX.

O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu (1985), de Oliver Sacks

O neurologista Oliver Sacks reúne relatos de pacientes que lidam com deficiências
cerebrais e vivem imersos em um mundo de sonhos, preservando sua imaginação e
construindo uma identidade moral própria.

Revistas de neurociência para acompanhar


O mundo científico dinâmico é bastante dinâmico e novas descobertas não param
de surgir. Para se manter atualizado, é necessário acompanhar as principais revistas
de neurociência, que reúnem artigos científicos de pesquisadores nacionais e
internacionais.

De acordo com o ranking da Scimago, as melhores revistas de neurociência que você


precisa acompanhar (e que têm acesso aberto) são:

1. eLife
2. PLoS Biology
3. Open Biology
4. Journal of Neuroinflammation
5. DMM Disease Models and Mechanisms

Todas estas publicações são em inglês. Se você procura uma revista de


neurociência em português, a mais bem avaliada no sistema Qualis/Capes é
a Revista Neurociências, da Unifesp.

Quem pode atuar como neurocientista


No Brasil, existem apenas duas graduações específicas em neurociência, na
Universidade Federal do ABC (UFABC) e na Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Por isso, quem atua na área da neurociência, geralmente, tem formação em


medicina, biologia, psicologia, farmácia, física, engenharia ou ciência da
computação.

É na pós-graduação que profissionais se especializam no campo científico. Neste


artigo, explicamos o que faz um neurocientista e como se especializar.

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