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Glória Henriques
Inácio Isaias Finiasse
Sadaca Jussubo Salimo
A Polarimetria (Polarímetro):
Constituição
Manuseio
Manutenção
(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratórios)
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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Glória Henriques
Inácio Isaias Finiasse
Sadaca Jussubo Salimo
A Polarimetria (Polarímetro):
Constituição
Manuseio
Manutenção
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
2. Polarimetria ............................................................................................................................ 4
2.1. Polarímetro....................................................................................................................... 5
2.7.1. Calibração................................................................................................................ 11
3. Conclusão ............................................................................................................................. 13
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema fundamental "A Polarimetria (Polarímetro)": constituição;
manuseio e manutenção.
A polarimetria é uma técnica sensível e não destrutiva, que mede o ângulo de rotação de uma
luz polarizada ao atravessar uma substância oticamente activa.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender o funcionamento do polarímetro.
1.1.2. Específicos
Apresentar a constituição de um polarímetro;
Descrever os procedimentos para o manuseio e manutenção de um polarímetro.
1.2. Metodologia
A metodologia usada durante a pesquisa para a produção deste trabalho foi fundamentada,
basicamente na pesquisa bibliográfica, através de uso de livros, artigos científicos e Web
sites.
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2. Polarimetria
A polarimetria é a ciência da medição da polarização da luz. Um feixe de luz polarizada ao
passar através de uma molécula sofre quase sempre uma pequenina rotação no respectivo
plano devido à interacção com as partículas carregadas electricamente da molécula.
Dependendo da molécula pode haver um desvio do plano de rotação da luz polarizada.
A manifestação mais simples, para visualização, é a de uma onda plana, que é uma boa
aproximação para a maioria das ondas luminosas. Numa onda plana as direcções dos campos
magnético e eléctrico estão, em qualquer ponto, perpendiculares à direcção de propagação.
Simplesmente porque o plano é bidimensional, o vector campo eléctrico no plano num dado
ponto do espaço pode ser decomposto em duas componentes ortogonais. Chamemos as
componentes de x e y (seguindo as convenções da geometria analítica). Para uma onda
harmónica, onde a amplitude do vector do campo eléctrico varia senoidalmente, as duas
componentes têm exactamente a mesma frequência. Contudo, estas duas componentes têm
duas outras características que podem diferir. Em primeiro lugar, as duas componentes podem
não ter a mesma amplitude. Em segundo, as duas componentes podem não ter a mesma fase,
isto é, podem não alcançar os seus máximos e mínimos ao mesmo tempo, no plano fixo que
temos por base (Pilling, 2010).
Considerando a forma traçada num plano fixado pelo vector campo eléctrico à medida que
uma onda plana o percorre, obtemos a descrição do estado de polarização. As imagens
seguintes correspondem a alguns exemplos da propagação do vector do campo eléctrico (azul)
no tempo, com as suas componentes x e y (vermelha/esquerda e verde/direita,
respectivamente) e a forma desenhada pelo vector no plano (roxo):
2.1. Polarímetro
Polarímetro é o aparelho óptico, que permite identificar se uma substância possui poder
rotatório.
O polarímetro possui ainda escalas que medem o desvio da luz polarizada para o lado
esquerdo (substâncias levógiras (-)) ou para a direita (substâncias dextrógiras (+)).
O conceito ondulatório da luz natural interpreta-a como uma onda electromagnético (resultado
de duas componentes "eléctrico e magnético perpendiculares entre si). As ondas da luz
polarizada oscilam em todos planos que incluem a direcção de propagação.
Pode-se transformar a luz comum em luz polarizada fazendo-a passar através de um prisma
especial chamado prisma de Nicol.
Neste prisma a luz que está dividida em várias direcções, quando passa pelo prisma fica só
numa direcção.
A luz polarizada, que emerge da solução, atravessa o Nicol analisador e incide no olho do
observador. Se a luz polarizada ao incidir no olho do observador não mudar a rotação do disco
graduado, isto é, se mantiver em 0º, a substância analisada é inactiva por não apresentar as
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Se para a luz polarizada incidir no olho do observador for necessário girar o disco graduado
para a direita ou para a esquerda, a substância é oticamente activa: dextrógira (desvio para a
direita) ou levógira (desvio para a esquerda).
Exemplo 1: a molécula é conhecida, porém não a sua concentração: Se temos sacarose, sua
[ ] = + 66,5 e a medição mostra + 10,1, então temos:
10,1 = 66,5 × 1 dm × c g/mL, logo a concentração será: 0,152 g/mL, ou 152 mg/mL.
Exemplo 2: se sei a concentração da amostra "pura", por exemplo 0,25 g/mL e meço a
actividade óptica, digamos 19 graus, então teremos:
19,0 = [ ] D × 1 dm × 0,25 g/mL, e podemos calcular a rotação específica como sendo de
76,0o. Tendo uma tabela podemos concluir a respeito da identidade do isómero ou se trata de
uma mistura de isómeros.
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Ao atravessar o Nicol polarizador, a luz emergente, polarizada, que vibra num único plano de
vibração, atravessa o pequeno tubo cilíndrico transparente com a solução diluída da
substância em análise (Pilling, 2010).
Nicol analisador - capta a luz polarizada, que atravessou o tubo cilíndrico contendo a
solução em análise;
Disco graduado fixado ao Nicol analisador, que permite a leitura do ângulo do desvio
da luz polarizada se for o caso;
Olho do observador.
5. Realizar 5 leituras após girar para direita e cinco após girar para a esquerda.
6. Somar os resultados e tirar a média. O resultado desta operação será o erro inicial.
Nota importante: Se a amostra analisada for líquida, não necessitará de solvente e neste caso
o erro inicial deverá ser determinado através da realização da leitura com o tubo do
polarímetro vazio e seco (Pilling, 2010).
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A calibração atua com as mais diversas metodologias, que avaliam sua precisão, condições
térmicas, estrutura, entre outros pontos determinantes que atestam a capacidade do
instrumento de medir a rotação de luz em compostos ópticos activos.
intervenções muita mais precisas e eficientes, evitando, desta forma, o desgaste prematuro do
aparelho.
Ademais, o método pontua com exactidão determinadas falhas, tornando o processo mais
dinâmico, reduzindo tempo de manutenções, o que gera um maior ganho de tempo.
Além disso, a indústria de alimentos também recorre ao material, pois com ele é possível
inspeccionar o teor de doçura, sal, tempero excessivo e outros componentes que não podem
estar em grandes quantidades. Na pesquisa, o polarímetro laboratório tem grande actuação
porque é bastante útil para novos desenvolvimentos, tendo em vista que sua precisão é
inquestionável.
3. Conclusão
Neste trabalho, discorreu-se sobre polarimetria. Das abordagens apresentadas, conclui-se que
a polarimetria é a ciência da medição da polarização da luz. O polarímetro é o aparelho
óptico, que permite identificar se uma substância possui poder rotatório. A actividade óptica
está relacionada com a constituição química e com a concentração da substância. O
polarímetro permite medir o desvio da luz polarizada e esta é uma das grandezas físicas que
caracteriza a luz. Existem dois tipos de luz, polarizada e não polarizada (luz natural). Um
polarímetro é constituído por: Lâmpada com filamento de sódio; Tubo cilíndrico; Nicol
polarizador - polariza a luz natural monocromática, emitida pela lâmpada de sódio; Pequeno
tubo cilíndrico transparente, que contém a solução diluída da substância a ser analisada; Nicol
analisador - capta a luz polarizada, que atravessou o tubo cilíndrico contendo a solução em
análise; Disco graduado fixado ao Nicol analisador, que permite a leitura do ângulo do desvio
da luz polarizada se for o caso; Olho do observador. Com 1 a 7 - eixo de propagação da luz.
4. Referência bibliográfica
PILLING, Sergio. (2010). Pratica 12 – Introducao a Polarimetria: Lei de Biot.
UniVap. São Paulo.
FREITAS, Railane. (2012). Polarimetria: Relatorio de polarimetria. São Paulo.