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Manuel Inácio José Sande

Resolução das Tarefas alocadas nos apontamentos de Didáctica de Física I

Licenciatura em Ensino de Física

Universidade Púnguè

Chimoio

2020
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Manuel Inácio José Sande

Resolução das Tarefas alocadas nos apontamentos de Didáctica de Física I

Licenciatura em Ensino de Física

Trabalho da Cadeira de Didáctica de Física 1,


apresentado ao departamento de Ciências Naturais
e Matemática, Curso de Física, sob orientação do
docente Edmundo Brito

Universidade Púnguè
Chimoio

2020
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1. Índice
2. Introdução................................................................................................................................5

3. Objectivo..................................................................................................................................5

3.1. Geral..................................................................................................................................5

3.2. Específicos........................................................................................................................5

4. Condições que influenciam a motivação dos alunos em Física...............................................6

4.1. Exemplos aplicáveis..........................................................................................................6

4.2. Jogo de palavras cruzadas.................................................................................................7

4.2.1. Correcção do exercício..............................................................................................8

4.3. Experiencia Caseira...........................................................................................................9

5. Métodos de científicos de aquisição de conhecimento..........................................................10

5.1. Execução do método de generalização indutiva.............................................................10

5.1.1. Condutibilidade térmica...........................................................................................10

5.1.2. Relação U/I = constante...........................................................................................10

5.2. Execução do método de conclusão dedutiva...................................................................12

5.2.1. Deduções matemáticas no tratamento da Pressão de um líquido............................12

5.3. Execução do Método de analogia...................................................................................12

5.3.1. Gases e líquidos.......................................................................................................12

5.3.2. MRU e MCU...........................................................................................................13

5.3.3. Movimentos de rotação e de translação;..................................................................13

5.3.4. Espelhos e lentes ópticas.........................................................................................13

5.4. Execução do Método de Modelo....................................................................................14

5.4.1. No tratamento de uma estrutura atómica (modelo atómico)...................................14

5.4.2. No tratamento do comportamento de gases (modelo de gás ideal).........................14

5.4.3. No tratamento de um motor eléctrico......................................................................14


4

5.4.4. No tratamento de um cristal de sal..........................................................................15

6. Tratamento de conceito e Lei Física......................................................................................15

6.1. Tratamento do conceito de Velocidade (grandeza derivada)..........................................15

6.2. Tratamento da Lei da refracção da luz, a partir de dados empíricos...............................16

7. Conclusão..............................................................................................................................18

8. Manuais consultados..............................................................................................................19
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2. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Didáctica de Física 1 constitui a resolução das tarefas alocada
no plano de actividades para o estudo independente, orientado pelo dr Edmundo Brito (docente e
director do curso de Física na unipúngè), no conteúdo sobre as condições que influenciam a
motivação dos alunos em Física (onde constam os exemplos aplicáveis, o jogo de palavras
cruzadas e o experimento caseiro); Os métodos científicos de aquisição de conhecimento em
Física (onde constam os tapamentos do método indutivo, de conclusão dedutiva, de analogia e do
modelo); e por fim o tratamento de conceitos e leis físicas sendo apenas tratamento de um
conceito e uma lei física à escolha, obedecendo sequencialmente os passos para o seu tratamento
(conceito da velocidade e o tratamento da lei de refracção da luz).

3. Objectivo

3.1. Geral

 Assimilar a matéria didáctica de física de modo a dar continuidade as lições do ano


lectivo de 2020.

3.2. Específicos

 Conhecer as condições que influenciam a motivação dos alunos para melhor assimilação
da matéria de Física;
 Exemplificar os métodos científicos de aquisição de conhecimento em Física;
 Exemplificar sequencialmente os passos do tratamento de um conceito físico;
 Saber os passos para o tratamento de uma lei física a partir de dados empíricos.
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4. Condições que influenciam a motivação dos alunos em Física

4.1. Exemplos aplicáveis

Tema: Corrente Eléctrica

 Criar situações de conflito cognitivo (explorando as concepções alternativas dos alunos)

Ouvir as concepções ou preconcepções dos alunos sobre o que eles entendem por corrente
eléctrica, circuito eléctrico, Resistência, Tensão e Intensidade.

 Realizar visita de estudo.

Ao falar da energia eléctrica, por exemplo: na produção de energia eléctrica, os alunos podem
visitar a central de Chicamba.

Tema: Associação de resistências em serie e em paralelo.

 Mostrar modelos funcionais no lugar de desenhos

Ao invés de explicar apenas com figura desenhada, o professor pode fazer um dispositivo de
circuito em serie ou em paralelo.
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4.2. Jogo de palavras cruzadas


3
10
6 A
C
2 E
9 L
E
8 R
4 A
1 Ç 7
Ã
5 O -

ESTATÍSTICA DOS SÓLIDOS

1. Agente capaz de deslocar um corpo (Forca)


2. A unidade da Forca no SI (Newton)
3. A forca que atrai corpos para o centro da terra (Gravidade)

CORRENTE ELÉCTRICA

4. A unidade da intensidade no SI (Ampere)


5. A Quantidade de calor libertada por uma resistência pela passagem da corrente eléctrica e
directamente proporcional ao quadrado da intensidade e ao tempo durante essa corrente
se passa. Enunciado de…: (Joule-Lenz)
6. A forca que causa um deslocamento dos corpos. (Trabalho)
7. A aceleração adquirida por um corpo E directamente proporcional a forca aplicada nele.
Lei de…: (Newton)
8

MOVIMENTO RECTILÍNEO UNIFORME

8. A linha imaginária descrita por um corpo. (Trajectória)


9. A rapidez que indica com que um corpo se desloca. (Velocidade)
10. A variação da velocidade, que em cada unidade de tempo sofre um corpo em movimento.
(aceleração)

4.2.1. Correcção do exercício


3
10 G
6 T R A B A L H O R
C A
2 N E W T O N V
9 V E L O C I D A D E I
E D
8 T R A J E C T Ó R I A
4 A M P E R E D
1 F O R Ç A 7 E
à N
5 J O U L E - L E N Z
W
T
O
N
9

4.3. Experiencia Caseira


Tema: Energias renováveis – Experimento da fonte de tensão usando limão

Objectivo Geral
 Demonstrar a circulação de cargas alimentada por uma pilha de limão.
Objectivo específico

 Observar os fenómenos da experiencia

Materiais:

 Metade de 1 limão
 2 Fios condutores
 2 Chapas metálicas pequenas (Cobre e Alumínio)
 1 Indicador de circulação de cargas (maquina calculadora de 1,5 V)

Procedimento

1 Ligar as extremidades de cada fio dos terminais da máquina (de um lado e do outro) ao limão,
por meio das chapas metálicas, tal como mostra o esquema.

2 Ligar a máquina.

3 Observar os fenómenos. 0
on/off
Cu Al
0 / x -

7 8 9 =

4 5 6

+
Limão (fonte) 1 2 3
10

5. Métodos de científicos de aquisição de conhecimento

5.1. Execução do método de generalização indutiva

5.1.1. Condutibilidade térmica


Propagação do calor por condução

Objectivo: Descobrir os melhores condutores de calor

Materiais:

Alumínio, Zinco, Ouro, Prata, Ferro, Estanho, Chumbo, Cobre, Níquel, Mercúrio, Aço.

Papel, madeira, pedaço de plano, plástico, Borracha.

Após a realização da experiencia descobrimos que o Alumínio, o Zinco, Ouro, Prata, Ferro,
Estanho, Chumbo, Cobre, Níquel, Mercúrio, Aço conduzem melhor o calor em relação aos
outros citados.

Esses materiais melhores condutores de calor são metais. Logo todos os metais são bons
condutores do calor.

5.1.2. Relação U/I = constante


Observação: Pode se observar a intensidade de lanternas com mesma quantidade de lâmpadas e
que usam mesma quantidade de pilhas sendo uma com pilhas novas e outro com antigas.

Indução de hipóteses

 Provavelmente a Intensidade e a tensão tenham uma relação de proporcionalidade


directa.

Materiais

 Matérias 8 pilhas (1,5 v)


 Dois fios condutores
 Uma lâmpada de 3 w
 Multímetro
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Objectivos

 Estudar experimentalmente a relação entre Tensão (U) e a intensidade da corrente


eléctrica (I)

Procedimentos

 Montar o arranjo experimental (um circuito)


 Na fonte de tensão, colocar quatro pilhas, medir a tensão e a intensidade na lâmpada.
 Aumentar o número de pilhas para cinco medir das grandezas em estudo.
 Prosseguindo com o aumentando as pilhas até completarem
 Na fonte de tensão fazendo as medições das grandezas em causa.

Generalização dos resultados

Na medida em que aumentávamos as pilhas, a Tensão e a Intensidade também aumentavam


como ilustra a tabela abaixo:

Pilhas 4 5 6 7 8

U (v) 6,0 7,5 9,0 10,5 12

I (A) 2 2,5 3 3,5 4

U 6 7,5 9 10,5 12
= = = = = =3
I 2 2,5 3 3,5 4

I
Logo: const

Com estes resultados satisfazem a nossa hipótese


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5.2. Execução do método de conclusão dedutiva

5.2.1. Deduções matemáticas no tratamento da Pressão de um líquido.

P= ρgh
A
⃗g

h

F

Se olharmos para o cilindro temos uma determinada área e uma altura do líquido e sabendo que
todos os corpos que estão próximo a superfície terrestre esta sujeito a forca de gravidade.

Com base nisso, podemos determinar a pressão exercida pelo líquido no fundo do cilindro.

F
P= , Sabendo que a forca é dada por ⃗
F g=mg
A

mg m
P= , Lembrando que ρ= ⇔ m=ρV
A V

ρVg
P= , Tendo em conta que o volume do cilindro é dado por V = Ah
A

ρAhg P= ρhg
P= logo
A
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5.3. Execução do Método de analogia

5.3.1. Gases e líquidos


Os gases são fluidos e as forcas de coesão interna entre os seus contribuintes são pequenas.

 Precisa de um recipiente para conter;


 Não resistem a deformação e apresentam a capacidade de fluir;
 Não suporta uma tensão de isolamento em equilíbrio estático.

Como os líquidos são também fluidos, podem apresentar essas características.

5.3.2. MRU e MCU

MRU
 O móvel percorre áreas iguais espaços iguais e intervalos de tempos iguais.
 Possui uma velocidade constante;
 A aceleração e nula ou igual a zero (0);

MCU
 Pode percorrer áreas iguais em intervalos de tempos iguais;
 Pode ter uma velocidade constante;
 A aceleração também pode ser nula.

5.3.3. Movimentos de rotação e de translação;


Movimento de rotação: é o movimento que a terra executa em torno do seu eixo imaginário.

Os dois movimentos são executados pela terra

 Movimento de rotação tem uma determinada duração para dar uma volta completa;
 Possui uma determinada velocidade e tem suas consequências;

No movimento de translação: também pode ter uma duração para dar uma volta completa, possui
uma velocidade média e também suas consequências.
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5.3.4. Espelhos e lentes ópticas


 Ambos podem reflectir a luz;
 Ambos podem projectar imagem;
 Ambos formam imagens reais e/ou virtuais de objectos colocados a sua frente.

5.4. Execução do Método de Modelo

5.4.1. No tratamento de uma estrutura atómica (modelo atómico)


Pode-se dar um exemplo de um pêssego em que a sua semente constitui o núcleo e a parte
carnuda representando as camadas dos electrões.

5.4.2. No tratamento do comportamento de gases (modelo de gás ideal)


 Apresentam choques totalmente elásticos;
 Ocupam todo o volume do recipiente onde eles se encontram;
 Não apresentam viscosidade
 As suas partículas encontram-se muito afastadas umas das outras

5.4.3. No tratamento de um motor eléctrico


Dínamo de bicicleta e o seu funcionamento
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O dínamo é constituído por um íman fixo e um eixo móvel, ao redor desse eixo existe uma
bobina (fio condutor enrolado, constituindo um conjunto de espira. Não existe um contacto
físico entre o íman e a bobina.

No dínamo, gira o íman com a bobina no seu redor, como sabemos que a variação do campo
magnético gera uma corrente eléctrica. Então quando o íman gira com a bobina este
movimento gera a variação do campo magnético do íman surgindo uma corrente eléctrica no
conjunto de espira da bobina. Esta corrente eléctrica é que faz acender a lâmpada da corrente
eléctrica

Quando um dínamo esta conectado a uma lâmpada, dependendo do movimento de rotação da


a rosca do dínamo, a lâmpada acende.

5.4.4. No tratamento de um cristal de sal


Podemos dar um exemplo com uma pedra branca (considerada não preciosa) que existe em
alguns cantos das montanhas.
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6. Tratamento de conceito e Lei Física

6.1. Tratamento do conceito de Velocidade (grandeza derivada)

 Concentremo-nos apenas no Movimento Uniforme


 A velocidade caracteriza a rapidez ou a demora de um corpo partindo do seu ponto de
partida ate ao ponto de chegada.
 Imaginemos que: o menino Caio chegou à Unipúnguè, que dista 800 metros da paragem
de chapa, em 9 minutos (540 segundos). Como o tempo e a velocidade são grandezas
∆x
proporcionalmente inversas, formula-se a relação v= ,
∆t

 A sua unidade por ser [ v ]= [ ]


m
s
, pode se dizer que o menino Caio teve uma velocidade de

m
1, 84 .
s
 Fazemos referência ao movimento rectilíneo uniformemente variado e no movimento
circular. Formulamos tarefas de consolidação;
 A grandeza “velocidade” é aplicada tanto em mecânica como em electromagnetismo.

6.2. Tratamento da Lei da refracção da luz, a partir de dados empíricos

 A partir de um exemplo (uma pessoa parada numa piscina), questiona-se os alunos sobre
a característica anormal da pessoa vista por fora. Assim se motivam os alunos para a
investigação da dependência entre o ângulo de reflexão e o ângulo de incidência no caso
da refracção da luz.
 No lugar da realidade vivida, faz-se o experimento, introduzindo parcialmente uma
caneta num recipiente transparente com água;
 Feito o experimento, debate-se sobre os resultados.
As perguntas sobre o experimento são:
 Que relação existe entre o ângulo de reflexão e o ângulo de incidência no caso da
refracção?
 Hipótese: O raio luminoso que passa da água para o vidro sofre uma mudança de
direcção;
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 O raio incidente é refractado em direcção ao raio normal;


 O ângulo incidência é tanto maior quanto menor for o ângulo de refracção

α
O M
P

sin α
 A avaliação dos resultados experimentais mostra quen= . Onde a é o ângulo de
sin β
incidência e β é o ângulo de refracção.

 Resumimos: Para dois meios ópticos, a razão entre o seno do ângulo de incidência e o
seno do ângulo de refracção é uma grandeza constante.
 Efectuar cálculos com a Lei de refracção para os quais seja necessário recorrer à
igualdades da óptica.
 Explicar fenómenos:
 Explique por que é que observamos braço ficando grosso, na medida que o
introduzimos num balde de água.
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7. Conclusão

Após o término da leitura dos apontamentos e da resolução dessa tarefa, aprendi que de facto, o
professor deve fazer uma série de investigações no que diz respeito às normas da didáctica, de
modo a garantir uma boa convivência tanto com os alunos como com a sociedade em geral. Estas
Investigações, que fazem com que os alunos, duma ou douta forma estejam cativados para poder
assimilar a nova matéria e é necessário por parte do professor saber aplicar todos esses métodos
numa aula de física. Para tal, o professor deve aplicar os exemplos que possam motivar o aluno
antes, durante (ou até mesmo depois) à assimilação da nova matéria de Física.

Por exemplo a aplicação de jogo de palavras cruzadas e um factor muito influenciador não só
para a motivação do aluno, como também no “inserir” dos novos conhecimentos de forma
divertida. Na experiencia caseira o professor direcciona aos alunos novas habilidades quanto ao
assunto de física. Assim o aluno desperta mais interesse em saber ou realizar novos experimentos
caseiro e saber aplicar a explicação física dos fenómenos aos demais.
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Na aplicação dos métodos científicos de aquisição do conhecimento em física, o professor pode


explicar ou demonstrar um fenómeno ou equações na base de simples conceitos e leis científicas,
que por sua vez podem ser deduzido em outras áreas com a ajuda da matemática.

8. Manuais consultados

MAVANGA, Gil Gabriel, Didáctica de Física 1I. Ensino à distância, Maputo

MANUEL, Edmundo Lourenço Brito; FERNANDO, D.M. Zeca, Sebenta de Didáctica de


Física, Universidade Pedagógica, Chimoio, 2014

BALOI, S. Mário; Diapositivo de Didáctica de Física 1 & 2, Sebenta de Aulas Teóricas e


Práticas, Universidade Pedagógica, Maputo, 2013
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