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2 Fundamentação Teórica 5
2.1 O Éter. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 O referencial preferencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Analogia para aberração da luz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 O interferômetro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Objetivos 7
4 Parte Experimental 7
4.1 Material Necessário: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.2 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 Conclusão 8
Lista de Figuras
1 Tipos de interferômetro. (a) Interferômetro de Michelson, (b) Interferômetro de Sag-
nac e (c) Interferômetro de Mach-Zehnder. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Interferômetro de Michelson. As franjas podem se apresentar e, formato de (a) anéis
concêntricos, caso os feixes estejam perfeitamente alinhados após recombinação,
ou de (b) linhas paralelas, caso haja ligeiro desalinhamento entre os feixes recombi-
nação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Cálculo dos tempos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Lista de Tabelas
1 Introdução
Neste relatório, pretende-se calcular a velocidade orbital da terra a partir do interferô-
metro de Michelson-Morley usando, como base, as equações de Maxwell que, previu a existência
das ondas eletromagnéticas e mostrou que a velocidade da luz é um valor constante, no entanto,
a pergunta que ficou foi, assim como o som se propaga em um meio material, o ar, a luz se propa-
garia em que meio? A resposta para essa pergunta foi a de um meio hipotético conhecido como
éter.
2 Fundamentação Teórica
2.1 O Éter.
O Éter deveria ser para as ondas eletromagnéticas o que o ar é para as ondas sonoras.
Ele deve ser algum tipo de "cenário"ou "pano de fundo"tênue e transparente que permeia todo o
universo no qual vivemos, tal que, preenche o espaço entre os planetas, estrelas e galáxias. Surge,
além disso, o éter oblíquo, onde ele precisaria ter algumas propriedades incomuns como, de ser
um fluido como ar ou água e não um sólido, e também, ao mesmo tempo, deveria ser um fluido
tênue porque ele não ofereci resistência ao movimento dos planetas, mas ao mesmo tempo, ele
precisaria ser muito rígido, porque a velocidade da luz é imensa [1, 2].
2.4 O interferômetro.
Um interferômetro ótico é um dispositivo que se presta à observação de franjas de
interferência entre feixes de luz. Em geral, num interferômetro, toma-se um feixe de luz proveni-
ente de uma fonte, divide-se o feixe em dois e, finalmente, recombina-se espacialmente os feixes
para que eles interfiram entre si. A figura 1 de interferência pode ser observada num anteparo
ou através de uma câmera, por exemplo. Um feixe pode ser dividido em dois utilizando-se um
semi-espelho, elemento ótico que reflete a luz apenas parcialmente, transmitindo o restante. Um
semi-espelho 50/50, por exemplo, reflete 50% da potência luminosa e transmite os outros 50%.
Um semi-espelho pode também ser chamado separador (ou divisor) de feixes. Existem diversas
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formas de implementar um interferômetro ótico, com diferentes geometrias de trajeto. O inter-
ferômetro de Michelson, o mesmo utilizado no experimento de Michelson-Morley, será o objeto
de estudo.
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3 Objetivos
Determinar a velocidade da Terra em relação ao éter usando a interferência da Luz.
4 Parte Experimental
4.1 Material Necessário:
• Interferômetro de Michelson
2l 1 /c 2l 2 /c
t1 = , t 2 =
1 − β2 1 − β2
p
³ v ´2
e β2 =
c
Fazendo a diferença, obteremos
Lv 2
∆t = t 2 − t 1 = = 3, 33 × 10−6 s (1)
c3
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Era de se esperar que o movimento da terra em relação ao éter introduzisse uma dife-
rença de tempo. Um rotação de 90◦ do interferômetro multiplicaria por dois a diferença de tempo
e mudaria a fase fazendo com que o instrumento se deslocasse de uma distância ∆N .
A variação correspondente da diferença entre o número de ciclos associados aos dois
caminhos, ∆N , é dado por
c 2L v 2
∆N = ∆t t ot al = (2)
λ λ c2
onde, v = 3 × 104 m/s é a velocidade orbital da terra, c = 3 × 108 m/s é a velocidade da
luz, L = 10m é o comprimento do interferômetro, λ é o comprimento de onda e ∆N = 40% = 0, 4 é
o deslocamento.
Desta forma, podemos usar a equação 2 para calcular o valor do comprimento de onda
que Michelson usou para obter um suposto deslocamento de 40%, logo
2L v 2
∆N = (3)
λ c2
2 × 10m × (30 × 104 m/s)2
λ = (4)
0, 4 × (3 × 108 m/s)2
Logo,
λ = 0, 05mm
esse foi o valor do comprimento de onda que Michelson utilizou no experimento.
5 Conclusão
Com o valor do comprimento de onda da ordem de 10−5 , Michelson-Morley não en-
contraram nenhuma diferença no trajeto dos raios de luz, portanto, a terra não pode está se mo-
vendo em relação ao éter.
Referências
[1] Francisco Caruso and Vitor Oguri. Física Moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos.
Elsevier, 2007.
[2] David Halliday, Robert Resnick, and Jearl Walker. Fundamentos de física. Vol. IV. Grupo Gen-
LTC, 2016.