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UNIVERSIDA
DADE LICUNGO
CURSO DE QUÍMICA
Dondo
2023
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Dondo
2
2023
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
2.Objectivos................................................................................................................................3
2.1.Objectivo Geral..............................................................................................................3
2.2. Metodologia.........................................................................................................................3
3.1.Espectroscopia rotacional.....................................................................................................4
5.1.1.Acoplamento vibracional..........................................................................................11
5.1.1.1.Ligação químicas...................................................................................................11
5.2.Efeitos Electrónicos.....................................................................................................12
8.Conclusão...............................................................................................................................16
Referências bibliográficas.........................................................................................................17
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1. Introdução
2.Objectivos
2.1.Objectivo Geral
2.2. Metodologia
Para a concretização dos objectivos do presente trabalho será usada como metodologia:
A pesquisa bibliográfica, segundo Gil (2002: 168), “é desenvolvida com base em material já
elaborado constituído principalmente por livros e artigos científicos publicados”. Com base
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nesta técnica será possível seleccionar fontes bibliográficas que abordam sobre o tema. A
partir dessas fontes se fará a confrontação teórica de diversos autores, compondo, assim, um
referencial de sustentação teórica deste trabalho de investigação.
3.1.Espectroscopia rotacional
“Para uma molécula não linear constituída por N átomos, há 3N-6 modos independentes de
vibração. Se a molécula for linear, o número de modos de vibração independente será 3N-5
Esses deslocamentos podem ser agrupados de modo fisicamente significativo. Por exemplo:
três coordenadas são necessárias para determinar a localização do centro de massa da
molécula de modo que três dos 3N deslocamentos correspondem ao movimento de translação
da molécula como um todo. Os 3N-3 deslocamentos restantes correspondem a modos “
internos” não transnacionais da molécula.
Exemplo: A água, H2O, é uma molécula triatómica não linear e tem três modos de vibração (e
três modos de rotação); o CO2 é uma molécula triatómica, com quatro modos de vibração ( e
somente dois de rotação). Uma molécula de porte médio, como a do nafteno (C 10H8), tem 48
modos de vibração distintos. Exemplo
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Para um modo normal, o centro de massa da molécula não se move, ou seja, todos os
átomos da molécula participam de cada modo normal, para que o centro da massa
fique mais fixo.
Os modos normais de vibração para moléculas triatômicas lineares simétricas (CO2) e
assimétricas (HCN)
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Por fim, a vibração denominada ν2 tem o átomo de centro se movendo de cima para
baixo, enquanto os átomos externos se movem de baixo para cima.
A molécula normalmente linear se torna ligeiramente flexionada durante esse
movimento, que é chamado de flexão.
Esse movimento também é activo no IV: a molécula se torna flexionada e o momento
dipolar total não é mais eliminado pela simetria.
A deformação angular pode ser tanto de cima para baixo como de dentro para fora,
duas direcções que estão separadas por 90°.
Tais movimentos são perpendiculares um ao outro, portanto, representam um par de
modos vibracionais duplamente degenerados
Diz-se que o CO2 tem um movimento de flexão (activo no IV) duplamente
degenerado, um movimento de estiramento simétrico C – O (inactivo no IV) e um
movimento de estiramento assimétrico C – O (activo no IV).
átomo do lado direito, externo, da molécula e o átomo central. Podem ser em dois grupos:
Deformações axiais e Deformações angulares.
5.Frequências vibracionais
Se a molécula receber luz com exactamente a mesma energia de uma dessas vibrações, então
a luz será absorvida desde que sejam atendidos a determinadas condições;
Para que uma vibração apareça no espectro IV, a molécula precisa sofrer uma variação
no seu momento dipolar durante essa vibração as frequências de ressonância podem ser
em uma primeira aproximação relacionadas ao comprimento da ligação e às massas dos
átomos em cada ponta dela;
Pode-se estimar a Frequência vibracional das deformações axiais pela aplicação da LEI DE
HOOKE: ν=1/2 . [k/(m1.m2)/(m1+m2)]1/2
Onde: ν= a frequência;
Exemplo:
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1 f 1/ 2 −1
ν= ( ) s
2π μ
É hábito caracterizar as bandas de absorção em unidades de números de ondas () que
são expressas em centímetros recíprocos (cm-1).
Às vezes usam-se comprimentos de onda () Medidos em micrómetros (m).
A relação entre estas duas quantidades é:
1 ν
ν= =
λ c
entao
1 f
ν= ( )1 /2 cm−1
2πc μ
5.1.1.Acoplamento vibracional
Numa ligação C-H isolada – só uma frequência de estiramento nas vibrações de estiramento
em grupo CH2 ou CH3 se combinam para produzir vibrações acopladas de estiramento
simétrico ou assimétrico. (vibrações de estiramento CH3 são diferentes das de CH2).
Em suma: essas vibrações acontecem entre duas ligações que vibram com frequências
parecidas que produz bandas de absorção com frequências próximas.
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5.1.1.1.Ligaçoes Químicas
A frequência vibracional de uma ligação deve aumentar com o aumento da força de
ligação.
A frequência vibracional de uma ligação deve aumentar com a diminuição da massa
reduzida do sistema
“Logo, para um mesmo tipo de vibração, frequência de vibração para as ligações simples,
duplas e triplas aumenta neste sentido”:
C= c>C = C > C – C ;
C= N > C = N > C – N;
C =O>C – O
5.2.Efeitos Electrónicos
5.2.1.Efeitos indutivos: numa ligação covalente polar, o par electrónico que forma a ligação
sigma nunca é compartilhado de modo absolutamente igual entre os dois átomos, ele tende
atraído pelo mais electronegativo. ‘Trata-se da diferença de electronegatividade”
Cetonas
Têm comportamento análogo aos aldeídos. Cetonas saturadas alifacticas têm bandas de
estiramento C=O em torno de 1700cm-1. A conjugação diminui a frequência aumentada de
acordo com a diminuicao do tamanho do anel. Exemplo:
Corbonilas-Cetonas
Aldeídos possuem a banda de estiramento C=O ocorrendo entre 1700 e 1720 cm -1.
Conjuntamente com bandas de deformação C-H entre 800 e 1400 cm -1. Estas linhas são
menos intensas e mais difíceis de serem atribuídas. Aldeídos conjugados têm a frequência da
banda de estiramento C=O diminuída (1685-1710 cm-1) incluindo aldeídos aromáticos:
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Além disso, grupos substituídos em posições meta ou para doadores de elétrons diminuem
ainda mais a frequência de estiramento C = O. Exemplo:
Álcoois e fenóis em fase condensadas (filme liquido, em nujol ou KBr) tendem a formar
fortes ligações H, na forma de associações poliméricas dinâmicas =alargamento da banda de –
OH ( 3500cm-1 )
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6. Esquema de um espectrómetro em IR
Fonte: Pt.Wikipedia.Org
8.Conclusão
“Para uma molécula não linear constituída por N átomos, há 3N-6 modos independentes de
vibração. Se a molécula for linear, o número de modos de vibração independente será 3N-5”
Efeitos indutivos: numa ligação covalente polar, o par electrónico que forma a ligação sigma
nunca é compartilhado de m odo absolutamente igual entre os dois átomos, ele tende atraído
pelo mais electronegativo. ‘Trata-se da diferença de electronegatividade ”Efeitos
mesoméricos: presença de pares de e- desemparelhados. a) Conjugação diminui a freqüência
de estiramento C = O em compostos carbonílicos. Aldeídos possuem a banda de estiramento
C=O ocorrendo entre 1700 e 1720 cm -1. Conjuntamente com bandas de deformação C-H entre
800 e 1400 cm-1. Estas linhas são menos intensas e mais difíceis de serem atribuídas.Aldeídos
conjugadas têm a frequência da banda de estiramento C=O diminuída (1685-1710 cm-1)
incluindo aldeídos aromáticos
Referências bibliográficas
Atkins, P. e Paula, J., (2006) “Physical Chemistry”, Eighth Edition, W. H. Freeman and
Company.
Gil, Antonio Carlos (2007). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,