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Arnaldo Vilanculos

Elton Mapsanganhe

Francisco Chissano

Justino Matimbe

Guias de onda e antenas

4º ano de Licenciatura em Engenharia Eletrónica

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2022
Arnaldo Vilanculos

Elton Mapsanganhe

Francisco Chissano

Justino Matimbe

Guias de onda e antenas

4º ano de Licenciatura em Engenharia Eletrónica

Trabalho de pesquisa da cadeira de


Propagação de ondas e antenas
(POA) a ser apresentado no
departamento de Engenharias da
Faculdade de engenharia e
Tecnologia (FET)

Docente: Msc. João Ofiço

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2022
Índice
Lista de Figuras...........................................................................................................................ii

1. Introdução............................................................................................................................1

2. Objectivos............................................................................................................................2

2.1. Objectivo geral.............................................................................................................2

2.2. Objectivos específicos..................................................................................................2

3. Metodologias.......................................................................................................................2

3.1. Método de pesquisa......................................................................................................2

3.2. Técnicas de pesquisa....................................................................................................2

3.3. Materiais de pesquisa...................................................................................................2

4. Fundamentos teóricos dos guias de onda e antenas.............................................................3

4.1. Guias de onda...................................................................................................................3

4.1.1. Tipos de guias de onda.................................................................................................3

4.2. Antenas.........................................................................................................................7

4.2.1. Gaiola de Faraday.................................................................................................8

4.2.2. Tipos de antenas....................................................................................................9

4.2.3. Ganho..................................................................................................................13

4.2.4. Irradiação e diretividade.....................................................................................13

4.2.5. Regiões dos campos de uma antena....................................................................14

4.2.6. Parâmetros das antenas.......................................................................................14

5. Conclusão..........................................................................................................................16

6. Referências bibliográficas.................................................................................................17
Lista de Figuras
Figura 1: Radioenlace com guia de onda...................................................................................3
Figura 2: Representação dos campos no guia de onda no modo TM01....................................4
Figura 3: Guia de onda elíptico..................................................................................................5
Figura 4: Guia de onda de seção retangular...............................................................................6
Figura 5: Guia de onda de seção retangular...............................................................................6
Figura 6: Sistemas de transmissão por antenas..........................................................................7
Figura 7: Sistemas de transmissão por antenas..........................................................................8
Figura 8: Antena de fio..............................................................................................................9
Figura 9: Antena de tubos metálicos........................................................................................10
Figura 10: Antena vertical.......................................................................................................10
Figura 11: Antena de fitas metálicas........................................................................................11
Figura 12: Antena corneta – faixa de micro-ondas..................................................................11
Figura 13: Antena microstrip...................................................................................................12
Figura 14: Irradiador Isotrópico...............................................................................................12
Figura 15: Antena dipolo.........................................................................................................13
Figura 16: Campos de uma antena...........................................................................................14
Figura 17: Banda passante.......................................................................................................15
Figura 18: Diagrama de radiação – antena dipolo de meia onda.............................................15
1

1. Introdução
É de extrema utilidade para os Engenheiros de telecomunicações a buscar por formas mais
seguras e rápidas de transmitir informação, um dos passos para tal feito é estudar uma parte
importante nos sistemas de telecomunicações: os guias de onda e antenas. Os guias de onda
são dispositivos que interligam os equipamentos transceptores ao sistema aéreo, onde estão
localizadas as antenas. As antenas são elementos transdutores de energia, isto é, transformam
energia elétrica em eletromagnética, e vice-versa.
2

2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
 Estudar os guias de onda e antenas.

2.2. Objectivos específicos


 Definir guias de onda e antenas;
 Tipificar os guias de onda e antenas;
 Citar vantagens e desvantagens dos guias de onda;
 Caracterizar cada tipo de os guias de onda e antenas.

3. Metodologias
3.1. Método de pesquisa
O presente trabalho é carácter qualitativo, visto que foi baseado em análise documental.

3.2. Técnicas de pesquisa


O presente trabalho está baseado em revisão bibliográfica, estudo documental e páginas da
internet e vídeos do youtube.

3.3. Materiais de pesquisa


 Google Chrome;
 Adobe reader 9;
 Microsoft Word 2016.
3

4. Fundamentos teóricos dos guias de onda e antenas

4.1. Guias de onda


Guias de onda são estruturas que direcionam a propagação de ondas, sejam estas sonoras ou
eletromagnéticas.

Nos sistemas de transmissão na faixa de micro-ondas, o guia de onda é uma das soluções
possíveis (além dos cabos coaxiais) para levar o sinal do equipamento rádio transceptor até o
alimentador da antena.

Figura 1: Radioenlace com guia de onda

Fonte: [1]

Embora tenhamos a linha de transmissão metálica paralela e o cabo coaxial como estruturas
capazes de guiar a propagação de uma onda eletromagnética, o termo guia de onda é
reservado ao tipo de estrutura constituída por um único condutor, envolvendo um material
isolante (também conhecido dielétrico).

4.1.1. Tipos de guias de onda


Vamos agora ver as características de alguns tipos de guias de onda.

4.1.1.1. Guia de onda circular


Para conhecermos a propagação da onda eletromagnética no guia circular, podemos partir do
estudo do cabo coaxial, considerando-se a retirada do condutor central, e ainda as seguintes
propriedades:

 Na superfície de um condutor não pode haver campo elétrico paralelo à onda


eletromagnética (campo elétrico tangencial nulo);
 Na superfície de um condutor não pode haver campo magnético perpendicular à onda
eletromagnética (campo magnético normal nulo).
4

Os campos elétrico e magnético se apresentam em várias configurações possíveis dos campos


no guia de onda circular. Todavia é interessante analisar a configuração que está mais
próxima do sistema cabo coaxial, a qual apresenta propriedades de simetria. Essa
configuração é chamada de TM01 (transversal magnético).

Figura 2: Representação dos campos no guia de onda no modo TM01

Fonte: [1]

Na Figura 2, no item “a”, é apresentado um corte transversal, sendo a direção do campo


elétrico representada pela linha cheia. O campo magnético (linha tracejada) é mais intenso à
medida que se aproxima das paredes do guia, o que é representado pela aproximação das
curvas tracejadas. Na parte “b” dessa igura estão representadas as distribuições dos campos
elétrico e magnético, num corte longitudinal. A cruz (x) indica o campo H penetrando no
plano de corte, e o ponto (.), o campo emergindo desse plano. Ao longo do guia de onda, as
propriedades periódicas como inversão de sentido dos campos e distância entre pontos de
intensidade máxima estão relacionadas a um parâmetro (λg) chamado de comprimento de
onda no guia, cujo valor é diferente do comprimento de onda no espaço livre (l). Para o guia
de onda circular, com a distribuição de campos apresentada na Figura 2, o valor de λg é
função do raio interno do guia (a), e do comprimento de onda no espaço livre, podendo ser
expresso por:

Equação 1. Comprimento de onda no guia

λ
λg=
¿¿ ¿ ¿

Fonte: [1]
5

Como se pode observar na Figura 1, o sentido, bem como a intensidade do campo elétrico (e
consequentemente também do campo magnético), se repetem a cada λg.

4.1.1.2. Guia de onda elíptico


A Figura 3 apresenta o aspecto do guia de onda elíptico, bem como a distribuição dos campos,
dentro do modo usual de como é empregado.

Figura 3: Guia de onda elíptico

Fonte: [1]

Conforme se pode observar, a distribuição do campo elétrico no guia elíptico já apresenta um


plano preferencial de polarização (no caso, segundo o eixo menor). Os guias elípticos são
muito usados em curvas do sistema de guia de onda, por se constituírem estruturas mais
flexíveis que as demais.

As paredes do guia são constituídas de cobre. Envolvendo-o temos uma camada de


polietileno, que tem as funções de proteção e isolamento. Devido ao aspecto helicoidal da
superfície condutora, ele é também chamado de guia de onda corrugado. É comumente
utilizado na parte externa do circuito de guia de onda, ou seja, com este tipo de guia se faz
normalmente o percurso de subida na torre até o alimentador da antena.

4.1.1.3. Guia de onda de seção retangular


Como já mencionado anteriormente, as características de um guia de onda, inclusive o guia
retangular, são determinadas por suas dimensões internas. A Figura 4 ilustra um guia
retangular, onde as paredes maiores são denominadas superfícies superior e inferior, e as
menores são chamadas de lados.
6

Figura 4: Guia de onda de seção retangular

Fonte: [1]

Como acontece no guia circular, são várias as configurações possíveis para os campos no guia
de onda retangular, existindo, entretanto, uma mais importante e mais utilizada, que é
apresentada na Figura 5, e corresponde ao modo TE10 (campo elétrico transversal,
apresentando apenas um ciclo de variação segundo a largura “a”). A linha cheia representa o
campo elétrico, e a tracejada, o campo magnético. A intensidade do campo elétrico é
proporcional à densidade das setas, e a do campo magnético, ao espaçamento entre as linhas
tracejadas.

Figura 5: Guia de onda de seção retangular

Fonte: [1]

Aqui também existe um comprimento de onda no guia (λg) diferente do comprimento de onda
no espaço livre (λ), expresso por:

Equação 2. Comprimento de onda no guia

λ
λg=
¿¿ ¿ ¿
7

4.1.2. Vantagens e desvantagens dos guias de ondas


4.1.2.1. Vantagens
Os cabos coaxiais são indicados para o transporte de sinais que variam de 50 MHz até 1 GHz.
Os guias de onda, por outro lado, são indicados para transporte de sinais com frequências
superiores a 1 GHz. A maior vantagem do guia de onda sobre o cabo coaxial é apresentar
perdas muito baixas. No condutor interno da linha coaxial, devido à sua menor superfície, a
corrente encontra alta resistência, o que não ocorre no condutor externo, onde a superfície é
muito maior. Conclui-se, portanto, que o condutor central é o principal responsável pelas
perdas e explica-se, assim, o fato de as perdas na linha coaxial serem maiores do que nos
guias, onde o condutor central não está presente.

4.1.2.2. Desvantagens
 Impedância com material ferrosos
 Sinal pode sofre distorções durante a transmissão

4.2. Antenas
É a parte de um sistema de transmissão ou recepção que é projetada para irradiar ou receber
ondas eletromagnéticas. A antena, durante a transmissão, converte a corrente elétrica em
corrente radiante, que é a onda eletromagnética.

Em contrapartida, ocorre o contrário durante a recepção. Ao captar a onda de rádio, a antena a


transforma em corrente elétrica.

Figura 6: Sistemas de transmissão por antenas

Fonte: [1]
8

Por medida de segurança, a antena deverá ser instalada em ambiente aberto, livre, uma vez
que há fios expostos da rede elétrica, mais particularmente da rede de tensão. Quando a antena
é instalada em lugares fechados como túneis ou galerias subterrâneas, também existe um
cuidado quanto ao espaço livre interno do local de confinamento.

Para que haja comunicação exterior a partir de instalações sob a terra, a radiofrequência de
transmissão deverá ser conduzida para o espaço externo; e para que ocorra a recepção, ela
deverá ser trazida de fora para dentro para o confinamento por algum meio.

Observe que, quando tentamos conversar ao telefone celular e a ligação é perdida dentro de
um elevador, isto quer dizer que o elevador confinado numa coluna vertical da estrutura de
concreto edificada funciona como Gaiola de Faraday.

4.2.1. Gaiola de Faraday


É um experimento desenvolvido por Michael Faraday onde é demonstrado que uma superfície
condutora eletrizada possui campo elétrico nulo em seu interior, uma vez que as cargas se
distribuem de forma homogênea na sua parte externa.

Durante esse experimento, Faraday utilizou uma gaiola metálica como isolante e uma cadeira
de madeira do lado de dentro; ao sentar-se na cadeira, deu-se uma descarga elétrica, porém
nada aconteceu ao cientista. Faraday então comprovou que um corpo isolado dentro de uma
gaiola não será atingido por quaisquer descargas elétricas, pois os elétrons se distribuem na
parte exterior da superfície. Veja na Figura 7 a Gaiola de Faraday.

Figura 7: Sistemas de transmissão por antenas

Fonte: [1]
9

Uma aplicação prática da Gaiola de Faraday é o uso de para-raios em prédios. Os para-raios


são formados por uma ligação metálica de cobre ou alumínio que vai da extremidade superior
do prédio até os condutores enterrados no solo, dissipando a energia elétrica da descarga
atmosférica.

O dimensionamento de uma antena depende do comprimento da onda calculada da frequência


da operação.

4.2.2. Tipos de antenas


Existem vários tipos e modelos de antenas, que vão depender da frequência de trabalho,
potência de transmissão e ganho. Vamos ver alguns exemplos.

4.2.2.1. Antena de fio


Instalação fixa, composta de fio condutor elétrico, de cobre nu, porém poderá ter alma de aço
para melhor resistência à tração.

É usada para comunicações de longa distância (mais de 100km), com frequência da faixa de
HF de 3 a 30 MHz. Veja na Figura 8 um exemplo de antena de fio.

Figura 8: Antena de fio

Fonte: [1]

4.2.2.2. Antena de tubos metálicos


Os tubos que compõem a antena são de cobre ou de alumínio. São estes os variados tipos de
antena onde são utilizados os tubos:

a) Tubos ocos, leves, feitos de cobre ou alumínio, aplicados em antenas externas de


recepção de TV. É de forma espiralada com refletor para uso nas faixas de VHF e
UHF;
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b) Tipo telescópio, um dos mais utilizados, encontrado em receptores de rádio e TV


portáteis;
c) Molas e cabos de aço que constituem o interior dos tubos que formam as camadas da
antena;
d) Roscas nas extremidades que formam os segmentos da antena. Possui uma mola em
espiral na base de fixação para dar flexibilidade e garantir a inclinação da antena. É de
uso tipicamente militar, em rádio transceptores veiculares, nas faixas HF e VHF.

Figura 9: Antena de tubos metálicos

Fonte: [1].

4.2.2.3. Antena vertical


Mastro ou torre são os tipos de antenas verticais utilizadas nas radiotransmissores em HF.

a) Mastro: parecida com um poste, com instalação fixa e isolada do solo ou piso onde é
afixada na posição vertical. É usada em embarcações de porte para o serviço móvel
marítimo, na faixa HF.
b) Torre: produzida em segmentos com treliças metálicas, de ferro, com montagem
vertical. É utilizada em transmissões de estações comerciais em AM, na faixa de 535 a
1615 KHz, para irradiar ondas terrestres.
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Figura 10: Antena vertical

Fonte: [1]

4.2.2.4. Antena de fitas metálicas


Estas antenas são de dois tipos:

a) Segmentos de fitas metálicas paralelas unidas por rebites. É usada em transceptores


portáteis militares na faixa VHF;
b) Conjunto de dupla-trena, graduada em metro, formando um dipolo horizontal de meia
onda, na faixa de HF.

Figura 11: Antena de fitas metálicas

Fonte: [1]

4.2.2.5. Antena de abertura


Ela tem este nome porque possui várias formas de abertura e também aplicações na faixa de
micro-ondas. Veja o exemplo na Figura 12, de uma antena de micro-ondas do tipo corneta,
que é um tipo de antena de abertura:
12

Figura 12: Antena corneta – faixa de micro-ondas

Fonte: [1]

4.2.2.6. Antena microstrip


Começou a ser utilizada em sistemas de comunicação de satélites, mísseis teleguiados e
veículos espaciais no início de 1970. É constituída por um pedaço de metal, que poderá ter as
formas de retângulo, quadrado ou círculo, afixadas sobre uma placa plana de substrato, com
uma das faces aterradas. Possui algumas desvantagens, tais como baixa potência irradiada,
baixa eficiência, sintonia muito aguda, impureza de polarização e radiação espúria. Veja este
tipo de antena na Figura 13.

Figura 13: Antena microstrip

Fonte: [1]

4.2.2.7. Radiador isotrópico


Imagine uma antena sem perdas, que capta ou irradia campos eletromagnéticos igualmente em
todas as direções. Imagine ainda uma fonte luminosa colocada no centro de uma esfera, onde
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a energia luminosa surge distribuída de maneira uniforme da superfície da esfera. Então essa
fonte é isotrópica. Mas, além disso, você sabia que o radiador isotrópico é inexistente física e
teoricamente? Trata-se apenas de uma antena virtual. Entretanto é padrão de referência das
antenas.

Figura 14: Irradiador Isotrópico

Fonte: [1]

4.2.2.8. Antena dipolo


Numa antena dipolo, na polarização horizontal, é perfeitamente possível a diagramação da
irradiação em dois sentidos, isto é, existem duas frentes de onda. Sempre há um lóbulo
principal de irradiação e lóbulos secundários de menor amplitude. Observe a Figura 15.

Figura 15: Antena dipolo

Fonte: [1]
14

4.2.3. Ganho
Não havendo um aumento de energia, mas um redimensionamento na distribuição em outras
direções, isto significa que o ganho é sempre referente a uma determinada direção. Não há
relação entre antenas e aumento de potência. Ganho de uma antena é simplesmente a
capacidade que a antena tem de focar o sinal eletromagnético em uma determinada direção.

4.2.4. Irradiação e directividade


A antena é um sistema que irradia (ou recebe) energia eletromagnética. Pode-se conhecê-la a
partir do processamento da irradiação, da eficiência e da distribuição da energia irradiada
através do campo, dentro do espectro conhecido, ou arbitrado. A directividade é a razão entre
a intensidade de radiação de uma antena e a intensidade de radiação média. A directividade D
é propriedade de cada tipo de antena de irradiar mais fortemente em algumas direções que em
outras. Podemos expressar isso de maneira quantitativa, comparativamente ao radiador
isotrópico, em que D = 1. Quanto maior for o valor de D, mais diretiva será a antena.

4.2.4.1. Diagrama de irradiação


O diagrama de irradiação é o mapeamento da distribuição de energia irradiada, levando em
conta o campo tridimensional. Este mapeamento se faz de duas maneiras: ou em campo ou
através de simulação computacional. Para apurar o diagrama de irradiação, o mapeamento
deve ocorrer a partir de uma distância e localização em que não seja possível a interferência
de elementos estranhos ao meio, onde se encontram as antenas de teste.

Elementos estranhos que interferem podem ser árvores, calhas, linhas de transmissão de
energia ou telefônicas, por exemplo. Vale ressaltar que as antenas deverão estar em campo
aberto para que sejam executadas experiências de sua aferição.

4.2.5. Regiões dos campos de uma antena


As regiões ao redor de uma antena transmissora são divididas em três campos, quais sejam:

 Campo próximo reativo;


 Campo próximo à irradiação (região de fresnel);
 Campo distante (região de fraunhofer).
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Figura 16: Campos de uma antena

Fonte: [1]

4.2.6. Parâmetros das antenas


É preciso conhecer as características e parâmetros das antenas antes de qualquer aplicação.
Vejamos quais são:

4.2.6.1. Banda passante


É a faixa de frequência aceita pela antena sem causar prejuízos ao desempenho da transmissão
ou da recepção. É de banda larga ou banda estreita, em função das frequências nos pontos de
meia potência, e a referência é feita à frequência central, de ressonância da antena, em valor
percentual.

Figura 17: Banda passante

Fonte: [1]

4.2.6.2. Polarização
A polarização da onda eletromagnética será definida a partir da forma de irradiação da antena.
Ressalta-se que é na situação de igual polarização que ocorre a maior transferência de energia
entre as antenas transmissora e receptora.
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4.2.6.3. Radiação padrão


Consiste numa função matemática ou um gráfico que indica as propriedades de radiação da
antena em função de um sistema de coordenadas. A energia produzida pela irradiação de uma
antena pode assumir várias formas. Veja a Figura 18, que demonstra um diagrama de radiação
de uma antena dipolo de meia onda, 6 metros acima do solo.

Figura 18: Diagrama de radiação – antena dipolo de meia onda

Fonte: [1]

5. Conclusão
Após a realização do trabalho o grupo verificou dois pontos importantes para complementar
seus conhecimentos em sistemas de telecomunicações: guias de onda e antenas. As
características de um guia de onda são determinadas pela sua geometria. Vimos três casos:
guia de onda circular; guia de onda elíptico e guia de onda retangular. Quanto às antenas,
vimos que elas são importantes para auxiliar na transmissão dos sistemas de rádio, irradiando
ou captando ondas eletromagnéticas. As antenas podem ser de vários tipos, apresentando
padrões diversificados de utilização. Vimos também algumas características das antenas, bem
como ganho, directividade, irradiação e parâmetros, que são elementos de especificidade das
antenas. O profissional técnico deve estar atento para a constante atualização desses
equipamentos, pois o campo das telecomunicações está mudando constantemente. É preciso
estar atualizado quanto às tecnologias.
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6. Referências bibliográficas
[1] COSTA, Rogério. Sistemas de telecomunicações I, Brasília, 2014.

[2] SILVA, Gilberto Viana Ferreira da; BARRADAS, Ovídio César Machado.
Telecomunicações: sistemas de radiovisibilidade. 2. ed. São Paulo: LTC – Livros Técnicos e
Cientíicos Editora, 1978.

[3] RIBEIRO, José Antônio Justino. Engenharia de antenas. São Paulo: Érica, 2012.

[4] RIBEIRO, José Antônio Justino. Propagação das ondas eletromagnéticas. São Paulo:
Érica, 2004.

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