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TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
4.9 cm 4.7 cm
3 4 5 6
Figura 1.1 – A figura tem a observação dos valores da medida invertidos. A observação 4.9
cm deveria estar no lugar da observação 4.7 cm e vice-versa.
As medidas podem ser diretas ou indiretas. Medidas diretas são aquelas que
não dependem de outras grandezas para serem realizadas, ou seja, é possível
realizar sua medida diretamente com um instrumento. Tempo e temperatura
são duas grandezas físicas que são normalmente determinadas de forma dire-
tas. Já as medidas indiretas, precisam de uma relação matemática para serem
determinadas. Essa relação matemática normalmente sintetiza uma dada lei
física, ou conjunto de conhecimentos de uma dada área de interesse.
A maioria das grandezas que caracterizam o movimento de um corpo, por
exemplo, são feitas de forma indireta. Dessa forma, para determinar a velocida-
de de um objeto temos que determinar a distância percorrida num certo inter-
valo de tempo e, a partir dessas medidas diretas, calcular a velocidade. Mesmo
a leitura do velocímetro do carro é indireta, pois há um mecanismo de calibra-
ção de distância que utiliza o perímetro do pneu para determinar a distância
percorrida, e um comparador que determina o tempo de cada volta, permitindo
assim a determinação da velocidade. Aceleração é outro exemplo de medida
candela, cd: a candela é a intensidade luminosa, numa dada direção, de uma fonte
INTENSIDAD 12
E LUMINOSA que emite uma radiação monocromática de frequência 540x10 hertz e cuja
intensidade energética nessa direção é de 1/683 watt por Ester radiano.
Tabela 2.1 – As sete unidades de base do SI, suas unidades e seus símbolos. http://www.
inmetro.gov.br/consumidor/Resumo_SI.pdf data – 25/04/2010
6
5
4
3
2
1
EXEMPLOS
• 3467 - 4 algarismos significativos
• 346897 - 6 algarismos significativos
• 10001 - 5 algarismos significativos
• 1001,01 - 6 algarismos significativos
• 1001,000 - 7 algarismos significativos
• 0,002567 - 4 algarismos significativos
As unidades de tempo são medidas um pouco diferente, pois não são múlti-
plas apenas de 10. Temos o minuto, a hora, o dia e o ano. Entretanto, podemos
também expressar uma medida como milésimos de horas, nanossegundos etc.
As conversões mais usuais estão descritas na tabela 2.3:
Ano d h min s ms µg
-3
365x24x60x60 24x3600 60x60 s 60 s 1 10 10-6
31536000 s 86400 s 3600 s 60 s 1 0,001 s 0,000001 s
EXEMPLOS
• 524.000.000 = 5,24 x 108
• 0,0000032 = 3,20x 10-6
• 7.200 = 7,20 x 103
• 7.210 = 7,21 x 103
• 98.750 = 9,88 x 104
• 720.609 = 7,21 x 105
• 0,082 = 8,20 x 10-2
• 0,0008800 = 8,80 x 10-4
Uma das grandes vantagens desta notação que dá uma ideia imediata e cla-
ra de quais são os algarismos significativos de uma dada medida, assim como
a ordem de grandeza.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=E3
fOUamazz8
https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-
fisica/exercicios-sobre-sistema-internacional-unidades.htm
Sólido:
O estado sólido é caracterizado por uma forte agregação molecular, ou seja,
a coesão entre as moléculas é consideravelmente forte, garantindo a forma e vo-
lume bem definidos. Um exemplo bastante conhecido da água no estado sólido
é o iceberg, que são enormes blocos de gelo encontrados nos oceanos.
Observação:
Os cristais de gelo ou de neve apresentam formatos geométricos belíssi-
mos. Cada formato depende da temperatura em que se encontram (figura 2.1
).
Líquido
Nesse estado observamos que o volume é bem definido, mas a forma é va-
riável. Um suco, por exemplo, terá o formato do copo em que o colocarmos.
O
H H
O H
O
H
H
H O
O H
H
O
O H H
H
H H H
Gasoso
Os gases não possuem forma e volume definidos, isso ocorre devido ao fato
da interação entre as moléculas dos gases ser, praticamente, inexistente, fazen-
do com que a substância se distribua por todo o espaço disponível (figura 2.3).
Conceito de densidade
Como os fluidos não possuem forma definida, ao invés da massa, o melhor
é sempre lidar com a chamada densidade, que representa a massa por unidade
de volume. Quando os fluidos têm densidade que não variam com a pressão de
forma considerável, são chamados de incompressíveis. A água é um exemplo
deste tipo de fluido. Por outro lado, quando a densidade pode variar dependen-
do da pressão, temos os fluidos compressíveis. O ar atmosférico é exemplo des-
te tipo de fluido.
A densidade (p), também conhecida como massa específica, é definida como
o quociente entre a massa (m) e o volume (V) de um corpo, resumidamente:
m
p= (Eq. 1)
v
Unidades no SI:
• Massa (m) – unidade kg
• Volume (V) – unidade m³
• Densidade (p) – unidade kg/m³
Você sabia que mesmo sendo de aço os navios não afundam . Isso acontece porque são
dotados de partes ocas, apresentando assim, densidade menor do que a água. É importan te
lembrar que o aço maciço em grandes quantidades afunda rapidamente.
Observação:
Os icebergs flutuam nos oceanos , pois a densidade do gelo é menor que a
densidade da água do mar. Da mesma forma, os lagos no frio do inverno criam
gelo em sua superfície pois sua densidade é menor que a densidade da água.
Conceito de pressão
No caos do ar atmosférico, que é uma camada de gás envolvendo o planeta, o
próprio peso deste fluido faz uma força nas camadas inferiores , e esta força por
unidade de área chama-se pressão atmosférica. No nível do mar, esta pres- são é
da ordem de 105 N/m 2, que é o valor chamado de atmosfera (igual a 1 atm).
∆F
p=
∆A
F
p= (Eq.2)
A
Unidades de pressão:
No SI:
• 1 Pa (Pascal) = 1Pa= 1N/m²
• 1 atm (atmosfera)= 1,01325.105 Pa
Curiosidade!
Uma delicada bailarina de 48 kg, apoiada na ponta de um dos seus pés pode exercer
uma pressão sobre um piso no valor de 8.105Pa em uma área de 6.10-4m²!
EXEMPLO
Determinar o módulo da força que a atmosfera exerce sobre o alto da cabeça de uma
pessoa que tem uma área de aproximadamente 0,030m². Considere a pressão atmosférica
igual a 1 atm.
Cálculo da força que a atmosfera exerce sobre a cabeça da pessoa,
F
P= ⇒ F = p⋅A , fazendo 1 atm = 1,013 · 105 Pa
A
Fluido em repouso
O estudo dos fluidos nos mostra que à medida que afundamos em um líquido,
à pressão atmosférica de 1 atm, a pressão aumenta abaixo da interface água-ar.
F2
y1 p1
y1 p2
m·g
F1
Figura 2.5 – Forças e pressões que atuam sobre um corpo submerso. Fonte – http://ecotur
. orgfree.com/images/mergulho/mergulho_11.jpg. Imagem adaptada.
• e a força peso.
Aforça devida à gravidade que age sobre o líquido no mergulhador está re-
presentada por P= m.g. Considerando o equilíbrio, podemos escrever:
F2=F1+m ·g
Você sabia que para cada 10 m percorridos na vertical durante um mergulho, acrescen-
ta-se 1,0.105 Pa ou 1 atm no valor da pressão.
⇓ Fs
Entrada Saída
⇓ Fe → As
ds
Ae→
de
F F
= e = s
pe A ps A
e s
F F As
∆P = e = s ⇒ = (Eq.4)
A A Fs Fe A
e s e
Existem muitas histórias engraçadas e interessantes sobre Arquimedes, uma das mais fa-
mosas está relacionada com o seu estudo para verificar se na coroa de ouro do Rei Herão
II, de Siracusa, havia sido misturado certa quantidade de prata. O problema foi resolvido por
Arquimedes apenas determinando o volume da coroa, averiguando assim, a densidade da
coroa e calculando a quantidade de prata utilizada. A história conhecida por todos foi a que
Arquimedes inventou o procedimento para verificar a densidade do ouro quando tomava
banho e verificou que ao entrar na banheira, certa quantidade de água era transbordada.
Saiu do banho e pronunciou vigorosamente a palavra Eureka!, que ficou mundialmente
vinculada ao célebre Arquimedes.
Dinamômetro
Pa
E
Pr
Figura 2.8 - Blocos presos à mola,o bloco submerso tem peso menor do que opeso fora do
líquido. Fonte: (Ref. de Paula, S.M.)
Em todo corpo que está total ou parcialmente submerso em um fluido, existe uma força
exercida pelo fluido que age sobre o corpo, chamada empuxo, essa força é dirigida para
cima e tem o módulo igual ao peso do volume do fluido deslocado pelo corpo.
onde:
• pa = peso aparente
• pr = peso real
• E = empuxo
• ρL = densidade do fluido
• VL = volume do fluido deslocado
EXEMPLO
A partir dos Princípios de Arquimedes, explique a razão dos balões de ar quente
subirem. Solução:
Os balões de hélio sobem porque o seu peso total é menor do que o módulo da força de
empuxo do ar externo onde eles estão imersos.
E = pL · VL · g, sendo pL = 1.000kg/m³
http://www.alunosonline.com.br/fisica/freio-hidraulico-principio-pascal. html
https://www.youtube.com/watch?v=99uQFnZMXCE
Amortecedor Hidráulica
Existem vários tipos de amortecedores hidráulicos, tais como os de portas
e os de carros. Todos eles têm o mesmo funcionamento: um fluido com muita
2.2 Hidrodinâmica
Outro exemplo é o sangue, que flui pelas veias e artérias, levando os nutrien-
tes para todos os órgãos. A capacidade dos líquidos e gases em fluir é essencial
para tudo vivo e não vivo de nosso planeta.
v1 → → v2
A2
Mas afinal, o que causa o escoamento ? Ninguém nunca viu um rio escoar morro
acima , certo ? Na verdade , os fluidos são como pequenas porções de massa se
movimentando , e desta forma, obedecem às leis da mecânica . Aúnica di- ferença é
que sendo fluido, o conceito de força é substituído pelo de pressão e a massa é mais
convenientemente expressa pela densidade.
Viscosidade
Para que ocorra o escoamento entre dois pontos de um fluido, é necessário que
haja uma pressão causando este movimento. Se o fluido esta contido num tubo, e há
atrito com as paredes (normalmente falamos em viscosidade ), pode ocorrer que a
pressão écompensada por esta força de resistência. É importante
diferenciar viscosidade de densidade. A viscosidade está relacionada à veloci-
dade de escoamento, enquanto a densidade está relacionada ao peso.
Um exemplo aplicado é a comparação entre o óleo e a água . Quando mistu -
ramos os dois, o óleo fica em cima da água, indicando que ele é mais leve, ou menos
denso. Entretanto, o óleo tem mais dificuldade de escoar do que a água, portanto tem
viscosidade maior (figura 2.12).
Figura 2.13 – Caixa d’água com furos em alturas diferentes. Fonte: https://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/thumb/5/5b/TorricelliLaw.svg/400px-TorricelliLaw.svg.png
Onde,
• P: pressão
• V: volume
• n: número de mols
• R: constante universal dos gases perfeitos: 8,31 J/mol.K
• T: Temperatura
Corpo Corpo
QuenteCorpo CorpoFrio
Quente Frio
Extremidade Extremidade
ExtremidadeQuente ExtremidadeFria
Quente Fria
Calor
Calor
Corpo Corpo
MornoC MornoCorpo
orpo Morno
Morno
Figura 2.14 – Transferência de calor entre dois corpos até atingirem o equilíbrio térmico. Fon-
te: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.aspx?ID_OBJETO=58321&tipo= ob&-
cp=780031&cb=&n1=&n2=M%EF%BF%BDdulos%20Did%EF%BF%BDticos&n3=
En- sino%20M%EF%BF%BDdio&n4=F%EF%BF%BDsica&b=s
Aplicação na Engenharia
O estudo dos fluidos é muito utilizado nas engenharias. O engenheiro civil
cuida da parte das tubulações e utiliza o estudo do escoamento para projetar
as tubulações de casas e apartamentos, como também, das águas e esgotos de
uma cidade.
Para os engenheiros ambientais, o estudo dos fluidos traz informações im-
portantes para o tratamento de esgotos e para projetos de saneamento básico.
Também estão nas atribuições dos engenheiros os projetos de usinas hi-
drelétricas e a escolha de sua melhor localização.
Termômetro a gás:
Escala
Capilar
h R
Sistema
Bulbo com gás Tubo
flexível
http://deg.ufla.br/site/_adm/upload/file/hidrodinamicaPDF.pdf
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_
proc_indust/tec_autom_ind/mec_fluido/161012_mec_
fluidos.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=vRfdAp0wOLA
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios
-fisica/exercicios-sobre-pressao-um-fluido.htm
O matemático e filósofo grego Tales de Mileto (640 a.C – 558 a.C) observou
que o atrito entre uma resina fóssil, o âmbar (figura 3.1) e a pele de um animal,
ou mesmo um tecido, fazia com que a resina atraísse pedaços de palha e até
mesmo pequenas penas de aves. Muitos anos após essas observações, William
Gilbert (1540-1603), médico inglês, aprofundou a pesquisa sobre o processo
físico causado pelo âmbar que deu origem ao livro De magnete que abordava
o a atração exercida por materiais eletrizados e por imãs. Em 1747, o político
e cientista norte-americano Benjamin Franklin (1706-1790) apresentou uma
aplicação prática da teoria eletrostática com a produção do para-raios.
Em dias secos, percebemos fagulhas quando caminhamos sobre carpetes, quando ti-
ramos ou colocamos roupas feitas com lã e muitas vezes sentimos nossos cabelos arrepia-
dos, esses são exemplos da ação das cargas elétricas que abordaremos posteriormente.
Fonte: salaodipace.zip.net/
A B
F F
+ –
A B A B
F F F F
+ + – –
Qa Qc Q’a Q’c
troca de
cargas
Qb Qd Q’b Q’d
Condutores e isolantes
Os materiais podem ser classificados de acordo com a facilidade com a qual
as cargas se deslocam em seu interior. Podemos dividi-los em:
O que será que acontece com as cargas quando dois condutores de mesmas
dimensões e mesmo formato são colocado em contato (figura 3.3)?
A B A B
Q Neutro Q Q’
A B A B
Q Q Q + Q’ Q + Q’
2 2 2 2
Figura 3.3 – Eletrização por contato entre condutores de mesmas forma e dimensão.
A resposta a essa pergunta é: quando cargas de mesmas forma e dimensão são coloca-
das em contato, suas cargas serão igualmente divididas, conforme exemplificado na figura
6.3
++ ++ ++
++ ++ –
++ + –– +
++ +++ –– – +
++
+ +
Região
neutra
Saiba mais:
Q ⋅Q
F= k⋅ 1 2 Eq. 1
d2
Sendo:
• Q – cargas (unidade Coulomb, C)
• k – constante de proporcionalidade, depende do meio onde as partículas
estão imersas (N.m2 /C 2)
• d – distância entre as cargas Q1 e Q2 (unidade : metro, m)
• F – força de interação eletrostática (unidade: Newton, N)
F = q ⋅E
F
E=
q
q F q
a) + E b) – E
Q Q F
d d
+ +
q q
c) E – d) – E
Q F Q F
d d
– –
+ –
Saiba mais:
A intensidade do vetor campo elétrico , criado por uma carga puntiforme
Q, não depende da carga de prova q, como apresenta a expressão: E =→K ⋅ q
d2
(Eq. 2)
Quick Quick
q1 = -3 -2 -1 0 1 2 3 Medium q1 = -3 -2 -1 0 1 2 3 Medium
q2 = -3 -2 -1 0 1 3 3 Precise q2 = -3 -2 -1 0 1 3 3 Precise
Cargas Cargas
Quick Quick
q1 = -3 -2 -1 0 1 2 3 Medium q1 = -3 -2 -1 0 1 2 3 Medium
q2 = -3 -2 -1 0 1 3 3 Precise q2 = -3 -2 -1 0 1 3 3 Precise
Muitos dos conceitos estudados em Física Teórica I serão bastante úteis para
a compressão dos assuntos que abordaremos nesta aula , especialmente o
estudo
CURIOSIDADE
Uma criança ao brincar com seus amiguinhos em um escorregador de plástico, pode adquirir
no final do seu trajeto um potencial de 60kV caso entre em contato com outra criança. Sen-
do o corpo humano um bom condutor de elétrons, poderá produzir uma centelha e ambos
poderão sofrer um choque elétrico!
Potencial Elétrico
Na figura 3.6 temos um condutor de carga Q, capaz de gerar um campo.
Temos ainda dois corpos de prova, um deles com carga positiva e o outro nega-
tiva posicionado à uma distância d do condutor. O corpo de prova positivo sofre
a ação da força F , é repelido e afasta-se do condutor, adquirindo assim, energia
potencial elétrica (U). O corpo de prova negativo é atraído.
+ + ++
q
– + Q +
+
F
q
q + + F
–
++ +
P P
E q
E +
A diferença de potencial pode ser negativa, positiva ou nula, isso dependerá dos sinais e
dos valores absolutos das grandezas q (carga) e W (trabalho)
EXEMPLO
Exemplo do uso da Eletrostática:
2. Depuradores de ar Eletrostáticos:
Os depuradores de ar eletrostáticos retêm as partículas de gordura oriundas do processo
de cozimento dos alimentos no filtro ionizador. Em seu processo de funcionamento ocorre
a liberação de uma descarga eletrostática que produz íons positivos e negativos a partir do
vapor de gordura contida no ar. Os íons se aglomeram em torno das partículas de gordura de
modo que elas desapareçam.
3.2 Eletrodinâmica
Lei de Gauss
A Lei de Gauss, descoberta pelo matemático e físico Carl Friedrich Gauss
(1777-1855) é bastante útil para a solução de problemas físicos que possuem
simetria.
Superfície
+
gaussiana
Campo elétrico E
Lei de Gauss
O fluxo elétrico total através de uma superfície gaussiana é proporcional à
soma das cargas no interior desta superfície
3.2.3 Resistores
Figura 3.9 - O choque elétrico gerado por uma raia de tamanho médio é similar aos efeitos
danosos de um secador de cabelo caindo em uma banheira. Fonte – www.tudolevaapericia
.
blogspot.com (Data do acesso – 30/01/.2012
Saiba mais:
Para medir a resistência entre dois pontos de um condutor, é necessário aplicar uma di-
ferença de potencial (V) entre esses pontos e medir a corrente elétrica (i). Resumidamente,
V
a resistência ® é dada= por: R = (Eq. 6)
i
No SI, a unidade da resistência é o volt (V) por ampère (A), que também é conhecida
como ohm (Ω):
1 ohm = 1Ω= 1 V/A
Figura 3.10 - O valor R da resistência é colocado acima do símbolo que representa grafica-
mente o resistor. Podem ser utilizadas as representações mostradas em (a) e (b). Quando o
condutor possuir resistência elétrica nula, sua representação é feita apenas por uma linha
reta (c).
Lei de Ohm
V = R · i (Eq.10)
Associação de resistores
Definimos de forma breve, a associação de resistores como união de vários
resistores eletricamente ligados entre si, podendo ser associados em série, pa-
ralelo ou de forma mista. Independentemente do tipo de associação, teremos
para cada tipo de associação, apenas um resistor equivalente.
A seguir, seguem as associações em série e em paralelo com as devidas
análises.
Associação em série
Nesse tipo de associação, todos os resistores são percorridos pela mesma
corrente e as ddps aplicadas em cada resistor são diferentes. É importante no-
tar que quando os resistores são iguais, as ddps são as mesmas.
R1 R2 R3
A B
i i
V = V1 + V2 + V3 + ... + Vn
V=R·i
Associação em paralelo
Nessa associação, todos os resistores devem estar sob a ação de mesma ddp,
sendo as intensidades das correntes diferentes desde que , os resistores asso-
ciados não sejam iguais.
i i2 R i
2
A B
i3 R
3
1 1 1 1 1
= + + + ... +(Eq. 12)
Re R1 R2 R3 Rn
A força que faz uma corrente fluir de um potencial mais baixo para um mais
elevado échamada força eletromotriz (fem). Odispositivo que fornece uma fem
é chamado de fonte de fem. Todo sistema que é percorrido por uma corrente
elétrica deve possuir um dispositivo que forneça uma fem.
Como exemplo, podemos citar um gerador que estabeleça uma força ele-
tromotriz e que produzia uma corrente de elétrons que circule pelo condutor.
Existem pilhas, bombas e diversos outros aparelhos capazes de produzir dife-
rentes forças eletromotrizes.
Quando a tensão em um condutor aumenta, haverá um aumento da força
eletromotriz exercida sobre os elétrons livres, isso fará com que um núme-
ro maior de elétrons entre em movimento, tornando a corrente elétrica mais
intensa.
Saiba mais
Para simbolizar a força eletromotriz, utilizaremos o símbolo e. Para o cálculo da fem,
temos:
e = VAB = i · R (Eq.13)
Saiba mais
A definição de potência é a quantidade de carga dq que atravessa o sistema em um
intervalo de tempo dt:
Pot = i · v (Eq.14)
Pot = R · i2 (Eq.15)
Unidade de potência no SI :
https://www.youtube.com/watch?v=EaUCKawWYLA4
http://mundoedu.com.br/uploads/pdf/545b632631360.pdf
https://www.sofisica.com.br/conteudos/exercicios/
eletrodinamica.php
S i i i N
Figura 4.5 – Campo magnético no interior de uma bobina (ou solenoide). Fonte – http
:// www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo/campo(3).jpg
As bobinas são classificadas com base numa série de variantes, tais como:
a corrente, a energia magnética máxima permitida, a possibilidade de variar
ou sintonizar o coeficiente de autoindução, a utilização dos mecanismos de
blindagem do fluxo magnético, o tipo de material que constitui o núcleo: ba-
sicamente o ar, o ferro maciço ou laminado, o pó de metal aglutinado com um
material isolador ou o ferrite, que são cristais mistos que apresentam simulta-
neamente alta permeabilidade magnética relativa e resistência elétrica.
Ao ligarmos as extremidades de uma bobina a uma bateria, estabelecemos
uma corrente em suas espiras, essa corrente cria um campo magnético no inte-
rior e no exterior da bobina ou solenoide. As linhas de indução do campo mag-
nético são facilmente “materializadas”, basta utilizarmos limalha de ferro, con-
forme descrito nesta aula. Ao fazermos essa experiência, verificamos para o imã
e para o solenoide, linhas de indução idênticas, as extremidades do solenoide
apresentam propriedades idênticas às dos polos dos imãs. Nesse caso, dizemos
que o solenoide se constitui em um eletroímã, ou seja, um imã obtido por meio
de uma corrente elétrica.
https://www.youtube.com/watch?v=qt1zEVh3nSs
B
θ
n
Figura 4.7 – Fluxo magnético através de uma espira qualquer, com o campo magnético fa
- zendo um ângulo diferente de 90° com a normal (n).
Todos já devem ter observado que quando um imã é colocado próximo à lima
- lha de ferro, por exemplo, linhas de indução são formadas. Imagine que ao re-
dor de um imã existam diversas bússolas , as linhas que tangenciam as ponti -
nhas das agulhas das bússolas , são as chamadas linhas de indução do campo
magnético. Por convenção, são orientadas do polo norte para o polo sul, sen- do
assim , o vetor campo elétrico B tangencia essas linhas em cada um de seus
pontos.
N S
https://www.youtube.com/watch?v=_y9sP9khil4
James Clerk Maxwell iniciou sua vida acadêmica muito jovem. Aos dezesseis
anos começou a estudar Filosofia Natural, Matemática e Lógica na Universida-
de de Edinburgh. Estudou, inclusive, no Trinity College, frequentado por Isaac
Newton (1642-1727).
Lembrete
A onda eletromagnética se propaga, no vácuo, com o valor da velocidade da luz cerca de
300.000 km/s.
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Penetra a
atmosfera Sim Não Sim Não
terrestre?
Comprimento Rádio Micro Infra Visível Ultra Raios X Raios γ
de onda (m) ondas vermelho violeta
10 3
10 –3
10 –5
0.5 · 10 –6
10 –8
10 –10
10–12
Aproximadamente
o tamanho de
Prédios Humanos Abelhas Alfinetes Protozoários Moléculas Átomos Núcleo Atômico
Frequência
(hz)
104 108 1012 1015 1016 1018 1020
Temperatura
dos corpos emitindo
dado comprimento
de onda (K) 1 102 104 107
Visível
A maioria das pessoas tem em seus lares forno de micro -ondas , não é
mesmo? Esse aparelho é um gerador de campos elétricos oscilantes no tempo.
As micro -ondas causam vibrações no dipolo das moléculas de água, aquecendo
-a. Dessa forma, todos os alimentos que possuem água podem ser aquecidos.
Aquecedor solar
O aquecedor solar é formado por uma placa metálica que absorve radiação
so- lar. Atransformação da energia solar em energia térmica acontece nessa
placa porque a radiação eletromagnética carrega energia consigo.
Aparelho celular:
Você deve ter um celular, certo? Você sabe como ele funciona? Eles são cap
- tadores e geradores de campos eletromagnéticos . As ondas eletromagnéticas
transportam , através do espaço, as informações referentes à comunicação en-
tre os usuários.
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-
fisica/exercicios-sobre-que-sao-ondas-
eletromagneticas.htm
O tecido humano é constituído por prótons que sofrem um fenômeno que re-
gistra a transferência de energia de um sistema oscilante para um núcleo de
átomo, conhecido como ressonância nuclear.
Isso acontece quando os prótons são submetidos a campos magnéticos,
absorvendo certa quantidade de energia mais elevada, ficando em estados
excitados.
A remoção do campo magnético aplicado faz com que os prótons retornem
aos seus estados originais, liberando a energia acumulada sob a forma de on-
das eletromagnéticas que são detectadas com certa facilidade. Sendo forma-
das, assim, as imagens por ressonância magnética.
http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/imas-e
-magnetismo.html