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ÍNDICE

1 - Noções Básicas de Eletricidade 3


1.1 – Estrutura da Matéria 3
1.2 – Átomos 3
1.3 – Carga Elétrica 4
1.4 – Corrente Elétrica 5
1.5 – Diferença de Potencial ou Tensão Elétrica 5
1.6 – Resistência Elétrica 6
1.7– Lei de Ohm 7
1.8 – Potência Elétrica 9
1.9 – Energia Elétrica 11
1.10 - Exercícios de Fixação 12
2 - Conhecimentos Básicos do Medidor de Watt-Hora 14
2.1 – Componentes Básicos do Medidor de Watt-Hora 14
2.2 – Dados de placa do Medidor de Watt-Hora 18
2.2.1 – Esquemas elétricos de acordo com os padrões de rede 18
2.2.2 – Placa de Identificação 22
2.2.3 – Tensão Nominal (VN) 23
2.2.4 – Corrente Nominal (In) 23
2.2.5 – Corrente Máxima (I .max.) 23
2.2.6 – Número de Elementos 23
2.2.7 – Freqüência (Hz) 23
2.2.8 – Constante do Disco (Kd) 24
2.2.9 – Relação do Registrador (Rr) 24
2.2.10 – Constante do Medidor (K) 24
2.2.11 – Regras Básicas 25
2.3 – Regras básicas para se tirar uma leitura correta 26
2.3.1 – Identificação e leitura com ponteiros fora de posição 26
2.4 – Irregularidades com Medidores de Watt-Hora 26
Resumo da Resolução 414 da ANEEL 31
Segurança do Trabalho 48
Serviços com Medidores 49
Testes Elétricos 49
Corte no Borne 50
Religação no Borne 51
Corte na Caixa de Distribuição (CD) 52
Religação na Caixa de Distribuição (CD) 53
Conexões 55
Ferramenta Ampact 59
Corte na Rede de BT sem Retirada do Ramal de Ligação 70
Religação na Rede de BT com conexão do Ramal de Ligação 72
Corte na Rede de BT com Retirada do Ramal de Ligação 74
Religação na Rede de BT com Reinstalação do Ramal de Ligação 78
Substituição de Medidores (Desligando e Religando nos Bornes) 81
Substituição de Medidores (Desligando e Religando na CD) 82
Substituição de Medidores (Desligando e Religando na Rede de BT) 84

1
ANEXOS 88
Tabela de Equipamentos Elétricos 89
Tabela de Características dos Medidores 92
Padrões Antigos 95
Tipos de Irregularidades 98
Resumo da RECON BT 101

Autor: Paulo Cesar do Nascimento (MAZZA CONSULTORIA TÉCNICA E SERVIÇOS LTDA)

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1 - NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE

1.1 - ESTRUTURA DA MATÉRIA


Todos os corpos existentes na natureza são constituídos de matéria. Se pudéssemos observar a
menor parte (dividindo-se ao meio até encontrarmos esta parte) da matéria, veríamos que ela é
formada de pequenas partículas que recebem o nome de átomo.

Para compreender o que é eletricidade, precisamos primeiramente, conhecer a matéria.

Ela é a origem de todos os elementos no universo. Podemos definir a matéria como tudo que
existe na natureza, tem peso e ocupa lugar no espaço.

1.2 – ÁTOMOS
Se pegarmos qualquer matéria e dividirmos milhões de vezes, chegaremos a uma parte que não
poderemos ver a olho nú. Essa parte é chamada de átomo. Portanto o átomo é a menor parte da
matéria.

Exemplo: Condutor de alumínio (matéria)

Divisão da matéria (alumínio)

Um átomo não pode ser visto a olho nú, mas, caso isso fosse possível veríamos que ele é
formado por três partículas: prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e nêutrons encontram-se
na parte central do átomo chamada de núcleo, enquanto os elétrons giram em torno desse
núcleo, constituindo a eletrosfera.

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1.3 - CARGA ELÉTRICA
Verifica-se que os prótons e os elétrons são providos de certa propriedade à qual se deu o nome
de carga elétrica (também chamada de quantidade de eletricidade).

A menor parte do alumínio é o átomo de alumínio. Para fins didáticos vamos aumentar milhares
de vezes o átomo de alumínio (ver fig. abaixo).

No centro, que é o núcleo, temos os prótons e nêutrons. Girando em torno do núcleo, nas
camadas, temos os elétrons. Essas partículas são chamadas cargas elétricas. Examinaremos
cada uma dessas partículas.
 Prótons – são partículas fixas no núcleo e possuem cargas elétricas positivas (+).
 Nêutrons - são partículas fixas no núcleo que não possuem cargas elétricas.
 Elétrons – são partículas girando em torno do núcleo, que possuem cargas elétricas
negativas (-).

Normalmente o número de prótons é igual ao número de elétrons e dizemos que o corpo está em
equilíbrio. Se o número de elétrons é maior que o de prótons, dizemos que ele está carregado
negativamente. Se tivermos mais prótons que elétrons então dizemos que está carregado
positivamente.

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1.4 - CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas. Os elétrons são as únicas
partículas que podem ser deslocadas. Podemos afirmar que corrente elétrica é o movimento
ordenado de elétrons livres.

Logo, corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons de um átomo para outro, resultando
do excesso ou falta de elétrons em um determinado átomo.

A corrente elétrica é representada por I ou i e a sua unidade de medida é o Ampère, que se


abrevia sempre por A. O instrumento utilizado para medir corrente elétrica é o amperímetro.

Em eletricidade existem dois tipos de corrente que se distinguem pela forma com que os elétrons
se deslocam no interior dos condutores. A corrente contínua e a corrente alternada.

Corrente contínua é aquela em que os elétrons se deslocam sempre no mesmo sentido.

Corrente alternada é aquela em que os elétrons periodicamente invertem o seu deslocamento e


em cada instante tem um valor diferente.

1.5 - DIFERENÇA DE POTENCIAL OU TENSÃO ELÉTRICA


Vimos que a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons. Mas para que os elétrons se
desloquem é necessário que uma força atue sobre eles. Essa força recebe o nome de diferença
de potencial (D.D.P.) e também é conhecida por tensão (E), força eletromotriz (fem) ou ainda
voltagem (V).

Tensão (Voltagem ou D.D.P.)


Para haver corrente elétrica, é preciso que os elétrons se movimentem e, esse movimento precisa
de uma força, a força eletromotriz, produzida por uma fonte geradora. Esta força também é
chamada de tensão, voltagem ou diferença de potencial (D.D.P.).

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Ela surge quando existe uma diferença de elétrons entre dois átomos, isto é, sempre que há uma
diferença de potencial, existe uma força tentando restabelecer o equilíbrio.

A unidade de medida da tensão elétrica é o Volt (V). O instrumento usado para medir tensão
elétrica é o voltímetro.

1.6 - RESISTÊNCIA ELÉTRICA


A dificuldade que os elétrons encontram para passar por um condutor ou aparelho elétrico, é
chamada de resistência elétrica. Assim, resistência elétrica é a dificuldade de circulação da
corrente elétrica.

Todos os materiais existentes na natureza oferecem resistência à passagem da corrente elétrica.


As características do material e as condições em que ele se encontra é que definem o valor de
sua resistência elétrica.

Os condutores de corrente elétrica mais usados são os de cobre e os de alumínio. A maior ou


menor largura (seção ou grossura) de um condutor influencia na passagem da corrente elétrica.

Quanto mais grosso for o condutor, maior será o número de elétrons livres. Dependendo do
número de elétrons, quando usamos um condutor mais fino, pode haver aquecimento, o que
muitas vezes rompe o condutor, devido ao pequeno número de elétrons livres, o que provoca o
aquecimento.

A resistência elétrica é inversamente proporcional à seção transversal do condutor.

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Assim, dependendo do número de elétrons que vai passar por um condutor, temos que usar um
condutor apropriado, variando de material e a grossura.

Alguns materiais possuem elétrons muito próximos ao núcleo. Então, o núcleo exerce grande
força de atração sobre eles, oferecendo grande resistência à passagem da corrente elétrica. São
os isolantes.

Isolantes: borracha, vidro, porcelana, mica, plástico.

A resistência elétrica de um condutor é sempre representada pela letra R. A unidade de medida


da resistência é o Ohm (). O instrumento usado para medir resistência elétrica é o ohmímetro.

Verifica-se, na prática que o valor da resistência elétrica de um condutor varia em função de sua
temperatura e que, a resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento do condutor.

1.7 - LEI DE OHM


George Simon Ohm foi o cientista que descobriu que a relação entre a tensão (V) e a corrente (I)
é uma constante sempre igual à resistência (R). Essa relação, em homenagem ao seu
descobridor, ficou conhecida como Lei de Ohm e é uma das mais importantes da eletricidade.

Matematicamente, podemos escrever a Lei de Ohm assim:


E = R I ou E = IR ou ainda V=IR

Onde:
E representa a tensão medida em Volts (V);
R representa a resistência medida em ohms (Ω).
I representa a corrente medida em Ampéres(A);

Do triângulo acima, podemos tirar as fórmulas para a tensão (E), corrente (I) e resistência (R).

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Sendo que no triângulo, a tensão tem que estar sempre em cima, enquanto a resistência e a
corrente podem ser trocadas em si.

Para se achar a fórmula da tensão, tapa-se com o dedo a letra E no triângulo. Teremos então, R
ao lado de I, o que significa uma multiplicação.

Da mesma forma, acharemos a resistência e a corrente.

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Exemplos:
1 – Dados : Tensão = 50 volts e Corrente = 2 ampères . Calcule a resistência do circuito.
Solução: R=V/I = 50v/2 A = 25 Ω

2 – Dados: Resistência = 10 Ω e Corrente = 5 Ampères. Calcule a tensão do circuito.


Solução: E = 5 A x 10 Ω = 50 V

3 – Dados: Tensão = 150 V e Resistência = 50 Ω . Calcule a corrente do circuito.


Solução: I = 150V/50Ω = 3 A

1.8 – POTÊNCIA ELÉTRICA


Toda e qualquer forma de energia é usada para realizar um trabalho. Para que um trabalho seja
realizado, é necessário um certo tempo. Podemos afirmar que a potência é a velocidade com
que a energia é usada na realização de um trabalho. Essa definição é genérica e serve para
todos os tipos de energia, seja ela elétrica, mecânica, calorífica, luminosa ou outra forma qualquer
existente na natureza.

A unidade de potência mais usual é o Watt, além de ser muito comum utilizarmos também o CV
(cavalo-vapor) e o HP (horse-power).

1 CV = 736 W e 1 HP = 746 W ≈ 750 Watts

A fórmula para cálculo da potência elétrica é: P = V x I

Para se achar a fórmula da potência, tapa-se com o dedo a letra P, no triângulo. Teremos então,
V ao lado de I, o que significa uma multiplicação.

Da mesma forma, acharemos a tensão e a corrente.

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Exemplos:
4 – Dados: Tensão = 150V e Corrente = 3 A. Calcule a potência do circuito.
Solução: P = V x I = 150V x 3 A = 450 W

5 – Dados: Potência = 254 W e Corrente = 2 A. Calcule a tensão do circuito.


Solução: E = P/I = 254 W / 2 A = 127V

6 – Dados: Potência = 500W e Tensão = 100V. Calcule a corrente do circuito.


Solução: I = P/V = 500W/100V = 5 A

Potência Útil ou Ativa


A potência é chamada útil ou ativa quando no circuito, a energia é toda transformada em calor,
exemplo: circuito de lâmpadas, chuveiro elétrico, etc. Neste caso, a potência é chamada de watt e
designada pela letra W e teremos:
Para circuitos monofásicos : W = V . I . Cos φ

Para circuitos trifásicos:


W = 1,73 . V . I . cos φ

kW = 1,73 . V . I . cos φ
1000

Potência Reativa
A potência é chamada reativa quando no circuito, a energia não é transformada em calor,
exemplos: motores, capacitores, enrolamentos, etc. Neste caso, a potência é chamada de volt-
ampère reativo e designado pelas letras VAR e teremos:
Para circuitos monofásicos : VAr = V . I . Sen φ

Para circuitos trifásicos:

VAr = 1,73 . V . I . Sen φ

kVAr = 1,73 . V . I . Sen φ


1000

Potência Aparente
A soma (de maneira adequada) das potências útil e reativa, é chamada de potência aparente.
Neste caso, a potência aparente que é a potência total do circuito, é chamada de volt-ampère, e
designada pelas letras VA (é mais comum usar seu múltiplo kVA, que quer dizer, mil vezes o VA).
Para circuitos monofásicos: VA = V .I

Para circuitos trifásicos:


VA = 1,73 . V. I

kVA = 1,73 . V . I
1000
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O que se chama fator de potência?

Fator de potência = 1

Fator de potência = 0,8

Fator de Potência é a fração da Potência Aparente P (VA) transformado em Potência


Ativa P (W)

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1.9 - ENERGIA ELÉTRICA
As Concessionárias de Energia Elétrica estão interessadas em saber não apenas quantos Watts
são consumidos, mas também o tempo durante o qual ocorreu esse consumo. É evidente que o
consumidor que deixe uma lâmpada de 100 W, por exemplo, ligada durante 3 horas terá que
pagar mais que outro consumidor que deixe a mesma lâmpada ligada durante 2 horas. Portanto,
Energia é a quantidade de potência consumida em um determinado tempo.

Calcula-se, então, a energia elétrica multiplicando a potência consumida pelo tempo durante o
qual os aparelhos ficaram ligados, que nesse caso é medida em quilowatt-hora (kWh).

P(w) X t (h) = wh ou transforma-se cada 1000wh em 1 kwh.

A energia elétrica representa a utilização de capacidade ou potência elétrica durante um certo


tempo. Portanto, para calcular a energia gasta num circuito, durante um determinado tempo,
basta multiplicar a potência pelo tempo em que o circuito ficou ligado.

Se a potência utilizada é do tipo útil, a energia é denominada watt-hora e representada por Wh (é


mais comum usar seu múltiplo kWh, que quer dizer mil vezes watt-hora).

Exemplo:

7 – Dados: Potência = 500W e Tempo = 2h. Calcule a energia elétrica consumida.


Solução: Energia = P x t = 500W x 2h = 1000 Wh = 1 kWh

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) O que você entende por tensão elétrica?


a) Qualquer movimento de elétrons livres;
b) Movimento ordenado de elétrons livres;
c) Força que desloca elétrons;
d) Dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica.

2) O que é corrente elétrica?


a) Qualquer movimento de elétrons livres;
b) Movimento ordenado de elétrons livres;
c) Força que desloca elétrons;
d) Dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica.

3) O que chamamos de resistência elétrica?


a) Qualquer movimento de elétrons livres;
b) Movimento ordenado de elétrons livres;
c) Força que desloca elétrons;
d) Dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica.

4) A resistência elétrica, considerando o mesmo tipo de material, varia diretamente com...


a) A seção transversal do condutor;
b) O comprimento do condutor;
c) A tensão aplicada;
d) O tipo de material.

5) A resistência elétrica, considerando o mesmo tipo de material, varia inversamente


com...
a) A seção transversal do condutor;
b) O comprimento do condutor;
c) A tensão aplicada;
d) O tipo de material.

6) Ao aquecermos um condutor metálico, a sua resistência elétrica:


a) Diminui;
b) Permanece inalterada;
c) Aumenta;
d) Se anula.

7) A potência depende:
a) Somente da corrente;
b) Somente da tensão;
c) Somente da resistência;
d) Da tensão, da corrente e da resistência.

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8) O HP vale aproximadamente:
a) 750W c) 220W
b) 127W d) 380W

9) Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda:


( 1 ) Watt ( ) corrente
( 2 ) Ohm ( ) tensão
( 3 ) Ampére ( ) resistência
( 4 ) Volt ( ) potência

10) Pela Lei de Ohm podemos afirmar que:


a) I = V/R;
b) I = R/V;
c) I = P/R;
d) I=P X V

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2 - CONHECIMENTOS BÁSICOS DO MEDIDOR DE WATT-HORA

2.1 - COMPONENTES BÁSICOS DO MEDIDOR DE WATT-HORA


Principais Partes do Medidor:
- Elemento motor (as bobinas e o núcleo);
- Elemento móvel (disco, eixo e mancais);
- Elemento frenador (ímã);
- Registrador;
- Dispositivos de calibração;
- Base;
- Tampa;
- Terminais (bornes).

BASE
É a parte do medidor destinada à sua instalação e sobre a qual estão
fixados a estrutura, a tampa do medidor, o bloco de terminais e a tampa
do bloco de terminais.

TAMPA DO MEDIDOR
É a peça sobreposta à base, com o fim de cobrir e proteger a estrutura e
todas as peças nela montadas. A tampa deve ser selada quando o
medidor for calibrado no laboratório. Este selo só poderá ser retirado no
laboratório.

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TERMINAIS (BORNES)
São dispositivos destinados a ligar o medidor aos condutores (linha e carga) do circuito. Estão
localizados no compartimento do bloco de terminais e protegidos por uma tampa, com
dispositivos para selagem, feita após a instalação do medidor.

TAMPA DO BLOCO DE TERMINAIS

Peça destinada a proteger o bloco de terminais a fim


de prevenir que pessoas não autorizadas tenham
acesso às ligações do medidor.

DISPOSITIVO CONTRA A ROTAÇÃO DO DISCO SEM CARGA

Para eliminar o movimento do disco quando não há carga no


medidor, isto é, somente sob o efeito da bobina de potencial,
existem geralmente dois pequenos furos localizados
diametralmente opostos no disco.

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ELEMENTO MOTOR
É o conjunto formado pela bobina de potencial e pela bobina de corrente, ambas montadas
em um núcleo de ferro laminado.

Bobina de Potencial ou Bobina de Tensão:


A bobina de potencial é enrolada com muitas espiras de fio fino isolado e tem grande
impedância.
Esta bobina é ligada entre a fase e o neutro da linha (em paralelo), e o fluxo magnético
resultante é proporcional à tensão elétrica do circuito.

Bobina de Corrente:
A bobina de corrente é composta de poucas espiras de fio isolado de maior seção (grosso). É
ligada em série com a carga do consumidor. A resistência e a impedância da bobina de
corrente são baixas e o fluxo magnético resultante é proporcional à corrente que circula na
bobina.

ELEMENTO MÓVEL
É a parte do medidor formada pelo disco de alumínio, eixo e mancais. Os mancais do elemento
móvel são destinados a manter o disco na posição adequada.

A posição do elemento móvel com relação ao elemento motor é tal, que uma porção do disco,
gira sempre no entreferro do núcleo, sob a ação dos fluxos magnéticos das bobinas de
corrente e de potencial.

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ELEMENTO FRENADOR (IMÃ)
Serve para manter a velocidade do disco sempre proporcional à
potência (carga) a ser medida. O elemento frenador num medidor
geralmente consiste de um ou dois imãs permanentes, montados
de tal maneira que o disco gira entre seus pólos.

REGISTRADOR
É o conjunto formado pelo sistema de engrenagens e pelos ponteiros, que se movem sobre
círculos graduados marcados na face (mostrador).

DISPOSITIVOS DE CALIBRAÇÃO
São dispositivos por meio dos quais se calibra o medidor para que indique, dentro dos erros
admissíveis, a energia a ser medida. Os dispositivos de calibração são: de carga nominal, de
carga pequena e de carga indutiva.

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DISPOSITIVO DE CARGA NOMINAL
Este dispositivo proporciona a ação correta do freio magnético no elemento móvel, resultando
uma velocidade adequada ao disco, quando está funcionando com a tensão e a corrente
nominal, sob fator de potência unitário.

DISPOSITIVO DE CARGA PEQUENA


Este dispositivo tem por finalidade compensar os atritos nos mancais e nas engrenagens do
registrador. O ajuste em pequenas cargas é usualmente feito por meio de uma chapa de metal,
situada sob a bobina de potencial, com o medidor energizado com tensão nominal, 10% de
corrente nominal e fator de potência unitário.

DISPOSITIVO DE CARGA INDUTIVA


Este dispositivo tem por objetivo fazer com que o medidor
indique corretamente a energia consumida quando o fator de
potência não é unitário (a atuação do mesmo para fins de
calibração é feita com o medidor energizado com corrente e
tensão nominais, sob fator de potência igual a 0,5 indutivo).
Este dispositivo geralmente é constituído por um cursor
solidário a um enrolamento adicional situado no núcleo da
bobina de corrente.

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2.2 – DADOS DE PLACA DO MEDIDOR DE WATT-HORA
Os medidores de watt-hora, instalados pelas Concessionárias para fins de faturamento
apresentam algumas características básicas identificadas em suas placas:

- Esquemas elétricos de acordo com os padrões de rede;


- Placa de identificação;
- Tensão nominal (Vn);
- Corrente nominal (In);
- Corrente máxima (I máx.);
- Número de elementos e números de fios;
- Freqüência (Hz);
- Constante do disco (Kd);
- Relação do registrador (Rr);
- Constante do medidor (K).

2.2.1 – ESQUEMAS ELÉTRICOS DE ACORDO COM OS PADRÕES DE REDE

Padrão Urbano

Níveis de tensão em BT: fase-fase 220V, fase-neutro 127V.

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 Medidor monofásico linha-carga:

Vn = 120 V (calibrado para Vf=127 V)


Variação de tensão aproximadamente 10%
da tensão nominal.

Exemplos de alguns prefixos do padrão urbano:


LM-3, DM-3, EM-3, FM-3 etc..

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 Medidor monofásico antigo (carga-linha):

Tensão nominal (Vn) 120V ou 125V (calibrado para 127V).


Variação de tensão de aproximadamente 10% da tensão nominal.
Exemplos de medidores monof. Carga-linha:
Ex.: OA-3X, DA-3X, LD-2, LF-3.

 Medidor trifásico:

A letra “A” identifica os trifásicos

Exemplos: AM-3X, AW-3X, AD-6X, AD-10X,


AD-3.
A letra “B” identifica os bifásicos. Ex.: BD-3
Vf = 127 V e VL = 220 V

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 Padrão Rural

O medidor do padrão rural é conhecido como monofásico a 3 fios.

Vn do medidor =240V, calibrado para


VL=230V

Exemplo: YR-3; LR-3; ER-3; YR-3C; LR-


3C; ER-3C.

Padrão Subterrâneo Comercial ou Urbano Especial


Níveis de tensão em BT: fase-fase 380V, fase-neutro 220V.

Vn do medidor = 240V calibrado para


Vf=220V.
VL = 380 V.
Exemplos: LMZ-3, BDZ-3X, AMZ-3, AMZ-
3X.

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2.2.2 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Todo medidor vem provido de placa de identificação, separada do registrador e contendo no
mínimo, as informações prescritas nas normas brasileiras, tais como: fabricante, modelo
(mod.), número de série, freqüência (Hz), tensão (V), número de fios, número de fases,
corrente nominal (A), corrente máxima (A) e constante do disco (KD).

A seguir 2 (dois) exemplos de medidores:

Exemplo 1:

Mod. SL1621 = Modelo de fabricação;


Kd 1,8 Wh/r = constante do disco;
60Hz = Freqüência nominal;
120V = Tensão nominal;
15A = Corrente nominal;
100A = Corrente máxima (Imáx);
1 Fase; 1 EL = Nº de elementos motores; 2 Fios;
CL 2 = Classe de exatidão;
1627138-6 = Nº de controle da concessionária;
137/96 = Nº de série de fabricação;
Prefixo do medidor = de acordo com a concessionária poderá ser
formada por letras e números ou somente por números.

Exemplo 2:

Mod. D8L = Modelo de fabricação;


Kd 7,2 Wh/r = Constante do disco;
60Hz = Freqüência nominal;
120V = Tensão nominal;
15A = Corrente nominal;
120A = Corrente máxima (Imáx);
3 fases;
2 EL = Nº de elementos motores;
3 Fios;
2892953 = Nº de controle da concessionária;
CAT2270C30G97 = Nº de série de fabricação.

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2.2.3 – TENSÃO NOMINAL (Vn)
É a tensão para a qual o medidor foi projetado. Todo medidor admite uma variação de tensão
de aproximadamente 10% da nominal nos seus terminais de potencial, sem afetar sua
exatidão.

Embora o medidor tenha a sua tensão nominal padronizada em 120V, ele é calibrado sob as
condições em que será instalado, ou seja, em 127V, no Padrão Urbano.

No Padrão Rural a Vn = 240V calibrado para 230V.

No Padrão Subterrâneo Comercial a Vn é igual a 240V e o medidor é calibrado para 220V.

2.2.4 – CORRENTE NOMINAL (In)


A corrente nominal (In) de um medidor é a corrente para a qual o mesmo apresenta seu melhor
desempenho, sendo também a referência para sua calibração.

Para se conhecer a In em um medidor de medição direta, basta multiplicar o número


encontrado em seu prefixo por 5 (cinco).

Exemplo: Medidor LD-2 . 2 x 5 = 10. Portanto In = 10 Ampères.

2.2.5 – CORRENTE MÁXIMA (Imáx)


A corrente máxima (Imáx), de um medidor é a maior intensidade de corrente que pode circular
em regime permanente no instrumento, sem que o erro do mesmo e a elevação de temperatura
de seus enrolamentos e terminais, excedam os limites máximos estabelecidos.

O valor máximo da corrente dos medidores de watt-hora poderá ser de 100A, 120A, ou de
200A, nas medições diretas. Nos casos de medição indireta o valor da corrente máxima (Imáx)
é, na maioria dos casos igual a 10A.

2.2.6 – NÚMERO DE ELEMENTOS


Entende-se por elemento motor do medidor de watt-hora, o conjunto formado por uma bobina
de potencial e uma bobina de corrente.

“O número de elementos do medidor deve ser igual ao número de fios do circuito fornecido,
menos um”.

2.2.7 – FREQUÊNCIA (Hz)


É o número de vezes em que a corrente alternada muda em um segundo, nos enrolamentos
que compõem as bobinas dos geradores.
Os medidores das concessionárias são fabricados para medirem com o valor da Freqüência
em 60 Hertz (Hz).

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2.2.8 – CONSTANTE DO DISCO (kd)
É o número de watt-horas (Wh), correspondente a uma rotação completa do elemento móvel
(disco) do medidor.
Exemplos: Kd = 3.6 1 volta do disco = 3.6 watt-horas

LF-3 Kd = 1,8wh/rot. LM-3 Kd = 1,8wh/rot.


AD-3 Kd = 5,4wh/rot. TD-1 Kd = 0,9wh/rot.
BD-3 Kd = 3,6wh/rot. AD-6X Kd = 10,8wh/rot.

2.2.9 – RELAÇÃO DO REGISTRADOR (Rr)


É o número de voltas que a primeira engrenagem (principal) do registrador, precisa completar
para que o mesmo registre 10kWh.

2.2.10 – REGRAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE MEDIDORES PELO PREFIXO


Alguns medidores da companhia, seguem uma regra de identificação padronizada pelas letras
de seus prefixos, conforme os exemplos seguintes:

PADRÃO URBANO Vn=120V:


Monofásico novo do padrão urbano:
Medidores onde a letra “M” for a 2ª do prefixo, desde que não tenha “B”, “A” ou “T”, sendo a
1ª letra.
Ex.: LM-3, YM-3, DM-3.
Bifásicos
Medidores onde a letra “B” for a 1ª do prefixo.
Ex.: BD-3, BW-3X, BP-3X, BW-3
Trifásico – Medição Direta BT:
Medidores onde a letra “A” for a 1ª do prefixo.
Ex.: AD-3, AM-3X, AW-3X
Trifásico – Medição Indireta Baixa Tensão:
Medidores onde a letra “T” for a 1ª do prefixo.
Ex.: TW-1, TD-1, TE-1, TA-1, TU-1.

PADRÃO RURAL Vn=240V: (São medidores monofásicos linha-carga)


Medidores onde a letra “R” for a 2ª do prefixo.
Ex.: YR-3, ER-3, LR-3.
PADRÃO SUBTERRÂNEO COMERCIAL ou Urbano Especial Vn=240V:
Medidores onde a letra “Z” for a 3ª do prefixo.
Ex.: LMZ-3 (monofásico), BDZ-3 (bifásico), AMZ-3 (trifásico), TDZ-1 e TWZ-1 (trifásicos
medição indireta e padrão subterrâneo comercial).

MEDIDORES COM REGISTRADOR CICLOMÉTRICO:


Terão no seu prefixo a letra “C” no final.
Ex.: YM-3C, BP-3C, AP-3C, TD-1C

Obs.: Ao encontrarmos qualquer medidor antigo da medição direta, que não esteja de acordo
com as regras acima, consideremos este medidor como: “monofásico antigo carga-linha”.
Ex.: OA-3X. H-3X, LD-2, S-3X, SA-3X, DA-3X.
26
2.2.11 – CONSTANTE DO MEDIDOR (K)
É o número pelo qual a diferença entre duas leituras mensais consecutivas deve ser
multiplicada para indicar a energia realmente consumida.

REGRA PARA IDENTIFICAÇÃO DAS CONSTANTES DOS MEDIDORES:

EM MEDIÇÃO DIRETA:
K=1 – qualquer medidor que não possua no prefixo a letra “X”.
Ex.: LF-3, BD-3, AD-3, LM-3

K=3 – qualquer medidor monofásico antigo com “X” no prefixo.


Ex.: DA-3X, H-3X, S-3X.

K=10 - qualquer medidor bifásico ou trifásico com “X” no prefixo.


Ex.: BP-3X, AW-3X, AD-6X, BW-3X, AM-3X.

MEDIÇÃO INDIRETA:
Nos medidores de medição indireta, verificar as constantes através da relação de
transformação dos TC’s. Ex.: RTC 400-5, K=80.

27
2.3 – REGRAS BÁSICAS PARA SE TIRAR UMA LEITURA CORRETA EM MEDIDORES
COM REGISTRADORES DE PONTEIRO

1 – Deve-se proceder à leitura da direita para a esquerda do mostrador.

2 – Para cada círculo, deve-se mencionar o menor dos dois algarismos mais próximos do
ponteiro. Quando o ponteiro estiver o 0 e 9, deve-se indicar o algarismo 9. Zero neste caso, é
como se fosse 10.

3 – Sempre que qualquer ponteiro estiver muito próximo de um algarismo (causando dúvidas),
deve-se consultar o ponteiro imediatamente à sua direita, a fim de observar a sua tendência:

a) Caso o ponteiro da direita esteja a caminhar para o zero, significa que o algarismo
duvidoso ainda não foi ultrapassado (logo deve-se indicar o algarismo inferior ao
duvidoso). Neste caso os algarismos 7, 8 ou 9, sendo resultado do círculo da direita,
não confirmam o algarismo duvidoso.

b) Caso o ponteiro da direita já tenha ultrapassado o zero, o algarismo a ser indicado


deverá ser o duvidoso. Neste caso se o resultado do círculo da direita for 0, 1 ou 2, o
algarismo duvidoso será confirmado.

Obs.:
1 – Uma vez feita a leitura, é importante observar se no registrador existe alguma constante de
multiplicação.

2 – Deve-se anotar a indicação de todos os ponteiros do registrador, inclusive os que indicam o


0 (zero) usando algarismos legíveis.

2.3.1 – IDENTIFICAÇÃO E LEITURA COM PONTEIROS FORA DE POSIÇÃO


Para se constatar que um ponteiro qualquer está fora de posição, devemos observar o ponteiro
imediatamente à sua direita, a fim de verificarmos o número de algarismos ultrapassados por
este ponteiro, transformando logo a seguir este número em décimos, o número de algarismos
ultrapassados pelo ponteiro da direita deverá ser igual ao número de décimos que o ponteiro
inspecionado avançou após o último algarismo de seu círculo.
Caso contrário o mesmo estará fora de posição.

Obs: Caso um ponteiro qualquer esteja fora de posição, deve-se fazer a leitura e anotar
na ordem de serviço o nome do ponteiro irregular (dezena, centena ou milhar)
mencionando também se o mesmo está atrasado ou adiantado.

28
2.4 – IRREGULARIDADES COM MEDIDORES DE WATT-HORA
Ao se defrontar com uma situação de irregularidade, deve-se anotar corretamente no formulário
“Ordem de Serviço” e informar ao setor, dependendo de onde partiu a ordem de atendimento,
ao qual caberá a responsabilidade de decidir pelos reparos, ligação direta ou troca de
medidores.

DISCO PARADO:
Causas: limalhas, peças soltas, insetos no interior, eixo torto, disco empenado, eixo fora dos
mancais, bobina de potencial aberta ou queimada (medidor monofásico).
Efeito: medidor não registra consumo.
Verificação: selagens da medição, inspeção visual das partes internas, teste com carga
artificial ou teste com ohmímetro.

MEDIDOR REGISTRANDO SEM CARGA:


Causas: carga mínima desregulada, erro nas ligações do quadro do medidor, bobina de
corrente com curto entre espiras.
Efeito: grande diferença no registro do consumo.
Verificação: Desligar o disjuntor geral, verificar se há rotação no disco, verificar as ligações do
medidor e do quadro, desligar os condutores de saída (carga) nos bornes. Após estas
operações verificar se o disco continua a girar.

MEDIDOR DESMARCANDO:
Causas: ligações invertidas.
Efeito: quebra no registro do consumo.
Verificação: selagens da medição e inspeção visual das ligações.

MEDIDOR COM BORNE QUEIMADO:


Causas: falta de aperto nos parafusos dos terminais, sobrecarga, ligação feita com condutor de
bitola inadequada.
Efeito: danificação do bloco de terminais, queda de tensão, oscilação, interrupção do
fornecimento.
Verificação: Visual e com ligação direta do medidor.

MEDIDOR COM RUÍDO (VIBRANDO):


Causas: campos magnéticos atuando sobre algumas peças mais ou menos frouxas.
Efeito: gera insatisfação para o consumidor.
Verificação: Constatação do ruído, reaperto nos parafusos dos bornes.
Nota: Se o consumidor insistir na substituição do medidor, em virtude do ruído produzido estar
incomodando, o funcionário da Cia., deverá providenciar sua substituição para exame no
laboratório.

BOBINA DE POTENCIAL ABERTA:


Causas: fraude, sobretensão, faísca atmosférica.
Efeito: o elemento motor do medidor deixa de funcionar.
Verificação: selagens, inspeção visual, verificar se tem vestígio de queima e teste com carga
conhecida ou ohmímetro.

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BOBINA DE POTENCIAL INVERTIDA:
Causas: fraude e defeito de montagem
Efeito: O elemento motor do medidor monofásico passa a induzir rotação em sentido contrário
no disco e nos medidores bifásicos e trifásicos 2 (dois) elementos passam a induzir rotação em
sentido contrário no disco.
Verificação: selagens e teste com carga conhecida.

PONTEIRO FORA DE POSIÇÃO:


Causas: ponteiro solto no eixo e engrenagem desacoplada.
Efeito: dificuldade na tomada da leitura ou alteração da mesma.
Verificação: selagens e inspeção visual.

REGISTRADOR DESENGRENADO OU DESACOPLADO:


Causas: fraude e erro de montagem.
Efeito: disco gira normalmente, mas o registrador não registra.
Verificação: selagens, visual, por ausência de leitura com disco girando.

VESTÍGIO DE QUEIMADO:
Causas: aquecimento devido à sobrecarga.
Efeito: baixa isolação de corrente e probabilidade de queima total.
Verificação: Inspeção visual.

IMÃ DESCARREGADO (FRACO):


Causas: defeito de fabricação e aquecimento excessivo.
Efeito: aumento do registro de consumo devido a estar fora de aferição.
Verificação: aferição do medidor ou fazendo o cálculo de “KD” com carga conhecida.

MEDIDOR EM CURTO COM A CARCAÇA:


Causas: isolação deficiente.
Efeito: medidor dando choque.
Verificação: ohmímetro, voltímetro ou carga conhecida.

UMIDADE NO INTERIOR DO MEDIDOR:


Causas: instalação em local inadequado.
Efeito: danificação da isolação e partes metálicas.
Verificação: Inspeção visual.

MEDIDOR FURADO:
Causas: desvio de energia.
Efeito: possibilidade de desvio.
Verificação: Inspeção visual.

VIDRO QUEBRADO:
Causas: quebrado acidentalmente ou de propósito.
Efeito: possibilidade de desvio e travamento por estilhaços do vidro.
Verificação: Inspeção visual.

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4 - RESUMO DA RESOLUÇÃO Nº 414, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010, DA AGÊNCIA
NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL):

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL


RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010
Estabelece as Condições Gerais de
Fornecimento de Energia Elétrica de
forma atualizada e consolidada.

RESUMO DA RESOLUÇÃO 414 DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA


(ANEEL) DE 09 DE SETEMBRO DE 2010.

Art. 1º Estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as condições gerais de fornecimento de


energia elétrica, cujas disposições devem ser observadas pelas distribuidoras e consumidores.

DAS DEFINIÇÕES
Art. 2º Para os fins e efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:

I – aferição de medidor: verificação realizada pela distribuidora, na unidade consumidora ou em


laboratório, dos valores indicados por um medidor e sua conformidade com as condições de
operação estabelecidas na legislação metrológica;

VII – carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na
unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts
(kW);

XX – demanda: média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico
pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de
tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kvar),
respectivamente;

XXI – demanda contratada: demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente


disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência
fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o
período de faturamento, expressa em quilowatts (kW);

XXIII – demanda medida: maior demanda de potência ativa, verificada por medição,
integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento;

XXVIII – energia elétrica ativa: aquela que pode ser convertida em outra forma de energia,
expressa em quilowatts-hora (kWh);

XXIX – energia elétrica reativa: aquela que circula entre os diversos campos elétricos e
magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em
quilovoltampère-reativo-hora (kvarh);

XXX – fator de carga: razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade
consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado;

XXXI – fator de demanda: razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado
e a carga instalada na unidade consumidora;
31
XXXII – fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos
quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período
especificado;

XXXIII – fatura: documento comercial que apresenta a quantia monetária total que deve ser
paga pelo consumidor à distribuidora, em função do fornecimento de energia elétrica, da
conexão e uso do sistema ou da prestação de serviços, devendo especificar claramente os
serviços fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e período de faturamento;

XXXIV – grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em


tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição
em tensão secundária, caracterizado pela tarifa binômia e subdividido nos seguintes
subgrupos:
a) subgrupo A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
b) subgrupo A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) subgrupo A3 – tensão de fornecimento de 69 kV;
d) subgrupo A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) subgrupo A4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e
f) subgrupo AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo
de distribuição.

XXXV – grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em


tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia e subdividido nos seguintes
subgrupos:
a) subgrupo B1 – residencial;
b) subgrupo B2 – rural;
c) subgrupo B3 – demais classes; e
d) subgrupo B4 – Iluminação Pública.

XL – inspeção: fiscalização da unidade consumidora, posteriormente à ligação, com vistas a


verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da distribuidora, o
funcionamento do sistema de medição e a confirmação dos dados cadastrais;

Seção II
Da Vistoria
Art. 30. A vistoria da unidade consumidora deve ser efetuada em até 3 (três) dias úteis
na área urbana e 5 (cinco) dias úteis na área rural, contados da data da solicitação de fornecimento
ou do pedido de nova vistoria, ressalvados os casos de aprovação de projeto.
§ 1o Ocorrendo reprovação das instalações de entrada de energia elétrica, a distribuidora
deve informar ao interessado, por escrito, em até 3 (três) dias úteis, o respectivo motivo e as
providências corretivas necessárias.
Seção III
Dos Prazos de Ligação
Art. 31. A ligação de unidade consumidora deve ser efetuada de acordo com os prazos
máximos a seguir fixados:
I – 2 (dois) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área urbana;
II – 5 (cinco) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área rural; e
III – 7 (sete) dias úteis para unidade consumidora do grupo A.

32
Parágrafo único. Os prazos fixados neste artigo devem ser contados a partir da data da
aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares
pertinentes.
Seção IV
Do Orçamento e das Obras para Viabilização do Fornecimento
Art. 32. A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação
de fornecimento, de aumento de carga ou de alteração da tensão de fornecimento, para elaborar os
estudos, orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando:
I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da unidade
consumidora;
II – a rede necessitar de reforma ou ampliação; ou
III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo.

Art. 33. O interessado tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias, após a data do recebimento das
informações de que trata o art. 32, para manifestar, por escrito, à distribuidora sua opção por:
I – aceitar os prazos e condições, estipulados pela distribuidora;
II – solicitar antecipação no atendimento mediante aporte de recursos; ou
III – executar a obra diretamente, observado o disposto no art. 37.
§ 1o No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a não manifestação do
interessado no prazo estabelecido no caput caracteriza sua concordância com relação a prazos
e condições informados pela distribuidora.
§ 2o Findo o prazo de que trata o caput deste artigo, sem que haja manifestação do interessado
sobre a sua opção pela forma de execução da obra, ressalvado o caso previsto no § 1 o, o
orçamento apresentado pela distribuidora perde a validade.
§ 3o O pagamento da participação financeira do consumidor caracteriza a opção pela execução
da obra de acordo com o orçamento e o cronograma apresentados pela distribuidora.

33
Seção V
Dos Prazos de Execução das Obras
Art. 34. Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação aplicável, a
distribuidora tem o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para iniciar as obras, observado
o disposto no art. 33.
Parágrafo único. Tratando-se de obras enquadradas no § 2º do art. 32, devem ser observadas
as disposições estabelecidas nos Procedimentos de Distribuição ou Procedimentos de Rede.
Art. 35. Os prazos estabelecidos ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da
distribuidora, devem ser suspensos, quando:
I – o interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade;
II – cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de
autoridade competente;
III – não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos
trabalhos; ou
IV – em casos fortuitos ou de força maior.
Parágrafo único. Os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspensão.
Da Tarifa Convencional
Art. 54. A tarifa convencional é aplicada considerando-se o seguinte:
I – para o grupo A:
a) tarifa única de demanda de potência (kW); e
b) tarifa única de consumo de energia (kWh).
II – para o grupo B, tarifa única aplicável ao consumo de energia (kWh).

Das Disposições Gerais da Medição


Art. 72. A distribuidora é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades
consumidoras, exceto quando o fornecimento for provisório ou destinado para iluminação
pública, semáforos, iluminação de vias internas de condomínios fechados horizontais, assim
como equipamentos de outra natureza instalados em via pública, sem prejuízo ao disposto no
art. 22.

Art. 73. O medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos e instalados pela
distribuidora, às suas expensas, exceto quando previsto o contrário em legislação específica.

§ 1º Os custos referentes à aquisição e instalação dos equipamentos apropriados para


medição e controle da energia a ser consumida pelas cargas das unidades consumidoras
referidas no art. 107, quando necessários, são de responsabilidade do interessado, de acordo
com as especificações e orientações da distribuidora, não podendo tais equipamentos serem
incorporados ao patrimônio desta.

§ 2º Por solicitação do consumidor, a distribuidora pode atender a unidade consumidora em


tensão secundária de distribuição com ligação bifásica ou trifásica, ainda que não apresente
carga instalada suficiente para tanto, desde que o interessado se responsabilize pelo
pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais materiais e equipamentos de
medição a serem instalados e eventuais custos de adaptação da rede.

§ 3º Fica a critério da distribuidora escolher os medidores, padrões de aferição e demais


equipamentos de medição que julgar necessários, assim como sua substituição ou
reprogramação, quando considerada conveniente ou necessária, observados os critérios
estabelecidos na legislação metrológica aplicáveis a cada equipamento.

34
§ 4º A substituição de equipamentos de medição deve ser comunicada ao consumidor, por
meio de correspondência específica, quando da execução desse serviço, com informações
referentes ao motivo da substituição e às leituras do medidor retirado e do instalado.

§ 5º A distribuidora não pode alegar indisponibilidade de equipamentos de medição para negar


ou retardar a ligação ou o início do fornecimento.

§ 6º Os equipamentos de medição podem ser instalados em local distinto de onde se situar o


ponto de entrega, desde que justificável tecnicamente.
Art. 75. Os lacres instalados nos medidores e demais equipamentos de medição,
caixas e cubículos somente podem ser rompidos por representante credenciado da
distribuidora.
Art. 76. O fator de potência da unidade consumidora, para efeito de faturamento, deve ser
verificado pela distribuidora por meio de medição permanente, de forma obrigatória para o
grupo A e facultativa para o grupo B.
Art. 77. A verificação periódica dos medidores de energia elétrica, instalados na unidade
consumidora, deve ser efetuada segundo critérios estabelecidos na legislação metrológica,
devendo o consumidor assegurar o livre acesso dos inspetores credenciados aos locais em
que os equipamentos estejam instalados.

Do Impedimento de Acesso
Art. 87. Ocorrendo impedimento de acesso para fins de leitura, os valores faturáveis de energia
elétrica e de demanda de potência excedentes, ativas e reativas, devem ser as respectivas
médias aritméticas dos 12 (doze) últimos faturamentos anteriores à constatação do
impedimento, exceto para a demanda de potência ativa cujo montante faturável deve ser o
valor contratado, quando cabível.

§ 1º O procedimento previsto no caput pode ser aplicado por até 3 (três) ciclos consecutivos e
completos de faturamento, devendo a distribuidora, tão logo seja caracterizado o impedimento,
comunicar ao consumidor, por escrito, sobre a obrigação de permitir o acesso à unidade
consumidora e da possibilidade da suspensão do fornecimento.

§ 2º Após o terceiro ciclo de faturamento, persistindo o impedimento de acesso, a distribuidora


deve faturar exclusivamente o custo de disponibilidade ou a demanda contratada, conforme o
caso.

§ 3º O acerto de faturamento deve ser realizado no ciclo de faturamento subseqüente à


regularização da respectiva leitura.

Art. 90. Em caso de retirada do medidor sem a sua imediata substituição, para fins de aferição
ou por motivo de deficiência atribuível à distribuidora, o faturamento relativo ao período sem
medição deve ser efetuado com base na média aritmética dos 12 (doze) últimos ciclos de
faturamento.

Do Custo de Disponibilidade
Art. 98. O custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento mensal de
consumidor responsável por unidade consumidora do grupo B, é o valor em moeda corrente
equivalente a:
I – 30 kWh, se monofásico ou bifásico a 2 (dois) condutores;
35
II – 50 kWh, se bifásico a 3 (três) condutores; ou
III – 100 kWh, se trifásico.

§ 1º O custo de disponibilidade deve ser aplicado sempre que o consumo medido ou estimado
for inferior aos referidos neste artigo, não sendo a diferença resultante objeto de futura
compensação.

§ 2º Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda


devem ser aplicados os descontos no custo de disponibilidade, referentes ao consumo de
energia elétrica definidos nesta resolução.

§ 3º Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda


Indígena ou Residencial Baixa Renda Quilombola será concedido desconto integral para os
casos previstos nos incisos I e II e no caso do inciso III será cobrado o valor em moeda
corrente equivalente a 50 (cinquenta) kWh.

Art. 99. Quando a suspensão de fornecimento perdurar por mais de um ciclo de faturamento, a
distribuidora deve efetuar a cobrança de acordo com o seguinte critério:

I – para o grupo B, se for o caso, apenas do custo de disponibilidade do ciclo de


faturamento em que ocorreu a suspensão do fornecimento; e
II – para o grupo A, da demanda contratada enquanto vigente a relação contratual.

Parágrafo único. Caso o consumidor solicite o encerramento contratual no ciclo em que seu
fornecimento esteja suspenso, o valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico
para o grupo B deve ser proporcionalizado.

Do Faturamento de Serviços
Art. 102. Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os
seguintes:
I – vistoria de unidade consumidora;
II – aferição de medidor;
III – verificação de nível de tensão;
IV – religação normal;
V – religação de urgência;
VI – emissão de segunda via de fatura;
VII – disponibilização dos dados de medição armazenados em memória de massa;
VIII – desligamento e religação programados;
IX – remoção de poste;
X – remoção de rede;
XI – comissionamento de obra;
XII – fornecimento de pulsos de potência e sincronismo para unidade consumidora do
grupo A;

Art. 103. Os valores dos serviços cobráveis, estabelecidos nos incisos I a VII, e da visita
técnica, prevista no § 2o do art. 102, são definidos pela ANEEL por meio de ato deliberativo de
homologação.

Parágrafo único. Demais serviços cobráveis não referidos no caput devem ser objeto de
orçamento específico.

36
Seção XVI
Da Deficiência na Medição

Art. 115. Comprovada deficiência no medidor ou em demais equipamentos de medição, a


distribuidora deve proceder a compensação do faturamento de consumo de energia elétrica e
de demanda de potência ativa e reativa excedentes com base nos seguintes critérios:

I – aplicar o fator de correção, determinado por meio de avaliação técnica em laboratório, do


erro de medição;

II – na impossibilidade de determinar os montantes faturáveis pelo critério anterior, utilizar as


respectivas médias aritméticas dos 12 (doze) últimos faturamentos de medição normal
disponíveis; ou

III – no caso de inviabilidade de ambos os critérios, utilizar o faturamento imediatamente


posterior à regularização da medição, observada a aplicação do custo de disponibilidade,
conforme disposto no art. 98.

§ 1º O período de duração, para fins de cobrança ou devolução, deve ser determinado


tecnicamente ou pela análise do histórico dos consumos de energia elétrica e demandas de
potência, respeitados os limites instituídos neste artigo.

§ 2º Os prazos máximos para fins de cobrança ou devolução devem observar o disposto no


art. 113.

§ 3º Se a deficiência tiver sido provocada por aumento de carga, à revelia da distribuidora,


devem ser considerados no cálculo dos valores faturáveis a parcela adicional da carga
instalada, os fatores de carga e de demanda médios anteriores ou, na ausência destes,
aqueles obtidos a partir de outras unidades consumidoras com atividades similares, devendo o
período de cobrança ser determinado conforme disposto no art. 132.

§ 4º A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a descrição da deficiência


ocorrida, assim como os procedimentos a serem adotados para a compensação do
faturamento, com base no art. 133.

§ 5º A substituição do medidor e demais equipamentos de medição deve ser realizada, no


máximo, em até 30 (trinta) dias após a data de constatação da deficiência, com exceção para
os casos previstos no art. 72.

§ 6º A distribuidora deve parcelar o pagamento em número de parcelas igual ao dobro do


período apurado ou, por solicitação do consumidor, em número menor de parcelas.

§ 7º Condiciona-se a caracterização da deficiência no medidor ou demais equipamentos de


medição ao disposto no § 1o do art. 129.

§ 8º No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode


ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificado como posto
de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada.

CAPÍTULO XI
37
DOS PROCEDIMENTOS IRREGULARES
Seção I
Da Caracterização da Irregularidade e da Recuperação da Receita
Art. 129. Na ocorrência de indício de procedimento irregular, a distribuidora deve adotar as
providências necessárias para sua fiel caracterização e apuração do consumo não faturado ou
faturado a menor.
§ 1º A distribuidora deve compor conjunto de evidências para a caracterização de eventual
irregularidade por meio dos seguintes procedimentos:
I – emitir o Termo de Ocorrência e Inspeção – TOI, em formulário próprio, elaborado
conforme Anexo V desta Resolução;
II – solicitar perícia técnica, a seu critério, ou quando requerida pelo consumidor ou por seu
representante legal;
III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou
demais equipamentos de medição;
IV – efetuar a avaliação do histórico de consumo e grandezas elétricas; e
V – implementar, quando julgar necessário, os seguintes procedimentos:
a) medição fiscalizadora, com registros de fornecimento em memória de massa de,
no mínimo, 15 (quinze) dias consecutivos; e
b) recursos visuais, tais como fotografias e vídeos.

§ 2º Uma cópia do TOI deve ser entregue ao consumidor ou àquele que acompanhar a
inspeção, no ato da sua emissão, mediante recibo.

§ 3º Quando da recusa do consumidor em receber a cópia do TOI, esta deve ser enviada em
até 15 (quinze) dias por qualquer modalidade que permita a comprovação do recebimento.

§ 4º A partir do recebimento do TOI, o consumidor tem 15 (quinze) dias para informar à


distribuidora a opção pela perícia técnica, no medidor e demais equipamentos, de que
trata o inciso II do § 1/], quando for o caso.

§ 5º Nos casos em que houver a necessidade de retirada do medidor ou demais equipamentos


de medição, a distribuidora deve acondicioná-los em invólucro específico, a ser lacrado no ato
da retirada, mediante entrega de comprovante desse procedimento ao consumidor ou àquele
que acompanhar a inspeção, e encaminhá-los por meio de transporte adequado para
realização da avaliação técnica.

§ 6º O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado


pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificado como posto de
ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada, preservado o
direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1º.

§ 7º Na hipótese do § 6º, a distribuidora deve comunicar ao consumidor, por escrito, mediante


comprovação, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência, o local, data e hora da
realização da avaliação técnica, para que ele possa, caso deseje, acompanhá-la pessoalmente
ou por meio de representante nomeado.

§ 8º O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela distribuidora, uma
única vez, novo agendamento para realização da avaliação técnica do equipamento.

38
§ 9º Caso o consumidor não compareça à data previamente informada, faculta-se à
distribuidora seguir cronograma próprio para realização da avaliação técnica do equipamento,
desde que observado o disposto no § 7º.

§ 10º Comprovada a irregularidade nos equipamentos de medição, o consumidor será


responsável pelos custos de frete e da perícia técnica, caso tenha optado por ela, devendo a
distribuidora informá-lo previamente destes custos, vedada a cobrança de demais custos.

§ 11º Os custos de frete de que trata o § 10º devem ser limitados ao disposto no § 10º do art.
137.

Art. 130. Comprovado o procedimento irregular, para proceder à recuperação da receita, a


distribuidora deve apurar as diferenças entre os valores efetivamente faturados e aqueles
apurados por meio de um dos critérios descritos nos incisos a seguir, aplicáveis de forma
sucessiva, sem prejuízo do disposto nos arts. 131 e 170:

I – utilização do consumo apurado por medição fiscalizadora, proporcionalizado em 30 dias,


desde que utilizada para caracterização da irregularidade, segundo a alínea “a” do
inciso V do § 1º do art. 129;
II – aplicação do fator de correção obtido por meio de aferição do erro de medição causado
pelo emprego de procedimentos irregulares, desde que os selos e lacres, a tampa e a
base do medidor estejam intactos;
III – utilização da média dos 3 (três) maiores valores disponíveis de consumo mensal de
energia elétrica, proporcionalizados em 30 dias, e de demanda de potências ativas e
reativas excedentes, ocorridos em até 12 (doze) ciclos completos de medição regular,
imediatamente anteriores ao início da irregularidade;
IV – determinação dos consumos de energia elétrica e das demandas de potências ativas e
reativas excedentes, por meio da carga desviada, quando identificada, ou por meio da
carga instalada, verificada no momento da constatação da irregularidade, aplicando-se
para a classe residencial o tempo médio e a frequência de utilização de cada carga; e,
para as demais classes, os fatores de carga e de demanda, obtidos a partir de outras
unidades consumidoras com atividades similares; ou
V – utilização dos valores máximos de consumo de energia elétrica, proporcionalizado em
30 (trinta) dias, e das demandas de potência ativa e reativa excedentes, dentre os
ocorridos nos 3 (três) ciclos imediatamente posteriores à regularização da medição.

Parágrafo único. Se o histórico de consumo ou demanda de potência ativa da unidade


consumidora variar, a cada 12 (doze) ciclos completos de faturamento, em valor igual ou
inferior a 40% (quarenta por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a
soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa, nos 36 (trinta e seis) ciclos
completos de faturamento anteriores a data de emissão do TOI, e a irregularidade não distorcer
esta característica, a utilização dos critérios de apuração dos valores básicos, para efeito de
recuperação da receita, deve levar em consideração tal condição.

Seção II
Do Custo Administrativo
Art. 131. Nos casos de recuperação da receita, a distribuidora pode cobrar, adicionalmente, o
custo administrativo incorrido com a realização de inspeção in loco, segundo o grupo tarifário e
o tipo de fornecimento da unidade consumidora, conforme valores estabelecidos em resolução
específica.
39
Parágrafo único. Este procedimento somente se aplica aos casos em que o consumidor for
responsável pela custódia dos equipamentos de medição da distribuidora, conforme disposto
no inciso IV e parágrafo único do art. 167, ou nos demais casos, quando a responsabilidade for
comprovadamente a ele atribuída.

Seção III
Da Duração da Irregularidade
Art. 132. O período de duração, para fins de recuperação da receita, no caso da prática
comprovada de procedimentos irregulares ou de deficiência de medição decorrente de
aumento de carga à revelia, deve ser determinado tecnicamente ou pela análise do histórico
dos consumos de energia elétrica e demandas de potência, respeitados os limites instituídos
neste artigo.

§ 1º Na impossibilidade de a distribuidora identificar o período de duração da irregularidade,


mediante a utilização dos critérios citados no caput, o período de cobrança fica limitado a 6
(seis) ciclos, imediatamente anteriores à constatação da irregularidade.

§ 2º A retroatividade de aplicação da recuperação da receita disposta no caput fica restrita à


última inspeção nos equipamentos de medição da distribuidora, não considerados o
procedimento de leitura regular ou outros serviços comerciais e emergenciais.

§ 3º No caso de medição agrupada, não se considera restrição, para apuração das diferenças
não faturadas, a intervenção da distribuidora realizada em equipamento distinto daquele no
qual se constatou a irregularidade.

§ 4º Comprovado, pela distribuidora ou pelo consumidor, que o início da irregularidade ocorreu


em período não atribuível ao atual titular da unidade consumidora, a este somente devem ser
faturadas as diferenças apuradas no período sob sua responsabilidade, sem aplicação do
disposto nos arts. 131 e 170, exceto quando ocorrer as seguintes situações, cumulativamente:
I – a distribuidora comprovar a aquisição por parte de pessoa jurídica, à exceção das
pessoas jurídicas de direito público e demais excludentes definidas na legislação
aplicável, por qualquer título, de fundo de comércio ou estabelecimento comercial,
industrial ou profissional; e
II – continuidade na exploração, sob a mesma ou outra razão social, firma ou nome
individual, independentemente da classificação da unidade consumidora.

§ 5º O prazo máximo de cobrança retroativa é de 36 (trinta e seis)


meses.

Seção IV
Das Diferenças Apuradas
Art. 133. Nos casos em que houver diferença a cobrar ou a devolver, a distribuidora deve
informar ao consumidor, por escrito, a respeito dos seguintes elementos:
I – ocorrência constatada;
II – memória descritiva dos cálculos do valor apurado referente às diferenças de consumos
de energia elétrica e de demandas de potências ativas e reativas excedentes, consoante
os critérios fixados nesta Resolução;
40
III – elementos de apuração da ocorrência, incluindo as informações da medição
fiscalizadora, quando for o caso;
IV – critérios adotados na compensação do faturamento;
V – direito de reclamação previsto nos §§ 1o e 3o deste artigo; e
VI – tarifa(s) utilizada(s).

§ 1º Caso haja discordância em relação à cobrança ou devolução dos respectivos


valores, o consumidor pode apresentar reclamação, por escrito, à distribuidora, a ser
realizada em até 30 (trinta) dias.

§ 2º Na hipótese do § 1o, a distribuidora deve comunicar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias
úteis, o resultado da reclamação ao consumidor, podendo enviar, se for o caso, a respectiva
fatura de ajuste do faturamento, com vencimento previsto para, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis.

§ 3º Persistindo a discordância em relação às providências adotadas, o consumidor


pode contatar a ouvidoria da distribuidora, conforme disposto no art. 201.

§ 4º Na hipótese de o montante cobrado a maior não ter sido pago, a distribuidora deve
cancelar a cobrança do referido valor e providenciar o reenvio da fatura com os valores
devidamente ajustados.
Da Aferição de Medidores
Art. 137. A distribuidora deve realizar, em até 30 (trinta) dias, a aferição dos medidores e
demais equipamentos de medição, solicitada pelo consumidor.

§ 1º A distribuidora pode agendar com o consumidor no momento da solicitação ou informar,


com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, a data fixada e o horário previsto para a
realização da aferição, de modo a possibilitar o seu acompanhamento pelo consumidor.

§ 2º A distribuidora deve entregar ao consumidor o relatório de aferição, informando os dados


do padrão de medição utilizado, as variações verificadas, os limites admissíveis, a conclusão
final e os esclarecimentos quanto à possibilidade de solicitação de aferição junto ao órgão
metrológico.

§ 3º O consumidor pode, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do recebimento da


comunicação do resultado da distribuidora, solicitar posterior aferição do equipamento de
medição pelo órgão metrológico, devendo a distribuidora informar previamente ao consumidor
os custos de frete e de aferição e os prazos relacionados, vedada a cobrança de demais
custos.

§ 4º Caso as variações excedam os limites percentuais admissíveis estabelecidos na legislação


metrológica vigente, os custos devem ser assumidos pela distribuidora, e, caso contrário, pelo
consumidor.

§ 5º Quando não for efetuada a aferição no local da unidade consumidora pela distribuidora,
esta deve acondicionar o equipamento de medição em invólucro específico, a ser lacrado no
ato de retirada, e encaminhá-lo por meio de transporte adequado para aferição em laboratório,
mediante entrega de comprovante desse procedimento ao consumidor.

§ 6º No caso do § 5o, a aferição do equipamento de medição deve ser realizada em local, data
e hora, informados com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência ao consumidor, para que
este possa, caso deseje, acompanhar pessoalmente ou por meio de representante legal.
41
§ 7º A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da
distribuidora ou de terceiro, desde que certificado como posto de ensaio autorizado pelo
órgão metrológico ou entidade por ele delegada.

§ 8º O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela distribuidora, uma
única vez, novo agendamento para realização da aferição do equipamento de medição.

§ 9º Caso o consumidor não compareça na data previamente informada, faculta-se à


distribuidora seguir cronograma próprio, devendo enviar ao consumidor, em até 30 (trinta) dias,
o relatório de aferição.

§ 10º A distribuidora não deve cobrar a título de custo de frete de que trata o § 3º valor superior
ao cobrado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

42
CAPÍTULO XIII
DAS RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR
Seção I

Dos Distúrbios no Sistema Elétrico


Art. 164. Quando o consumidor utilizar em sua unidade consumidora, à revelia da distribuidora,
carga susceptível de provocar distúrbios ou danos ao sistema elétrico de distribuição, ou ainda
a instalações e equipamentos elétricos de outros consumidores, a distribuidora deve exigir o
cumprimento das seguintes medidas:
I – instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, no prazo informado
pela distribuidora, ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico,
destinadas à correção dos efeitos desses distúrbios; e
II – ressarcimento à distribuidora de indenizações por danos a equipamentos elétricos
acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso
da carga provocadora dos distúrbios.

§ 1º Na hipótese do inciso I do caput, a distribuidora é obrigada a comunicar ao consumidor, de


forma escrita, específica e com entrega comprovada quanto:
I – às obras que realizará e o necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o
respectivo orçamento detalhado; e
II – ao prazo para a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, cujo
descumprimento enseja a suspensão do fornecimento, conforme disposto no inciso III do
art. 171.

§ 2º No caso referido no inciso II do caput, a distribuidora é obrigada a comunicar ao


consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada, a ocorrência dos danos,
assim como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos
aplicáveis, garantindo-lhe o direito à ampla defesa e o contraditório.

Seção II

Do Aumento de Carga
Art. 165. O consumidor deve submeter previamente o aumento da carga instalada que exigir a
elevação da potência disponibilizada à apreciação da distribuidora, com vistas à verificação da
necessidade de adequação do sistema elétrico, observados os procedimentos dispostos nesta
Resolução.

Seção III

Da Diligência além do Ponto de Entrega


Art. 166. É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação
técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora.

§ 1º As instalações internas que ficarem em desacordo com as normas e padrões a que se


referem as alíneas “a” e “b” do inciso I do art. 27, vigentes à época da primeira ligação da
unidade consumidora, devem ser reformadas ou substituídas pelo consumidor.

§ 2º Na hipótese de a distribuidora constatar o disposto no § 1o, ela deve notificar o


consumidor na forma do art. 142.
43
Art. 167. O consumidor é responsável:
I – pelos danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos na sua unidade
consumidora, em razão de má utilização e conservação das instalações ou do uso
inadequado da energia;
II – pelas adaptações na unidade consumidora, necessárias ao recebimento dos
equipamentos de medição decorrentes de mudança de grupo tarifário, exercício de
opção de faturamento ou fruição do desconto tarifário referido no art. 107;
III – pelos danos causados aos equipamentos de medição ou ao sistema elétrico da
distribuidora, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica da
unidade consumidora; e
IV – pela custódia dos equipamentos de medição ou do TCCI da distribuidora, na qualidade
de depositário a título gratuito, quando instalados no interior de sua propriedade, ou se,
por solicitação formal do consumidor, o equipamento for instalados em área exterior à
propriedade.

Parágrafo único. A responsabilidade por danos causados aos equipamentos de medição


externa não pode ser atribuída ao consumidor, salvo nos casos de ação comprovada que lhe
possa ser imputada.

CAPÍTULO XIV
DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO

Seção I
Da Ausência de Relação de Consumo ou Outorga para Distribuição de Energia Elétrica

Art. 168. A distribuidora deve interromper o fornecimento, de forma imediata, quando


constatada ligação clandestina que permita a utilização de energia elétrica, sem que haja
relação de consumo.

Art. 169. Quando constatado o fornecimento de energia elétrica a terceiros por aquele que não
possua outorga federal para distribuição de energia elétrica, a distribuidora deve interromper,
de forma imediata, a interligação correspondente, ou, havendo impossibilidade técnica,
suspender o fornecimento da unidade consumidora da qual provenha a interligação.

Seção II
Da Situação Emergencial

Art. 170. A distribuidora deve suspender imediatamente o fornecimento quando for constatada
deficiência técnica ou de segurança na unidade consumidora que caracterize risco iminente de
danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico.

§ 1º Incorrem na hipótese prevista no caput.


I - o descumprimento do disposto no art. 165, quando caracterizado que o aumento de
carga prejudica o atendimento a outras unidades consumidoras; e
II - a prática dos procedimentos descritos no art. 129, quando não seja possível a
verificação e regularização imediata do padrão técnico e de segurança pertinente.

44
§ 2º Nas hipóteses de que tratam os incisos I e II do § 1º, a distribuidora deve informar o motivo
da suspensão ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada, sem
prejuízo do disposto no § 3º do art. 173.

Seção III
Da Suspensão Precedida de Notificação

Art. 171. Faculta-se à distribuidora suspender o fornecimento por razões de ordem técnica ou
de segurança na unidade consumidora, precedida da notificação prevista no art. 173, nos
seguintes casos:
I – pelo impedimento de acesso para fins de leitura, substituição de medidor e inspeções,
devendo a distribuidora notificar o consumidor até o terceiro ciclo de faturamento
seguinte ao início do impedimento;
II – pela inexecução das correções indicadas no prazo informado pela distribuidora, quando
da constatação de deficiência não emergencial na unidade consumidora, em especial no
padrão de entrada de energia elétrica; ou
III – pela inexecução das adequações indicadas no prazo informado pela distribuidora,
quando, à sua revelia, o consumidor utilizar na unidade consumidora carga que
provoque distúrbios ou danos ao sistema elétrico de distribuição, ou ainda às instalações
e equipamentos elétricos de outros consumidores.

Parágrafo único. A notificação de que trata o inciso I, sem prejuízo da prevista no art. 87, deve
ser escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque
na própria fatura.

Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173,
ocorre pelo:
I – não pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de distribuição de
energia elétrica;
II – não pagamento de serviços cobráveis, previstos no art. 102;
III – descumprimento das obrigações constantes do art. 127; ou
IV – desligamento do consumidor livre ou especial da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE, nas hipóteses de que tratam os incisos I e III do art. 15
da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, aprovada pela Resolução
Normativa nº 109, de 26 de outubro de 2004.

§ 1º Na hipótese dos incisos I a IV, a apresentação da quitação do débito à equipe


responsável, no momento precedente à suspensão do fornecimento, obsta sua efetivação,
ainda que se trate de quitação intempestiva, ressalvada, nesta hipótese, a cobrança do
consumidor pelo serviço correspondente à visita técnica.

§ 2º É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 90 (noventa)


dias, contado da data da fatura vencida e não paga, salvo comprovado impedimento da
sua execução por determinação judicial ou outro motivo justificável, ficando suspensa a
contagem pelo período do impedimento.

§ 3º Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda


deve ocorrer com intervalo mínimo de 30 (trinta) dias entre a data de vencimento da fatura e a
data da suspensão do fornecimento.

45
§ 4º A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art.
173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias,
observado o disposto no § 2º.

§ 5º A distribuidora deve adotar o horário comercial para a execução da suspensão do


fornecimento da unidade consumidora.

Seção IV
Da Notificação

Art. 173. Para a notificação de suspensão do fornecimento à unidade consumidora, prevista na


seção III deste Capítulo, a distribuidora deve observar as seguintes condições:

I – a notificação seja escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente,


impressa em destaque na própria fatura, com antecedência mínima de:
a) 3 (três) dias, por razões de ordem técnica ou de segurança; ou
b) 15 (quinze) dias, nos casos de inadimplemento.
II – a informação do prazo para encerramento das relações contratuais, conforme disposto
no art. 70; e
III – a informação da cobrança do custo de disponibilidade aplica-se apenas ao ciclo
de faturamento em que ocorreu a suspensão do fornecimento, no caso de
unidades consumidoras do grupo B, ou da cobrança da demanda contratada,
enquanto não houver solicitação para encerramento das relações contratuais, no
caso da suspensão de unidade consumidora do grupo A ultrapassar 1 (um) ciclo
de faturamento.

§ 1º A notificação a consumidor que preste serviço público ou essencial à população e cuja


atividade sofra prejuízo deve ser feita ao Poder Público local ou ao Poder Executivo
Estadual/Distrital, de forma escrita, específica e com entrega comprovada.

§ 2º A notificação a consumidor titular de unidade consumidora, devidamente cadastrada junto


à distribuidora, onde existam pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada, vitais à
preservação da vida humana e dependentes de energia elétrica, deve ser feita de forma
escrita, específica e com entrega comprovada.

§ 3º Na suspensão imediata do fornecimento, motivada pela caracterização de situação


emergencial, a distribuidora deve notificar o consumidor a respeito do disposto nos incisos II e
III deste artigo, de forma escrita, específica e com entrega comprovada.

Seção V
Da Suspensão Indevida

Art. 174. A suspensão do fornecimento é considerada indevida quando o pagamento da fatura


tiver sido realizado até a data limite prevista na notificação para suspensão do fornecimento ou,
ainda, quando a suspensão for efetuada sem observar o disposto nesta Resolução.

46
Seção VI
Da Religação à Revelia

Art. 175. A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova


suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança
do valor estabelecido no art. 131.

Seção VII
Da Religação da Unidade Consumidora

Art. 176. A distribuidora deve restabelecer o fornecimento nos seguintes prazos,


contados ininterruptamente:
I – 24 (vinte e quatro) horas, para religação normal de unidade consumidora
localizada em área urbana;
II – 48 (quarenta e oito) horas, para religação normal de unidade consumidora
localizada em área rural;
III – 4 (quatro) horas, para religação de urgência de unidade consumidora localizada
em área urbana; e
IV – 8 (oito) horas, para religação de urgência de unidade consumidora localizada em
área rural.

§ 1º Constatada a suspensão indevida do fornecimento, a distribuidora fica obrigada a efetuar a


religação da unidade consumidora, sem ônus para o consumidor, em até 4 (quatro) horas da
constatação, independentemente do momento em que esta ocorra, e creditar-lhe, conforme
disposto nos arts. 151 e 152, o valor correspondente.

§ 2º A contagem do prazo para a efetivação da religação deve ser:


I – para religação normal:
a) a partir da comunicação de pagamento pelo consumidor, obrigando-se o
consumidor a comprovar a quitação dos débitos no momento da religação; ou
b) a partir da baixa do débito no sistema da distribuidora.
II – para religação de urgência, a partir da solicitação, obrigando-se o consumidor a
comprovar a quitação dos débitos no momento da religação.

§ 3º Para a execução da religação de unidade consumidora, a distribuidora deve adotar,


no mínimo, o horário previsto no § 4o do art. 172.

§ 4º Quando da comunicação de pagamento ou da solicitação para a religação durante o


horário comercial, o início da contagem dos prazos se dá a partir do pedido.

§ 5º Quando da comunicação de pagamento ou da solicitação para a religação, a


distribuidora deve informar ao consumidor interessado os valores, prazos para
execução do serviço, assim como o período do dia em que são realizados os serviços
relativos à religação normal e de urgência.

47
SEGURANÇA DO TRABALHO
- Uniformizar-se (calça, jaleco, crachá e botina de segurança);
- Antes de sair para a rua, verificar as condições dos EPI’s e EPC’s, do veículo, das escadas e
suas cordas de amarração e se não está faltando nenhum equipamento de segurança;
- EPI’s dos serviços de ligação: luva de cobertura, luva de borracha, luva de raspa, botina de
segurança, óculos de segurança, cinto de segurança, talabarte, capacete, capa para chuva,
etc;
- EPC’s dos serviços de ligação: cones de sinalização, fitas de sinalização, placas de
sinalização, cordas para amarração das escadas, equipamentos de resgate de acidentados,
mantas isolantes de BT;
- Em casos de serviços em postes de madeira ou ferro, verifique as condições de conservação
do poste, e as condições do solo (erosão, brejos);
- Ao trabalhar na rede da concessionária coloque o equipamento de resgate de acidentados
próximo à base do poste.
- Ao se apresentar ao cliente o funcionário deverá estar munido de capacete e botina de
segurança;
- Os serviços de ligação devem ser executados por, no mínimo dois funcionários;
- Verifique a existência de insetos, tais como, abelhas, marimbondos, vespas e animais
peçonhentos nas caixas de medição e nos postes ou em suas proximidades, e se necessário,
acione equipe especializada;
- A escada de extensão deve ser transportada e manuseada por dois funcionários ao mesmo
tempo. Os mesmos devem ter treinamento antecipado;
- Antes de iniciar as tarefas da ligação os funcionários devem retirar do corpo: o relógio, anel,
cordão, pulseira ou qualquer outro tipo de adorno do corpo;
- Nunca deixe seu companheiro executando as tarefas sozinho, a dupla ou turma dever fazer
um planejamento antecipado para verificar qual a melhor maneira de executar as tarefas;
- Não recuse as idéias do companheiro de serviço, no sentido da prevenção de acidentes;
- Se a área de execução das tarefas dá acesso à passagem de pessoas ou veículos, esta deve
ser sinalizada;
- A seqüência de execução das colocações das mantas de BT deve ser de baixo para cima e a
retirada de cima para baixo;
- Ao trabalhar com circuito energizado usar óculos de segurança, luvas de borracha cobertas
por luvas de napa, capacete e botina de segurança;
- Nunca fique ajoelhado no solo para executar as tarefas com circuito energizado, exceto se
houver manta isolante para colocar no piso, nem fique encostado em paredes ou em algum
tipo de objeto condutor de eletricidade;
- Use ferramentas isoladas como: chave de fenda, alicates, chaves de regulagem, etc;
- As escadas de extensão devem ser amarradas ao poste no quarto degrau e no seu topo;
- Os talabartes devem ser analisados quanto à validade;
- Ao instalar um ramal de ligação, cuidado com a forma de manusear o condutor neutro do
ramal multiplex, pois um descuido próximo da rede de AT ou BT poderá provocar um curto-
circuito;
- Alerte pessoas alheias ou leigas ao serviço quanto à passagem nas áreas de risco, mesmo
quando estas áreas estiverem sinalizadas;
- O transporte de materiais/ferramentas para o funcionário que estiver na escada, deve ser feito
com o uso da sacola de içamento, devidamente amarrada na corda de mão com carretilha,
para evitar a queda;
- A frase: “A pressa é a inimiga da perfeição”, tem efeito no sentido da prevenção de acidentes;
- Antes de ligar ou religar energia elétrica às instalações do cliente, verifique a ausência do
retorno de tensão (pode haver fornecimento de terceiros, desvios no geral de entrada, etc.);
- Ao instalar um medidor, mantenha o corpo de lado e com o rosto afastado do mesmo.
48
SERVIÇOS COM MEDIDORES
TESTES ELÉTRICOS EM MEDIÇÃO DIRETA BAIXA TENSÃO

TESTES EXECUTADOS ANTES DO DESLIGAMENTO DO DISJUNTOR DO CLIENTE:


1. Faça os testes de identificação do faseamento
2. - Meça com amperímetro, os valores de corrente elétrica no ramal de ligação e /ou no
ramal de entrada comparando as medições de corrente até aos bornes do medidor;
3. - Meça com o voltímetro, entre fase e neutro, o nível de tensão (em volts) do circuito;
4. - Meça com o voltímetro, se tem tensão entre terminais em que as fases são
normalmente diferentes, para fazer a comparação de fases;
5. - Meça com amperímetro, a corrente do neutro.

TESTES EXECUTADOS APÓS O DESLIGAMENTO DO DISJUNTOR DO CLIENTE:


1. - Meça com o amperímetro, os valores de corrente elétrica no ramal de ligação e/ou no
ramal de entrada comparando as medições de corrente até aos bornes do medidor;
2. - Meça com amperímetro, a corrente no neutro;
3. - Execute os testes de retorno de tensão (após o disjuntor);
4. - Aplique carga artificial após o medidor (lado de carga), para verificar o correto
funcionamento das bobinas (teste de bobinas);
5. - Para a confirmação do funcionamento das bobinas, utilize o ohmímetro, desligando os
condutores de linha (isolando-os) e depois os de carga dos bornes do medidor;
6. - Religue os condutores de carga e depois os de linha aos bornes do medidor;
7. - No final do serviço execute o teste de tensão nos bornes do medidor (linha e carga);
8. - Execute o teste de tensão no disjuntor (entrada e saída);
9. -Aplique uma carga de teste no lado de carga do medidor ou na entrada do disjuntor e
mantenha, até o disco completar uma volta;
10.- Se não for caso de corte de fornecimento, religue o disjuntor;
11.- Verifique junto ao cliente, o funcionamento de suas cargas;
12.- Em casos de fornecimento trifásico, onde haja motor trifásico, peça ao cliente que
verifique o sentido correto de giro do eixo. Caso o eixo esteja girando em sentido
contrário, peça ao cliente para desligar o motor, desligue o disjuntor, e inverta duas
fases entre si, na saída do disjuntor, religue o disjuntor e religue o motor, que o eixo
passará a girar em sentido correto.

49
CORTE DE FORNECIMENTO NO BORNE DO MEDIDOR:
1. Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
2. Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
3. Confirme a localização do endereço do cliente;
4. Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
5. Verifique se o motivo que gerou a ordem de corte já foi resolvido (exemplo: pagamento
de conta de luz);
6. Caso o motivo que gerou a ordem de corte não tenha sido resolvido, continue o
procedimento de corte;
7. Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
8. Providencie, se necessário, iluminação adequada;
9. Identifique corretamente o medidor a ser cortado;
10. Retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de borne e/ou
nas caixas dos medidores;
11. Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor;
12. Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
13. Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
14. Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
15. Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
16. Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
17. Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
18. Execute o teste de corrente no neutro;
19. Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
20. Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
21. Desligue o disjuntor do cliente;
22. O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
23. Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
24. Execute o teste de corrente no neutro;
25. Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial;
26. Desconecte os condutores de fase dos bornes de carga do medidor e identifique-
os;
27. Execute o teste de ausência de tensão na entrada do disjuntor;
28. Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
29. Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
30. Reaperte os parafusos dos bornes de fase de carga sem os condutores;
31. Isole os condutores fase de carga do medidor;
32. Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor;
33. Sele a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e anote os números dos selos
deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do medidor;
34. Comunique ao cliente sobre o restabelecimento do fornecimento mediante a conta paga,
se for o caso, ou resolvido outro tipo de impedimento;

50
35. Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

RELIGAÇÃO DE FORNECIMENTO NO BORNE DO MEDIDOR:


1. Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
2. Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
3. Confirme a localização do endereço do cliente;
4. Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
5. Verifique se a religação já foi resolvida através de outra ordem de serviço;
6. Caso o cliente tenha se religado por conta própria participe à sua supervisão;
7. Continue o procedimento de religação;
8. Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
9. Providencie, se necessário, iluminação adequada;
10. Identifique corretamente o medidor a ser religado;
11. Retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de borne e/ou
nas caixas dos medidores;
12. Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor;
13. Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
14. Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
15. Execute o teste de retorno de tensão na saída do disjuntor;
16. Caso haja tensão poderá ser por: fraude, fornecimento irregular ou defeito no disjuntor;
17. Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente no ramal de entrada;
18. Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas, no ramal de entrada;
19. Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas, no ramal de entrada;
20. Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
21. Execute o teste de corrente no neutro;
22. Comunique ao cliente da necessidade do desligamento de qualquer tipo de fornecimento
de energia elétrica, como luz emprestada pelo vizinho ou geradores particulares
lembrando do cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos
sensíveis como computadores;
23. Aguarde o aviso do cliente quanto à retirada destes impedimentos para a religação do(s)
condutor(es) de fase do lado carga do medidor;
24. Execute novamente o teste de retorno de tensão na saída do disjuntor;
25. Conecte os condutores de fase nos bornes de carga do medidor apertando bem os
parafusos;
26. Execute o teste de presença de tensão na entrada do disjuntor;
27. Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
28. Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
29. Comunique ao cliente que ligará o disjuntor;
30. Ligue o disjuntor do cliente;
31. Verifique o funcionamento das cargas do cliente;

51
32. Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
33. Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente;
34. Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor;
35. Sele a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e anote os números dos selos
deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do medidor;
36. Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

CORTE DE FORNECIMENTO NA CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO (CD):


1. Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
2. Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
3. Confirme a localização do endereço do cliente;
4. Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
5. Verifique se o motivo que gerou a ordem de corte já foi resolvido (exemplo: pagamento
de conta de luz);
6. Caso o motivo que gerou a ordem de corte não tenha sido resolvido, continue o
procedimento de corte;
7. Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
8. Providencie, se necessário, iluminação adequada;
9. Identifique corretamente o medidor a ser cortado;
10. Retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de borne e/ou
nas caixas dos medidores e da caixa de distribuição;
11. Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e a caixa de distribuição;
12. Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
13. Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do medidor do cliente a ser
cortado;
14. Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
15. Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
16. Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
17. Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
18. Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
19. Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
20. Execute o teste de corrente no neutro;
21. Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
22. Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
23. Desligue o disjuntor do cliente;
24. O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
25. Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
26. Execute o teste de corrente no neutro;
27. Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial;
52
28. Desconecte o(s) condutor(es) de fase do(s) barramento(s) da caixa de distribuição
e identifique-os;
29. Execute um teste de ausência de tensão no medidor ou na entrada do disjuntor a
cada fase que for retirada do barramento;
30. Em casos de corte com retirada do ramal, desligue também o neutro de seu barramento
e retire o ramal de entrada dos eletrodutos e desligue fases e neutro dos bornes do
medidor;
31. Execute o teste de ausência de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
32. Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
33. Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
34. Isole as pontas dos condutores desligados na caixa de distribuição;
35. Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e a caixa de distribuição;
36. Sele a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e anote os números dos selos
deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do medidor;
37. Comunique ao cliente sobre o restabelecimento do fornecimento mediante a conta paga,
se for o caso, ou se resolvido outro tipo de impedimento;
38. Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

RELIGAÇÃO DE FORNECIMENTO NA CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO:


1. Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
2. Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
3. Confirme a localização do endereço do cliente;
4. Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
5. Verifique se a religação já foi resolvida através de outra ordem de serviço;
6. Caso o cliente tenha se religado por conta própria participe à sua supervisão;
7. Continue o procedimento de religação;
8. Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
9. Providencie, se necessário, iluminação adequada;
10. Identifique corretamente o medidor a ser religado;
11. Retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de borne e/ou
nas caixas dos medidores e na caixa de distribuição;
12. Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e a caixa de distribuição;
13. Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
14. Faça uma inspeção visual da instalação para identificar corretamente, os condutores a
serem religados na CD;
15. Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
16. Faça um teste de confirmação dos condutores a serem religados usando o multímetro
(volt-amperímetro-ohmímetro);
17. Comunique ao cliente da necessidade do desligamento de qualquer tipo de fornecimento
irregular de energia elétrica, como luz emprestada pelo vizinho ou geradores particulares
lembrando do cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos
sensíveis como computadores;
18. Aguarde o aviso do cliente quanto à retirada destes impedimentos para a religação do(s)
condutor(es) de fase do ramal de entrada na caixa de distribuição;
19. Execute o teste de retorno de tensão na saída do disjuntor;
53
20. Caso haja tensão poderá ser por: fraude, fornecimento irregular ou defeito no disjuntor;
21. Execute o teste de tensão entre fase e neutro no barramento da caixa de distribuição
para reconhecimento do nível da tensão que será fornecida ao cliente no ramal de
entrada;
22. Execute o teste de tensão anterior, entre cada fase e o neutro na caixa de distribuição,
em casos de ligações bifásicas ou trifásicas;
23. Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas, nos barramentos da caixa de distribuição;
24. Execute o teste de corrente no neutro;
25. Execute o teste de retorno de tensão entre os barramentos e as pontas dos condutores
a serem religados;
26. Conecte os condutores de fase nos barramentos, conferindo os faseamentos e
apertando bem os parafusos;
27. Execute o teste de presença de tensão na entrada do disjuntor;
28. Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
29. Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
30. Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
31. Ligue o disjuntor do cliente após autorização do mesmo;
32. Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
33. Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
34. Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente;
35. Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e a caixa de
distribuição;
36. Sele a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e anote os números dos selos
deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do medidor e na caixa de distribuição;
37. Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

54
CONEXÕES:
CONECTOR AMPACTINHO
Características:
O conector ampactinho é formado por um componente "C" e um componente "Cunha, com
configuração adequada para exercerem efeito de mola, ambos feitos em liga de cobre
estanhado e recomendados para conectar condutores de alumínio, cobre, aço e suas ligas,
independentes da combinação (AlxAl - AlxCu - CuxCu).

A instalação dos conectores é rápida, requerendo apenas o uso do alicate bomba d'água: (Lote
329-484.4);

Uma trava de segurança evita que a cunha se solte após a aplicação. Esta trava serve também
como ponto de inspeção visual para verificação de uma perfeita conexão;

Os Conectores são removíveis e não danificam os condutores, podendo ser reaproveitados


uma vez;

Os componentes "C" e "Cunha", já vem impregnados de fábrica com pasta antióxida condutora.

Seqüência de Operação para Instalação do Conector Ampactinho:


Coloque o condutor derivação no canal inferior do componente "C".

55
Acomode o componente "C" juntamente com a derivação no condutor principal mantendo o
conjunto fixo com a mão;

Ajuste e fixe o componente "cunha" entre os condutores usando apenas a pressão dos dedos,
verificando a posição correta da trava:

Complete a conexão usando o alicate tipo bomba d'água de 10" para todos os tipos de
conectores (poderá ser utilizado o de 14" para o tipo I ).

Certifique-se que a aplicação está correta, verificando se a trava do componente "cunha" está
inserida na janela do componente "C" .

Extração do Conector Ampactinho:


A extração do conector Ampactinho deverá sempre ser efetuada com a utilização do extrator.

56
Obs.: O uso obrigatório do extrator implica no reaproveitamento do conector, tendo em vista
que o extrator foi desenvolvido para não deformar os componentes "C" e "Cunha" .

A extração do conector obedece às seguintes etapas:

1ª Etapa:
Posicione manualmente o extrator no conector aplicado. O lado "U" do bloco "A" deve ser
colocado entre os componentes "C" e "Cunha" do conector.

2ª Etapa:
Pressione o extrator com o alicate de aplicação. Nesse instante, em movimento simultâneo, a
trava se solta e a cunha se move em sentido oposto ao de aplicação.

3ª Etapa:
Com pequeno movimento manual, se completa a operação, desfazendo-se a conexão.

Obs.: No Caso de Luva de emenda tração total, de Jumper tração reduzida e de conector
terminal, usar ângulo de 90º ou 180º entre as compressões.

Após a execução das conexões, os conectores deverão ser revestidos em fita isolante

57
SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO PARA USO DO CONECTOR COM PERFURAÇÃO
SIMULTÂNEA
Observações:
Esta seqüência, deverá ser executada com o uso de luva de segurança (isolante no caso de
circuito energizado), nas duas mãos;

Não há necessidade de descascar os condutores.


1) Identifique o condutor de origem;
2) Encaixe o condutor de origem no conector, observando o lado correto de acordo com a
seção em mm2;
3) Calcule o tamanho do condutor de destino, deixando uma pequena sobra e cortando o
excesso;
4) Encaixe o condutor de destino no conector
5) Dê um aperto com a mão, apenas para que os condutores não saiam da posição desejada;
6) Coloque a tampinha isolante na sobra do condutor de destino;
7) Aperte o conector na porca superior, usando alicate, chave de regulagem, etc...
8) aperto final será percebido pelo operador quando a porca superior é quebrada.

58
FERRAMENTA AMPACT

1. CARACTERÍSTICAS
A ferramenta Ampact é acionada pelo disparo de um cartucho especial com pólvora e se divide
nas seguintes partes:

Unidade de força, que é composta de:


1) Acoplador.
2) Porca do acoplador.
3) Êmbolo.
4) Luva ejetora.
5) Culatra.
6) Capa da culatra.

Observação:
A unidade universal de força pode ser utilizada tanto com o cabeçote maior como no menor.

Conjunto de capa da culatra, que é composto de:


1) Mola de retenção.
2) Controle de escapamento de gás.
3) Pino perfurante.

59
Cartuchos
São projetados e fabricados para uso nas ferramentas Ampact COMPONENTES AUXILIARES
A cor do cartucho indica a potência da carga de pólvora.

Cartucho amarelo – Libera uma força de 8 Ton.

Cartucho azul – Libera uma força de 5 Ton.

Cartucho vermelho – Libera uma força de 3 Ton.

Plataforma
A plataforma auxiliar vermelha é usada na ferramenta menor com cartucho vermelho, quando
se for instalar um conector com código de cor vermelha.

Extratores
São usados para remoção de conectores. Existem três tipos diferentes, dois empregados no
cabeçote menor (n 69684 e 69685) e um no cabeçote maior (n 69847).

60
CONECTOR
São codificados em três cores: Amarelo, azul e vermelho; e constituído de duas partes:
a) Componentes C;
b) Cunha.

Seqüência de operações para Instalação do Conector


 Escolha um conector de acordo com as bitolas dos condutores (vide tabela).
 Limpe os condutores com escova de aço.
 Passe o inibidor nos condutores.
 Coloque o componente “C” no condutor tronco, com a parte fechada do componente “C”
virado para o operador.

Observação:
Para instalação do conector em linha energizada, segure o condutor de derivação no
componente “C” no condutor tronco.

Observe o código de letras ou números da cunha. Identifique e coloque alinhados o encaixe


maior com o condutor de bitola maior. Com os dois condutores no componente “C”, empurre a
cunha entre os dois condutores, segurando-a com os dedos. A cunha deve entrar no
componente “C”, até cerca da metade do seu comprimento.

Observação:
Se a cunha entrar no componente “C“ mais da metade do seu comprimento, ou não entrar o
suficiente, então a cunha usada não é a certa ou está invertida.

61
Bata com o martelo na cunha uma ou duas vezes, para firmá-la temporariamente.

Escolha do cabeçote
Se você for fazer uma conexão com o conector da série vermelha, não se esqueça de colocar a
plataforma vermelha presa na parte lateral do cabeçote menor (encaixe-a no corpo do
cabeçote, empurrando-a para a frente, até que encoste na parte dianteira do cabeçote). Aperte
o parafuso.

Gire completamente o controle de escapamento de gás no sentido horário (para a direita).

Desaparafuse e retire a capa da culatra da unidade universal de força.

Coloque o cartucho (correspondente a conexão a ser feita, amarelo, azul ou vermelho), dentro
da culatra, enquanto segura o êmbolo no seu lugar, com o dedo polegar.

Recoloque e aperte a capa da culatra.

Aperte o controle do escape do gás.

62
Instalação da Ferramenta do Conector
Gire a ponta do acoplador no sentido anti-horário (para a esquerda), retraindo a unidade de
força.

Prenda o cabeçote da ferramenta na parte menor do componente “C” com a parte aberta do
mesmo virado para a base do cabeçote.

Observe, cuidadosamente, os seguintes itens, para confirmar que o componente “C” está
colocado corretamente no cabeçote.

O conector com código de cor vermelha, deve ser colocado no encaixe vermelho do cabeçote
menor.

O conector com código de cor azul deve ser colocado no encaixe azul do cabeçote menor.

O conector com código de cor amarelo deve ser colocado no cabeçote maior.

63
Agora que você já colocou o conector na ferramenta, gire a porca do acoplador no sentido
horário (para a direita), pois desta forma você estará avançando o acoplador, até que ele
encoste firmemente contra a cunha.

A ferramenta agora está pronta para ser acionada. Antes de dispará-la, inspecione visualmente
a montagem da ferramenta, atentando para os seguintes itens:
a) O componente “C” deve estar no encaixe certo.
b) A cunha está bem colocada.
c) O acoplador está bem apertado contra a cunha.
d) A combinação do conector e as bitolas dos condutores está correta.
e) A capa da culatra e a capa de escapamento de gás estão bem apertados.
f) A combinação de cor do conector e do cartucho está correta.

Disparo da Ferramenta
Segure a ferramenta pela parte recartilhada da capa da culatra.

Bata firmemente com o martelo na base do controle do escape de gás. Se a ferramenta não
disparar, bata fortemente uma segunda vez. Se ainda não disparar, retire a capa da culara e
retire o cartucho.

Pergunte ao instrutor:
 Como pode-se constatar se a falha é do cartucho?
 Se o cartucho está perfeito, porque não foi acionado?
 Se a falha é do cartucho, trocando-o por outro soluciona-se o problema?

Após ter sido acionada a ferramenta continua presa no conector (é auto sustentável), e para
retirá-la, gire o controle de escape de gás no sentido anti-horário (para a esquerda), para
permitir a saída do gás que se encontra preso no cartucho.

Agora gire a porca do acoplador no sentido anti-horário (para a esquerda), para retrair a
unidade universal de força, e retire a ferramenta do conector.
64
Retire a capa da culatra, e movimente a luva ejetora para extrair o cartucho usado.

Observação:
Caso o cartucho fique preso na culatra, meta uma chave de fenda na abertura entre a luva
ejetora e a parte rosqueada da culatra. Torça a chave de fenda para retirar o cartucho usado.

Recarregue a ferramenta e faça as conexões seguintes, usando as mesmas operações.

SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES PARA REMOÇÃO DO CONECTOR


Escolha e Instalação do Extrator
Verifique o número do extrator na tabela.

Retraia a unidade de força o suficiente para permitir que o extrator seja colocado no cabeçote
da ferramenta, e haja espaço para que o conector possa ser posicionado na ferramenta.

Prenda um lado do extrator na parte lateral do cabeçote, e coloque-o no lugar com uma ligeira
pressão.

Retire a capa da culatra. Coloque o cartucho na culatra, recoloque e aperte a capa da culatra e
o controle de escapamento de gás.

65
Montagem da Ferramenta no Conector
Prenda a ferramenta no conector. O lado aberto do componente “C” deverá ficar em sentido
contrário à base do cabeçote.

Aperte o acoplador firmemente contra o extrator. A ferramenta está pronta para ser
descarregada. Antes do disparo, faça uma inspeção visual da ferramenta montada, verificando
os seguintes itens:
Se a cunha está colocada no encaixe.
Se o extrator está bem encostado contra o componente “C”.
Se o acoplador está apertado firmemente contra o extrator.
Se a capa da culatra e o controle de escapamento de gás esatão apertados.
Se a ferramenta está carregada com o cartucho correto
Depois de feita esta verificação a ferramenta está pronta para ser acionada.

Observação:
Use o cartucho azul para desfazer as conexões da série amarela.

Use o cartucho vermelho para desfazer as conexões das séries azul e vermelha.

MANUTENÇÃO
A sua ferramenta terá um bom desempenho, quando estiver limpa e conservada. E você obterá
este estado de conservação, fazendo na ferramenta a sua manutenção.
Observação

Lembre-se que a unidade de força não pode ser desmontada.

Diária
Após o uso da ferramenta, remova sujeiras (resto de inibidor) e/ou limalhas de toda a superfície
externa da ferramenta. Use solvente para limpeza: WD-40, White-Lub (lote: 357-680.6)

Limpe e lubrifique as roscas, êmbolo e o interior da culatra com solvente.

66
Periódica
Faça periodicamente uma inspeção visual nas seguintes partes da ferramenta:

Área de encaixe e bico do cabeçote.

Todas as áreas rosqueadas.

Semanal
Esta deverá ser feita nos seguintes componentes da ferramenta (use solvente para limpeza).

Controle de escapamento de gás


Desparafuse a capa da culatra da unidade universal de força.

Levante para fora um final da mola de retenção e com uma chave de fenda retire a mola da
rachadura, e em seguida desaparafuse o controle de escapamento de gás.

Retire os depósitos, colocando a ferramenta utilizada para limpeza contra a face interna do
controle de escapamento de gás e gire-o no sentido horário (para a direita).

Limpe o carvão que fica acumulado nos lados da base do pino perfurante.

Confira o comprimento do pino perfurante, como mostra o desenho abaixo.


Caso passe através da rachadura do gabarito, o controle de escapamento de gás deverá ser
enviado, junto com a capa da culatra para (o representante do fabricante), troca do pino.

Retire o carvão depositado nos orifícios existentes no controle de escapamento de gás,


utilizando um fio ou uma broca. Se os orifícios estão com seu tamanho reduzido ou bloqueados

67
pela ação das batidas do martelo, envie o controle de escapamento de gás para o fabricante
substituí-lo.

Capa da culatra
Limpe a guia do pino perfurante e a superfície interna da capa da culatra, utilizando a
ferramenta de limpeza.

Limpe todas as superfícies com solvente, recoloque o controle de escapamento de gás na capa
da culatra, fixando-o com a mola de retenção.

Êmbolo
O êmbolo deve deslizar facilmente no acoplador, para limpar o êmbolo, retire a capa da culatra
e derrame solvente no interior da culatra, e faça deslizar o êmbolo para cima e para baixo.

Continue limpando com solvente e fazendo o movimento com o êmbolo, até que ele se
movimente facilmente. Ver figuras abaixo.

Enxugue todas as superfícies limpas. Cubra o êmbolo e a parte interna da culatra com
solvente.

68
Recomendações Gerais
Não carregue a ferramenta até que a instalação do conector esteja pronta.

Mantenha a unidade de força completamente retraída enquanto estiver transportando a


ferramenta.

Retire a capa da culatra, coloque o cartucho, recoloque e aperte a capa da culatra e o controle
de escapamento de gás antes de instalar a ferramenta no conector.

Use sempre um martelo para acionar a ferramenta, nunca utilize chaves de fenda, alicates ou
outros objetos.

Nunca tente remover a capa da culatra sem que o controle de escapamento de gás tenha sido
desapertado.

Não tente remover o cartucho da culatra com alicate.

Quando for disparar a ferramenta, segure sempre pela parte recartilhada da capa da culatra.

Nunca dispare a ferramenta enquanto outras pessoas estiverem diretamente na linha de ação.

Embora o movimento da cunha seja freado pela ferramenta, quando disparada, a alta
velocidade do movimento da cunha, pode fazer espirrar o excesso de massa inibidora.

Em caso de defeito na ferramenta, em hipótese alguma, devem ser tentados reparos na Seção.
A ferramenta defeituosa deverá ser diretamente encaminhada ao representante do fabricante.

69
CORTE DE FORNECIMENTO PELA DESCONEXÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NO POSTE
DA CONCESSIONÁRIA:
 Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
 Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
 Confirme a localização do endereço do cliente;
 Verifique as condições de conservação do poste, especialmente na região de postes de
madeira ou ferro, e as condições do solo (erosão, brejos);
 Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete, uniforme da empresa e botina de
segurança e identificando-se, comunicando ao mesmo, o motivo de sua presença e
confirmando: nome do responsável, endereço do cliente, número do medidor, prefixo do
medidor, constante do medidor e etc.;
 Verifique se o motivo que gerou a ordem de corte já foi resolvido (exemplo: pagamento
de conta de luz);
 Caso o motivo que gerou a ordem de corte não tenha sido resolvido, continue o
procedimento de corte;
 Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
 Providencie, se necessário, iluminação adequada;
 Identifique corretamente, o ramal de ligação a ser cortado;
 Se possível, retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de
borne e/ou nas caixas dos medidores e/ou da caixa de distribuição;
 Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
 Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
 Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do medidor do cliente a ser
cortado
 Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
 Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
 Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
 Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
 Peça ao cliente para desligar o disjuntor ou desligue-o após autorização;
 O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial;
 Transporte a escada até o poste da concessionária, observando as prevenções contra
acidentes, principalmente em casos de travessias de ruas;
 Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste;

70
 Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste da
Concessionária;
 Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
 Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes;
 Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
 Amarre o topo da escada no poste, estando a mesma segura pelo ajudante;
 Passe o talabarte no poste ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
 Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
 Coloque óculos de segurança com lentes verdes;
 Execute o teste de corrente no ramal de ligação;
 Isole, com as mantas isolantes, a rede de BT e o braço de luminária, onde houver, na
seqüência de baixo para cima, incluindo o neutro;
 Desconecte o(s) condutor(es) de fase da rede de baixa tensão da concessionária,
iniciando a operação de baixo para cima e identifique-os;
 Execute um teste de ausência de tensão no medidor ou na entrada do disjuntor a
cada fase que for retirada da rede de BT;
 Isole as pontas dos condutores desligados na rede de BT;
 Em casos de corte com retirada do ramal de ligação, desligue também o neutro da rede;
 Execute o teste de ausência de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
 Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
 Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
 Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
 Desça os materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de mão com
carretilha;
 Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
 Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
 Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
 Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
 Cruze a perna no degrau e solte o talabarte, colocando-o no ombro;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, cruze a perna entre os degraus, amarre a extremidade
inferior da corda de amarração na escada;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Manuseie a escada com dois empregados, para recolocá-la no veículo e recolha a
sinalização;
 Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;

71
 Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição;
 Comunique ao cliente sobre o restabelecimento do fornecimento mediante a conta paga,
se for o caso, ou se resolvido outro tipo de impedimento;
 Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

RELIGAÇÃO DE FORNECIMENTO PELA CONEXÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NO POSTE


DA CONCESSIONÁRIA:
 Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
 Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
 Confirme a localização do endereço do cliente;
 Verifique as condições de conservação do poste, especialmente na região de postes de
madeira ou ferro, e as condições do solo (erosão, brejos);
 Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
 Verifique se a religação já foi resolvida através de outra ordem de serviço;
 Caso o cliente tenha se religado por conta própria participe à sua supervisão;
 Continue o procedimento de religação;
 Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
 Providencie, se necessário, iluminação adequada;
 Identifique corretamente, o ramal de ligação a ser religado;
 Se possível, retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de
borne e/ou nas caixas dos medidores e/ou da caixa de distribuição;
 Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
 Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
 Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do ramal de ligação, do
ramal de entrada e do medidor do cliente a ser religado;
 Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
 Comunique ao cliente da necessidade do desligamento de qualquer tipo de fornecimento
irregular de energia elétrica, como luz emprestada pelo vizinho ou geradores particulares
lembrando do cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos
sensíveis como computadores;
 Aguarde o aviso do cliente quanto à retirada destes impedimentos para a religação do(s)
condutor(es) de fase do ramal de entrada na caixa de distribuição;
 Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
 Execute o teste de retorno de tensão no lado de saída do disjuntor para a carga do
cliente;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Transporte a escada até o poste da concessionária, observando as prevenções contra
acidentes, principalmente em casos de travessias de ruas;
 Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste;
 Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste da
Concessionária;

72
 Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
 Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes;
 Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
 Amarre o topo da escada no poste, estando a mesma segura pelo ajudante;
 Passe o talabarte no poste ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
 Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
 Coloque óculos de segurança com lentes verdes;
 Coloque as mantas isolantes na rede de BT e no braço de luminária, onde houver, na
seqüência de baixo para cima, incluindo o neutro;
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro na rede de BT, para reconhecimento do
nível da tensão que está sendo fornecida ao cliente;
 Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação entre fases, em casos de ligações bifásicas
ou trifásicas;
 Faça o teste de retorno de tensão entre os condutores da rede de BT e os condutores
do ramal de ligação antes da religação;
 Conecte o(s) condutor(es) de fase da rede de baixa tensão da concessionária,
iniciando a operação de cima para baixo e identifique-os;
 Em casos de religação com reinstalação do ramal de ligação, religue também o neutro
na rede antes de religar as fases;
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
 Execute o teste de presença de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
 Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
 Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
 Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
 Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
 Ligue o disjuntor do cliente após autorização do mesmo;
 Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
 Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
 Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente junto ao cliente;
 Desça ferramentas, materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de
mão com carretilha;
 Retire as mantas isolantes da rede de BT e do braço de luminária, onde houver,
iniciando de cima para baixo, e reposicione-se de forma a manter o distanciamento
mínimo de trabalho;
 Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
 Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
 Cruze a perna no degrau e solte o talabarte;
 Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
73
 Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
 Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
 Cruze a perna entre os degraus e solte o talabarte;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Ao chegar no meio da escada cruze a perna entre os degraus da escada;
 Amarre a extremidade inferior da corda de amarração de topo em um degrau da parte
móvel da escada;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Manuseie a escada com dois empregados, para recoloca-la no veículo e recolha a
sinalização;
 Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
 Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição;
 Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

CORTE DE FORNECIMENTO COM RETIRADA DO RAMAL DE LIGAÇÃO:


 Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
 Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
 Confirme a localização do endereço do cliente;
 Verifique as condições de conservação do poste, especialmente na região de postes de
madeira ou ferro, e as condições do solo (erosão, brejos);
 Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete, uniforme da empresa e botina de
segurança e identificando-se, comunicando ao mesmo, o motivo de sua presença e
confirmando: nome do responsável, endereço do cliente, número do medidor, prefixo do
medidor, constante do medidor e etc.;
 Verifique se o motivo que gerou a ordem de corte já foi resolvido (exemplo: pagamento
de conta de luz);
 Caso o motivo que gerou a ordem de corte não tenha sido resolvido, continue o
procedimento de corte;
 Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
 Providencie, se necessário, iluminação adequada;
 Identifique corretamente, o ramal de ligação a ser cortado;
 Se possível, retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de
borne e/ou nas caixas dos medidores e/ou da caixa de distribuição;
 Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
 Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
 Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do medidor do cliente a ser
cortado
 Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
 Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
74
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
 Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
 Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
 Peça ao cliente para desligar o disjuntor ou desligue-o após autorização;
 O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial;
 Transporte a escada até o poste da concessionária, observando as prevenções
contra acidentes, principalmente em casos de travessias de ruas;
 Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste;
 Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste da
Concessionária;
 Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
 Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes;
 Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
 Amarre o topo da escada no poste, estando a mesma segura pelo ajudante;
 Passe o talabarte no poste ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
 Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
 Coloque as mantas isolantes na rede de BT, incluindo o neutro e no braço de luminária,
onde houver, na seqüência de baixo para cima;
 Coloque óculos de segurança com lentes verdes;
 Execute o teste de corrente no ramal de ligação;
 Desconecte o(s) condutor(es) de fase e neutro da rede de baixa tensão da
concessionária, iniciando a operação de baixo para cima e identifique-os;
 Execute um teste de ausência de tensão no medidor ou na entrada do disjuntor a
cada fase que for retirada da rede de BT;
 Amarre a corda de mão com carretilha no ramal de ligação;
 Retire a alça-pré-formada do ramal de ligação;
 Desça o ramal de ligação pela corda de mão com carretilha, interrompendo o trânsito, se
for necessário (por exemplo: travessia de rua);
 Execute o teste de ausência de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
 Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
75
 Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
 Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
 Desça os materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de mão com
carretilha;
 Retire as mantas isolantes da rede de BT, e do braço de luminária, onde houver, na
seqüência de cima para baixo, reposicionando-se, adequadamente, de forma a manter o
distanciamento mínimo de trabalho;
 Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
 Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
 Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
 Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
 Cruze a perna entre os degraus e solte o talabarte;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Ao chegar no meio da escada cruze a perna;
 Amarre a extremidade inferior da corda de amarração de topo no degrau da parte móvel
da escada;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Transporte a escada (com dois empregados) até o ponto de apoio do ramal de ligação
no lado do cliente;
 Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
 Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste ou ponto de apoio do lado do cliente;
 Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste do cliente;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Pendure a carretilha com corda de mão na estrutura do padrão ou na escada ou em uma
cinta;
 Amarre o topo da escada no poste ou posicione-a de forma segura no ponto de apoio do
cliente, estando a mesma segura pelo ajudante;
 Passe o talabarte no poste ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
 Içe ferramentas, equipamentos, ferramentas e materiais pela bolsa de lona presa à
corda de mão com carretilha;
 Desconecte o ramal de ligação do ponto de apoio do lado do cliente;
 Desça o ramal de ligação pela corda de mão com carretilha;
 Desça ferramentas, equipamentos e materiais pela corda de mão com carretilha;
 Desamarre o topo da escada se for o caso;
 Desça da escada com a corda de mão com carretilha apoiando as duas mãos nos
montantes da escada;
 Enrole o ramal de ligação e guarde-o no veículo;
 Manuseie a escada com dois empregados, para recolocá-la no veículo e recolha a
sinalização;
 Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;

76
 Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição, se for o caso;
 Comunique ao cliente sobre o restabelecimento do fornecimento mediante a conta paga,
se for o caso, ou se resolvido outro tipo de impedimento;
 Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

77
RELIGAÇÃO DE FORNECIMENTO COM REINSTALAÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO:
 Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
 Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
 Confirme a localização do endereço do cliente;
 Verifique as condições de conservação do poste, especialmente na região de postes de
madeira ou ferro, e as condições do solo (erosão, brejos);
 Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
 Verifique se a religação já foi resolvida através de outra ordem de serviço;
 Caso o cliente tenha se religado por conta própria participe à sua supervisão;
 Continue o procedimento de religação;
 Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
 Providencie, se necessário, iluminação adequada;
 Identifique corretamente, o ramal de ligação a ser religado;
 Anote a leitura do registrador, o prefixo do medidor, o número do medidor e confirme a
constante do medidor;
 Se possível, retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de
borne e/ou nas caixas dos medidores e/ou da caixa de distribuição;
 Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
 Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do ramal de ligação, do
ramal de entrada e do medidor do cliente a ser religado;
 Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
 Comunique ao cliente da necessidade do desligamento de qualquer tipo de fornecimento
irregular de energia elétrica, como luz emprestada pelo vizinho ou geradores particulares
lembrando do cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos
sensíveis como computadores;
 Aguarde o aviso do cliente quanto à retirada destes impedimentos para a religação do(s)
condutor(es) de fase do ramal de entrada na caixa de distribuição;
 Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
 Execute o teste de retorno de tensão no lado de saída do disjuntor para a carga do
cliente;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Transporte a escada (dois funcionários) até o poste do cliente ou ao ponto de
apoio do ramal do lado do cliente, observando as prevenções contra acidentes, e
peça a parada do trânsito de veículos em casos de travessias de ruas;
 Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
 Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste;
 Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste do cliente;
 Transporte o ramal de ligação para o lado da propriedade do cliente;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Pendure a carretilha com corda de mão na estrutura do padrão de ligação;

78
 Amarre o topo da escada no poste do cliente ou na estrutura do padrão de ligação,
estando a mesma segura pelo ajudante;
 Passe o talabarte no poste, na estrutura do padrão ou na escada e prenda-o no cinturão
de segurança;
 Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
 Coloque os EPI’s que faltam;
 Eleve o ramal de ligação pela corda de mão com carretilha;
 O ajudante deverá manter a corda de mão bem esticada;
 O eletricista que está na escada passará a alça-pré-formada no ramal de ligação;
 Conecte os condutores de neutro e depois a(s) fase(s) do lado do cliente;
 Desça ferramentas, equipamentos e materiais pela corda de mão com carretilha;
 Desamarre o topo da escada;
 Desça a escada com a corda de mão com carretilha e segurando com as duas mãos
bem apoiadas nos montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Transporte a escada (dois funcionários) até o poste da concessionária, pedindo a
parada do trânsito em casos de travessia de rua;
 Transporte a outra extremidade do ramal até o poste da concessionária, pedindo a
parada do trânsito em casos de travessia de rua;
 Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste da Concessionária;
 Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste da
Concessionária;
 Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
 Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes;
 Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
 Amarre o topo da escada no poste da concessionária, estando a escada segura pelo
ajudante;
 Passe o talabarte no poste e/ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
 Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
 Coloque as mantas isolantes na rede de BT na seqüência de baixo para cima, incluindo
o neutro, e no braço de luminária, onde houver;
 Coloque os EPI’s que faltam;
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro na rede de BT, para reconhecimento do
nível da tensão que será fornecida ao cliente;
 Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro na rede de BT, em casos de
ligações bifásicas ou trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação entre fases, em casos de ligações bifásicas
ou trifásicas;
 Eleve o ramal de ligação pela corda de mão com carretilha;
 O ajudante deverá manter a corda de mão bem esticada para tensionar o ramal de
ligação;
 O eletricista que está na escada passará a alça-pré-formada no ramal de ligação;
79
 Faça o teste de retorno de tensão entre os condutores da rede de BT e os condutores
do ramal de ligação antes da religação;
 Conecte o(s) condutor(es) de neutro e depois os de fase da rede de baixa tensão
da concessionária no ramal de ligação, iniciando a operação de cima para baixo e
identificando-os;
 O eletricista que está no poste deverá verificar se não cometeu nenhuma repetição de
fase;
 O eletricista que está no poste, desça;
 Junto ao ajudante:
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
 Execute o teste de presença de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
 Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
 Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
 Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
 Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
 Ligue o disjuntor do cliente após autorização do mesmo;
 Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
 Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
 Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente junto ao cliente;
 Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e a caixa de
distribuição;
 Volte ao poste da concessionária;
 Suba ao topo;
 Desça ferramentas, materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de
mão com carretilha;
 Retire as mantas isolantes da rede de BT, e do braço de luminária, onde houver, na
seqüência de cima para baixo, reposicionando-se, adequadamente, de forma a manter o
distanciamento mínimo de trabalho;
 Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
 Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
 Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
 Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
 Cruze a perna entre os degraus e solte o talabarte;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, cruze a perna entre os degraus;
 Amarre a extremidade inferior da corda de amarração de topo no degrau parte móvel da
escada;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Manuseie a escada com dois empregados, para recoloca-la no veículo e recolha a
sinalização;
 Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;

80
 Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição;
 Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

SUBSTITUIÇÃO DE MEDIDORES COM DESLIGAMENTO E RELIGAÇÃO NOS BORNES:


 Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
 Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
 Confirme a localização do endereço do cliente;
 Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
 Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
 Providencie, se necessário, iluminação adequada;
 Identifique corretamente o medidor a ser substituído;
 Retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de borne e/ou
nas caixas dos medidores;
 Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor;
 Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor a ser substituído;
 Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito, mau estado dos
materiais e equipamentos, abelhas, marimbondos, vespas ou animais peçonhentos;
 Caso haja interrompa o serviço e prossiga após removidos os impedimentos;
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
 Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
 Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
 Peça ao cliente que desligue o disjuntor ou desligue com a autorização do mesmo;
 O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
 Execute o teste de retorno de tensão na saída do disjuntor;
 Caso haja tensão poderá ser por: fraude, fornecimento irregular, gerador particular ou
defeito no disjuntor;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial;
 Caso haja alguma irregularidade só prossiga após removido o impedimento;
 Separe pedaços de fita isolante de acordo com o número de fases;
 Retire os condutores de fase de linha isolando-os, imediatamente a cada fase
desligada do borne;
 Retire os condutores fase de carga e por último os de neutro;
 Retire o medidor a ser substituído de seu quadro, suporte ou caixa;
81
 Teste o medidor novo a ser instalado, conforme explicado pelo instrutor;
 Fixe o medidor novo no quadro, suporte ou caixa;
 Conecte os condutores de neutro de carga e de linha nos bornes do medidor apertando
bem os parafusos;
 Conecte os condutores de fase de carga nos bornes do medidor apertando bem os
parafusos;
 Conecte os condutores de fase nos bornes de linha do medidor, apertando bem os
parafusos, sendo uma fase de cada vez quando houver mais de uma fase, pois um
descuido, poderá provocar um curto-circuito, porque neste caso, os mesmos
estarão energizados;
 Execute o teste de presença de tensão na entrada do disjuntor;
 Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
 Comunique ao cliente que ligará o disjuntor;
 Peça ao cliente que ligue o disjuntor ou ligue com a autorização do cliente;
 Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
 Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
 Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente;
 Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor;
 Anote o número, prefixo, constante e leitura do registrador do medidor novo na ordem de
serviço;
 Sele a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e anote os números dos selos
deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do medidor;
 Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

SUBSTITUIÇÃO DE MEDIDORES COM DESLIGAMENTO E RELIGAÇÃO NA CAIXA DE


DISTRIBUIÇÃO:
 Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
 Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
 Confirme a localização do endereço do cliente;
 Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor a ser substituído, prefixo do medidor, constante do medidor
e etc.;
 Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
 Providencie, se necessário, iluminação adequada;
 Identifique corretamente o medidor a ser substituído;
 Retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de borne e/ou
nas caixas dos medidores e da caixa de distribuição;
 Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e a caixa de distribuição;
 Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor a ser substituído;
 Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do medidor do cliente a ser
substituído;
 Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
82
 Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
 Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Comunique ao cliente da necessidade do desligamento de qualquer tipo de fornecimento
de energia elétrica, como luz emprestada pelo vizinho ou geradores particulares
lembrando do cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos
sensíveis como computadores;
 Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
 Peça ao cliente que desligue o disjuntor geral, ou desligue com a autorização do mesmo;
 O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
 Execute o teste de retorno de tensão após o disjuntor;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de retorno de corrente no neutro;
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor, em cada
fase e no neutro, para verificar o funcionamento das bobinas;
 Desconecte o(s) condutor(es) de fase no(s) barramento(s), executando um teste de
ausência de tensão no medidor ou na entrada do disjuntor a cada fase que for
retirada do(s) barramento(s);
 Isole as pontas dos condutores desligados na caixa de distribuição;
 Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
 Desconecte o neutro do(s) barramento(s) da caixa de distribuição e identifique-os;
 Desconecte os condutores de fase e depois os de neutro dos bornes do medidor a ser
substituído;
 Retire o medidor a ser substituído do quadro, suporte ou caixa;
 Teste o medidor novo antes de instalar, pois o mesmo poderá ter algum defeito interno
que provoque acidentes ou que prejudique a medição;
 Fixe o medidor novo no quadro, suporte ou caixa;
 Instale os condutores de neutro e por último os de fase nos respectivos terminais
ou bornes do medidor, deixando-os bem apertados;
 Confira visualmente se o faseamento e o neutro estão ligados corretamente;
 Faça um teste de confirmação dos condutores a serem religados usando o multímetro
(volt-amperímetro-ohmímetro);
 Aguarde o aviso do cliente quanto à retirada de impedimentos para a religação do(s)
condutor(es) de fase do ramal de entrada na caixa de distribuição, tais como,
fornecimento irregular ou geradores;
 Execute o teste de retorno de tensão na saída do disjuntor;
 Execute o teste de retorno de tensão entre os condutores do ramal de entrada e os
barramentos da CD;
 Caso haja tensão poderá ser por: fraude, fornecimento irregular, gerador particular ou
defeito no disjuntor;
 Só prossiga após removido o impedimento;

83
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro no barramento da caixa de distribuição
para reconhecimento do nível da tensão que será fornecida ao cliente no ramal de
entrada;
 Execute o teste de tensão anterior, entre cada fase e o neutro na caixa de distribuição,
em casos de ligações bifásicas ou trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas, nos barramentos da caixa de distribuição;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Conecte o neutro e depois a(s) fase(s) do ramal de entrada no(s) barramento(s) da
CD;
 Os medidores eletromecânicos não podem dar mais de uma volta sem carga (disjuntor
geral desligado);
 Aplique carga na entrada do disjuntor (fase) e no neutro, e verifique se o disco do
medidor gira em sentido correto (esquerda para a direita), e confirme o funcionamento
das bobinas;
 Se houver mais de uma fase, faça o teste nas outras fases com neutro também;
 Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
 Peça ao cliente ou ligue o disjuntor após autorização do mesmo;
 Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
 Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si, na saída do disjuntor, para corrigir o sentido
de giro;
 Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente junto ao cliente;
 Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e a caixa de
distribuição;
 Anote o número, prefixo, constante e leitura do registrador do medidor novo na ordem de
serviço;
 Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e na caixa de distribuição;
 Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

SUBSTITUIÇÃO DE MEDIDORES COM DESLIGAMENTO E RELIGAÇÃO DO RAMAL NA


REDE DE BAIXA TENSÃO DA CONCESSIONÁRIA:
 Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
 Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
 Confirme a localização do endereço do cliente;
 Verifique as condições de conservação do poste, especialmente na região de postes de
madeira ou ferro, e as condições do solo (erosão, brejos);
 Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete, uniforme da empresa e botina de
segurança e identificando-se, comunicando ao mesmo, o motivo de sua presença e
confirmando: nome do responsável, endereço do cliente, número do medidor, prefixo do
medidor, constante do medidor e etc.;
 Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
 Providencie, se necessário, iluminação adequada;
 Identifique corretamente, o ramal de ligação a ser cortado;
 Se possível, retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de
borne e/ou nas caixas dos medidores e/ou da caixa de distribuição;
84
 Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
 Anote a leitura do registrador, o prefixo, o número e confirme a constante do
medidor a ser substituído;
 Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do ramal do medidor do
cliente a ser cortado, instantâneamente, para substituição do medidor;
 Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
 Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
 Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
 Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
 Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de corrente no neutro;
 Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
 Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
 Peça ao cliente para desligar o disjuntor ou desligue-o após autorização;
 O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
 Execute o teste de confirmação de ausência de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de confirmação de ausência de corrente no neutro;
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor;
 Transporte a escada até o poste da concessionária, observando as prevenções contra
acidentes, principalmente em casos de travessias de ruas;
 Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste da concessionária;
 Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste da
Concessionária;
 Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
 Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes da
escada;
 Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
 Cruze a perna entre os degraus;
 Amarre o topo da escada no poste, estando a mesma segura pelo ajudante;
 Passe o talabarte no poste ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
 Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
 Coloque óculos de segurança com lentes verdes;
 Coloque as mantas isolantes na rede de BT e no braço de luminária, onde houver, na
seqüência de baixo para cima, incluindo o neutro;
 Execute o teste de ausência de corrente no ramal de ligação;
85
 Desconecte o(s) condutor(es) de fase da rede de baixa tensão da concessionária,
iniciando a operação de baixo para cima e identifique-os;
 Execute um teste de ausência de tensão no medidor e na entrada do disjuntor a
cada fase que for retirada da rede de BT;
 Isole as pontas dos condutores desligados na rede de BT;
 Solte o talabarte, cruzando a perna entre os degraus;
 Descruze a perna e desça da escada com as mãos apoiadas nos montantes;
 Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
 Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
 Execute o teste de retorno de tensão na saída do disjuntor;
 Caso não haja tensão nos bornes do medidor e no disjuntor, desligue os condutores dos
bornes do medidor;
 Retire os condutores de fase e por último os de neutro;
 Retire o medidor a ser substituído de seu quadro, suporte ou caixa padrão;
 Teste o novo medidor a ser instalado, conforme explicado pelo instrutor;
 Caso não haja nenhuma irregularidade, fixe o novo medidor no quadro, suporte ou caixa
padrão;
 Instale os condutores de neutro linha e carga nos bornes;
 Instale os condutores de fase de linha e carga;
 Volte ao poste da concessionária;
 Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
 Faça o teste de retorno de tensão entre os condutores da rede de BT e os condutores
do ramal de ligação antes da religação;
 Conecte o(s) condutor(es) de fase da rede de baixa tensão da concessionária,
iniciando a operação de cima para baixo e identifique-os;
 Neste caso, a cada fase que for ligada, o ajudante deverá executar o teste de presença
de tensão no borne de fase de linha da fase correspondente, o qual só poderá
apresentar tensão no terminal de mesmo elemento;
 Repita o teste imediatamente anterior para as outras fases também;
 O eletricista que está na escada deverá verificar se não cometeu repetição de fase;
 O eletricista que está no poste, desça;
 Junto ao ajudante:
 Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
 Se houver mais de uma fase, faça o teste nas outras fases com neutro também;
 Execute o teste de presença de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
 Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
 Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
 Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
 Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
 Peça ao cliente ou ligue o disjuntor após autorização do mesmo;
 Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
 Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
 Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente junto ao cliente;
 Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e a caixa de
distribuição;
86
 Volte ao poste da concessionária;
 Suba ao topo;
 Desça ferramentas, materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de
mão com carretilha;
 Retire as mantas isolantes da rede de BT, e do braço de luminária, onde houver, na
seqüência de cima para baixo, reposicionando-se, adequadamente, de forma a manter o
distanciamento mínimo de trabalho;
 Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
 Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
 Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
 Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
 Cruze a perna entre os degraus e solte o talabarte;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Ao chegar no meio da escada, cruze a perna entre os degraus;
 Amarre a extremidade inferior da corda de amarração de topo no degrau parte móvel da
escada;
 Descruze a perna;
 Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
 Manuseie a escada com dois empregados, para recoloca-la no veículo e recolha a
sinalização;
 Anote o número, prefixo, constante e leitura do registrador do medidor novo na
ordem de serviço;
 Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e na caixa de distribuição;
 Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.

87
ANEXOS

O MATERIAL A SEGUIR FOI CEDIDO


PELA LIGHT

88
TABELAS DE EQUIPAMENTOS: POTÊNCIA/TEMPO USO, HORA MÊS:

Exemplo de cálculo:
Item 1  5/12 x 8 = 0,416 x 8 = 3,333
3,333 x 30 = 99,99  99,99 x 1,13 = 112,98 = 113kWh/mês

Tabela de equipamentos
Potência/tempo de uso hora/mês
Tempo médio KWh/mês
Item Equipamentos kW
Residência Comércio Indústria
1 Ar condicionado 7.000 btu's 1.13 5/12 X 8H 113 10 H 294 10 H 294
2 Ar condicionado 7.500 btu's 1.20 5/12 X 8H 120 10 H 312 10 H 312
3 Ar condicionado 8.000 bt's 1.30 5/12 X 8H 130 10 H 338 10 H 338
4 Ar condicionado 9.000 btu's 1.40 5/12 X 8H 140 10 H 364 10 H 364
5 Ar condicionado 10.000 btu's 1.50 5/12 X 8H 150 10 H 390 10 H 390
6 Ar condicionado 11.000 btu's 1.60 5/12 X 8H 160 10 H 416 10 H 416
7 Ar condicionado 12.000 btu's 1.70 5/12 X 8H 170 10 H 442 10 H 442
8 Ar condicionado 14.000 btu's 1.90 5/12 X 8H 190 10 H 494 10 H 494
9 Ar condicionado 15.000 btu's 2.00 5/12 X 8H 200 10 H 520 10 H 520
10 Ar condicionado 16.000 btu's 2.10 5/12 X 8H 210 10 H 546 10 H 546
11 Ar condicionado 18.000 btu's 2.65 5/12 X 8H 265 10 H 689 10 H 689
12 Ar condicionado 21.000 btu's 3.10 5/12 X 8H 310 10 H 806 10 H 806
13 Ar condicionado 26.000 btu's 3.80 5/12 X 8H 380 10 H 983 10 H 988
14 Ar condicionado 30.000 btu's 4.60 5/12 X 8H 460 10 H 1196 10 H 1196
15 Amplificador de som 0.05 4H 6 8H 10 6H 10
16 Aspirador de pó residêncial 0.75 0.4 H 9 - - - -
17 Aspirador de pó comercial 2.24 - - 2H 116 2H 116
18 Assadeira pequena 0.05 0.5 H 8 6H 78 6H 78
19 Assadeira grande 1.00 0.5 H 15 6H 156 6H 156
20 Balança elétrica 0.02 - - 6H 3 6H 3
21 Balcão frigorífico pequeno 0.50 - - 12 H 156 12 H 156
22 Balcão frigorífico grande 1.00 - - 12 H 312 12 H 312
23 Batata frita (fritadeira) 2.50 - - 6H 390 - -
24 Batata frita (fritadeira) 3.00 - - 4H 312 2H 156
25 Batata frita (fritadeira) 5.00 - - 4H 520 2H 260
26 Barbeador elétrico 0.05 0.2 H 0.05 - - - -
27 Batadeira de bolos 0.18 0.1 H 0.5 2H 9 2H 9
28 Bebedouro 0.20 - - 8H 41 8H 41
29 Betoneira 1.00 - - - - 4H 104
30 Bomba d'água 1/4 HP 0.19 1H 6 3H 14 4H 19
31 Bomba d'água 1/3 HP 0.25 1H 7 3H 19 4H 26
32 Bomba d'água 1/2 HP 0.37 1H 11 3H 28 4H 38
33 Bomba d'água 3/4 HP 0.56 1H 17 3H 43 4H 58
34 Bomba d'água 01 HP 0.75 1H 22 3H 58 4H 78
35 Bomba d'água 02 HP 1.50 2H 90 3H 117 4H 156
36 Bomba d'água 03 HP 2.25 2H 135 4H 234 4H 234
37 Cafeteira elétrica 0.50 1H 15 4H 52 6H 52
38 Cafeteira elétrica 0.75 1H 22 4H 78 4H 78
39 Chuveiro elétrico moderno 4.40 0.5 H 66 6H 792 4H 528
40 Conjunto de som residencial 0.10 4H 12 - - - -
41 Cortador de grama 1.60 2H 96 1H 41 1H 41
89
Tabela de equipamentos
Potência/tempo de uso hora/mês
Tempo médio KWh/mês
Item Equipamentos Kw
Residência Comércio Indústria
42 Enceradeira 0.40 3H 36 2H 20 2H 20
43 Estufa 1.00 - - 3H 78 3H 78
44 Espremedor de laranja – alto 0.25 0.5 H 4 6H 39 6H 39
45 Exaustor pequeno 0.20 6H 36 10 H 52 10 H 52
46 Exaustor grande 0.40 6H 62 10 H 104 10 H 104
47 Faca elétrica 0.14 0.1 H 0.5 0.1 H 0.5 - -
48 Ferro elétrico 0.55 0.5 H 8 4H 57 4H 57
49 Ferro elétrico automático 0.70 0.7 H 15 4H 73 - -
50 Ferro de solda pequeno 0.10 0.1 H 0.5 2H 5 2H 5
51 Ferro de solda médio 0.40 0.1 H 1.2 2H 20 2H 20
52 Ferro de solda grande 0.60 0.1 H 2 2H 31 2H 31
53 Fogão elétrico 2.00 4H 240 6H 312 6H 312
54 Forno de micro ondas 1.14 1H 34 3H 89 - -
55 Forno para cerâmica pequeno 2.00 - - 4H 208 6H 312
56 Forno para cerâmica médio 6.00 - - 4H 624 6H 936
57 Forno para cerâmica grande 8.50 - - 4H 884 6H 1326
58 Freezer horizontal 170l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37
59 Freezer horizontal 220l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 56
60 Freezer horizontal 320l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
61 Freezer horizontal 330l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
62 Freezer horizontal 480l 0.75 16 H 360 18 H 351 16 H 312
63 Freezer horizontal 600l 0.75 16 H 360 18 H 351 16 H 312
64 Freezer vertical 120l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37
65 Freezer vertical 180l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 50
66 Freezer vertical 280l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
67 Frigobar 0.08 16 H 38 18 H 37 - -
68 Furadeira pequena 0.35 0.1 H 1 2H 18 2H 18
69 Furadeira grande 1.00 0.1 H 3 2H 52 2H 52
70 Forno elétrico para padaria - - - 6H - 6H -
71 Geladeira comum 253l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37
72 Geladeira comum 310l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 50
73 Geladeira duplex 430l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
74 Geladeira triplex 430l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
75 Grelha elétrica pequena 0.50 0.5 H 7 6H 78 6H 73
76 Grelha elétrica grande 1.00 0.5 H 15 6H 156 6H 156
77 Grill 1.20 0.5 H 18 6H 107 6H 187
78 Lâmpada 0.04 2H 2 6H 6 6H 6
79 Lâmpada 0.06 2H 4 6H 9 6H 9
80 Lâmpada 0.10 2H 6 6H 15 6H 15
81 Lâmpada 0.15 2H 9 6H 23 6H 23
82 Lâmpada infra vermelha 0.15 0.5 H 2 6H 23 - -
83 Liquidificador 0.20 0.5 H 3 4H 20 4H 3120
84 Lixadeira pequena 0.85 1H 2 4H 88 4H 88
85 Lixadeira grande 1.00 0.1 H 3 4H 104 4H 104
86 Máquina de costura 0.85 0.2 H 5 8H 176 8H 176
87 Máquina de calcular 0.10 0.2 H 0.5 4H 10 4H 10
88 Máquina de lavar pratos 1.20 0.5 H 18 3H 93 - -
90
Tabela de equipamentos
Potência/tempo de uso hora/mês
Tempo médio KWh/mês
Item Equipamentos Kw
Residência Comércio Indústria
89 Máquina de lavar roupas 1.00 1H 30 8H 208 6H 156
90 Máquina de escrever elétrica 0.14 1H 4 3H 11 3H 11
91 Máquina de solda 1.00 - - 2H 52 2H 52
92 Máquina de xerox pequena 1.40 - - 6H 218 4H 145
93 Máquina de xerox grande 2.80 - - 6H 436 4H 291
94 Micro computador 0.10 0.5 H 1 6H 15 6H 15
95 Micro forno elétrico 1.00 1H 30 6H 156 6H 156
96 Moedor de carne 0.32 0.3 H 2 4H 33 4H 33
97 Multicorte 0.18 0.3 H 1 4H 18 4H 18
98 Panela elétrica 1.20 1H 36 6H 187 6H 187
99 Pipoqueira residencial 0.08 1H 2 - - - -
100 Pistola de solda 0.10 1H 3 2H 5 2H 5
101 Politriz (polidora) angular 0.85 - - 4H 86 4H 88
102 Processador/centrífuga 0.46 0.3 H 4 4H 47 4H 47
103 Rádio relógio digital 0.04 10 H 12 12 H 12 12 H 12
104 Rádio transistorizado 0.03 6H 5 8H 6 8H 6
105 Registradora elétrica 0.10 - - 8H 20 - -
106 Secadora de roupa residencial 1.10 0.5 H 16 6H 171 - -
107 Secadora de roupa comercial 5.00 - - 6H 80 - -
108 Serra elétrica 1.00 0.1 H 3 4H 104 4H 104
109 Serra tico – tico 0.24 0.1 H 0.5 4H 25 4H 25
110 Serra tico – tico 0.60 0.1 H 2 4H 62 4H 62
111 Sauna residencial 4.50 0.3 H 40 8H 936 - -
112 Sauna comercial 12.00 - - 8H 2496 - -
113 Sorveteria 0.02 0.1 H 0.05 - - - -
114 Superzon ou similar 0.04 0.1 H 1 0.3 H 3 0.3 H 3
115 Televisor preto e branco 0.09 10 H 27 10 H 23 8H 18
116 Televisor a cores 0.10 10 H 30 10 H 26 8H 20
117 Torneira elétrica 2.00 0.5 H 30 4H 208 4H 208
118 Torradeira 0.80 0.5 H 12 2H 41 2H 41
119 Turbo circulador engel 0.20 6H 36 8H 42 8H 42
120 Ventilador pequeno 0.10 6H 18 8H 42 8H 42
121 Ventilador médio 0.20 6H 36 8H 42 8H 42
122 Ventilador grande (ciclone) 0.25 6H 45 8H 42 8H 42
123 Vibrador 1.00 - - 4H 104 4H 104
124 Vídeo game 0.01 2H 1 8H 2 - -
125 Vídeo cassete 0.03 2H 2 8H 6 - -
126 Secador de cabelo (p) 0.70 0.2 H 4 6H 195 - -
127 Secador de cabelo (g) 1.25 0.2 H 7 6H 195 - -

91
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES
Prefixo Constante Entra
Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. RR RA
Alfa Num. KD K das
DA 1 EO WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 5 1/3 1 3600 100/12 1
DA 2 OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 10 2/3 1 1800 100/12 2
DA 3 OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 1 1200 100/12 3
DA 5 OB WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 25 5/3 1 720 100/12 1
DA 3X OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1/1 3 3600 100/12 1
DM 3 M7L3 APREL 1 1 1 2 120 15 100 1/1 1 55 5/9 100 1
E 3 CIX4 CBM 1 1 1 2 120 15 60 3 1 66 2/3 50
EM 3 FX221 SCHLUMBERGER 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 111 1/9 50
F 3 MS1 NANSEM 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100
FM 3 M-1A NANSEM 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100
H 1 H SANGAMO 1 1 1 2 100 5 1/5 1 960 50
H 2 H SANGAMO 1 1 1 2 100 10 5/12 1 480 50
H 3X H SANGAMO 1 1 1 2 100 15 5/8 3 960 50 1
L 1 I-14Y GE 1 1 1 2 120 5 20 0,3 1 333 1/3 100 1
L 2 I-14Y GE 1 1 1 2 120 10 40 0,6 1 166 2/3 100 1
L 3 I-14Y GE 1 1 1 2 120 15 60 0,9 1 111 1/9 100 1
L 5 I-14Y GE 1 1 1 2 120 25 2,5 1 66 2/3 9/4 1
L 3X I-14Y GE 1 1 1 2 120 15 60 0,9 3 333 1/3 100 1
LC 1 I-16Y GE 1 1 1 2 120 5 20 0,72 1 138 8/9 100 1
LC 2 I-16Y GE 1 1 1 2 120 10 40 1,44 1 69 4/9 100 2
LC 5 I-16Y GE 1 1 1 2 120 25 3,60 1 1
LC 3X I-16Y GE 1 1 1 2 120 15 60 2,16 3 27 7/9 101 2
LD 1 I-29 GE 1 1 1 2 120 5 20 0,79 1 138 8/9 100 1
LD 2 I-30 GE 1 1 1 2 120 10 40 1,44 1 138 8/9 100 1
LD 3X I-31 GE 1 1 1 2 120 15 60 2,16 3 69 4/9 100 2
LE 3 I-54A GE 1 1 1 2 120 15 60 1,80 1 138 8/9 100 1
LF 3 I-54C GE 1 1 1 2 120 15 60 1,80 1 55 5/9 100 3
LM 3 F-72 GE 1 1 1 2 120 15 100 1,80 1 55 5/9 100 3
L 3X F-72 GE 1 1 1 2 120 15 100 1,80 10 55 5/9 100 3
LMZ 3 F-72 GE 1 1 1 2 240 15 100 3,60 1 55 5/9 100 3
LR 3 F-72 GE 1 1 1 3 240 15 100 3,60 1 27 7/9 100 3
M 3 D4S-2S WESTINGHOUSE 1 1 1 3 240 15 100 3,60 1 27 7/9 100 3
OA 1 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 5 1/3 1 27 7/9 100
CA 2 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 10 2/3 1 4800 75/12
OA 3 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 1 2400 75/12
CA 5 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 25 5/3 1 1600 75/12
SA 3X OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 3 960 75/12
P 3 D4S-1S WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 4800 75/12
RM 3 M-8L APREL 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100
S 3 FX-121 SCHLUMBERGER 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100 1
SA 1 S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 5 1,4 1 111 1/9 50
SA 2 S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 10 1/2 1 600 50 1
SA 3X S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 15 3/4 3 800 50 1
YM 3 M7-79G FAE 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 69 4/9 80 1
YR 3 MF-79GT FAE 1 1 1 3 240 15 100 3,6 1 34 3/18 80 1

92
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES
Prefixo Constante Entra
Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. RR RA
Alfa Num. KD K das
BA 3 NBAP SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 55 5/9 50 1
BD 3 D58 GE 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 27 7/9 100 2
138
BD 3X D58B GE 2 2 2 3 120 15 120 10 10 8/9 100 2
138
BD 6X D58 GE 2 2 2 3 120 30 120 6 10 8/9 100 2
BD 10X D58 GE 2 2 2 3 120 50 100 10 10 83 1/3 100 2
BE 3 CIVN4 CBM 2 2 2 3 120 15 60 5 1
BF 3X PN 5B NANSEM 2 2 2 3 120 15 100 7,2 10 277 7/9 50
MFB-
17 13/36
BP 3X 120G FAE 2 2 2 3 120 15 120 7,2 10 80 1
BS 3 FV-201 SCHLUMBERGER 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 55 5/9 19/2
BS 3X SCHLUMBERGER 2 2 2 3 120
BU 1 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 5 120 2/3 1 300 50 1
BU 3 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 2 1 100 50 1
BV 1 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 5 120 2/3 1 300 50 1
BV 3 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 2 1 100 50 1
BW 3 D-8L APREL 2 2 2 3 120 15 60 7,2 1 13 8/9 100 1
BW 3X D-8L APREL 2 2 2 3 120 15 120 7,2 10 138 8/9 100 1
AA 3 NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 15 60 5/4 37 1/27 50 1
AA 10X NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 50 100 18/1 111 1/9 50 1
AB 10 OB WESTINGHOUSE 3 3 3 4 120 50 100 10 120 100/12
AB 10X OB WESTINGHOUSE 3 3 3 4 120 50 100 10 1200 100/12
AD 1 D46 GE 3 3 3 4 120 5 1,8
AD 3 D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 5,4 18 14/27 100 3
AD 3X D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 5,4
AD 6X D58 GE 3 3 3 4 120 30 120 10,8 92 16/27 100 3
AD 10X D58 GE 3 3 3 4 120 50 100 18 55 5/9 100 3
ADZ 3X D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 21,6 92 16/27 100 3
ADZ 6X D58 GE 3 3 3 4 120 3 120 21,6 46 8/27 100 3
AE 3 CIY4 CBM 3 3 3 4 120 15 60 7,5 26 2/3 50 1
AF 3X PN-5T NANSEM 3 3 3 4 120 15 120 10,8
92
AM 3X D58B GE 3 3 3 4 120 15 120 10,8 16/27 100 3
46
AMZ 3X D58B GE 3 3 3 4 120 15 120 21,6 8/27 100 3
AP 3X MFT120G FAE 3 3 3 4 120 15 120 10,8 115 20/27 80 1
AS 3 FY201 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 15 60 5,4 37 1/27 50
AS 3X FY202 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 15 120 10,8 185 5/27 50
AS 6X FY201 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 3 120 10,8 185 5/27 50
AU 1 S3P3 SANGAMO 3 3 3 4 120 5 1 200 50 1
AR 16X BT CIA CE 3 3 3 4 120 80 10 10 200 50 1
AR 24X BT CIA CE 3 3 3 4 120 120 16 10 125 50 1

93
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES
Prefixo Constante Entra
Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. RR RA
Alfa Num. KD K das
222
TA 1 NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 2,5 7,5 0,9 RTC 50 1
2/9
111
TD 1 D58 GE 3 3 3 4 120 2,5 10 0/1 RTC 100 3
1/9
55
TDZ 1 D58 GE 3 3 3 4 240 2,5 10 1,80 RTC 100 3
5/9
TE 1 CIY4 CBM 3 3 3 4 120 2,5 1,20 RTC
TF 1 D46 GE 3 3 3 4 120 5 7,5 1,80 RTC
55
TL 1 APREL 3 3 3 4 120 2,5 10 1,80 RTC 100 1
5/9
TLZ 1 APREL 3 3 3 4 240 2,5 10 RTC
83
TN 1 D9 GE 3 3 3 4 120 5 1,20 RTC 100 1
1/3
111
TR 1 NANSEM 3 3 3 4 120 2,5 10 1,80 RTC 50
1/9
TRZ 1 NANSEM 3 3 3 4 240 2,5 10 3,60 RTC
FYT
TS 1 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 2,5 10 RTC
DT201
TU 1 S3P3 SANGAMO 3 3 3 4 120 5 1,00 RTC 200 50 1
55
TW 1 T-8L APREL 3 3 3 4 120 2,5 20 1,80 RTC 100 1
5/9
83
TWZ 1 T-8L APREL 3 3 3 4 240 2,5 20 3,60 RTC 100 1
1/9

94
95
96
97
98
99
100
RESUMO DA RECON BT

5 - Condições não permitidas


Mais de uma medição para um único Consumidor no mesmo endereço;
Sistema de medição ou cabines de transformação instalados fora dos limites
estabelecidos nesta Regulamentação, em locais inadequados, de difícil acesso,
com iluminação e ventilação deficiente, sujeitos a inundações (subsolos etc.), ou
ainda em desacordo com as dimensões e especificações técnicas estabelecidas
pela Light;
Ligação no sistema de distribuição da Light de instalações situadas em
propriedades não delimitadas fisicamente e que não estejam devidamente
identificadas por placas numéricas com características legíveis e duradouras;
Cruzamento de propriedade de terceiros por condutores de ramais de ligação;
Alteração da carga, de materiais ou equipamentos instalados sem prévia
consulta e autorização da Light;
Interferência por pessoas não autorizadas nos materiais, equipamentos e
dispositivos de segurança (lacres etc.) da Light;
Instalação de filtros, dispositivos de compensação e outros, sem prévia consulta
e autorização da Light;
Instalação de capacitores que interfiram no sistema de distribuição, sem prévia
consulta e autorização da Light, (ver item 14 desta Regulamentação);
Motor com potência nominal superior a 5 CV sem dispositivo de redução da
corrente de partida;
Paralelismo de gerador particular com o sistema de distribuição sem prévia
consulta e autorização da Light (ver item 6);
Utilização de materiais e equipamentos não aceitos pela Light. Os materiais
validados constam da listagem disponível no site www.light.com.br ou nas
agências comerciais da Light;
Fixação de ramais de ligação em pontos de ancoramento (estruturas) não
padronizados nesta Regulamentação.

18.1.3 – Distâncias mínimas de afastamento dos condutores do ramal de ligação


. 0,60 m entre circuitos de baixa tensão e circuitos de telefonia, sinalização e
congêneres;
. 1,20 m quando passar junto à janelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio,
terraços etc.;
. 2,50 m acima do piso de sacadas, terraços ou varandas (na projeção vertical);
101
. 0,50 m abaixo do piso de sacadas, terraços ou varandas (na projeção vertical);
. 5,50 m do piso acabado, na passagem de veículos (travessia de logradouro);
. 4,50 m do piso acabado, na passagem de veículos (entradas particulares);
. 4,00 m do piso acabado, na passagem de pedestres;
. 3,00 m do piso acabado, na saída de eletroduto.
18.2 - Entrada individual atendida através de ramal de ligação subterrâneo
O ramal de ligação deve ser fornecido e instalado pela Light (ver item 13.8.1.1).

TABELA 10 A

102
103
TABELA 10 B

104
TABELA 11A

105
TABELA 11B

106
TABELA 12

DIMENSIONAMENTO DAS ANCORAGENS DOS RAMAIS DE LIGAÇÃO

TABELA 13
SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO

NOTA: A seção não deve ser inferior ao valor determinado pela expressão seguinte
(aplicável apenas para tempos de atuação da proteção até 5 segundos).
I2.t
S=
k
Onde:
S = Seção do condutor, em mm2;
I = Valor eficaz (CA) da corrente máxima de falta (curto-circuito), em ampères;
t = Tempo de atuação da proteção, em segundos;
k = Fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e outras
partes e das temperaturas inicial e final.
A seguir são apresentados valores típicos de “ k “ para cabos na classe de tensão 0,6/1 kV
com condutor de cobre isolado, tanto em PVC, quanto em XLPE ou EPR.

107
108
EXEMPLOS DE MONTAGENS DE PADRÕES

ANCORAMENTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NO POSTE

109
VISTA LATERAL

110
ANCORAMENTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NO PONTALETE

111
VISTA LATERAL

112
ANCORAMENTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NA FACHADA

113
114
ENTRADAS COLETIVAS

115
116
Apostila Feita com apoio da Engenharia da Light, Recursos Humanos e dos setores envolvidos:

Autor: Paulo Cesar do Nascimento (MAZZA CONSULTORIA TÉCNICA E SERVIÇOS LTDA)

117

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