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ANEXOS 88
Tabela de Equipamentos Elétricos 89
Tabela de Características dos Medidores 92
Padrões Antigos 95
Tipos de Irregularidades 98
Resumo da RECON BT 101
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1 - NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE
Ela é a origem de todos os elementos no universo. Podemos definir a matéria como tudo que
existe na natureza, tem peso e ocupa lugar no espaço.
1.2 – ÁTOMOS
Se pegarmos qualquer matéria e dividirmos milhões de vezes, chegaremos a uma parte que não
poderemos ver a olho nú. Essa parte é chamada de átomo. Portanto o átomo é a menor parte da
matéria.
Um átomo não pode ser visto a olho nú, mas, caso isso fosse possível veríamos que ele é
formado por três partículas: prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e nêutrons encontram-se
na parte central do átomo chamada de núcleo, enquanto os elétrons giram em torno desse
núcleo, constituindo a eletrosfera.
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1.3 - CARGA ELÉTRICA
Verifica-se que os prótons e os elétrons são providos de certa propriedade à qual se deu o nome
de carga elétrica (também chamada de quantidade de eletricidade).
A menor parte do alumínio é o átomo de alumínio. Para fins didáticos vamos aumentar milhares
de vezes o átomo de alumínio (ver fig. abaixo).
No centro, que é o núcleo, temos os prótons e nêutrons. Girando em torno do núcleo, nas
camadas, temos os elétrons. Essas partículas são chamadas cargas elétricas. Examinaremos
cada uma dessas partículas.
Prótons – são partículas fixas no núcleo e possuem cargas elétricas positivas (+).
Nêutrons - são partículas fixas no núcleo que não possuem cargas elétricas.
Elétrons – são partículas girando em torno do núcleo, que possuem cargas elétricas
negativas (-).
Normalmente o número de prótons é igual ao número de elétrons e dizemos que o corpo está em
equilíbrio. Se o número de elétrons é maior que o de prótons, dizemos que ele está carregado
negativamente. Se tivermos mais prótons que elétrons então dizemos que está carregado
positivamente.
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1.4 - CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas. Os elétrons são as únicas
partículas que podem ser deslocadas. Podemos afirmar que corrente elétrica é o movimento
ordenado de elétrons livres.
Logo, corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons de um átomo para outro, resultando
do excesso ou falta de elétrons em um determinado átomo.
Em eletricidade existem dois tipos de corrente que se distinguem pela forma com que os elétrons
se deslocam no interior dos condutores. A corrente contínua e a corrente alternada.
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Ela surge quando existe uma diferença de elétrons entre dois átomos, isto é, sempre que há uma
diferença de potencial, existe uma força tentando restabelecer o equilíbrio.
A unidade de medida da tensão elétrica é o Volt (V). O instrumento usado para medir tensão
elétrica é o voltímetro.
Quanto mais grosso for o condutor, maior será o número de elétrons livres. Dependendo do
número de elétrons, quando usamos um condutor mais fino, pode haver aquecimento, o que
muitas vezes rompe o condutor, devido ao pequeno número de elétrons livres, o que provoca o
aquecimento.
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Assim, dependendo do número de elétrons que vai passar por um condutor, temos que usar um
condutor apropriado, variando de material e a grossura.
Alguns materiais possuem elétrons muito próximos ao núcleo. Então, o núcleo exerce grande
força de atração sobre eles, oferecendo grande resistência à passagem da corrente elétrica. São
os isolantes.
Verifica-se, na prática que o valor da resistência elétrica de um condutor varia em função de sua
temperatura e que, a resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento do condutor.
Onde:
E representa a tensão medida em Volts (V);
R representa a resistência medida em ohms (Ω).
I representa a corrente medida em Ampéres(A);
Do triângulo acima, podemos tirar as fórmulas para a tensão (E), corrente (I) e resistência (R).
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Sendo que no triângulo, a tensão tem que estar sempre em cima, enquanto a resistência e a
corrente podem ser trocadas em si.
Para se achar a fórmula da tensão, tapa-se com o dedo a letra E no triângulo. Teremos então, R
ao lado de I, o que significa uma multiplicação.
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Exemplos:
1 – Dados : Tensão = 50 volts e Corrente = 2 ampères . Calcule a resistência do circuito.
Solução: R=V/I = 50v/2 A = 25 Ω
A unidade de potência mais usual é o Watt, além de ser muito comum utilizarmos também o CV
(cavalo-vapor) e o HP (horse-power).
Para se achar a fórmula da potência, tapa-se com o dedo a letra P, no triângulo. Teremos então,
V ao lado de I, o que significa uma multiplicação.
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Exemplos:
4 – Dados: Tensão = 150V e Corrente = 3 A. Calcule a potência do circuito.
Solução: P = V x I = 150V x 3 A = 450 W
kW = 1,73 . V . I . cos φ
1000
Potência Reativa
A potência é chamada reativa quando no circuito, a energia não é transformada em calor,
exemplos: motores, capacitores, enrolamentos, etc. Neste caso, a potência é chamada de volt-
ampère reativo e designado pelas letras VAR e teremos:
Para circuitos monofásicos : VAr = V . I . Sen φ
Potência Aparente
A soma (de maneira adequada) das potências útil e reativa, é chamada de potência aparente.
Neste caso, a potência aparente que é a potência total do circuito, é chamada de volt-ampère, e
designada pelas letras VA (é mais comum usar seu múltiplo kVA, que quer dizer, mil vezes o VA).
Para circuitos monofásicos: VA = V .I
kVA = 1,73 . V . I
1000
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O que se chama fator de potência?
Fator de potência = 1
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1.9 - ENERGIA ELÉTRICA
As Concessionárias de Energia Elétrica estão interessadas em saber não apenas quantos Watts
são consumidos, mas também o tempo durante o qual ocorreu esse consumo. É evidente que o
consumidor que deixe uma lâmpada de 100 W, por exemplo, ligada durante 3 horas terá que
pagar mais que outro consumidor que deixe a mesma lâmpada ligada durante 2 horas. Portanto,
Energia é a quantidade de potência consumida em um determinado tempo.
Calcula-se, então, a energia elétrica multiplicando a potência consumida pelo tempo durante o
qual os aparelhos ficaram ligados, que nesse caso é medida em quilowatt-hora (kWh).
Exemplo:
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
7) A potência depende:
a) Somente da corrente;
b) Somente da tensão;
c) Somente da resistência;
d) Da tensão, da corrente e da resistência.
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8) O HP vale aproximadamente:
a) 750W c) 220W
b) 127W d) 380W
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2 - CONHECIMENTOS BÁSICOS DO MEDIDOR DE WATT-HORA
BASE
É a parte do medidor destinada à sua instalação e sobre a qual estão
fixados a estrutura, a tampa do medidor, o bloco de terminais e a tampa
do bloco de terminais.
TAMPA DO MEDIDOR
É a peça sobreposta à base, com o fim de cobrir e proteger a estrutura e
todas as peças nela montadas. A tampa deve ser selada quando o
medidor for calibrado no laboratório. Este selo só poderá ser retirado no
laboratório.
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TERMINAIS (BORNES)
São dispositivos destinados a ligar o medidor aos condutores (linha e carga) do circuito. Estão
localizados no compartimento do bloco de terminais e protegidos por uma tampa, com
dispositivos para selagem, feita após a instalação do medidor.
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ELEMENTO MOTOR
É o conjunto formado pela bobina de potencial e pela bobina de corrente, ambas montadas
em um núcleo de ferro laminado.
Bobina de Corrente:
A bobina de corrente é composta de poucas espiras de fio isolado de maior seção (grosso). É
ligada em série com a carga do consumidor. A resistência e a impedância da bobina de
corrente são baixas e o fluxo magnético resultante é proporcional à corrente que circula na
bobina.
ELEMENTO MÓVEL
É a parte do medidor formada pelo disco de alumínio, eixo e mancais. Os mancais do elemento
móvel são destinados a manter o disco na posição adequada.
A posição do elemento móvel com relação ao elemento motor é tal, que uma porção do disco,
gira sempre no entreferro do núcleo, sob a ação dos fluxos magnéticos das bobinas de
corrente e de potencial.
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ELEMENTO FRENADOR (IMÃ)
Serve para manter a velocidade do disco sempre proporcional à
potência (carga) a ser medida. O elemento frenador num medidor
geralmente consiste de um ou dois imãs permanentes, montados
de tal maneira que o disco gira entre seus pólos.
REGISTRADOR
É o conjunto formado pelo sistema de engrenagens e pelos ponteiros, que se movem sobre
círculos graduados marcados na face (mostrador).
DISPOSITIVOS DE CALIBRAÇÃO
São dispositivos por meio dos quais se calibra o medidor para que indique, dentro dos erros
admissíveis, a energia a ser medida. Os dispositivos de calibração são: de carga nominal, de
carga pequena e de carga indutiva.
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DISPOSITIVO DE CARGA NOMINAL
Este dispositivo proporciona a ação correta do freio magnético no elemento móvel, resultando
uma velocidade adequada ao disco, quando está funcionando com a tensão e a corrente
nominal, sob fator de potência unitário.
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2.2 – DADOS DE PLACA DO MEDIDOR DE WATT-HORA
Os medidores de watt-hora, instalados pelas Concessionárias para fins de faturamento
apresentam algumas características básicas identificadas em suas placas:
Padrão Urbano
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Medidor monofásico linha-carga:
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Medidor monofásico antigo (carga-linha):
Medidor trifásico:
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Padrão Rural
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2.2.2 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Todo medidor vem provido de placa de identificação, separada do registrador e contendo no
mínimo, as informações prescritas nas normas brasileiras, tais como: fabricante, modelo
(mod.), número de série, freqüência (Hz), tensão (V), número de fios, número de fases,
corrente nominal (A), corrente máxima (A) e constante do disco (KD).
Exemplo 1:
Exemplo 2:
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2.2.3 – TENSÃO NOMINAL (Vn)
É a tensão para a qual o medidor foi projetado. Todo medidor admite uma variação de tensão
de aproximadamente 10% da nominal nos seus terminais de potencial, sem afetar sua
exatidão.
Embora o medidor tenha a sua tensão nominal padronizada em 120V, ele é calibrado sob as
condições em que será instalado, ou seja, em 127V, no Padrão Urbano.
O valor máximo da corrente dos medidores de watt-hora poderá ser de 100A, 120A, ou de
200A, nas medições diretas. Nos casos de medição indireta o valor da corrente máxima (Imáx)
é, na maioria dos casos igual a 10A.
“O número de elementos do medidor deve ser igual ao número de fios do circuito fornecido,
menos um”.
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2.2.8 – CONSTANTE DO DISCO (kd)
É o número de watt-horas (Wh), correspondente a uma rotação completa do elemento móvel
(disco) do medidor.
Exemplos: Kd = 3.6 1 volta do disco = 3.6 watt-horas
Obs.: Ao encontrarmos qualquer medidor antigo da medição direta, que não esteja de acordo
com as regras acima, consideremos este medidor como: “monofásico antigo carga-linha”.
Ex.: OA-3X. H-3X, LD-2, S-3X, SA-3X, DA-3X.
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2.2.11 – CONSTANTE DO MEDIDOR (K)
É o número pelo qual a diferença entre duas leituras mensais consecutivas deve ser
multiplicada para indicar a energia realmente consumida.
EM MEDIÇÃO DIRETA:
K=1 – qualquer medidor que não possua no prefixo a letra “X”.
Ex.: LF-3, BD-3, AD-3, LM-3
MEDIÇÃO INDIRETA:
Nos medidores de medição indireta, verificar as constantes através da relação de
transformação dos TC’s. Ex.: RTC 400-5, K=80.
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2.3 – REGRAS BÁSICAS PARA SE TIRAR UMA LEITURA CORRETA EM MEDIDORES
COM REGISTRADORES DE PONTEIRO
2 – Para cada círculo, deve-se mencionar o menor dos dois algarismos mais próximos do
ponteiro. Quando o ponteiro estiver o 0 e 9, deve-se indicar o algarismo 9. Zero neste caso, é
como se fosse 10.
3 – Sempre que qualquer ponteiro estiver muito próximo de um algarismo (causando dúvidas),
deve-se consultar o ponteiro imediatamente à sua direita, a fim de observar a sua tendência:
a) Caso o ponteiro da direita esteja a caminhar para o zero, significa que o algarismo
duvidoso ainda não foi ultrapassado (logo deve-se indicar o algarismo inferior ao
duvidoso). Neste caso os algarismos 7, 8 ou 9, sendo resultado do círculo da direita,
não confirmam o algarismo duvidoso.
Obs.:
1 – Uma vez feita a leitura, é importante observar se no registrador existe alguma constante de
multiplicação.
Obs: Caso um ponteiro qualquer esteja fora de posição, deve-se fazer a leitura e anotar
na ordem de serviço o nome do ponteiro irregular (dezena, centena ou milhar)
mencionando também se o mesmo está atrasado ou adiantado.
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2.4 – IRREGULARIDADES COM MEDIDORES DE WATT-HORA
Ao se defrontar com uma situação de irregularidade, deve-se anotar corretamente no formulário
“Ordem de Serviço” e informar ao setor, dependendo de onde partiu a ordem de atendimento,
ao qual caberá a responsabilidade de decidir pelos reparos, ligação direta ou troca de
medidores.
DISCO PARADO:
Causas: limalhas, peças soltas, insetos no interior, eixo torto, disco empenado, eixo fora dos
mancais, bobina de potencial aberta ou queimada (medidor monofásico).
Efeito: medidor não registra consumo.
Verificação: selagens da medição, inspeção visual das partes internas, teste com carga
artificial ou teste com ohmímetro.
MEDIDOR DESMARCANDO:
Causas: ligações invertidas.
Efeito: quebra no registro do consumo.
Verificação: selagens da medição e inspeção visual das ligações.
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BOBINA DE POTENCIAL INVERTIDA:
Causas: fraude e defeito de montagem
Efeito: O elemento motor do medidor monofásico passa a induzir rotação em sentido contrário
no disco e nos medidores bifásicos e trifásicos 2 (dois) elementos passam a induzir rotação em
sentido contrário no disco.
Verificação: selagens e teste com carga conhecida.
VESTÍGIO DE QUEIMADO:
Causas: aquecimento devido à sobrecarga.
Efeito: baixa isolação de corrente e probabilidade de queima total.
Verificação: Inspeção visual.
MEDIDOR FURADO:
Causas: desvio de energia.
Efeito: possibilidade de desvio.
Verificação: Inspeção visual.
VIDRO QUEBRADO:
Causas: quebrado acidentalmente ou de propósito.
Efeito: possibilidade de desvio e travamento por estilhaços do vidro.
Verificação: Inspeção visual.
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4 - RESUMO DA RESOLUÇÃO Nº 414, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010, DA AGÊNCIA
NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL):
DAS DEFINIÇÕES
Art. 2º Para os fins e efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:
VII – carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na
unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts
(kW);
XX – demanda: média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico
pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de
tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kvar),
respectivamente;
XXIII – demanda medida: maior demanda de potência ativa, verificada por medição,
integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento;
XXVIII – energia elétrica ativa: aquela que pode ser convertida em outra forma de energia,
expressa em quilowatts-hora (kWh);
XXIX – energia elétrica reativa: aquela que circula entre os diversos campos elétricos e
magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em
quilovoltampère-reativo-hora (kvarh);
XXX – fator de carga: razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade
consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado;
XXXI – fator de demanda: razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado
e a carga instalada na unidade consumidora;
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XXXII – fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos
quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período
especificado;
XXXIII – fatura: documento comercial que apresenta a quantia monetária total que deve ser
paga pelo consumidor à distribuidora, em função do fornecimento de energia elétrica, da
conexão e uso do sistema ou da prestação de serviços, devendo especificar claramente os
serviços fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e período de faturamento;
Seção II
Da Vistoria
Art. 30. A vistoria da unidade consumidora deve ser efetuada em até 3 (três) dias úteis
na área urbana e 5 (cinco) dias úteis na área rural, contados da data da solicitação de fornecimento
ou do pedido de nova vistoria, ressalvados os casos de aprovação de projeto.
§ 1o Ocorrendo reprovação das instalações de entrada de energia elétrica, a distribuidora
deve informar ao interessado, por escrito, em até 3 (três) dias úteis, o respectivo motivo e as
providências corretivas necessárias.
Seção III
Dos Prazos de Ligação
Art. 31. A ligação de unidade consumidora deve ser efetuada de acordo com os prazos
máximos a seguir fixados:
I – 2 (dois) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área urbana;
II – 5 (cinco) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área rural; e
III – 7 (sete) dias úteis para unidade consumidora do grupo A.
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Parágrafo único. Os prazos fixados neste artigo devem ser contados a partir da data da
aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares
pertinentes.
Seção IV
Do Orçamento e das Obras para Viabilização do Fornecimento
Art. 32. A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação
de fornecimento, de aumento de carga ou de alteração da tensão de fornecimento, para elaborar os
estudos, orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando:
I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da unidade
consumidora;
II – a rede necessitar de reforma ou ampliação; ou
III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo.
Art. 33. O interessado tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias, após a data do recebimento das
informações de que trata o art. 32, para manifestar, por escrito, à distribuidora sua opção por:
I – aceitar os prazos e condições, estipulados pela distribuidora;
II – solicitar antecipação no atendimento mediante aporte de recursos; ou
III – executar a obra diretamente, observado o disposto no art. 37.
§ 1o No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a não manifestação do
interessado no prazo estabelecido no caput caracteriza sua concordância com relação a prazos
e condições informados pela distribuidora.
§ 2o Findo o prazo de que trata o caput deste artigo, sem que haja manifestação do interessado
sobre a sua opção pela forma de execução da obra, ressalvado o caso previsto no § 1 o, o
orçamento apresentado pela distribuidora perde a validade.
§ 3o O pagamento da participação financeira do consumidor caracteriza a opção pela execução
da obra de acordo com o orçamento e o cronograma apresentados pela distribuidora.
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Seção V
Dos Prazos de Execução das Obras
Art. 34. Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação aplicável, a
distribuidora tem o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para iniciar as obras, observado
o disposto no art. 33.
Parágrafo único. Tratando-se de obras enquadradas no § 2º do art. 32, devem ser observadas
as disposições estabelecidas nos Procedimentos de Distribuição ou Procedimentos de Rede.
Art. 35. Os prazos estabelecidos ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da
distribuidora, devem ser suspensos, quando:
I – o interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade;
II – cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de
autoridade competente;
III – não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos
trabalhos; ou
IV – em casos fortuitos ou de força maior.
Parágrafo único. Os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspensão.
Da Tarifa Convencional
Art. 54. A tarifa convencional é aplicada considerando-se o seguinte:
I – para o grupo A:
a) tarifa única de demanda de potência (kW); e
b) tarifa única de consumo de energia (kWh).
II – para o grupo B, tarifa única aplicável ao consumo de energia (kWh).
Art. 73. O medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos e instalados pela
distribuidora, às suas expensas, exceto quando previsto o contrário em legislação específica.
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§ 4º A substituição de equipamentos de medição deve ser comunicada ao consumidor, por
meio de correspondência específica, quando da execução desse serviço, com informações
referentes ao motivo da substituição e às leituras do medidor retirado e do instalado.
Do Impedimento de Acesso
Art. 87. Ocorrendo impedimento de acesso para fins de leitura, os valores faturáveis de energia
elétrica e de demanda de potência excedentes, ativas e reativas, devem ser as respectivas
médias aritméticas dos 12 (doze) últimos faturamentos anteriores à constatação do
impedimento, exceto para a demanda de potência ativa cujo montante faturável deve ser o
valor contratado, quando cabível.
§ 1º O procedimento previsto no caput pode ser aplicado por até 3 (três) ciclos consecutivos e
completos de faturamento, devendo a distribuidora, tão logo seja caracterizado o impedimento,
comunicar ao consumidor, por escrito, sobre a obrigação de permitir o acesso à unidade
consumidora e da possibilidade da suspensão do fornecimento.
Art. 90. Em caso de retirada do medidor sem a sua imediata substituição, para fins de aferição
ou por motivo de deficiência atribuível à distribuidora, o faturamento relativo ao período sem
medição deve ser efetuado com base na média aritmética dos 12 (doze) últimos ciclos de
faturamento.
Do Custo de Disponibilidade
Art. 98. O custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento mensal de
consumidor responsável por unidade consumidora do grupo B, é o valor em moeda corrente
equivalente a:
I – 30 kWh, se monofásico ou bifásico a 2 (dois) condutores;
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II – 50 kWh, se bifásico a 3 (três) condutores; ou
III – 100 kWh, se trifásico.
§ 1º O custo de disponibilidade deve ser aplicado sempre que o consumo medido ou estimado
for inferior aos referidos neste artigo, não sendo a diferença resultante objeto de futura
compensação.
Art. 99. Quando a suspensão de fornecimento perdurar por mais de um ciclo de faturamento, a
distribuidora deve efetuar a cobrança de acordo com o seguinte critério:
Parágrafo único. Caso o consumidor solicite o encerramento contratual no ciclo em que seu
fornecimento esteja suspenso, o valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico
para o grupo B deve ser proporcionalizado.
Do Faturamento de Serviços
Art. 102. Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os
seguintes:
I – vistoria de unidade consumidora;
II – aferição de medidor;
III – verificação de nível de tensão;
IV – religação normal;
V – religação de urgência;
VI – emissão de segunda via de fatura;
VII – disponibilização dos dados de medição armazenados em memória de massa;
VIII – desligamento e religação programados;
IX – remoção de poste;
X – remoção de rede;
XI – comissionamento de obra;
XII – fornecimento de pulsos de potência e sincronismo para unidade consumidora do
grupo A;
Art. 103. Os valores dos serviços cobráveis, estabelecidos nos incisos I a VII, e da visita
técnica, prevista no § 2o do art. 102, são definidos pela ANEEL por meio de ato deliberativo de
homologação.
Parágrafo único. Demais serviços cobráveis não referidos no caput devem ser objeto de
orçamento específico.
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Seção XVI
Da Deficiência na Medição
CAPÍTULO XI
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DOS PROCEDIMENTOS IRREGULARES
Seção I
Da Caracterização da Irregularidade e da Recuperação da Receita
Art. 129. Na ocorrência de indício de procedimento irregular, a distribuidora deve adotar as
providências necessárias para sua fiel caracterização e apuração do consumo não faturado ou
faturado a menor.
§ 1º A distribuidora deve compor conjunto de evidências para a caracterização de eventual
irregularidade por meio dos seguintes procedimentos:
I – emitir o Termo de Ocorrência e Inspeção – TOI, em formulário próprio, elaborado
conforme Anexo V desta Resolução;
II – solicitar perícia técnica, a seu critério, ou quando requerida pelo consumidor ou por seu
representante legal;
III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou
demais equipamentos de medição;
IV – efetuar a avaliação do histórico de consumo e grandezas elétricas; e
V – implementar, quando julgar necessário, os seguintes procedimentos:
a) medição fiscalizadora, com registros de fornecimento em memória de massa de,
no mínimo, 15 (quinze) dias consecutivos; e
b) recursos visuais, tais como fotografias e vídeos.
§ 2º Uma cópia do TOI deve ser entregue ao consumidor ou àquele que acompanhar a
inspeção, no ato da sua emissão, mediante recibo.
§ 3º Quando da recusa do consumidor em receber a cópia do TOI, esta deve ser enviada em
até 15 (quinze) dias por qualquer modalidade que permita a comprovação do recebimento.
§ 8º O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela distribuidora, uma
única vez, novo agendamento para realização da avaliação técnica do equipamento.
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§ 9º Caso o consumidor não compareça à data previamente informada, faculta-se à
distribuidora seguir cronograma próprio para realização da avaliação técnica do equipamento,
desde que observado o disposto no § 7º.
§ 11º Os custos de frete de que trata o § 10º devem ser limitados ao disposto no § 10º do art.
137.
Seção II
Do Custo Administrativo
Art. 131. Nos casos de recuperação da receita, a distribuidora pode cobrar, adicionalmente, o
custo administrativo incorrido com a realização de inspeção in loco, segundo o grupo tarifário e
o tipo de fornecimento da unidade consumidora, conforme valores estabelecidos em resolução
específica.
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Parágrafo único. Este procedimento somente se aplica aos casos em que o consumidor for
responsável pela custódia dos equipamentos de medição da distribuidora, conforme disposto
no inciso IV e parágrafo único do art. 167, ou nos demais casos, quando a responsabilidade for
comprovadamente a ele atribuída.
Seção III
Da Duração da Irregularidade
Art. 132. O período de duração, para fins de recuperação da receita, no caso da prática
comprovada de procedimentos irregulares ou de deficiência de medição decorrente de
aumento de carga à revelia, deve ser determinado tecnicamente ou pela análise do histórico
dos consumos de energia elétrica e demandas de potência, respeitados os limites instituídos
neste artigo.
§ 3º No caso de medição agrupada, não se considera restrição, para apuração das diferenças
não faturadas, a intervenção da distribuidora realizada em equipamento distinto daquele no
qual se constatou a irregularidade.
Seção IV
Das Diferenças Apuradas
Art. 133. Nos casos em que houver diferença a cobrar ou a devolver, a distribuidora deve
informar ao consumidor, por escrito, a respeito dos seguintes elementos:
I – ocorrência constatada;
II – memória descritiva dos cálculos do valor apurado referente às diferenças de consumos
de energia elétrica e de demandas de potências ativas e reativas excedentes, consoante
os critérios fixados nesta Resolução;
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III – elementos de apuração da ocorrência, incluindo as informações da medição
fiscalizadora, quando for o caso;
IV – critérios adotados na compensação do faturamento;
V – direito de reclamação previsto nos §§ 1o e 3o deste artigo; e
VI – tarifa(s) utilizada(s).
§ 2º Na hipótese do § 1o, a distribuidora deve comunicar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias
úteis, o resultado da reclamação ao consumidor, podendo enviar, se for o caso, a respectiva
fatura de ajuste do faturamento, com vencimento previsto para, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis.
§ 4º Na hipótese de o montante cobrado a maior não ter sido pago, a distribuidora deve
cancelar a cobrança do referido valor e providenciar o reenvio da fatura com os valores
devidamente ajustados.
Da Aferição de Medidores
Art. 137. A distribuidora deve realizar, em até 30 (trinta) dias, a aferição dos medidores e
demais equipamentos de medição, solicitada pelo consumidor.
§ 5º Quando não for efetuada a aferição no local da unidade consumidora pela distribuidora,
esta deve acondicionar o equipamento de medição em invólucro específico, a ser lacrado no
ato de retirada, e encaminhá-lo por meio de transporte adequado para aferição em laboratório,
mediante entrega de comprovante desse procedimento ao consumidor.
§ 6º No caso do § 5o, a aferição do equipamento de medição deve ser realizada em local, data
e hora, informados com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência ao consumidor, para que
este possa, caso deseje, acompanhar pessoalmente ou por meio de representante legal.
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§ 7º A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da
distribuidora ou de terceiro, desde que certificado como posto de ensaio autorizado pelo
órgão metrológico ou entidade por ele delegada.
§ 8º O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela distribuidora, uma
única vez, novo agendamento para realização da aferição do equipamento de medição.
§ 10º A distribuidora não deve cobrar a título de custo de frete de que trata o § 3º valor superior
ao cobrado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
42
CAPÍTULO XIII
DAS RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR
Seção I
Seção II
Do Aumento de Carga
Art. 165. O consumidor deve submeter previamente o aumento da carga instalada que exigir a
elevação da potência disponibilizada à apreciação da distribuidora, com vistas à verificação da
necessidade de adequação do sistema elétrico, observados os procedimentos dispostos nesta
Resolução.
Seção III
CAPÍTULO XIV
DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO
Seção I
Da Ausência de Relação de Consumo ou Outorga para Distribuição de Energia Elétrica
Art. 169. Quando constatado o fornecimento de energia elétrica a terceiros por aquele que não
possua outorga federal para distribuição de energia elétrica, a distribuidora deve interromper,
de forma imediata, a interligação correspondente, ou, havendo impossibilidade técnica,
suspender o fornecimento da unidade consumidora da qual provenha a interligação.
Seção II
Da Situação Emergencial
Art. 170. A distribuidora deve suspender imediatamente o fornecimento quando for constatada
deficiência técnica ou de segurança na unidade consumidora que caracterize risco iminente de
danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico.
44
§ 2º Nas hipóteses de que tratam os incisos I e II do § 1º, a distribuidora deve informar o motivo
da suspensão ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada, sem
prejuízo do disposto no § 3º do art. 173.
Seção III
Da Suspensão Precedida de Notificação
Art. 171. Faculta-se à distribuidora suspender o fornecimento por razões de ordem técnica ou
de segurança na unidade consumidora, precedida da notificação prevista no art. 173, nos
seguintes casos:
I – pelo impedimento de acesso para fins de leitura, substituição de medidor e inspeções,
devendo a distribuidora notificar o consumidor até o terceiro ciclo de faturamento
seguinte ao início do impedimento;
II – pela inexecução das correções indicadas no prazo informado pela distribuidora, quando
da constatação de deficiência não emergencial na unidade consumidora, em especial no
padrão de entrada de energia elétrica; ou
III – pela inexecução das adequações indicadas no prazo informado pela distribuidora,
quando, à sua revelia, o consumidor utilizar na unidade consumidora carga que
provoque distúrbios ou danos ao sistema elétrico de distribuição, ou ainda às instalações
e equipamentos elétricos de outros consumidores.
Parágrafo único. A notificação de que trata o inciso I, sem prejuízo da prevista no art. 87, deve
ser escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque
na própria fatura.
Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173,
ocorre pelo:
I – não pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de distribuição de
energia elétrica;
II – não pagamento de serviços cobráveis, previstos no art. 102;
III – descumprimento das obrigações constantes do art. 127; ou
IV – desligamento do consumidor livre ou especial da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE, nas hipóteses de que tratam os incisos I e III do art. 15
da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, aprovada pela Resolução
Normativa nº 109, de 26 de outubro de 2004.
45
§ 4º A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art.
173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias,
observado o disposto no § 2º.
Seção IV
Da Notificação
Seção V
Da Suspensão Indevida
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Seção VI
Da Religação à Revelia
Seção VII
Da Religação da Unidade Consumidora
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SEGURANÇA DO TRABALHO
- Uniformizar-se (calça, jaleco, crachá e botina de segurança);
- Antes de sair para a rua, verificar as condições dos EPI’s e EPC’s, do veículo, das escadas e
suas cordas de amarração e se não está faltando nenhum equipamento de segurança;
- EPI’s dos serviços de ligação: luva de cobertura, luva de borracha, luva de raspa, botina de
segurança, óculos de segurança, cinto de segurança, talabarte, capacete, capa para chuva,
etc;
- EPC’s dos serviços de ligação: cones de sinalização, fitas de sinalização, placas de
sinalização, cordas para amarração das escadas, equipamentos de resgate de acidentados,
mantas isolantes de BT;
- Em casos de serviços em postes de madeira ou ferro, verifique as condições de conservação
do poste, e as condições do solo (erosão, brejos);
- Ao trabalhar na rede da concessionária coloque o equipamento de resgate de acidentados
próximo à base do poste.
- Ao se apresentar ao cliente o funcionário deverá estar munido de capacete e botina de
segurança;
- Os serviços de ligação devem ser executados por, no mínimo dois funcionários;
- Verifique a existência de insetos, tais como, abelhas, marimbondos, vespas e animais
peçonhentos nas caixas de medição e nos postes ou em suas proximidades, e se necessário,
acione equipe especializada;
- A escada de extensão deve ser transportada e manuseada por dois funcionários ao mesmo
tempo. Os mesmos devem ter treinamento antecipado;
- Antes de iniciar as tarefas da ligação os funcionários devem retirar do corpo: o relógio, anel,
cordão, pulseira ou qualquer outro tipo de adorno do corpo;
- Nunca deixe seu companheiro executando as tarefas sozinho, a dupla ou turma dever fazer
um planejamento antecipado para verificar qual a melhor maneira de executar as tarefas;
- Não recuse as idéias do companheiro de serviço, no sentido da prevenção de acidentes;
- Se a área de execução das tarefas dá acesso à passagem de pessoas ou veículos, esta deve
ser sinalizada;
- A seqüência de execução das colocações das mantas de BT deve ser de baixo para cima e a
retirada de cima para baixo;
- Ao trabalhar com circuito energizado usar óculos de segurança, luvas de borracha cobertas
por luvas de napa, capacete e botina de segurança;
- Nunca fique ajoelhado no solo para executar as tarefas com circuito energizado, exceto se
houver manta isolante para colocar no piso, nem fique encostado em paredes ou em algum
tipo de objeto condutor de eletricidade;
- Use ferramentas isoladas como: chave de fenda, alicates, chaves de regulagem, etc;
- As escadas de extensão devem ser amarradas ao poste no quarto degrau e no seu topo;
- Os talabartes devem ser analisados quanto à validade;
- Ao instalar um ramal de ligação, cuidado com a forma de manusear o condutor neutro do
ramal multiplex, pois um descuido próximo da rede de AT ou BT poderá provocar um curto-
circuito;
- Alerte pessoas alheias ou leigas ao serviço quanto à passagem nas áreas de risco, mesmo
quando estas áreas estiverem sinalizadas;
- O transporte de materiais/ferramentas para o funcionário que estiver na escada, deve ser feito
com o uso da sacola de içamento, devidamente amarrada na corda de mão com carretilha,
para evitar a queda;
- A frase: “A pressa é a inimiga da perfeição”, tem efeito no sentido da prevenção de acidentes;
- Antes de ligar ou religar energia elétrica às instalações do cliente, verifique a ausência do
retorno de tensão (pode haver fornecimento de terceiros, desvios no geral de entrada, etc.);
- Ao instalar um medidor, mantenha o corpo de lado e com o rosto afastado do mesmo.
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SERVIÇOS COM MEDIDORES
TESTES ELÉTRICOS EM MEDIÇÃO DIRETA BAIXA TENSÃO
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CORTE DE FORNECIMENTO NO BORNE DO MEDIDOR:
1. Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
2. Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
3. Confirme a localização do endereço do cliente;
4. Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
5. Verifique se o motivo que gerou a ordem de corte já foi resolvido (exemplo: pagamento
de conta de luz);
6. Caso o motivo que gerou a ordem de corte não tenha sido resolvido, continue o
procedimento de corte;
7. Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
8. Providencie, se necessário, iluminação adequada;
9. Identifique corretamente o medidor a ser cortado;
10. Retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de borne e/ou
nas caixas dos medidores;
11. Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor;
12. Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
13. Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
14. Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
15. Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
16. Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
17. Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
18. Execute o teste de corrente no neutro;
19. Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
20. Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
21. Desligue o disjuntor do cliente;
22. O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
23. Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
24. Execute o teste de corrente no neutro;
25. Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial;
26. Desconecte os condutores de fase dos bornes de carga do medidor e identifique-
os;
27. Execute o teste de ausência de tensão na entrada do disjuntor;
28. Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
29. Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
30. Reaperte os parafusos dos bornes de fase de carga sem os condutores;
31. Isole os condutores fase de carga do medidor;
32. Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor;
33. Sele a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e anote os números dos selos
deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do medidor;
34. Comunique ao cliente sobre o restabelecimento do fornecimento mediante a conta paga,
se for o caso, ou resolvido outro tipo de impedimento;
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35. Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.
51
32. Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
33. Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente;
34. Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor;
35. Sele a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e anote os números dos selos
deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do medidor;
36. Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.
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CONEXÕES:
CONECTOR AMPACTINHO
Características:
O conector ampactinho é formado por um componente "C" e um componente "Cunha, com
configuração adequada para exercerem efeito de mola, ambos feitos em liga de cobre
estanhado e recomendados para conectar condutores de alumínio, cobre, aço e suas ligas,
independentes da combinação (AlxAl - AlxCu - CuxCu).
A instalação dos conectores é rápida, requerendo apenas o uso do alicate bomba d'água: (Lote
329-484.4);
Uma trava de segurança evita que a cunha se solte após a aplicação. Esta trava serve também
como ponto de inspeção visual para verificação de uma perfeita conexão;
Os componentes "C" e "Cunha", já vem impregnados de fábrica com pasta antióxida condutora.
55
Acomode o componente "C" juntamente com a derivação no condutor principal mantendo o
conjunto fixo com a mão;
Ajuste e fixe o componente "cunha" entre os condutores usando apenas a pressão dos dedos,
verificando a posição correta da trava:
Complete a conexão usando o alicate tipo bomba d'água de 10" para todos os tipos de
conectores (poderá ser utilizado o de 14" para o tipo I ).
Certifique-se que a aplicação está correta, verificando se a trava do componente "cunha" está
inserida na janela do componente "C" .
56
Obs.: O uso obrigatório do extrator implica no reaproveitamento do conector, tendo em vista
que o extrator foi desenvolvido para não deformar os componentes "C" e "Cunha" .
1ª Etapa:
Posicione manualmente o extrator no conector aplicado. O lado "U" do bloco "A" deve ser
colocado entre os componentes "C" e "Cunha" do conector.
2ª Etapa:
Pressione o extrator com o alicate de aplicação. Nesse instante, em movimento simultâneo, a
trava se solta e a cunha se move em sentido oposto ao de aplicação.
3ª Etapa:
Com pequeno movimento manual, se completa a operação, desfazendo-se a conexão.
Obs.: No Caso de Luva de emenda tração total, de Jumper tração reduzida e de conector
terminal, usar ângulo de 90º ou 180º entre as compressões.
Após a execução das conexões, os conectores deverão ser revestidos em fita isolante
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SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO PARA USO DO CONECTOR COM PERFURAÇÃO
SIMULTÂNEA
Observações:
Esta seqüência, deverá ser executada com o uso de luva de segurança (isolante no caso de
circuito energizado), nas duas mãos;
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FERRAMENTA AMPACT
1. CARACTERÍSTICAS
A ferramenta Ampact é acionada pelo disparo de um cartucho especial com pólvora e se divide
nas seguintes partes:
Observação:
A unidade universal de força pode ser utilizada tanto com o cabeçote maior como no menor.
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Cartuchos
São projetados e fabricados para uso nas ferramentas Ampact COMPONENTES AUXILIARES
A cor do cartucho indica a potência da carga de pólvora.
Plataforma
A plataforma auxiliar vermelha é usada na ferramenta menor com cartucho vermelho, quando
se for instalar um conector com código de cor vermelha.
Extratores
São usados para remoção de conectores. Existem três tipos diferentes, dois empregados no
cabeçote menor (n 69684 e 69685) e um no cabeçote maior (n 69847).
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CONECTOR
São codificados em três cores: Amarelo, azul e vermelho; e constituído de duas partes:
a) Componentes C;
b) Cunha.
Observação:
Para instalação do conector em linha energizada, segure o condutor de derivação no
componente “C” no condutor tronco.
Observação:
Se a cunha entrar no componente “C“ mais da metade do seu comprimento, ou não entrar o
suficiente, então a cunha usada não é a certa ou está invertida.
61
Bata com o martelo na cunha uma ou duas vezes, para firmá-la temporariamente.
Escolha do cabeçote
Se você for fazer uma conexão com o conector da série vermelha, não se esqueça de colocar a
plataforma vermelha presa na parte lateral do cabeçote menor (encaixe-a no corpo do
cabeçote, empurrando-a para a frente, até que encoste na parte dianteira do cabeçote). Aperte
o parafuso.
Coloque o cartucho (correspondente a conexão a ser feita, amarelo, azul ou vermelho), dentro
da culatra, enquanto segura o êmbolo no seu lugar, com o dedo polegar.
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Instalação da Ferramenta do Conector
Gire a ponta do acoplador no sentido anti-horário (para a esquerda), retraindo a unidade de
força.
Prenda o cabeçote da ferramenta na parte menor do componente “C” com a parte aberta do
mesmo virado para a base do cabeçote.
Observe, cuidadosamente, os seguintes itens, para confirmar que o componente “C” está
colocado corretamente no cabeçote.
O conector com código de cor vermelha, deve ser colocado no encaixe vermelho do cabeçote
menor.
O conector com código de cor azul deve ser colocado no encaixe azul do cabeçote menor.
O conector com código de cor amarelo deve ser colocado no cabeçote maior.
63
Agora que você já colocou o conector na ferramenta, gire a porca do acoplador no sentido
horário (para a direita), pois desta forma você estará avançando o acoplador, até que ele
encoste firmemente contra a cunha.
A ferramenta agora está pronta para ser acionada. Antes de dispará-la, inspecione visualmente
a montagem da ferramenta, atentando para os seguintes itens:
a) O componente “C” deve estar no encaixe certo.
b) A cunha está bem colocada.
c) O acoplador está bem apertado contra a cunha.
d) A combinação do conector e as bitolas dos condutores está correta.
e) A capa da culatra e a capa de escapamento de gás estão bem apertados.
f) A combinação de cor do conector e do cartucho está correta.
Disparo da Ferramenta
Segure a ferramenta pela parte recartilhada da capa da culatra.
Bata firmemente com o martelo na base do controle do escape de gás. Se a ferramenta não
disparar, bata fortemente uma segunda vez. Se ainda não disparar, retire a capa da culara e
retire o cartucho.
Pergunte ao instrutor:
Como pode-se constatar se a falha é do cartucho?
Se o cartucho está perfeito, porque não foi acionado?
Se a falha é do cartucho, trocando-o por outro soluciona-se o problema?
Após ter sido acionada a ferramenta continua presa no conector (é auto sustentável), e para
retirá-la, gire o controle de escape de gás no sentido anti-horário (para a esquerda), para
permitir a saída do gás que se encontra preso no cartucho.
Agora gire a porca do acoplador no sentido anti-horário (para a esquerda), para retrair a
unidade universal de força, e retire a ferramenta do conector.
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Retire a capa da culatra, e movimente a luva ejetora para extrair o cartucho usado.
Observação:
Caso o cartucho fique preso na culatra, meta uma chave de fenda na abertura entre a luva
ejetora e a parte rosqueada da culatra. Torça a chave de fenda para retirar o cartucho usado.
Retraia a unidade de força o suficiente para permitir que o extrator seja colocado no cabeçote
da ferramenta, e haja espaço para que o conector possa ser posicionado na ferramenta.
Prenda um lado do extrator na parte lateral do cabeçote, e coloque-o no lugar com uma ligeira
pressão.
Retire a capa da culatra. Coloque o cartucho na culatra, recoloque e aperte a capa da culatra e
o controle de escapamento de gás.
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Montagem da Ferramenta no Conector
Prenda a ferramenta no conector. O lado aberto do componente “C” deverá ficar em sentido
contrário à base do cabeçote.
Aperte o acoplador firmemente contra o extrator. A ferramenta está pronta para ser
descarregada. Antes do disparo, faça uma inspeção visual da ferramenta montada, verificando
os seguintes itens:
Se a cunha está colocada no encaixe.
Se o extrator está bem encostado contra o componente “C”.
Se o acoplador está apertado firmemente contra o extrator.
Se a capa da culatra e o controle de escapamento de gás esatão apertados.
Se a ferramenta está carregada com o cartucho correto
Depois de feita esta verificação a ferramenta está pronta para ser acionada.
Observação:
Use o cartucho azul para desfazer as conexões da série amarela.
Use o cartucho vermelho para desfazer as conexões das séries azul e vermelha.
MANUTENÇÃO
A sua ferramenta terá um bom desempenho, quando estiver limpa e conservada. E você obterá
este estado de conservação, fazendo na ferramenta a sua manutenção.
Observação
Diária
Após o uso da ferramenta, remova sujeiras (resto de inibidor) e/ou limalhas de toda a superfície
externa da ferramenta. Use solvente para limpeza: WD-40, White-Lub (lote: 357-680.6)
66
Periódica
Faça periodicamente uma inspeção visual nas seguintes partes da ferramenta:
Semanal
Esta deverá ser feita nos seguintes componentes da ferramenta (use solvente para limpeza).
Levante para fora um final da mola de retenção e com uma chave de fenda retire a mola da
rachadura, e em seguida desaparafuse o controle de escapamento de gás.
Retire os depósitos, colocando a ferramenta utilizada para limpeza contra a face interna do
controle de escapamento de gás e gire-o no sentido horário (para a direita).
Limpe o carvão que fica acumulado nos lados da base do pino perfurante.
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pela ação das batidas do martelo, envie o controle de escapamento de gás para o fabricante
substituí-lo.
Capa da culatra
Limpe a guia do pino perfurante e a superfície interna da capa da culatra, utilizando a
ferramenta de limpeza.
Limpe todas as superfícies com solvente, recoloque o controle de escapamento de gás na capa
da culatra, fixando-o com a mola de retenção.
Êmbolo
O êmbolo deve deslizar facilmente no acoplador, para limpar o êmbolo, retire a capa da culatra
e derrame solvente no interior da culatra, e faça deslizar o êmbolo para cima e para baixo.
Continue limpando com solvente e fazendo o movimento com o êmbolo, até que ele se
movimente facilmente. Ver figuras abaixo.
Enxugue todas as superfícies limpas. Cubra o êmbolo e a parte interna da culatra com
solvente.
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Recomendações Gerais
Não carregue a ferramenta até que a instalação do conector esteja pronta.
Retire a capa da culatra, coloque o cartucho, recoloque e aperte a capa da culatra e o controle
de escapamento de gás antes de instalar a ferramenta no conector.
Use sempre um martelo para acionar a ferramenta, nunca utilize chaves de fenda, alicates ou
outros objetos.
Nunca tente remover a capa da culatra sem que o controle de escapamento de gás tenha sido
desapertado.
Quando for disparar a ferramenta, segure sempre pela parte recartilhada da capa da culatra.
Nunca dispare a ferramenta enquanto outras pessoas estiverem diretamente na linha de ação.
Embora o movimento da cunha seja freado pela ferramenta, quando disparada, a alta
velocidade do movimento da cunha, pode fazer espirrar o excesso de massa inibidora.
Em caso de defeito na ferramenta, em hipótese alguma, devem ser tentados reparos na Seção.
A ferramenta defeituosa deverá ser diretamente encaminhada ao representante do fabricante.
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CORTE DE FORNECIMENTO PELA DESCONEXÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NO POSTE
DA CONCESSIONÁRIA:
Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
Confirme a localização do endereço do cliente;
Verifique as condições de conservação do poste, especialmente na região de postes de
madeira ou ferro, e as condições do solo (erosão, brejos);
Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete, uniforme da empresa e botina de
segurança e identificando-se, comunicando ao mesmo, o motivo de sua presença e
confirmando: nome do responsável, endereço do cliente, número do medidor, prefixo do
medidor, constante do medidor e etc.;
Verifique se o motivo que gerou a ordem de corte já foi resolvido (exemplo: pagamento
de conta de luz);
Caso o motivo que gerou a ordem de corte não tenha sido resolvido, continue o
procedimento de corte;
Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
Providencie, se necessário, iluminação adequada;
Identifique corretamente, o ramal de ligação a ser cortado;
Se possível, retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de
borne e/ou nas caixas dos medidores e/ou da caixa de distribuição;
Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
Anote a leitura do registrador e confirme a constante do medidor;
Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do medidor do cliente a ser
cortado
Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
Execute o teste de tensão entre fase e neutro para reconhecimento do nível da tensão
que está sendo fornecida ao cliente;
Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
Execute o teste de corrente no neutro;
Comunique ao cliente da necessidade do desligamento do disjuntor, lembrando do
cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos sensíveis como
computadores;
Aguarde a permissão do cliente para o desligamento do disjuntor;
Peça ao cliente para desligar o disjuntor ou desligue-o após autorização;
O disco do medidor deverá parar aproximadamente no mesmo instante;
Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
Execute o teste de corrente no neutro;
Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial;
Transporte a escada até o poste da concessionária, observando as prevenções contra
acidentes, principalmente em casos de travessias de ruas;
Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste;
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Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste da
Concessionária;
Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes;
Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
Amarre o topo da escada no poste, estando a mesma segura pelo ajudante;
Passe o talabarte no poste ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
Coloque óculos de segurança com lentes verdes;
Execute o teste de corrente no ramal de ligação;
Isole, com as mantas isolantes, a rede de BT e o braço de luminária, onde houver, na
seqüência de baixo para cima, incluindo o neutro;
Desconecte o(s) condutor(es) de fase da rede de baixa tensão da concessionária,
iniciando a operação de baixo para cima e identifique-os;
Execute um teste de ausência de tensão no medidor ou na entrada do disjuntor a
cada fase que for retirada da rede de BT;
Isole as pontas dos condutores desligados na rede de BT;
Em casos de corte com retirada do ramal de ligação, desligue também o neutro da rede;
Execute o teste de ausência de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
Desça os materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de mão com
carretilha;
Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
Cruze a perna no degrau e solte o talabarte, colocando-o no ombro;
Descruze a perna;
Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
Ao chegar no meio da escada, cruze a perna entre os degraus, amarre a extremidade
inferior da corda de amarração na escada;
Descruze a perna;
Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
Manuseie a escada com dois empregados, para recolocá-la no veículo e recolha a
sinalização;
Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
71
Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição;
Comunique ao cliente sobre o restabelecimento do fornecimento mediante a conta paga,
se for o caso, ou se resolvido outro tipo de impedimento;
Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.
72
Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes;
Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
Amarre o topo da escada no poste, estando a mesma segura pelo ajudante;
Passe o talabarte no poste ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
Coloque óculos de segurança com lentes verdes;
Coloque as mantas isolantes na rede de BT e no braço de luminária, onde houver, na
seqüência de baixo para cima, incluindo o neutro;
Execute o teste de tensão entre fase e neutro na rede de BT, para reconhecimento do
nível da tensão que está sendo fornecida ao cliente;
Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas;
Execute o teste de tensão de comparação entre fases, em casos de ligações bifásicas
ou trifásicas;
Faça o teste de retorno de tensão entre os condutores da rede de BT e os condutores
do ramal de ligação antes da religação;
Conecte o(s) condutor(es) de fase da rede de baixa tensão da concessionária,
iniciando a operação de cima para baixo e identifique-os;
Em casos de religação com reinstalação do ramal de ligação, religue também o neutro
na rede antes de religar as fases;
Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
Execute o teste de presença de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
Ligue o disjuntor do cliente após autorização do mesmo;
Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente junto ao cliente;
Desça ferramentas, materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de
mão com carretilha;
Retire as mantas isolantes da rede de BT e do braço de luminária, onde houver,
iniciando de cima para baixo, e reposicione-se de forma a manter o distanciamento
mínimo de trabalho;
Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
Cruze a perna no degrau e solte o talabarte;
Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
73
Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
Cruze a perna entre os degraus e solte o talabarte;
Descruze a perna;
Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
Ao chegar no meio da escada cruze a perna entre os degraus da escada;
Amarre a extremidade inferior da corda de amarração de topo em um degrau da parte
móvel da escada;
Descruze a perna;
Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
Manuseie a escada com dois empregados, para recoloca-la no veículo e recolha a
sinalização;
Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição;
Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.
76
Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição, se for o caso;
Comunique ao cliente sobre o restabelecimento do fornecimento mediante a conta paga,
se for o caso, ou se resolvido outro tipo de impedimento;
Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.
77
RELIGAÇÃO DE FORNECIMENTO COM REINSTALAÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO:
Faça um planejamento na base – (ordem de serviço, formulários, veículo de transporte,
uniformização, EPI’s e EPC’s, ferramentas e materiais/equipamentos, rota);
Transporte-se para os locais de serviço seguindo a rota e às leis do trânsito;
Confirme a localização do endereço do cliente;
Verifique as condições de conservação do poste, especialmente na região de postes de
madeira ou ferro, e as condições do solo (erosão, brejos);
Faça a abordagem ao cliente, já com o capacete e identificando-se, comunicando ao
mesmo, o motivo de sua presença e confirmando: nome do responsável, endereço do
cliente, número do medidor, prefixo do medidor, constante do medidor e etc.;
Verifique se a religação já foi resolvida através de outra ordem de serviço;
Caso o cliente tenha se religado por conta própria participe à sua supervisão;
Continue o procedimento de religação;
Use os EPI’s e os EPC’s de acordo com o serviço a ser executado;
Providencie, se necessário, iluminação adequada;
Identifique corretamente, o ramal de ligação a ser religado;
Anote a leitura do registrador, o prefixo do medidor, o número do medidor e confirme a
constante do medidor;
Se possível, retire os selos e anote os números dos selos encontrados nas tampas de
borne e/ou nas caixas dos medidores e/ou da caixa de distribuição;
Abra a tampa dos bornes e/ou a caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
Faça uma inspeção visual para identificar o(s) condutor(es) do ramal de ligação, do
ramal de entrada e do medidor do cliente a ser religado;
Verifique se na instalação existe alguma suspeita de fraude, defeito ou mau estado dos
materiais e equipamentos;
Comunique ao cliente da necessidade do desligamento de qualquer tipo de fornecimento
irregular de energia elétrica, como luz emprestada pelo vizinho ou geradores particulares
lembrando do cuidado de desligar os aparelhos elétricos em geral e equipamentos
sensíveis como computadores;
Aguarde o aviso do cliente quanto à retirada destes impedimentos para a religação do(s)
condutor(es) de fase do ramal de entrada na caixa de distribuição;
Execute o teste de confirmação dos condutores com o multímetro ou volt-amperímetro;
Execute o teste de retorno de tensão no lado de saída do disjuntor para a carga do
cliente;
Execute o teste de corrente no ramal de entrada;
Execute o teste de corrente no neutro;
Transporte a escada (dois funcionários) até o poste do cliente ou ao ponto de
apoio do ramal do lado do cliente, observando as prevenções contra acidentes, e
peça a parada do trânsito de veículos em casos de travessias de ruas;
Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste;
Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste do cliente;
Transporte o ramal de ligação para o lado da propriedade do cliente;
Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
Pendure a carretilha com corda de mão na estrutura do padrão de ligação;
78
Amarre o topo da escada no poste do cliente ou na estrutura do padrão de ligação,
estando a mesma segura pelo ajudante;
Passe o talabarte no poste, na estrutura do padrão ou na escada e prenda-o no cinturão
de segurança;
Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
Coloque os EPI’s que faltam;
Eleve o ramal de ligação pela corda de mão com carretilha;
O ajudante deverá manter a corda de mão bem esticada;
O eletricista que está na escada passará a alça-pré-formada no ramal de ligação;
Conecte os condutores de neutro e depois a(s) fase(s) do lado do cliente;
Desça ferramentas, equipamentos e materiais pela corda de mão com carretilha;
Desamarre o topo da escada;
Desça a escada com a corda de mão com carretilha e segurando com as duas mãos
bem apoiadas nos montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
Transporte a escada (dois funcionários) até o poste da concessionária, pedindo a
parada do trânsito em casos de travessia de rua;
Transporte a outra extremidade do ramal até o poste da concessionária, pedindo a
parada do trânsito em casos de travessia de rua;
Sinalize e isole a área de trabalho junto ao poste da Concessionária;
Coloque o equipamento de resgate de acidentados junto à base do poste da
Concessionária;
Siga os ensinamentos para transporte, elevação, posicionamento e amarração da base
da escada;
Equipe-se com cinturão de segurança, talabarte e luva de borracha, coberta pela luva de
proteção e a corda de mão com carretilha e suba com as duas mãos apoiadas nos
montantes, estando a escada segura pelo ajudante;
Ao chegar no meio da escada, pare, cruze a perna entre os degraus e desamarre a
extremidade inferior da corda de amarração do topo da escada;
Descruze a perna e continue a subir com as duas mãos apoiadas nos montantes;
Pendure a carretilha com corda de mão na armação secundária de BT ou em uma cinta;
Amarre o topo da escada no poste da concessionária, estando a escada segura pelo
ajudante;
Passe o talabarte no poste e/ou na escada e prenda-o no cinturão de segurança;
Içe ferramentas, equipamentos e materiais pela bolsa de lona presa à corda de mão com
carretilha;
Coloque as mantas isolantes na rede de BT na seqüência de baixo para cima, incluindo
o neutro, e no braço de luminária, onde houver;
Coloque os EPI’s que faltam;
Execute o teste de tensão entre fase e neutro na rede de BT, para reconhecimento do
nível da tensão que será fornecida ao cliente;
Execute o teste de tensão entre cada fase e o neutro na rede de BT, em casos de
ligações bifásicas ou trifásicas;
Execute o teste de tensão de comparação entre fases, em casos de ligações bifásicas
ou trifásicas;
Eleve o ramal de ligação pela corda de mão com carretilha;
O ajudante deverá manter a corda de mão bem esticada para tensionar o ramal de
ligação;
O eletricista que está na escada passará a alça-pré-formada no ramal de ligação;
79
Faça o teste de retorno de tensão entre os condutores da rede de BT e os condutores
do ramal de ligação antes da religação;
Conecte o(s) condutor(es) de neutro e depois os de fase da rede de baixa tensão
da concessionária no ramal de ligação, iniciando a operação de cima para baixo e
identificando-os;
O eletricista que está no poste deverá verificar se não cometeu nenhuma repetição de
fase;
O eletricista que está no poste, desça;
Junto ao ajudante:
Execute o teste de bobinas aplicando carga artificial na entrada do disjuntor e verifique
se o disco gira no sentido correto e sem obstáculos durante uma volta completa;
Execute o teste de presença de tensão na entrada do medidor e disjuntor;
Execute o teste de ausência de tensão na saída do disjuntor;
Execute o teste de ausência de corrente no neutro;
Execute o teste de ausência de corrente no ramal de entrada;
Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
Ligue o disjuntor do cliente após autorização do mesmo;
Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si para corrigir o sentido de giro;
Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente junto ao cliente;
Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e a caixa de
distribuição;
Volte ao poste da concessionária;
Suba ao topo;
Desça ferramentas, materiais e equipamentos pela sacola de içamento presa à corda de
mão com carretilha;
Retire as mantas isolantes da rede de BT, e do braço de luminária, onde houver, na
seqüência de cima para baixo, reposicionando-se, adequadamente, de forma a manter o
distanciamento mínimo de trabalho;
Desça as mantas isolantes pela corda de mão com carretilha;
Substitua as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção, pelas luvas de raspa;
Desça as luvas isolantes classe 0 (zero) e luvas de proteção pela sacola de içamento
com a corda da carretilha;
Desamarre o topo da escada, segura pelo ajudante;
Cruze a perna entre os degraus e solte o talabarte;
Descruze a perna;
Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
Ao chegar no meio da escada, cruze a perna entre os degraus;
Amarre a extremidade inferior da corda de amarração de topo no degrau parte móvel da
escada;
Descruze a perna;
Desça com as mãos apoiadas nos montantes da escada, estando a mesma segura pelo
ajudante;
Manuseie a escada com dois empregados, para recoloca-la no veículo e recolha a
sinalização;
Feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e/ou a porta da caixa de distribuição;
80
Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e/ou na porta da caixa de distribuição;
Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.
83
Execute o teste de tensão entre fase e neutro no barramento da caixa de distribuição
para reconhecimento do nível da tensão que será fornecida ao cliente no ramal de
entrada;
Execute o teste de tensão anterior, entre cada fase e o neutro na caixa de distribuição,
em casos de ligações bifásicas ou trifásicas;
Execute o teste de tensão de comparação de fases, em casos de ligações bifásicas ou
trifásicas, nos barramentos da caixa de distribuição;
Execute o teste de corrente no neutro;
Conecte o neutro e depois a(s) fase(s) do ramal de entrada no(s) barramento(s) da
CD;
Os medidores eletromecânicos não podem dar mais de uma volta sem carga (disjuntor
geral desligado);
Aplique carga na entrada do disjuntor (fase) e no neutro, e verifique se o disco do
medidor gira em sentido correto (esquerda para a direita), e confirme o funcionamento
das bobinas;
Se houver mais de uma fase, faça o teste nas outras fases com neutro também;
Comunique ao cliente que já pode ligar o disjuntor;
Peça ao cliente ou ligue o disjuntor após autorização do mesmo;
Verifique o funcionamento das cargas do cliente;
Em casos de motores trifásicos com o eixo girando em sentido contrário, desligue o
disjuntor geral e inverta duas fases entre si, na saída do disjuntor, para corrigir o sentido
de giro;
Ligue o disjuntor do cliente e confira novamente junto ao cliente;
Solucionado o problema, feche a tampa dos bornes e/ou caixa do medidor e a caixa de
distribuição;
Anote o número, prefixo, constante e leitura do registrador do medidor novo na ordem de
serviço;
Sele e anote os números dos selos deixados na tampa dos bornes e/ou na caixa do
medidor e na caixa de distribuição;
Recolha as ferramentas, equipamentos e materiais, arrume e limpe o local de serviço e
saia do local despedindo-se do cliente com cordialidade.
87
ANEXOS
88
TABELAS DE EQUIPAMENTOS: POTÊNCIA/TEMPO USO, HORA MÊS:
Exemplo de cálculo:
Item 1 5/12 x 8 = 0,416 x 8 = 3,333
3,333 x 30 = 99,99 99,99 x 1,13 = 112,98 = 113kWh/mês
Tabela de equipamentos
Potência/tempo de uso hora/mês
Tempo médio KWh/mês
Item Equipamentos kW
Residência Comércio Indústria
1 Ar condicionado 7.000 btu's 1.13 5/12 X 8H 113 10 H 294 10 H 294
2 Ar condicionado 7.500 btu's 1.20 5/12 X 8H 120 10 H 312 10 H 312
3 Ar condicionado 8.000 bt's 1.30 5/12 X 8H 130 10 H 338 10 H 338
4 Ar condicionado 9.000 btu's 1.40 5/12 X 8H 140 10 H 364 10 H 364
5 Ar condicionado 10.000 btu's 1.50 5/12 X 8H 150 10 H 390 10 H 390
6 Ar condicionado 11.000 btu's 1.60 5/12 X 8H 160 10 H 416 10 H 416
7 Ar condicionado 12.000 btu's 1.70 5/12 X 8H 170 10 H 442 10 H 442
8 Ar condicionado 14.000 btu's 1.90 5/12 X 8H 190 10 H 494 10 H 494
9 Ar condicionado 15.000 btu's 2.00 5/12 X 8H 200 10 H 520 10 H 520
10 Ar condicionado 16.000 btu's 2.10 5/12 X 8H 210 10 H 546 10 H 546
11 Ar condicionado 18.000 btu's 2.65 5/12 X 8H 265 10 H 689 10 H 689
12 Ar condicionado 21.000 btu's 3.10 5/12 X 8H 310 10 H 806 10 H 806
13 Ar condicionado 26.000 btu's 3.80 5/12 X 8H 380 10 H 983 10 H 988
14 Ar condicionado 30.000 btu's 4.60 5/12 X 8H 460 10 H 1196 10 H 1196
15 Amplificador de som 0.05 4H 6 8H 10 6H 10
16 Aspirador de pó residêncial 0.75 0.4 H 9 - - - -
17 Aspirador de pó comercial 2.24 - - 2H 116 2H 116
18 Assadeira pequena 0.05 0.5 H 8 6H 78 6H 78
19 Assadeira grande 1.00 0.5 H 15 6H 156 6H 156
20 Balança elétrica 0.02 - - 6H 3 6H 3
21 Balcão frigorífico pequeno 0.50 - - 12 H 156 12 H 156
22 Balcão frigorífico grande 1.00 - - 12 H 312 12 H 312
23 Batata frita (fritadeira) 2.50 - - 6H 390 - -
24 Batata frita (fritadeira) 3.00 - - 4H 312 2H 156
25 Batata frita (fritadeira) 5.00 - - 4H 520 2H 260
26 Barbeador elétrico 0.05 0.2 H 0.05 - - - -
27 Batadeira de bolos 0.18 0.1 H 0.5 2H 9 2H 9
28 Bebedouro 0.20 - - 8H 41 8H 41
29 Betoneira 1.00 - - - - 4H 104
30 Bomba d'água 1/4 HP 0.19 1H 6 3H 14 4H 19
31 Bomba d'água 1/3 HP 0.25 1H 7 3H 19 4H 26
32 Bomba d'água 1/2 HP 0.37 1H 11 3H 28 4H 38
33 Bomba d'água 3/4 HP 0.56 1H 17 3H 43 4H 58
34 Bomba d'água 01 HP 0.75 1H 22 3H 58 4H 78
35 Bomba d'água 02 HP 1.50 2H 90 3H 117 4H 156
36 Bomba d'água 03 HP 2.25 2H 135 4H 234 4H 234
37 Cafeteira elétrica 0.50 1H 15 4H 52 6H 52
38 Cafeteira elétrica 0.75 1H 22 4H 78 4H 78
39 Chuveiro elétrico moderno 4.40 0.5 H 66 6H 792 4H 528
40 Conjunto de som residencial 0.10 4H 12 - - - -
41 Cortador de grama 1.60 2H 96 1H 41 1H 41
89
Tabela de equipamentos
Potência/tempo de uso hora/mês
Tempo médio KWh/mês
Item Equipamentos Kw
Residência Comércio Indústria
42 Enceradeira 0.40 3H 36 2H 20 2H 20
43 Estufa 1.00 - - 3H 78 3H 78
44 Espremedor de laranja – alto 0.25 0.5 H 4 6H 39 6H 39
45 Exaustor pequeno 0.20 6H 36 10 H 52 10 H 52
46 Exaustor grande 0.40 6H 62 10 H 104 10 H 104
47 Faca elétrica 0.14 0.1 H 0.5 0.1 H 0.5 - -
48 Ferro elétrico 0.55 0.5 H 8 4H 57 4H 57
49 Ferro elétrico automático 0.70 0.7 H 15 4H 73 - -
50 Ferro de solda pequeno 0.10 0.1 H 0.5 2H 5 2H 5
51 Ferro de solda médio 0.40 0.1 H 1.2 2H 20 2H 20
52 Ferro de solda grande 0.60 0.1 H 2 2H 31 2H 31
53 Fogão elétrico 2.00 4H 240 6H 312 6H 312
54 Forno de micro ondas 1.14 1H 34 3H 89 - -
55 Forno para cerâmica pequeno 2.00 - - 4H 208 6H 312
56 Forno para cerâmica médio 6.00 - - 4H 624 6H 936
57 Forno para cerâmica grande 8.50 - - 4H 884 6H 1326
58 Freezer horizontal 170l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37
59 Freezer horizontal 220l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 56
60 Freezer horizontal 320l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
61 Freezer horizontal 330l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
62 Freezer horizontal 480l 0.75 16 H 360 18 H 351 16 H 312
63 Freezer horizontal 600l 0.75 16 H 360 18 H 351 16 H 312
64 Freezer vertical 120l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37
65 Freezer vertical 180l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 50
66 Freezer vertical 280l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
67 Frigobar 0.08 16 H 38 18 H 37 - -
68 Furadeira pequena 0.35 0.1 H 1 2H 18 2H 18
69 Furadeira grande 1.00 0.1 H 3 2H 52 2H 52
70 Forno elétrico para padaria - - - 6H - 6H -
71 Geladeira comum 253l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37
72 Geladeira comum 310l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 50
73 Geladeira duplex 430l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
74 Geladeira triplex 430l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62
75 Grelha elétrica pequena 0.50 0.5 H 7 6H 78 6H 73
76 Grelha elétrica grande 1.00 0.5 H 15 6H 156 6H 156
77 Grill 1.20 0.5 H 18 6H 107 6H 187
78 Lâmpada 0.04 2H 2 6H 6 6H 6
79 Lâmpada 0.06 2H 4 6H 9 6H 9
80 Lâmpada 0.10 2H 6 6H 15 6H 15
81 Lâmpada 0.15 2H 9 6H 23 6H 23
82 Lâmpada infra vermelha 0.15 0.5 H 2 6H 23 - -
83 Liquidificador 0.20 0.5 H 3 4H 20 4H 3120
84 Lixadeira pequena 0.85 1H 2 4H 88 4H 88
85 Lixadeira grande 1.00 0.1 H 3 4H 104 4H 104
86 Máquina de costura 0.85 0.2 H 5 8H 176 8H 176
87 Máquina de calcular 0.10 0.2 H 0.5 4H 10 4H 10
88 Máquina de lavar pratos 1.20 0.5 H 18 3H 93 - -
90
Tabela de equipamentos
Potência/tempo de uso hora/mês
Tempo médio KWh/mês
Item Equipamentos Kw
Residência Comércio Indústria
89 Máquina de lavar roupas 1.00 1H 30 8H 208 6H 156
90 Máquina de escrever elétrica 0.14 1H 4 3H 11 3H 11
91 Máquina de solda 1.00 - - 2H 52 2H 52
92 Máquina de xerox pequena 1.40 - - 6H 218 4H 145
93 Máquina de xerox grande 2.80 - - 6H 436 4H 291
94 Micro computador 0.10 0.5 H 1 6H 15 6H 15
95 Micro forno elétrico 1.00 1H 30 6H 156 6H 156
96 Moedor de carne 0.32 0.3 H 2 4H 33 4H 33
97 Multicorte 0.18 0.3 H 1 4H 18 4H 18
98 Panela elétrica 1.20 1H 36 6H 187 6H 187
99 Pipoqueira residencial 0.08 1H 2 - - - -
100 Pistola de solda 0.10 1H 3 2H 5 2H 5
101 Politriz (polidora) angular 0.85 - - 4H 86 4H 88
102 Processador/centrífuga 0.46 0.3 H 4 4H 47 4H 47
103 Rádio relógio digital 0.04 10 H 12 12 H 12 12 H 12
104 Rádio transistorizado 0.03 6H 5 8H 6 8H 6
105 Registradora elétrica 0.10 - - 8H 20 - -
106 Secadora de roupa residencial 1.10 0.5 H 16 6H 171 - -
107 Secadora de roupa comercial 5.00 - - 6H 80 - -
108 Serra elétrica 1.00 0.1 H 3 4H 104 4H 104
109 Serra tico – tico 0.24 0.1 H 0.5 4H 25 4H 25
110 Serra tico – tico 0.60 0.1 H 2 4H 62 4H 62
111 Sauna residencial 4.50 0.3 H 40 8H 936 - -
112 Sauna comercial 12.00 - - 8H 2496 - -
113 Sorveteria 0.02 0.1 H 0.05 - - - -
114 Superzon ou similar 0.04 0.1 H 1 0.3 H 3 0.3 H 3
115 Televisor preto e branco 0.09 10 H 27 10 H 23 8H 18
116 Televisor a cores 0.10 10 H 30 10 H 26 8H 20
117 Torneira elétrica 2.00 0.5 H 30 4H 208 4H 208
118 Torradeira 0.80 0.5 H 12 2H 41 2H 41
119 Turbo circulador engel 0.20 6H 36 8H 42 8H 42
120 Ventilador pequeno 0.10 6H 18 8H 42 8H 42
121 Ventilador médio 0.20 6H 36 8H 42 8H 42
122 Ventilador grande (ciclone) 0.25 6H 45 8H 42 8H 42
123 Vibrador 1.00 - - 4H 104 4H 104
124 Vídeo game 0.01 2H 1 8H 2 - -
125 Vídeo cassete 0.03 2H 2 8H 6 - -
126 Secador de cabelo (p) 0.70 0.2 H 4 6H 195 - -
127 Secador de cabelo (g) 1.25 0.2 H 7 6H 195 - -
91
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES
Prefixo Constante Entra
Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. RR RA
Alfa Num. KD K das
DA 1 EO WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 5 1/3 1 3600 100/12 1
DA 2 OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 10 2/3 1 1800 100/12 2
DA 3 OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 1 1200 100/12 3
DA 5 OB WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 25 5/3 1 720 100/12 1
DA 3X OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1/1 3 3600 100/12 1
DM 3 M7L3 APREL 1 1 1 2 120 15 100 1/1 1 55 5/9 100 1
E 3 CIX4 CBM 1 1 1 2 120 15 60 3 1 66 2/3 50
EM 3 FX221 SCHLUMBERGER 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 111 1/9 50
F 3 MS1 NANSEM 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100
FM 3 M-1A NANSEM 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100
H 1 H SANGAMO 1 1 1 2 100 5 1/5 1 960 50
H 2 H SANGAMO 1 1 1 2 100 10 5/12 1 480 50
H 3X H SANGAMO 1 1 1 2 100 15 5/8 3 960 50 1
L 1 I-14Y GE 1 1 1 2 120 5 20 0,3 1 333 1/3 100 1
L 2 I-14Y GE 1 1 1 2 120 10 40 0,6 1 166 2/3 100 1
L 3 I-14Y GE 1 1 1 2 120 15 60 0,9 1 111 1/9 100 1
L 5 I-14Y GE 1 1 1 2 120 25 2,5 1 66 2/3 9/4 1
L 3X I-14Y GE 1 1 1 2 120 15 60 0,9 3 333 1/3 100 1
LC 1 I-16Y GE 1 1 1 2 120 5 20 0,72 1 138 8/9 100 1
LC 2 I-16Y GE 1 1 1 2 120 10 40 1,44 1 69 4/9 100 2
LC 5 I-16Y GE 1 1 1 2 120 25 3,60 1 1
LC 3X I-16Y GE 1 1 1 2 120 15 60 2,16 3 27 7/9 101 2
LD 1 I-29 GE 1 1 1 2 120 5 20 0,79 1 138 8/9 100 1
LD 2 I-30 GE 1 1 1 2 120 10 40 1,44 1 138 8/9 100 1
LD 3X I-31 GE 1 1 1 2 120 15 60 2,16 3 69 4/9 100 2
LE 3 I-54A GE 1 1 1 2 120 15 60 1,80 1 138 8/9 100 1
LF 3 I-54C GE 1 1 1 2 120 15 60 1,80 1 55 5/9 100 3
LM 3 F-72 GE 1 1 1 2 120 15 100 1,80 1 55 5/9 100 3
L 3X F-72 GE 1 1 1 2 120 15 100 1,80 10 55 5/9 100 3
LMZ 3 F-72 GE 1 1 1 2 240 15 100 3,60 1 55 5/9 100 3
LR 3 F-72 GE 1 1 1 3 240 15 100 3,60 1 27 7/9 100 3
M 3 D4S-2S WESTINGHOUSE 1 1 1 3 240 15 100 3,60 1 27 7/9 100 3
OA 1 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 5 1/3 1 27 7/9 100
CA 2 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 10 2/3 1 4800 75/12
OA 3 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 1 2400 75/12
CA 5 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 25 5/3 1 1600 75/12
SA 3X OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 3 960 75/12
P 3 D4S-1S WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 4800 75/12
RM 3 M-8L APREL 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100
S 3 FX-121 SCHLUMBERGER 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100 1
SA 1 S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 5 1,4 1 111 1/9 50
SA 2 S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 10 1/2 1 600 50 1
SA 3X S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 15 3/4 3 800 50 1
YM 3 M7-79G FAE 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 69 4/9 80 1
YR 3 MF-79GT FAE 1 1 1 3 240 15 100 3,6 1 34 3/18 80 1
92
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES
Prefixo Constante Entra
Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. RR RA
Alfa Num. KD K das
BA 3 NBAP SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 55 5/9 50 1
BD 3 D58 GE 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 27 7/9 100 2
138
BD 3X D58B GE 2 2 2 3 120 15 120 10 10 8/9 100 2
138
BD 6X D58 GE 2 2 2 3 120 30 120 6 10 8/9 100 2
BD 10X D58 GE 2 2 2 3 120 50 100 10 10 83 1/3 100 2
BE 3 CIVN4 CBM 2 2 2 3 120 15 60 5 1
BF 3X PN 5B NANSEM 2 2 2 3 120 15 100 7,2 10 277 7/9 50
MFB-
17 13/36
BP 3X 120G FAE 2 2 2 3 120 15 120 7,2 10 80 1
BS 3 FV-201 SCHLUMBERGER 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 55 5/9 19/2
BS 3X SCHLUMBERGER 2 2 2 3 120
BU 1 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 5 120 2/3 1 300 50 1
BU 3 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 2 1 100 50 1
BV 1 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 5 120 2/3 1 300 50 1
BV 3 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 2 1 100 50 1
BW 3 D-8L APREL 2 2 2 3 120 15 60 7,2 1 13 8/9 100 1
BW 3X D-8L APREL 2 2 2 3 120 15 120 7,2 10 138 8/9 100 1
AA 3 NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 15 60 5/4 37 1/27 50 1
AA 10X NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 50 100 18/1 111 1/9 50 1
AB 10 OB WESTINGHOUSE 3 3 3 4 120 50 100 10 120 100/12
AB 10X OB WESTINGHOUSE 3 3 3 4 120 50 100 10 1200 100/12
AD 1 D46 GE 3 3 3 4 120 5 1,8
AD 3 D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 5,4 18 14/27 100 3
AD 3X D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 5,4
AD 6X D58 GE 3 3 3 4 120 30 120 10,8 92 16/27 100 3
AD 10X D58 GE 3 3 3 4 120 50 100 18 55 5/9 100 3
ADZ 3X D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 21,6 92 16/27 100 3
ADZ 6X D58 GE 3 3 3 4 120 3 120 21,6 46 8/27 100 3
AE 3 CIY4 CBM 3 3 3 4 120 15 60 7,5 26 2/3 50 1
AF 3X PN-5T NANSEM 3 3 3 4 120 15 120 10,8
92
AM 3X D58B GE 3 3 3 4 120 15 120 10,8 16/27 100 3
46
AMZ 3X D58B GE 3 3 3 4 120 15 120 21,6 8/27 100 3
AP 3X MFT120G FAE 3 3 3 4 120 15 120 10,8 115 20/27 80 1
AS 3 FY201 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 15 60 5,4 37 1/27 50
AS 3X FY202 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 15 120 10,8 185 5/27 50
AS 6X FY201 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 3 120 10,8 185 5/27 50
AU 1 S3P3 SANGAMO 3 3 3 4 120 5 1 200 50 1
AR 16X BT CIA CE 3 3 3 4 120 80 10 10 200 50 1
AR 24X BT CIA CE 3 3 3 4 120 120 16 10 125 50 1
93
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES
Prefixo Constante Entra
Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. RR RA
Alfa Num. KD K das
222
TA 1 NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 2,5 7,5 0,9 RTC 50 1
2/9
111
TD 1 D58 GE 3 3 3 4 120 2,5 10 0/1 RTC 100 3
1/9
55
TDZ 1 D58 GE 3 3 3 4 240 2,5 10 1,80 RTC 100 3
5/9
TE 1 CIY4 CBM 3 3 3 4 120 2,5 1,20 RTC
TF 1 D46 GE 3 3 3 4 120 5 7,5 1,80 RTC
55
TL 1 APREL 3 3 3 4 120 2,5 10 1,80 RTC 100 1
5/9
TLZ 1 APREL 3 3 3 4 240 2,5 10 RTC
83
TN 1 D9 GE 3 3 3 4 120 5 1,20 RTC 100 1
1/3
111
TR 1 NANSEM 3 3 3 4 120 2,5 10 1,80 RTC 50
1/9
TRZ 1 NANSEM 3 3 3 4 240 2,5 10 3,60 RTC
FYT
TS 1 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 2,5 10 RTC
DT201
TU 1 S3P3 SANGAMO 3 3 3 4 120 5 1,00 RTC 200 50 1
55
TW 1 T-8L APREL 3 3 3 4 120 2,5 20 1,80 RTC 100 1
5/9
83
TWZ 1 T-8L APREL 3 3 3 4 240 2,5 20 3,60 RTC 100 1
1/9
94
95
96
97
98
99
100
RESUMO DA RECON BT
TABELA 10 A
102
103
TABELA 10 B
104
TABELA 11A
105
TABELA 11B
106
TABELA 12
TABELA 13
SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO
NOTA: A seção não deve ser inferior ao valor determinado pela expressão seguinte
(aplicável apenas para tempos de atuação da proteção até 5 segundos).
I2.t
S=
k
Onde:
S = Seção do condutor, em mm2;
I = Valor eficaz (CA) da corrente máxima de falta (curto-circuito), em ampères;
t = Tempo de atuação da proteção, em segundos;
k = Fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e outras
partes e das temperaturas inicial e final.
A seguir são apresentados valores típicos de “ k “ para cabos na classe de tensão 0,6/1 kV
com condutor de cobre isolado, tanto em PVC, quanto em XLPE ou EPR.
107
108
EXEMPLOS DE MONTAGENS DE PADRÕES
109
VISTA LATERAL
110
ANCORAMENTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NO PONTALETE
111
VISTA LATERAL
112
ANCORAMENTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO NA FACHADA
113
114
ENTRADAS COLETIVAS
115
116
Apostila Feita com apoio da Engenharia da Light, Recursos Humanos e dos setores envolvidos:
117