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Curso: Bacharelado em Engenharia da Computação

CIRCUITOS ELÉTRICOS I
(Aula 01)

Turma: ENG04N

Prof. Me. Richardson Salomão


richardson.araújo@meta.edu.br
Conteúdo:
• Introdução;
• Grandezas elétricas básicas;
• Grandezas fundamentais e suas unidades;
• Componentes:
▫ Corrente
▫ Tensão
▫ Resistência
▫ Potência
• Corrente contínua (CC) e Corrente alternada
(CA)
• Aplicação de circuitos e grandezas elétricas
1 – INTRODUÇÃO
1 – INTRODUÇÃO
• Atualmente, é impossível imaginar nossas vidas sem
dispositivos elétricos;

• Celulares, computadores, geladeiras, micro-ondas,


televisões, ventiladores e ares-condicionados são
exemplos desses dispositivos, que só funcionam porque
estão conectados a um circuito elétrico que os alimenta;

• Esses dispositivos são apenas uma parte desse circuito


elétrico, que é composto por diversos elementos com
diferentes características, como o tipo de corrente e a
potência de cada um;
1 – INTRODUÇÃO

• O circuito elétrico e a conexão de diferentes dispositivos


elétricos que possibilita a transferência e o controle da
energia elétrica entre dois pontos;

• De acordo com Sadiku, Musa e Alexander (2014), um


circuito elétrico e a interconexão de elementos elétricos;
1 – INTRODUÇÃO
• Um circuito elétrico pode ser classificado como simples ou
complexo;

• Essa classificação e feita a partir do numero de elementos


envolvidos e da complexidade de suas conexões;

• Um circuito simples é composto por apenas uma carga,


uma fonte e um dispositivo de controle;

• O que faz a conexão desses elementos são fios condutores


que formam o caminho por onde a corrente elétrica circula;
1 – INTRODUÇÃO
• A Figura abaixo mostra um circuito elétrico simples
composto por uma fonte de tensão (pilha), uma carga
(lâmpada) e um dispositivo de controle (interruptor);
1 – INTRODUÇÃO
• Um circuito real mais complexo é mostrado na Figura
abaixo, representado pelo diagrama esquemático de um
transmissor de rádio. Embora pareça complicado, esse
circuito pode ser analisado empregando as técnicas à
estudar;
2 – GRANDEZAS ELÉTRICAS BÁSICAS
2 – GRANDEZAS ELÉTRICAS BÁSICAS
• Para que os profissionais das áreas de tecnologia,
engenharia e física pudessem se expressar de modo
consistente e que seus trabalhos pudessem ser
entendidos e replicados em qualquer lugar do mundo, foi
necessário o estudo e desenvolvimento de uma
simbologia única que padronizasse as diferentes
notações;

• Com isso, no estudo de circuitos elétricos, observamos


diversas grandezas, como corrente, tensão, potência
elétrica, entre outras;

• Atrelada a essas grandezas estão as unidades de


medida e os prefixos, para expressar a magnitude de
um valor. Todos esses conceitos são os fundamentos
para o profissional que trabalha com sistemas elétricos;
2.1 – Grandezas fundamentais e suas unidades
• Com o avanço das tecnologias e a necessidade de uma
comunicação padrão entre os diferentes profissionais de
áreas tecnológicas, surgem as unidades do sistema
internacional (SI);

• Essa padronização é importante não só para as áreas de


sistemas elétricos e eletrônicos, mas para todas as áreas
científicas e tecnológicas, pois cria uma representação
consistente e faz com que, independentemente da
nacionalidade do profissional, o trabalho possa ser
compreendido em qualquer lugar do mundo;
2.1 – Grandezas fundamentais e suas unidades
• É necessário conhecer as unidades básicas do sistema
internacional. Essas unidades foram escolhidas especificamente,
pois é a partir delas que qualquer outra unidade pode ser obtida.
Veja as unidades básicas no Quadro abaixo;
2.1 – Grandezas fundamentais e suas unidades
• Apesar de poucas dessas grandezas serem utilizadas
diretamente em circuitos elétricos, elas devem ser conhecidas,
pois é delas que derivam todas as grandezas com as quais
iremos trabalhar;

• Um exemplo disso é a unidade para a carga elétrica, o


Coulomb (C), que pode ser obtido ao multiplicar a corrente
elétrica em Ampères (A) pelo tempo em segundos (s);

• Esse sistema de unidades ainda permite representar diferentes


grandezas de valores por meio de prefixos também
padronizados, e entendê-los é muito importante, porque,
como veremos a diante, mesmo em circuitos elétricos haverá
situações em que teremos grandezas com valores com alcances
muito diferentes;
2.1 – Grandezas fundamentais e suas unidades
• Os prefixos e sua simbologia são apresentados a seguir, no
Quadro a seguir:
2.1 – Grandezas fundamentais e suas unidades
• Para entendermos a natureza física por trás dos efeitos
elétricos presentes em circuitos e instalações, é necessário
olharmos para os blocos fundamentais da matéria: os átomos,
que são formados por elétrons (partículas de carga negativa),
prótons (partículas de carga positiva) e nêutrons;

• Elementos diferentes apresentam quantidades diferentes de


elétrons orbitando seu núcleo, e estes elétrons estão divididos
em camadas eletrônicas que apresentam uma quantidade bem
definida de elétrons por camada;

• Porém, na camada mais distante no núcleo (camada de


valência), estão presentes os elétrons cuja ligação com o
núcleo já está fraca a ponto de se romper caso energia
suficiente seja introduzida, e, assim, passa a ser um elétron
livre;
2.1 – Grandezas fundamentais e suas unidades
• Desta forma, quando um fio condutor (material que apresenta
muitos elétrons livres) é conectado a uma força eletromotriz
(tensão elétrica), esses elétrons livres passam a se mover, dando
origem à corrente elétrica;
• As cargas elétricas presentes nesses elétrons livres são medidas
em Coulombs (C);
2.2 – Componentes
• Quando utilizamos o termo circuito elétrico, podemos estar
nos referindo a um modelo matemático ou, então, a um
sistema físico;
• Sabemos que, por meio dos circuitos elétricos, é fornecida a
energia elétrica e temos presentes as seguintes grandezas
elétricas: corrente, tensão, resistência e potência;
• Portanto, podemos afirmar que o circuito elétrico é um
conjunto de componentes conectadas, em um ou mais
caminhos fechados, com a função específica de fornecer
energia elétrica para um ou mais elementos;
• Para entendermos de forma mais clara o comportamento do
circuito elétrico, torna-se necessária a compreensão das
suas grandezas elétricas;
2.2 – Componentes
• Corrente Elétrica

• A corrente elétrica corresponde ao movimento, no interior


de um condutor, de elétrons que surgem a partir da
aplicação de uma força externa, que pode ser magnética
ou elétrica;

• Quando aplicamos a diferença de potencial (ddp) na


extremidade de um condutor, ela provoca o deslocamento
dos elétrons livres, pois se formou um campo elétrico;

• Esse campo tem a direção do menor potencial, e surge o que


denominamos de corrente elétrica;
2.2 – Componentes
• Corrente Elétrica
• A medida da quantidade desse deslocamento de cargas é
chamada de intensidade de corrente elétrica, e sua unidade é o
Ampère, representado pela letra A;
• A equação para a intensidade de corrente elétrica é a seguinte:

• Por convenção, o fluxo da corrente é aquele das cargas positivas,


isto é, ao contrário do fluxo das cargas negativas, conforme
mostra a Figura. Essa convenção foi introduzida por Benjamin
Franklin (1706-1790)
2.2 – Componentes
• Tensão Elétrica

• Ao compreendermos que a corrente é o fluxo das cargas ao


longo de um fio condutor em determinado intervalo de
tempo, é normal questionarmos o que põe essas cargas
em movimento??

• Para que haja circulação da corrente elétrica, é necessário


que um trabalho seja realizado por meio da utilização de
um campo elétrico;

• Ao aplicarmos esse campo nos dois lados do condutor, uma


diferença de potencial aparece e conduz a movimentação
dos elétrons;
2.2 – Componentes
• Tensão Elétrica

• O valor da diferença de potencial é a tensão, e sua


unidade é o volt, representado pela letra V;

• A tensão elétrica entre dois pontos expressa a quantidade de


energia necessária para mover uma carga entre estes dois
pontos. A equação para tensão elétrica é apresentada da
seguinte forma:
2.2 – Componentes
• Resistência Elétrica

• A resistência elétrica é a capacidade de um material de se


opor à passagem de corrente elétrica;

• Quando a corrente elétrica é estabelecida em um condutor,


temos um movimento bastante intenso de elétrons livres
que começam a se deslocar nele;

• Com esse movimento, os elétrons começam a colidir entre


si, encontrando certa dificuldade na sua circulação. Isto é,
existe resistência à passagem da corrente no
condutor;
2.2 – Componentes
• Resistência Elétrica

• Em relação ao condutor, a resistência elétrica apresenta uma


variação quanto ao comprimento, à área da seção e à
temperatura;

• Quanto ao comprimento, teremos uma maior resistência


elétrica quanto maior for o comprimento;

• Já na área da seção transversal, é ao contrário, onde se


encontra um valor de maior resistência elétrica quanto menor
for a área da seção;

• Também é interessante ressaltar que a temperatura tem


uma influência direta na resistência elétrica, pois a variação de
temperatura modifica o valor da resistividade do material;
2.2 – Componentes
• Resistência Elétrica
• Para determinarmos o valor da resistência elétrica em um
circuito, utilizamos a seguinte equação:

• Assim, quanto menor for a resistência, maior será a corrente que


flui por um material. Essa definição é chamada de lei de Ohm, e
estabelece que a tensão e a corrente sobre uma resistência são
diretamente proporcionais. Podemos expressar essa relação pela
seguinte equação:
2.2 – Componentes
• Potência Elétrica

• A potência elétrica é a energia gerada por unidade de


tempo, fornecida ou recebida por um elemento e igual ao
produto da tensão entre os terminais pela corrente que o
percorre;

• Potência é a velocidade com que se consome ou se absorve


energia;

• Ela é representada pela letra P, e sua unidade é o watt (W);

• A potência elétrica é determinada pela seguinte equação:


2.2 – Componentes
• Potência Elétrica

• Se a Potência é a taxa de variação da energia de um sistema ao


longo de um tempo, ou seja, não está diretamente ligada à
eletricidade. Essa grandeza pode ser definida como:

• De maneira semelhante, a energia de um sistema não é limitada


aos sistemas elétricos, e pode ser definida como a integral da
potência do sistema:
2.2 – Componentes
• Potência Elétrica

• No slide anterior, vimos também que a potência em um sistema é


dada por:

• Agora, precisamos relacionar esta equação aos circuitos elétricos.


Isso pode ser feito olhando novamente para a definição de tensão
e corrente em um circuito:

• Perceba que se multiplicarmos a equação da tensão e da corrente


obtemos a seguinte relação:
2.2 – Componentes
• Potência Elétrica
• Podemos ir além desta equação ao descrevemos a corrente como:

• Substituindo na equação da potência, obtemos:

• De maneira semelhante, podemos substituir a tensão pela sua


equação equivalente e descrever a potência como:

• Essas relações algébricas são importantes para solucionar


problemas em que sabemos apenas algumas medidas do circuito,
ou, ainda, queremos dimensionar as componentes para atingir
determinados valores em algumas grandezas;
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua
(CC) e Corrente Alternada (CA)
• O comportamento de um circuito elétrico depende dos
elementos que o compõem;

• Portanto, o tipo de corrente que vai circular por ele é uma


característica importante. Esse parâmetro deve ser definido de
acordo com o objetivo do circuito, ou seja, depende do tipo de
dispositivo elétrico ele vai acionar;

• A corrente elétrica consiste em um fluxo de cargas, ou seja, em


cargas em movimento;

• Se esse fluxo for constante, chamamos a corrente de


continua. Contudo, se esse fluxo variar no tempo, chamamos
de corrente alternada;
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Uma corrente contínua é aquela que circula sempre no
mesmo sentido, com uma intensidade constante ao longo do
tempo;
• Já a corrente alternada muda o sentido de circulação,
variando com o tempo segundo uma forma senoidal;
• Para ilustrar melhor esses conceitos, na Figura (a), temos a
representação gráfica de uma corrente contínua, enquanto a
Figura (b) representa a corrente alternada:
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Corrente Contínua
• O fluxo de elétrons tem apenas um sentido de movimento. A
corrente continua também e chamada de CC;
• O sentido da corrente em um circuito elétrico e
convencionalmente adotado do positivo para o negativo;
• Tal sentido é o inverso do sentido real, já que a corrente em um
circuito elétrico consiste em elétrons em movimento atraídos
para o polo positivo da fonte do circuito;
• Quando um circuito é alimentado por uma fonte de tensão
continua, a corrente gerada também será continua, pois nesse
tipo de fonte o valor de tensão e constante e não ha inversão de
polaridade;
• Pilhas e baterias são exemplos de fonte que geram corrente
continua em um circuito. Esses geradores de energia
transformam energia química em elétrica de forma continua;
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Corrente Contínua
• A Figura (a) apresenta o esboço de um gráfico que mostra um
exemplo de comportamento da corrente continua;
• Repare que seu valor e constante e sempre positivo, ou seja, a
corrente nunca inverte o sinal;
• Na Figura (b), vemos o diagrama esquemático de um circuito
simples, e as setas apontam o sentido convencional da corrente:
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Corrente Contínua

• Muitos equipamentos eletroeletrônicos funcionam com


corrente continua, mas essa não é a corrente gerada em
nossas tomadas residenciais;

• Assim, e necessário, diversas vezes, transformar a corrente


alternada em corrente continua;
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Tensão Contínua e Alternada

• A tensão contínua é aquela em que não há variação ao longo do


tempo. Já a tensão alternada é definida como uma tensão
periódica variável. Para entender melhor, observe a Figura a
seguir;
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Tensão Contínua e Alternada
• Nota-se que, slide anterior na Figura (a), o valor da tensão não
muda e nem o sinal, ou seja, permanece todo o tempo com um
valor positivo. Na Figura (b), há modificações;
• O valor da tensão e o seu sinal variam durante um determinado
tempo, denominado de período;
• Podemos afirmar que o período é o tempo necessário para
realizar um ciclo completo, ou seja, o valor da tensão parte de
zero até um valor máximo positivo; retorna novamente a zero,
atingindo um valor máximo negativo, e termina o seu ciclo
novamente em zero;
• A letra T representa o período, e a sua unidade de medida é em
segundos;
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Tensão Contínua e Alternada

• Para análise de circuitos elétricos, é necessário conhecermos a


frequência, definida como o inverso do período. A sua unidade é
o hertz (Hz), e a sua equação é a seguinte:
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Outro conceito fundamental em circuitos elétricos é diferenciar
entre elementos passivos e elementos ativos;
• Os elementos passivos são aqueles que não são capazes de
gerar energia por si só, como resistores, capacitores e indutores;
já os elementos ativos produzem energia, como geradores,
baterias e amplificadores operacionais;
• Entre os elementos ativos mais importantes em um circuito
elétrico estão as fontes de tensão e corrente, que podem ser
divididas em fontes dependentes ou independentes;
• A diferença entre as fontes é simples: fontes independentes
não dependem de outros elementos presentes no circuito para
entregar a tensão ou corrente associada a ela; já as fontes
dependentes estão associadas a tensões e correntes presentes
em outras componentes do circuito;
2.3 – Circuitos Elétricos em Corrente Contínua (CC) e
Corrente Alternada (CA)
• Para representar essas fontes, diferentes simbologias são
adotadas para que fique claro para o profissional que tipo de
fonte está sendo trabalhada;
• Para fontes de tensão, é adotado o símbolo de (±), enquanto para
a fonte de corrente é adotado (→), no sentido para qual está indo
a corrente;
• Para fontes dependentes, é adotado o losango, enquanto para as
fontes independentes é utilizado o círculo. A simbologia adotada
para as diferentes fontes é apresentada na Figura abaixo:
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E
GRANDEZAS ELÉTRICAS
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS
ELÉTRICAS
• O devido conhecimento de elementos e grandezas que
compõem os circuitos elétricos é a base necessária para
que possamos calcular os valores de corrente, tensão e
potência elétrica;
• Dessa forma, podermos dimensionar corretamente os
elementos pertencentes ao sistema, como condutores,
disjuntores e quadros de distribuição;
• Para termos uma ideia mais clara sobre o assunto, serão
apresentados dois exemplos;
• O exemplo 1 mostra um circuito CC composto de uma
fonte e resistores: como analogia, relacionamos a fonte a
uma bateria, e o resistor a uma lâmpada. Calcularemos o
valor da potência elétrica desse circuito;
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo 1:
• O circuito da Figura a seguir representa uma fonte em série
com um resistor. O valor da fonte e a corrente do circuito são
conhecidos. Determine o valor da resistência elétrica R:

• Resistência:

• E a potência?
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo 2:
• No circuito da Figura a seguir, calcule sua Corrente e Potência
elétrica:

• Corrente:

• E a potência:
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo 3:
• Uma corrente senoidal tem uma amplitude cujo valor é 10 A.
A corrente que passa por um ciclo completo é de 2 ms. O valor
da corrente quando está em zero é de 5 A. Calcule o valor da
frequência da corrente desse circuito:
• Frequência:
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
• Após a resolução desses dois exemplos, podemos chegar
a algumas conclusões:

.„ As grandezas elétricas — corrente, tensão,


resistência e potência — estão interligadas;

.„ Para podermos calcular a corrente elétrica, é


necessário termos os valores de tensão elétrica e
resistência elétrica, de acordo com a equação I = V / R;

.„ Se quisermos calcular a tensão elétrica no circuito,


devemos ter a resistência elétrica e a corrente elétrica,
obtendo V = R × I, ou, então, tendo a potência elétrica e a
corrente elétrica, sendo calculada pela equação V = P / I;
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
.„ Para calcular a resistência elétrica, utilizamos a equação
R = V / I, ou, então, R = P / I²;

.„ Quando temos em um circuito elétrico de corrente


alternada (CA), também é importante sabermos o valor da
frequência, já que este elemento influencia diretamente no
comportamento da corrente elétrica;

• Portanto, partindo do conhecimento de grandezas elétricas,


sabendo as equações que as relacionam, conseguimos
determinar diversos parâmetros necessários para o
dimensionamento de um circuito elétrico;
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo 4:
• Sabendo que a corrente e a tensão em um circuito são
apresentadas pelos gráficos a seguir, calcule e expresse
graficamente a potência para este mesmo circuito:
• Calculando a potência
para cada momento (0 a
4s), usando:

• Temos:
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo 5:
• Considerando os elementos a seguir e utilizando as grandezas
apresentadas, calcule as demais grandezas para cada elemento:

• Resolvendo...
3 – APLICAÇÃO DE CIRCUITOS E GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo 6:
• O conhecimento das relações entre as grandezas permite o
dimensionamento de circuitos a fim de atingir determinados
objetivos. Considerando os elementos a seguir, dimensione o
resistor R2 para que seja dissipada uma potência de 20 W:

• Resolvendo...

Dimensionamos o resistor de modo que, se for usado


um elemento com o valor calculado, garantimos que a
potência de 20 W será obtida
Dúvidas??????

Richardson.araujo@meta.edu.br

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