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Preparação Prática para

Instalação de
Condicionadores de Ar
INVERTER LG
1
OBJETIVOS
Conhecendo o
Curso

Como/quando aplicar
a informação?
• Identificar e
testar
componentes
eletrônicos de ar
Conhecimentos básicos Conhecimentos básicos condicionado.
de brasagem aplicados de elétrica aplicados a • Executar brasagens
a ar condicionado ar condicionado confiáveis e de bom
nível de
acabamento.
2
Elétrica Básica
3
ELÉTRICA
BÁSICA
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais
O que é energia elétrica? Matéria Molécula

É tudo aquilo que É a menor divisão da


possui massa e ocupa matéria, ainda com
lugar no espaço. suas características
originais.
Energia elétrica é uma forma de
Fenômeno Átomo
energia que ocorre devido a
As coisas com que São elementos
diferença de potencial elétrico temos contato e não formadores de
entre dois pontos, permitindo ocupam lugar no diversas moléculas e
estabelecer uma corrente espaço (não é matérias.
elétrica entre ambos potenciais. matéria).
Composição da Matéria
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais
Conhecendo um -
átomo: - - -

Elétron - 0 Núcle
o -
Nêutrons
s
Próton
+ Órbit
s a
- - -
-
Tensão Elétrica
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais
A diferença de potencial elétrico (ddp) entre dois corpos eletrizados
é denominada de tensão elétrica e seu símbolo é a letra U ou E.
A unidade de medida de tensão é o volt, representado pelo símbolo
V.
DENOMINAÇÃO SÍMBOLO DENOMINAÇÃO E VALOR

Megavolt MV 1MV ou 1.000.000V


Múltiplos
Quilovolt KV 1KV ou 1000V
Unidades Volt V _

Milivolt mV 1mv ou 0,001V


Submúltiplos
Microvolt µV 1µV ou 0,000001V
Corrente Elétrica
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais

O desequilíbrio elétrico causado pela diferença de potencial (ddp) provoca um


movimento orientado de cargas (elétrons) entre dois pontos chamado de corrente elétrica.
Existe tensão sem corrente, mas nunca existirá corrente sem tensão. Isso ocorre porque
a tensão orienta as cargas elétricas por meio da diferença de potencial.
Corrente Elétrica
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais
O símbolo para representar a intensidade da corrente elétrica é a letra I.
A unidade de medida da intensidade da corrente elétrica é o Ampère,
representado pelo símbolo A.

DENOMINAÇÃO E
DENOMINAÇÃO SÍMBOLO
VALOR
Múltiplos Quiloampère KA 1 KA ou 1000 A
Unidades Ampère A -
Miliampère mA 1 mA ou 0,001A
Submúltiplos Microampère µA 1 µA ou 0,000001 A
Nanoampère nA 1 nA ou 0,000000001 A
Tensão e Corrente Elétrica
Energia Elétrica – Conceitos fundamentais

Diferença de Potencial Elétrico:


Bateria, Tomada de Tensão 110V, 220V, 380V...

+ -
Corrente Elétrica
(Elétrons em
movimento)

Carga:
Lâmpada, motor, equipamento elétrico em
Tensão e Corrente Elétrica Alternada
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais

Corrente Continua – CC ou DC Corrente Alternada – CA ou AC

~ ~
V,I
Tensão e Alimentação Elétrica
Energia Elétrica – Alimentação Elétrica
As condensadoras trabalham com alimentação 220V.
Pode-se utilizar Fase-Fase dos quadros trifásicos 220V ou Fase-Neutro em quadros trifásicos
Quadro 220V Trifásico 380V. Quadro 380V Trifásico
Fase Fase
Neutr s s
o Neutr
Terr Terr
o
a a

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POTÊNCIA
ELÉTRICA
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais

Potência Elétrica
• Quantidade necessária de energia que um corpo
utiliza, ou fornece, para realizar trabalho em um
determinado tempo.

• Trabalho realizado pela corrente elétrica em um


determinado intervalo de tempo.
POTÊNCIA
ELÉTRICA
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais
O símbolo para representar a intensidade da potência elétrica é a letra P.

A unidade de medida da intensidade da potência elétrica é o Watt,


representado pelo símbolo W.

DENOMINAÇÃO SÍMBOLO

Unidade Watt W

Decawatt daW
Hectowatt hW
Múltiplo
Quilowatt kW
Megawatt MW
POTÊNCIA
ELÉTRICA
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais

• Cálculo de P=UxI
Potência: Lembrete:
U = Tensão [Volts]
I = Corrente
• Cálculo de [Amperes]
P
Corrente: I= U
RESISTENCIA
ELÉTRICA
Energia Elétrica – Conceitos fundamentais

Oposição que um material apresenta ao fluxo de corrente elétrica.


A resistência elétrica de um material depende da facilidade ou da dificuldade com
que esse
material libera cargas para a circulação.
Condutores Isolantes
Elétricos Baixa Resistência Alta Resistência Elétricos
RESISTENCIA
ELÉTRICA
Energia Elétrica – Conceitos fundamentais

O símbolo para representar a intensidade da resistência elétrica é a letra R.


A unidade de medida da intensidade da resistência elétrica é o Ohm, representado pelo
símbolo
Ω (lê-se ômega)

DENOMINAÇÃO SÍMBOLO DENOMINAÇÃO E VALOR

Múltiplo Mega ohm MΩ 1 MΩ ou 1.000.000 Ω


Múltiplo Quiloohm kΩ 1 kΩ ou 1000 Ω
Unidade Ohm Ω -
Lei de Ohm
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais

Estabelece uma relação entre as


U=RxI grandezas elétricas: tensão (U),
corrente, (I) e resistência (R) em um
U circuito.
R I U
R= I U=RxI
Tensão é igual a
U resistência multiplicada
I= R pela corrente.
Medições Elétricas
Unidades e Medições
Elétricas

Corrente Elétrica
(Amperes)
Resistência
Elétrica
(ohms = Ω)
Tensão Elétrica
Alternada
(Volts AC) Teste de
Continuidade
Tensão Elétrica
Contínua
(Volts DC) Teste de Diodo

1
8
RESISTORES
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais

Sua função é limitar o fluxo de corrente em um circuito, ou seja dificultar a


passagem da correte elétrica. A unidade de medida da resistência elétrica é
o Ohm, simbolizada por Ω.
CAPACITORES
Energia Elétrica – Conceitos fundamentais

• Capacitores são componentes capazes de armazenar e A unidade de medida é Farad (F)


descarregar cargas elétricas. sendo comum seus múltiplos:
microfarad (µF – milionésimo do farad – 0,000 001 F)
• Os capacitores são utilizados em placas eletrônicas para nanofarad (nF – bilionésimo do farad – 0,000 000 001
diversas finalidades, como por exemplo filtros e em sistemas F)
retificadores de corrente (inverter).
• Capacitores possuem uma faixa lateral indicando a máxima
tensão de trabalho e os terminais negativo e positivo,
• A polaridade nos capacitores eletrolíticos deve ser respeitada.
• Ar condicionados possuem um capacitor eletrolítico para
partida (aumentam o torque) do compressor e outro
permanente (ou de marcha ou fase) para corrigir o fator de
potência.
INDUTORES
Energia Elétrica – Conceitos fundamentais

• Indutores são dispositivos eletrônicos capazes de armazenar energia em forma de campo


magnético. Esse campo magnético é gerado pela corrente elétrica que passa pelo
indutor, normalmente combinando o efeito de vários loops da corrente elétrica.
• O indutor pode ser utilizado em circuitos como um filtro passa baixa, rejeitando as altas
frequências.
• Também costuma ser chamado de bobina ou reator.

• A capacidade de armazenar energia em forma de campo magnético é medida pela


grandeza Henry (H).
• São componentes formados por espiras de fio esmaltado que podem ser enroladas em
uma forma sem núcleo, de ferro ou ferrite.
TRANSFORMADORES
Energia Elétrica – Conceitos fundamentais

• Os transformadores
são
componentes formados
por
duas bobinas ou enrolamentos
em núcleo ou forma comum.
• Eles são usados para alterar o
valor de uma tensão AC,
principalmente nas fontes de
alimentação
DIODO
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais
• São dispositivos que conduzem a corrente num
único sentido utilizados em placas eletrônicas.
• Por este motivo eles são utilizados tanto em
funções lógicas como na retificação, ou seja,
para converter corrente alternada em corrente
contínua.
• Inversores de potencia utilizam combinações de
Diodos e Capacitores.
Ponte de Diodos Retificadores
Energia Elétrica – Conceitos
fundamentais

Trata-se de um conjunto de diodos


chamado
Ponte de diodos.
O conjunto é composto por 4 diodos com
capacidade de trabalhar com ampla faixa
de corrente, dependendo do modelo de das
TRANSISTORES
Energia Elétrica – Conceitos Fundamentais
• O transistor pode amplificar sinais, gerar sinais ou ainda funcionar
como uma chave eletrônica, ligando e desligando circuitos. Em
outras palavras, colocando um transistor num circuito ele pode
controlar este circuito a partir de sinais de comando.

• Existem dois tipos de transistores que são diferenciados pelo modo


como sua estrutura de silício é determinada. Se usarmos dois
pedaços de silício N e um de silício P teremos um transistor NPN.
Por outro lado, usando dois pedaços de silício P e um de N,
teremos um transistor PNP.
Relés
Energia Elétrica – Conceitos Fundamentais

• Os relés são dispositivos comutadores eletromecânicos


presentes tanto em painéis elétricos como placas
eletrônicas.
• Ele contém eletroímã e uma armadura móvel que tem por
finalidade abrir ou fechar um jogo de contatos.
• Quando a bobina é percorrida por uma corrente elétrica é
criado um campo magnético que atua sobre a armadura,
atraindo-a e ativando os contatos.
• Os contatos podem ser normalmente abertos, fechados ou
comutados, dependendo de sua posição e ao serem
acionados, invertem a posição.
Brasagem
2
7
PREPARAÇÃO E SEGURANÇA
Brasagem – Conceitos
Fundamentais
PREPARAÇÃO E SEGURANÇA
Brasagem – Conceitos Fundamentais

• O cortador de tubos é uma ferramenta utilizada na


refrigeração para cortar tubos de cobre e de aço-
carbono.
• Permite cortes sem rebarbas e com pouca
geração de limalhas (podem penetrar e obstruir
o sistema).
• Facilita a realização de cortes transversais sem
amaçar tubulação.
PREPARAÇÃO E SEGURANÇA
Brasagem – Conceitos
Fundamentais
• O escariador é utilizado após o
corte para remoção de rebarbas.
• Posiciona-se o escariador abaixo da
ponta do tubo que esta sendo
escareado para evitar que entre
limalhas na tubulação.
• Faz-se movimentos circulares em toda
superfície interna do tubo até tirar as
rebarbas e manter um bom
acabamento.
PREPARAÇÃO E SEGURANÇA
Brasagem – Conceitos Fundamentais

Expansor
Serve para expandir a extremidade de tubos, permitindo a união de tubos, inserindo as
extremidade
de um tubo dentro da parte expandida do outro e realizando a brasagem.
Flanges
Instalação
Mecânica
Os flangeadores são ferramentas que servem para dar forma
cônica à extremidade de um tubo de cobre, permitindo
conexão com vedação completa através de porca e união
cônicas.
Flanges
Instalação
Mecânica

Flange de boa qualidade, qual é ponto de contato


importante entre o Tubo de cobre e a conexão??

3
3
PREPARAÇÃO E SEGURANÇA
Brasagem – Conceitos
Fundamentais

Curvador
O curvador tem a função de fazer
curvas perfeitas para instalação
no sistema de climatização e
refrigeração.

Esse é o único modo de


evitar amassamentos na
tubulação.
BRASAGEM
Brasagem – Conceitos
Fundamentais
BRASAGEM
Brasagem – Conceitos Fundamentais

• Brasagem é um processo térmico com o objetivo de proporcionar a junção de peças por


meio
de um metal de adição em fusão, chamado meio de brasagem.
• Um meio fluxante (fluxo) serve para eliminar possíveis impurezas.
• Diferentemente da soldagem, o material de adição ou meio de brasagem é diferente do
material das peças e possui um ponto de fusão mais baixo, para que a peça mantenha
sua integridade.
• A brasagem permite a junção de peças de metais completamente diferentes.
• A boa qualidade das brasagens é de fundamental importância para evitar eventuais
retrabalho devido a vazamentos e/ou entupimentos nos pontos de brasagem.
• A brasagem é um processo reversível.
• A fonte de calor para realização da brasagem é a chama. A chama é uma reação química
entre gases com aparecimento de luz e calor.
BRASAGEM
Brasagem – Conceitos Fundamentais

Materiais de Adição
• São ligas ou metais puros que penetram entre as superfícies a serem
unidas, sendo o elemento de junção das partes.
• Devem ser mantidos nas embalagens originais em local que proteja
contra a umidade, poeira e avarias em geral, pois qualquer resíduo
ou contaminação pode comprometer a qualidade final da junta
brasada. (Não é recomendado o armazenamento em estufa).
• Formas comerciais comuns do material de adição são arames,
varetas, chapas, fitas, barras, pós, pastas ou ainda peças já
conformadas.
BRASAGEM
Brasagem – Conceitos Fundamentais

Metais de Adição Compostos


• São metais de adição constituídos de cobre e fósforo no caso de Foscoper e
cobre, fósforo e prata no caso de Silfoscoper. Proporcionam uma solução eficaz
e de custo relativamente baixo nas brasagens de cobre e suas ligas.
• Utilizadas em grande escala nas indústrias de refrigeração e ar condicionado, pois
suportam ao trabalho em temperaturas entre aproximadamente -50°C e 200°C.
• Na brasagem de cobre com cobre, prata ou bronze fosforoso em atmosfera normal,
não é necessário o uso de fluxo, pois o fósforo contido no metal de adição reage
com o ar e com o óxido formado durante o aquecimento dando origem ao
metafosfato de cobre, que funciona como fluxo.
BRASAGEM
Brasagem – Conceitos Fundamentais

Fluxo de Solda
A solda prata é utilizada para união de metais com ligas de ferro com metais com ligas de
cobre. Neste tipo de união é necessário a utilização de “Fluxo de solda prata” para que
ocorra umectação entre as ligas. Além disso o fluxo protege a junta de óxidos provenientes
do aquecimento do metal.
Chama Carburante ou Redutora
Brasagem - Tipos de Chama

Chama Carburante ou Redutora


Trata-se de uma chama com excesso de acetileno, nesta chama as três regiões
apresentam-se bem distintas: cone, envoltório e o véu. O véu apresenta-se muito brilhante e
este brilho é devido a partículas de carbono incandescentes sob alta temperatura.

Dardo azul claro sem brilho

Chama azul celeste ( penacho ) Dardo azul claro brilhante


Chama Neutra
Brasagem - Tipos de
Chama

Chama Neutra
É a chama de maior utilização para o processo de soldagem. É obtida através da
mistura de volumes iguais de oxigênio e acetileno (daí a origem do nome de
neutra).

Chama azul celeste


Dardo azul claro brilhante
Chama Oxidante
Brasagem - Tipos de Chama

Chama Oxidante
É uma chama obtida por uma mistura com excesso de oxigênio e caracteriza-se por ser
uma chama mais quente que a chama neutra (atinge uma temperatura de 3150ºC),
apresenta em seu visual duas zonas bem distintas: o cone e o envoltório, outra
característica é o som sibilante emitido pelo bico.

Dardo azul claro brilhante


Chama azul celeste
com ponta acentuada
Equipamento de Brasagem
Brasagem - Fundamentos

Equipamento de Brasagem é o Conjunto


PPU
Conjunto Pronto Para Uso (PPU):
• Cilindro de oxigênio;
• Cilindro de acetileno;
• Reguladores de pressão;
• Carrinho com suporte e rodas;
• Mangueiras;
• Maçarico e bicos;
CILINDROS OXIGÊNIO E
ACETILENO
Brasagem -
Fundamentos
CILINDROS BRASAGEM
COR DO
SUBSTÂNCIA TIPO DE ROSCA
CILIND
RO
Aperta para
Oxigênio Rosca Direita a Direta
Preto (Convencio Afrouxa para
Industrial nal) Esquerda
Aperta para
Rosca Esquerda a
Acetileno Bordo (Não Esquerda
Convencional) Afrouxa para
Direita
REGULADORES DE PRESSÃO
Brasagem - Fundamentos

• Remova os capacetes dos cilindros.


• Coloque os reguladores nos respectivos
cilindros.
• Mantenha os cilindros fixos e na posição
vertical.
• As válvulas de regulagem servem para
diminuir a alta pressão dos gases nas
mangueiras e obter assim a pressão de
trabalho: Exemplo: se a pressão do
cilindro de acetileno for 10bar (ou
145psi), podemos regular a saída para
0,5bar ou 7,2psi constante.
REGULADORES DE PRESSÃO
Brasagem -
Fundamentos

Afrouxe os parafusos dos


reguladores de pressão do
oxigênio e acetileno (fecha
a passagem), girando-os
completamente para a
esquerda
(anti-horário), antes de abrir as
válvulas dos cilindros de
acetileno ou oxigênio.
REGULADORES DE PRESSÃO
Brasagem -
Fundamentos
Pressão Pressão do
1. Gire meia volta a manopla e abra os cilindros de de cilindro
oxigênio e acetileno. trabalho
2. O manômetro do lado do cilindro deve indicar a Meia
Volta
pressão do gás do cilindro.
3. Aperte o parafuso regulador de pressão do até
que a pressão indicada pelo manômetro do lado
da mangueira indique cerca de 1 Kgf/cm² para o
oxigênio e cerca de 0,5Kgf/cm² para o
acetileno. Abert
o
4. Este procedimento deve ser feito com os registros
do maçarico abertos, para garantir que esta
pressão se mantenha.
Abert
o
REGULAGEM DA
CHAMA
Brasagem -
Fundamentos
Chama
Carburante
Ajuste a válvula de oxigênio, girando a manopla
lentamente para obter a chama desejada.
É importante você distinguir os três tipos
Chama de chamas, que podem ser obtidos:
Neutra • Chama Carburante – Excesso de Acetileno
• Chama Neutra - Acetileno e oxigênio em
Chama
igual proporção
Oxidante • Chama Oxidante – Excesso de Oxigênio
VÁLVULA CORTA-FOGO
Brasagem - Fundamentos

Instale as válvulas corta-fogo junto ao


regulador de pressão e junto ao cabo
do maçarico.
As válvulas corta-fogo servem para
evitar que o maçarico engula a chama,
o que é conhecido como “retrocesso”.
IMPORTANTE: Normalmente este importante
acessório não acompanha o aparelho de
brasagem, sendo necessário adquiri-lo.
SEGURANÇA
Brasagem -
Fundamentos

Abra a válvula de acetileno, girando a manopla que é de cor vermelha e acenda


o maçarico apontando o bico para uma área segura.
É obrigatória a utilização de óculos de segurança apropriados para solda
oxiacetilênica.
Procure sempre manter o maçarico cerca de uns 4m de distancia dos
cilindros de
oxigênio e acetileno.
APAGANDO O MAÇARICO
Brasagem -
Fundamentos
Fechar Aberto Acetileno e oxigênio Fech Folgar parafuso dos
primeiro s fechados ar reguladores

1)Feche primeiro a válvula 5) Feche as válvulas


de acetileno do maçarico. 3) Feche as válvulas do
maçaric
2) Depois a de oxigênio do dos
cilindros do acetileno e 6
o) Abra os parafusos
maçarico. 4) Abra as válvulas do maçarico
oxigênio. reguladores de acetileno
dos
para descarregar o gás retido e
nas mangueiras. oxigênio.
CUIDADOS MECÂNICOS
Instalação
Mecânica

• Verifique o tubo a ser soldado encontra-se


com as superfícies limpas e livres de óleo e
graxa.evitar que o maçarico “engula” a chama
• Para
Kit de
limpeza (retrocesso), não esqueça de passar a agulha Tubos limpos para
brasagem
de maçarico
limpadora de orifício no bico de solda,
sempre que for utilizá-lo.
NITROGÊNIO PASSANTE
Instalação
Mecânica
• Toda e qualquer brasagem deve ser realizada com a circulação de nitrogênio no interior das tubulações.

• A circulação de nitrogênio evita a criação de óxidos (carepas) internos ás tubulações. Não prevenir que
estas carepas se formem no tubo pode causar quebra do compressor, obstrução no dispositivo de
expansão, contaminação no fluido e no óleo.

Interior de um tubo após


uma brasagem sem
nitrogênio

Interior de um tubo após


uma brasagem com
nitrogênio
NITROGÊNIO PASSANTE
Instalação
Mecânica
NITROGÊNIO PASSANTE
Instalação Mecânica

Componentes que podem ser danificados caso não seja utilizado o


nitrogênio passante durante a brasagem.
Compressor
Filtros Tubo Válvula de
Expansão Capilar
UNIÕES BRASADAS
Instalação Mecânica

1. Alargue uma extremidade do tubo cerca de 10mm de profundidade e encaixe a outra extremidade.
2. Acenda o maçarico e regule-o para chama neutra.
3. Solde os tubos procedendo da seguinte maneira:
4. Pegue uma vareta de solda foscoper e o maçarico.
5. Aproxime a chama do maçarico 2 ou 3cm de distancia da junta do tubo a ser soldado e faça um rápido
preaquecimento com movimentos circulares.
6. Direcione a chama sobre a parte alargada e, quando os tubos ficarem avermelhados, encoste a ponta da
vareta na extremidade alargada deixando que o material de adição preencha o espaço entre os
tubos.
7. Limpe o local da solda com uma escova de aço e verifique se não há falhas na solda e corrija,
se for
necessário.
UNIÕES BRASADAS
Instalação Mecânica

• Passe o fluxo apropriado em torno da extremidade do tubo que ficara por dentro da expansão, usando para isso a própria vareta
de solda ou um pincel;
• O fluxo impede a formação de óxidos; facilita a liga entre o material de adição (vareta) e o metal base (tubos) e indica através da
cor (brilhante) a temperatura de liga entre a vareta de prata e os materiais a serem soldados;
• Aqueça uniformemente o tubo macho e o tubo fêmea, sem incidir a chama diretamente sobre a porção que possui fluxo.

• Observação: Quando houver um segundo metal base que não o cobre, aqueça-o a uma temperatura um pouco maior que a usada
com tubo de cobre.
• Imediatamente após ter aquecido os tubos e liquefeito o fluxo, encoste a ponta da vareta de solda pré-aquecida no local a ser
brasado.

Observação: Não force a vareta contra o ponto a ser brasado, simplesmente mantenha apoiada e deixe-a fundir.
UNIÕES BRASADAS
Instalação
Mecânica

Este é o fenômeno pelo qual o material de adição penetra na junção a ser brasada, pela
atração das moléculas material base.
Após o aquecimento adequado, o material de adição se funde e tende sempre fluir para o
ponto mais quente da junta aquecida, porém, isto só ocorre quando: a superfície a ser
brasada está limpa, a folga entre as partes a serem brasadas está correta e a área das
partes a serem brasadas está suficientemente aquecida para fundir o material de adição.
UNIÕES BRASADAS
Instalação
Mecânica

Temperaturas medias sobre uma peça quando se varia a distância da


ponta do dardo até a mesma, usando-se uma chama constante do
tipo carburante.
FALTA DE MATERIAL DE ADIÇÃO
Instalação
Mecânica
• Este tipo de falha geralmente é observado quando o maçarico é direcionado
somente à união a ser brasada, não proporcionando um aquecimento da região
vizinha à mesma.
• Os tubos não aquecidos adequadamente prejudicam a ação de capilaridade do
material de adição que se funde somente onde a chama foi aplicada como mostra
a figura a seguir.
EXCESSO DE MATERIAL DE ADIÇÃO
Instalação
Mecânica
• Esta falha ocorre por uso excessivo de material de adição e é geralmente
acompanhada por situações de folga excessiva entre os tubos a serem brasados,
introdução insuficiente entre os tubos ou má distribuição do calor.
• Ocasiona obstrução parcial ou total do tubo.
QUEBRA, FRAGILIZAÇÃO E POROSIDADE
Instalação Mecânica

• Estas três falhas são geralmente causadas pelo aquecimento excessivo da tubulação a ser
brasada, tubulação sem a limpeza adequada e uso de chama incorreta
• A má regulagem da chama pode resultar em preaquecimento inadequado, encruamento,
fusão dos tubos, má distribuição do calor, baixa fluidez e má aderência do material de
adição.
• Estes aspectos resultam em má aparência da brasagem, bem como fragilização do metal
base e porosidade.
Excesso de material de adição
Instalação
Mecânica
• A aplicação de material de adição em excesso não melhora a resistência da
brasagem, apenas aumenta o consumo de material, oxigênio e acetileno, reduz a
produtividade e deixa um aspecto visual de má qualidade.
CUIDADOS COM EQUIPAMENTO DE
OXIACETILENO
Instalação Mecânica

• Não deixar os cilindros diretamente sob o sol;


• Armazenar os cilindros em locais adequados e seguros;
• Nunca suspender os cilindros fazendo ponto de apoio nas capas protetoras das
válvulas;
• Somente transportar o cilindro com a capa protetora da válvula corretamente colocada;
• Não utilizar cilindros, cheios ou vazios, como roletes ou suportes;
• Evitar quedas ou choques entre cilindros;
• Manter os cilindros sempre nos carrinhos de transporte, e quando não sempre presos
as alguma estrutura ;
• Evitar que respingos, escória ou a própria chama atinjam o cilindro;
• Utilizar sempre cilindros testados e identificados pelo fornecedor.
CUIDADOS COM EQUIPAMENTO DE
OXIACETILENO
Instalação Mecânica

• Evitar abrir a válvula do cilindro rapidamente;


• Fechar a válvula quando terminar o serviço;
• Retornar imediatamente os cilindros vazios ao fornecedor;
• Nunca utilizar o oxigênio em substituição ao ar comprimido;
• Jamais tentar reparar uma válvula danificada de um cilindro, neste caso, colocar o
cilindro em local isolado e notificar imediatamente o fornecedor;
• Evitar o contato de óleo ou graxa com qualquer parte do cilindro de oxigênio e
seus acessórios. Esses materiais podem queimar violentamente na presença de
oxigênio puro;
• Somente utilizar o oxigênio com o regulador de pressão adequado
PROCEDIMENTO INCORRETO
Instalação
Mecânica
ACIDENTES COM OXIACETILENO
Instalação
Mecânica
ACIDENTES COM OXIACETILENO
Instalação
Mecânica
ACIDENTES COM OXIACETILENO
Instalação
Mecânica
ACIDENTES COM OXIACETILENO
Instalação
Mecânica
Teste de Estanqueidade
Pressurizaçã
o

7
1
Teste de Estanqueidade
Instalação
Mecânica
Multi V S
Testar com Nitrogênio com
600 PSI durante 24 horas.
Não esquecer de reapertar as
válvulas de serviço antes de
pressurizar.

7
2
Teste de Estanqueidade
Instalação Mecânica

Linha Residencial e
LCAC (Teto, Cassete e
Multi Split)
Testar com pressão de
Nitrogênio com 450 PSI
durante 1 hora.
Por que 450 PSI? Essa
é a pressão equivalente
a 52°C no Fluido
R410A.
7
3
Vácuo
Teoria e Procedimento

7
4
Vácuo
Teoria

Uma das operações mais críticas e fundamentais para o sistema é a desidratação das linhas, também conhecido como
vácuo.
O vácuo significa a ausência de ar ( pressão ), consequentemente, da umidade de um determinado espaço. O ar contém
água sobre a forma de vapor, e por esse motivo, antes de aplicar a carga de gás em um sistema de refrigeração, deverá
ser feita a evacuação do sistema.
Nesta operação são retiradas as impurezas e umidade que permaneceram dentro da tubulação, e que contaminam o
sistema caso não sejam removidas. A umidade é a inimiga numero 1 dos sistemas de refrigeração. Com a operação de
vácuo, garantimos a pureza do refrigerante adicionado ao sistema de refrigeração.
Se a operação de vácuo não for bem executada, a mistura do refrigerante com a umidade podem gerar acidez,
danificando o compressor e formando pontos de congelamento no sistema, gerando problemas de funcionamento, como
entupimento das linhas, congelamentos, corrosão, queima ou quebra prematura dos componentes, redução da vida útil
dos equipamentos, perda de garantia dos equipamentos, etc.
75
Vácuo
Teori
a
O nível de vácuo exigido é igual ou abaixo de 500 microns de mercúrio ( valor que
garante a eliminação de todas as impurezas ), isolando-se a bomba de vácuo.
O tempo de estabilização ( valor em que o vácuo não varia ) pode variar em função
do tamanho do sistema.
Será considerado um vácuo satisfatório quando o valor fica inferior a 500 microns e
estabilizar, sem a interferência da bomba de vácuo. Considerar 30 minutos como o
tempo mínimo de estabilização. O recomendado é verificar o vácuo após 1 hora de
estabilização.

7
6
Vácuo Ideal
Procedimento Ideal

• Sempre que Manifold


possível
usar tubulação de cobre
ou
mangueiras
apropriadas com junta
de teflon, se aplicável.
OBS: Junta de teflon é
diferente de fita veda rosca.
• Multi V S - Colocar o
equipamento em modo
vácuo.
Isolar a bomba
para medição do 7
vácuo (10 min) 7
Dicas para Realização do Vácuo
Procedimento Ideal

• Utilizar bomba de vácuo rotativa, de duplo estágio, de 18 cfm ou maior. Quanto mais potente for a bomba utilizada, menor o tempo
para chegar-se ao nível adequado de vácuo do sistema;
• Testar o conjunto de vácuo: vacuômetro eletrônico, tubos e bomba. Caso não atinja 200 microns antes da execução do serviço,
trocar o óleo. Caso persista, necessária manutenção do conjunto;
• Utilizar vacuômetro digital (capaz de medir em mícrons de coluna de mercúrio) e ferramentas compatíveis com R410A;
• Sempre medir o vácuo com a bomba isolada – a leitura do vácuo não deve sofrer interferência do funcionamento da bomba;
• Utilizar tubulação de cobre para as interligações de vacuômetro, manifold, bomba, etc;
• Utilização do modo vácuo (as evaporadoras devem estar previamente energizadas). Todas as válvulas do sistema serão colocadas
na posição aberta;
• Troca regular do óleo da bomba, de acordo com a recomendação do fabricante ( geralmente a cada 24 horas de
funcionamento);

7
8
Dicas para Realização do Vácuo
Procedimento Ideal

• Limpeza do filtro de sucção da bomba, de acordo com a recomendação do


fabricante;
• Utilizar tubulações do maior diâmetro possível para interligação da bomba ao
sistema;
• A fim de se obter maior eficiência no processo de evacuação, recomenda-se que o
vácuo seja executado tanto pelo lado de alta como de baixa pressão (linhas de
líquido e sucção);
• Utilização de válvula solenoide, para evitar o retorno de óleo da bomba de vácuo
para a tubulação de refrigerante no caso de uma falta de energia para a bomba;
• Não deixar o sistema aberto à atmosfera por muito tempo, com o objetivo de evitar
a
7
entrada de contaminantes / umidade. 9
Carga de Fluido Refrigerante
Procedimento para Carga Adicional de Fluido Refrigerante
R410A

8
0
Carga de Fluido Refrigerante
Procedimento Ideal

• Para a execução do procedimento de carga de refrigerante adicional, é


necessária a utilização de uma balança eletrônica para controlar a precisão
da carga transferida.
• Obrigatoriamente a carga de R410A deve ser feita na forma líquida
( garrafa virada para baixo ).

8
1
Carga de Fluido Refrigerante
Procedimento
Ideal
Manifo
ld

R 410
A

Balança de
Fluidos Refrigerantes Homologados
Fluidos
Refrigerantes
• Para a carga complementar de fluido
Freon
refrigerante deve-se considerar que a
410A
Unidade Externa (ODU) já vem de fabrica
com carga de refrigerante - Observe a
etiqueta do produto.
• A carga de fluido refrigerante deve ser
realizada com R410A dos seguintes
fornecedores:
Chemours/DuPont, Honeywell ou Genetron AZ- Forane® 410A
20
Arkema
• Outros fabricantes não foram testados
pela LG e podem reduzir a performance e
provocar danos, ruídos ou explosão nos
sistemas. 8
3
Publisher : System Air-Conditioning Business
Unit
Air Conditioning Division
LG Electronics do Brasil
The date of issue :
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No2021.08
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