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FUNDAÇÃO ESCOLA.

TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA


CURSO DE ELETROTÉCNICA
DISCIPLINA: ELETRICIDADE I
PROF. José Eduardo M. da Silva

ELETRICIDADE – INTRODUÇÃO
ELETRODINÂMICA

Introdução a Eletricidade – Eletrostática Página 1


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CURSO DE ELETROTÉCNICA
DISCIPLINA: ELETRICIDADE I
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ELETRICIDADE – ELETRODINÂMICA -INTRODUÇÃO

SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS

Para a expressão de grandezas em eletricidade utiliza-se o SISTEMA


INTERNACIONAL (SI) de medidas.
Grandeza Unidade fundamental Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Carga Elétrica coulomb C
Corrente Elétrica ampére A
Tensão Elétrica volt V
Potência Elétrica watt W
Energia Elétrica watt hora Wh
Trabalho, Energia, Quantidade de calor joule J
Resistência Elétrica ohm Ω
Temperatura Celsius celsius ºC
Intensidade Luminosa candela Cd
Fluxo luminoso lúmen lm
Iluminamento lux lx

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TENSÃO ELÉTRICA
Quando um campo elétrico realiza um trabalho TAB sobre uma carga de prova positiva
q, que se desloca de um ponto A para um ponto B, a diferença de potencial (d.d.p.) UAB
entre estes pontos é obtida dividindo-se o trabalho realizado pelo valor da carga que
foi deslocada.

VAB=UAB= d.d.p.= TAB = J = Joule = Volt (V) = d.d.p.


q C Coulomb

Quando a tensão é de 12V significa dizer que: 12j foram transferidos para CADA
coulomb que se desloca de um terminal da fonte para outro.

U→ Tensão Elétrica → d.d.p.(Diferença de potencial) → Medida em Volt (V)

d.d.p. → diferença de potencial elétrico de um ponto a outro. Sempre é medida entre


dois pontos. Quanto maior o valor da d.d.p. maior será a capacidade de realização de
trabalho.

A d.d.p. ou tensão elétrica pode ser entendida como um desequilíbrio capaz de provocar
o deslocamento de elétrons ou seja, é a causadora da corrente elétrica. Quanto maior a
tensão/d.d.p. maior será a capacidade de provocar deslocamento de elétrons em um
circuito.

SÍMBOLOS RELACIONADOS A FONTES DE TENSÃO DE CORRENTE CONTÍNUA

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SÍMBOLOS RELACIONADOS A FONTES DE TENSÃO DE CORRENTE ALTERNADA

CORRENTE ELÉTRICA
Quando um campo elétrico é estabelecido em um condutor, as cargas livres aí presentes entram em
movimento sob a ação desse campo. Dizemos que esse deslocamento de cargas constitui uma CORRENTE
ELÉTRICA. Nos metais a corrente elétrica é constituída por elétrons livres. Nos líquidos, as cargas
livres que se movimentam são íons positivos e negativos já nos gases são íons e elétrons livres que se
deslocam.

A Corrente Elétrica é especificada pela quantidade de carga elétrica que passa por um d etermi na do
condutor em um intervalo de tempo. Sua unidade de medida no SI é o Ampére (A)(homenagem ao Fí si co
Francês André-Marie-Ampére). Um ampére indica uma corrente de 1Coulomb passando em 1 segundo por
um determinado condutor. O instrumento de medida de c orrente é o amperímetro o qual deve ser
instalado em série com a carga da qual se quer saber a corrente.

1A→ 1C/s

SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA

Corrente elétrica em um condutor metálico: Se deslocam apenas os elétrons.

- Em um condutor metálico se deslocam apenas


elétrons e, assim o deslocamento ocorre do pólo
negativo para o positivo.

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Corrente elétrica em um líquido: Se deslocam apenas íons positivos e negativos.

- Em um líquido condutor, deslocam-se íons positivos e


negativos (átomos que perderam ou ganharam
elétrons) nos dois sentidos.

Corrente elétrica em gases: Se deslocam íons positivos, íons negativos e elétrons.

- Nos gases deslocam-se íons e elétrons senso assim, o


deslocamento também ocorre nos dois sentidos.

O SENTIDO CONVENCIONAL DA CORRENTE ELÉTRICA

Como foi observado acima, o sentido REAL (ELETRÔNICO) da corrente elétrica varia conf orme o mei o
onde ela ocorre. No entanto, no passado, quando já se percebiam os efeitos da corrente, mas não se tinha
a compreensão da estrutura atômica ficou CONVENCIONADO que se algo fluía (fluíd o el étri co), esse
fluía de onde tinha MAIS para onde tinha MENOS fluído. Assim se estabeleceu previamente um senti do
CONVENCIONAL da corrente elétrica (do Positivo para o Negativo). Esse sentido se tornou muito
utilizado nos estudos teóricos e práticos da eletricidade, assim predominando até hoje.

TIPOS DE CORRENTE

- A CORRENTE CONTÍNUA é provocada por uma FONTE DE TENSÃO CONTÍNUA. Assim, como a fonte
não inverte a polaridade de seus terminais o fluxo de corrente sempre mantém o mesmo sentido. Nã o
ocorre alternância do sentido do fluxo de corrente.

- A CORRENTE ALTERNADA é provocada por uma FONTE DE TENSÃO ALTERNADA . A ssim, como a
fonte alterna constantemente a polaridade de seus terminais o fluxo de corrente inverte seu sentid o na
mesma frequência. Ocorre uma alternância de sentido do fluxo de corrente.

PARA SE TER CORRENTE ELÉTRICA É NECESSÁRIO TER UMA FONTE DE D.D.P. E e UM CIRCUITO
CONDUTOR FECHADO (ESTABELECIDO) INTERLIGANDO OS TERMINAIS DA FONTE.

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Resistência Elétrica

Resistência elétrica é uma oposição à passagem de corrente que um material oferece. Um d eterminad o
material pode oferecer maior ou menor grau de oposição à passagem de corrente elétri ca, ou seja , el e
pode oferecer maior ou menor resistência a passagem de corrente elétrica.
A resistência elétrica é medida Ohm (Ω) e, o instrumento utilizado para medi-la é o ohmímetro.

O componente elétrico que é utilizado especificamente para oferecer resistência à passagem de


corrente em um circuito é o resistor. Todas as cargas (equipamentos, dispositivos ligados a uma
rede/fonte de tensão) possuem/oferecem alguma resistência, seja ela maior ou menor.

Georg Simon Ohm (1787-1845) → fez estudos e apresentou uma lei sobre a resistência dos c ondutores
elétricos. Esta lei ficou conhecida como Lei de Ohm:

Esse pesquisador percebeu que, variando-se a tensão sobre um circuito de resistência fixa, a relação U/I
se mantém constante. Assim Ohm tirou as seguintes conclusões:

TIPOS DE RESISTORES FIXOS– DE Carbono e de Fio

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Primeira Lei de Ohm:

A corrente estabelecida em um circuito é diretamente proporcional à tensão aplicada


e inversamente proporcional à resistência dos dispositivos do circuito e dos fios que os
conectavam. Ou seja: quanto maior a tensão da fonte, maior a corrente e quanto maior a
resistência, menor a corrente. Essa relação é expressa matematicamente por:

I=U/R

Cabe destacar que existem os condutores chamados ôhmicos e os ‘não ôhmicos’. Os


primeiros possuem uma resistência que não muda com a variação da tensão e a
circulação de corrente sobre eles já os segundos, a resistência varia com a variação da
tensão e a circulação da corrente.

Segunda Lei de Ohm:

“A resistência elétrica de um condutor homogêneo de secção transversal constante é diretamente


proporcional ao seu comprimento, inversamente proporcional à sua área de secção transversal e, depende
do material do qual ele é feito”.

R é a resistência do condutor (Ω)


ρ é a resistividade elétrica do material (Ω.m)
L é o comprimento do fio condutor (m)
A é a área da secção transversal do fio (m²)

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A resistividade é uma característica do material usado na constituição do condutor. Na ta bel a a ba ixo


temos a resistividade de alguns metais:

Potência Elétrica
Um aparelho elétrico, normalmente aquece, em alguma medida durante o seu funcionamento. Esse
aquecimento é conhecido como efeito Joule, e ele é fruto das colisões que os elétrons sofrem c ontra os
átomos e íons que pertencem ao condutor. A energia que é drenada nesse a queci mento é c h amada d e
energia dissipada. Existem aparelhos cujo objetivo é dissipar toda a energia elétrica e transformá-la em
energia térmica como, por exemplo o chuveiro, a torradeira, o ferro de passar, o forno elétrico etc.

Efeito Joule (James P. Joule) – O efeito joule é a transformação de energia elétrica em energia térmica
(calor) em uma resistência percorrida por corrente elétrica. A potência desenvolvida nessa resi stência
por efeito joule é:

P=U x I
Potência Elétrica
A potência elétrica dissipada por um resistor/condutor é definida como a quantidade de energia térmica
produzida em um determinado instante, em uma determinada situação.

Potência=Energia térmica/∆t
A unidade utilizada para potência é o watt (W), que designa joule por segundo (J/s).

1W = 1j/s
P= U x I 1 HP= 746W

P= U 2/R 1CV= 736W

P = R x I2 1HP= 1,01387CV

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Exercícios:
1- Um circuito é alimentado por 12V e, sua resistência é de 230Ω. Determine a corrente e a potência do circuito.
Represente o circuito.

2- Um circuito é alimentado por 127V e, sua resistência é de 1KΩ. Determine a corrente e a potência do circuito.
Represente o circuito.

3- Em um circuito circula uma corrente de 200mA. Sabendo-se que o circuito é alimentado por 24, determine a
resistência do circuito e, também a potência.

4- Um circuito circula uma corrente de 1200µA. Sabendo-se que a resistência do circuito é de 4500mΩ, determine
a tensão de alimentação e a potência dissipada. Represente o circuito.

5- Complete a tabela abaixo

Tensão V 220 36 10 16V 380

Resistência Ω 123Ω 5Ω

Corrente 250mA 4A

Potência W

Potência KW 0,012 0,032

Potência HP

Potência CV 1500

ENERGIA ELÉTRICA
Energia é a capacidade de algo de realizar trabalho, ou seja, gerar força num determinado
corpo, substância ou sistema físico.

A energia elétrica é uma forma de energia resultante do fluxo de carga elétrica que é capaz
realizar algum trabalho.

Energia elétrica é o movimento de elétrons. Definimos energia elétrica ou eletricidade como a


forma de energia que resulta da existência de uma diferença potencial entre dois pontos .

Energia renovável e não renovável

Os tipos de energia provenientes de fontes finitas (fontes de energia que ter ão um fim) são
denominados de energias não renováveis. Esse é o caso da energia gerada a partir dos
combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. Já a energia gerada a partir de fontes que
possuem capacidade de reposição natural são denominadas de energias renováveis ou limpas.
Esse é o caso da energia proveniente da luz do sol e da energia oriunda da força dos ventos
(energia eólica). A geração hidroelétrica tem sua classificação como renovável, porém, existem
questionamentos no que se refere a ser sustentável pois, alaga uma grande região trazendo
prejuízos para o meio ambiente. Ou seja, ser renovável não quer dizer que seja sustentável.
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Energia elétrica é a potência elétrica dissipada ao longo do tempo (Potência x Tempo). Sua
unidade de medida no SI é o joule ou o Kwh.

E= P x t
Potência (P) Tempo(t) Energia(E)

W h Wh

KW h KWh

W s j

Calor Sensível: corresponde a variação de temperatura


de um corpo, por exemplo, quando aquecemos uma barra
de metal. Nessa experiência, a temperatura do metal
aumenta, no entanto, seu estado físico (sólido) não se
altera.

Q = m . c . ∆θ
Equivalência = Equivalência

1 KWh = 3.600.000j

2,78 x 10-7 KWh = 1j

Calor Específico e Calor Sensível - Quantidade de calor transferida por um


circuito elétrico através do efeito joule para aquecer um determinado
material.
Define-se o Calor Específico (c) como a quantidade de calor necessária para elevar em 1oC, 1g
da substância. Por exemplo, o calor específico da água é igual a 1,0 cal/gºC, significa que é
necessário fornecer uma quantidade de calor de 1,0 cal para aquecer 1,0 g de água em 1ºC.

Calor Específico de alguns materiais:


Substância c (cal/g°C)
Alumínio 0,219
Água 1,000
Álcool 0,590
Cobre 0,093
Chumbo 0,031
Estanho 0,055
Ferro 0,119
Gelo 0,550

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Mercúrio 0,033
Ouro 0,031
Prata 0,056
Vapor d'água 0,480
Zinco 0,093

Quantidade de energia térmica (calor sensível) → Q = m . c . ∆θ


m = massa em g
c = calor específico do material cal/g ºC
∆θ = variação da temperatura ºC

Poderá obter a energia térmica em joule ou calorias:


Q m c ∆θ

j kg j/kgºC ºC

cal g cal/gºC ºC

• Curiosidade →a quantidade de calor que


Equivalência = Equivalência
um ar condicionado pode retirar ou
1 cal = 4,186j fornecer para um ambiente em uma
hora é medida em BTU’s.
0,239 cal = 1j
• 1BTU = 252 cal
OBSERVE O EXEMPLO:

Qual a quantidade de calor sensível necessária para aquecer uma barra de ferro de 2kg de 20°C para 200°C?
Dado: calor específico do ferro = 0,119cal/g°C.

2kg = 2000g

POTÊNCIA;
1 cal/s = 4,1868 W

Equivalência = Equivalência

1 KWh = 3.600.000j

2,78 x 10-7 KWh = 1j

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Equivalência
FUNDAÇÃO ESCOLA. TÉCNICA LIBERATO = DA
SALZANO VIEIRA Equivalência
CUNHA
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DISCIPLINA: ELETRICIDADE I 1 kcal = 1,16×10-3 kWh
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859,85kcal = 1kWh

Será necessário transferir para o material 42840cal.

42840 cal corresponde a 42,84 kcal que corresponde à

42,84 kcal x 1,16×10-3 kWh = 4,97 x 10-2kWh = 49,7Wh que corresponde à

4,97 x 10-2 kWh x 3.600.000j = 1,79 x 10 5 j

Se algum dispositivo elétrico de aquecimento, teoricamente conseguisse transferir essa energia


elétrica para a barra de ferro em forma de calor, sem ter perdas, ou seja, com rendimento de
100%, seria gasto de energia elétrica 4,97 x 10-2kWh para fazer esse aquecimento.

Mas não é possível, na prática, obter esse rendimento de 100% muito embora, aquecedores de
líquidos costumam ter um bom rendimento.

Supondo que o forno de aquecimento do ferro tem um rendimento de 40 % pois, tem muitas
perdas, precisa aquecer toda a estrutura do próprio forno para poder aquecer a barra de
ferro, quando de energia seria gasto para realizar esse trabalho com esse forno.

Aplicando uma regra de 3:

100% de energia usada considerando as perdas e o ferro → X


40% de energia usada para ser transferida ao ferro → 4,97 x 10-2kWh

Energia total consumida para aquecer o ferro com esse forno de 40% de rendimento=
(4,97 x 10-2 x 100) /40 = 0,124kWh

Exercícios:
1- Deseja-se elevar 20g de água de uma temperatura de 35ºC para uma temperatura
de 50ºC – Determine:
A) A quantidade de calor necessária em cal e em j:
B) A energia em necessária em KWh
C) Quanto tempo um aquecedor de 400W precisa ficar ligado para realizar o
trabalho: (E= P x t)
D) Para que o aquecimento ocorra em 30s, qual deveria ser a potência do aquecedor?

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2- Deseja-se elevar 3Kg de cobre de uma temperatura de 70ºC para uma temperatura
de 550ºC – responda:
A) A quantidade de calor necessária em cal e em j:
B) A energia em necessária em KWh:
C) Quanto tempo um equipamento de aquecimento (forno) de ótimo rendimento com
potência de 1000W precisa ficar ligado para realizar o trabalho:
D) Para que o aquecimento ocorra em 1min, qual deveria ser a potência do equipamento
(forno)?

3- Em quantos graus é possível elevar temperatura de 1l de água, caso se utilize um


aquecedor de 200W ligado por 2min?

4- Marque a alternativa correta a respeito do calor específico.

a) Calor específico é a quantidade de energia fixa necessária para que 1g de uma determinada
substância eleve sua temperatura em 1 °C.
b) Calor específico é a quantidade de energia necessária para que 1 g de uma determinada
substância sofra uma variação de 1,8 °F.
c) Quanto maior for o calor específico de uma substância, mais fácil ela sofrerá variações de
temperatura.
d) Quanto menor for o calor específico de uma substância, mais difícil será para que ela sofra
variações significativas de temperatura.
e) Calor específico é uma grandeza caraterística apenas de sólidos e gases, e representa a
quantidade de energia necessária para que 1 g de uma determinada substância sofra uma
variação de 1 °C.

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5- Considere que 200 g de água recebem calor e elevam a sua temperatura de 10°C para 90°C.
Não ocorre perdas nesse processo. O procedimento de aquecimento durou 4,5 minutos,
determine a potência aproximada fornecida pela fonte em W e em cal/s.

6- Determine o calor específico em cal/g°C de uma substância com massa de 1 kg que, ao


receber 4000 cal de calor de uma fonte térmica, teve a sua temperatura elevada em 30 °C.

7- (baseado em UFU) 240 g de água (calor específico igual a 1 cal/g°C) são aquecidos pela
absorção de 200 W de potência na forma de calor. Considerando 1 cal = 4 J, o intervalo de
tempo necessário para essa quantidade de água variar sua temperatura em 50 °C será de?

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