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Fundamentos de Electrotecnia
A sua diversidade é tão grande, que actualmente, quase todas as áreas são
altamente especializadas. A electrónica está presente em quase tudo no nosso
dia-a-dia, desde o nosso televisor, ao mais sofisticado sistema de controlo,
todos estes dispositivos não eram possíveis sem o desenvolvimento da
electrónica
Tabela 1. O SI de unidades
Grandeza Nome Símbolo Símbolo da Grandeza
Corrente Ampere A I
Carga Coulomb C Q
Tensão Volt V U, E
Resistência Ohm Ώ R
Capacidade Farad F C
Indutância Henry H L
Energia Joule ou Watt/t J=W
Potência Watt W P
Frequência Hertz Hz F
Condutividade Siems S G
Definições
Carga Eléctrica – existe quando um corpo tem excesso ou falta de electrões. A
sua unidade é coulomb. [C]
Representação gráfica:
Valor da tensão
Polaridade
fornecida
J
Sentido da corrente
Valor da Corrente
fornecida
FORÇA ELECTROMOTRIZ
Caracteriza a capacidade de uma fonte de provocar a corrente eléctrica num
circuito fechado.
f.e.m designa-se por meio de uma circunferência com uma seta a indicar o
sentido positivo da mesma f.e.m
O sentido positivo da f.e.m é o sentido do aumento do potencial no interior
desta fonte.
Nota:
CORRENTE ELÉCTRICA
Q é a quantidade de carga;
t é o tempo;
C é coulomb
siemens S
1
G
R
Resistor ideal
O modelo de resistor normalmente utilizado na análise de circuitos é uma
representação matemática simplificada dos dispositivos físicos.
A resistência do resistor ideal é constante e seu valor não varia ao longo do
tempo.
Um resistor operando na região linear pode ser modelado pela Lei de Ohm.
Resistência em um conductor
Cálculo da resistência
L
R
A
Onde:
𝑚𝑚2
- é a resistividade do conductor (𝛺 × 𝑚 = 106 𝛺 𝑚
).
Conclusão:
Uma substância será tanto melhor condutora de electricidade quanto menor for
o valor da sua resistividade.
POTÊNCIA ELECTRICA
A potência é definida como o trabalho efectuado na unidade de tempo. Assim
como a potência hidráulica é dada pelo produto do desnível energético pela
ENERGIA e TRABALHO
A energia consumida, ou trabalho eléctrico T efectuado, é dada pelo produto da
potência 𝑃 pelo tempo 𝑡, durante o qual o fenómeno eléctrico ocorre.
𝑇 = 𝑃 × 𝑡 = 𝑤𝑎𝑡𝑡 × ℎ𝑜𝑟𝑎 (𝑊ℎ)
𝑈×𝐼×𝑡
𝑇= = 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑤𝑎𝑡𝑡 × ℎ𝑜𝑟𝑎 (𝑘𝑊ℎ)
1000
O consumo de energia é medido em kWh pelos aparelhos das empresas
concessionárias e a tarifa é cobrada em termos de consumo, expresso na mesma
unidade.
QUEDA DE TENSÃO
i
a b
U ab a b a b I .R
Uab b a I .R
U ab R.I
a b
a b E U ab E
b a E I .R , I
R R
a b
a b E U ab E
b a E I .R , I
R R
AS LEIS DE KIRCHHOFF
Todos os circuitos obedecem às duas leis de Kirchhoff.
Formulação a)
A soma algébrica das correntes que flúem para a derivação de um
circuito é igual a zero;
I1 I 2 I 3 I 4 I 5 0
Formulação b)
A corrente total que entra em qualquer derivação de um circuito é igual
à corrente total que deixa esta derivação.
I1 I 4 I 2 I 3 I 5
I4
I2
I1
I5
I3
E V
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Um circuito eléctrico com resistores, um seguido do outro, de modo a oferecer
um único caminho para a passagem da corrente.
DIVISOR DE TENSÃO
Algumas vezes um conjunto de resistências ligadas em serie é chamado de
divisor de tensão, uma vez que podemos obter uma tensão nos terminais de
cada resistência, a qual é uma fracção de tensão total aplicada.
Na pratica o divisor de tensão é usado para diminuir a tensão, para ampliar os
limites de medição dos aparelhos de medição.
U
R1 U1 I .R1 , mas I ; então :
E
U1 R1 R2
U R1 R2
U1 U e U2 U
R2
R1 R2 R1 R2
U2
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
I1 I3
I2
U U2
R1 U1 R2 R3 U2
Particularidades:
U1 U 2 U 3 U
U U U U
R1 R2 R3 Req
1 1 1 U
U
R1 R2 R3 Req
DIVISOR DE CORRENTE
I
I
I1 I2
U
Req
R1 U1 R2 U2
ASSOCIAÇÃO MISTA
It I5
R5
I3 I4
R1
U3
R3 U4 R4 R6
R2
Nota:
a) Cada malha do sistema das malhas independentes deve conter no mínimo
um ramo qual nenhuma outra contem;
b) Qualquer malha escolhida não deve conter nenhuma fonte de corrente.
Constituir as equações necessárias pela 2a Lei de Kirchhoff
Método de SOBREPOSIÇÃO
Algoritmo
Este método baseia-se na imaginação de que em cada malha do circuito flui a
sua própria corrente, neste caso constituem-se as equações relativamente a estas
correntes de malha (de acordo com a segunda lei de Kirchhoff).
Sabendo correntes de malha calculam-se as correntes nos ramos concretos
como a soma algébrica das correntes de malha que fluem no mesmo ramo.
Nota: Não é preciso constituir as equações pela primeira lei de Kirchhoff.
1. Determinar o número de equações necessárias isto é:
N eq ( r rc ) ( N 1)
Nota:
a. Qualquer malha escolhida não deve conter as fontes de corrente.
b. Para levar em conta as influências das fontes de corrente sobre a
distribuição dos potenciais
Neste caso essa caixa constitui uma rede de dois terminais ou bipolo. Portanto,
uma rede de dois terminais é aquela que tem dois terminais acessíveis para
ligação de um ramo.
Uma rede de dois terminais contendo uma fonte de corrente ou tensão ou ambas
chama-se activa e é assinalada com a letra A, senão contiver nenhuma dessas
fontes chama-se Passiva e é assinalado com a letra P.
Agora sobre o método do gerador equivalente, algumas vezes chamado de
Teorema de Thévenin.
Vamos deduzir este teorema: em muitos casos nos problemas é necessário
determinar uma única corrente de ramo ou tensão de ramo no circuito.
U ab E1
I ' .R U ab E1 I'
R
I ' 0 quando E1 U ab
U ab,mv
I I ''
R eq R
Bom trabalho
“Conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo que
você sabe”
Aldous Huxley
Referências Bibliográficas: