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DE TREINAMENTO
COMANDO
ELETRONICO
MC16VVVF
APOSTILA BASICA DE INSTALAÇÃO DO COMANDO
VVVF E DUAS VELOCIDADES ADDTECH
ÍNDICE
1) Conceitos de eletro-eletrônica
2) Instrumentos de medição
3) Especificação do comando
4) Instalação do armário
5) Esquema elétrico padrão
6) Descrição das folhas do esquema
7) Aplicação de cada comando:
- Convencional
- VVVF
- Hidráulico
8) Sinalizadores e Acessórios
9) Instalação do comando
10) Colocando o comando em Manual
11) Colocando o comando em Automático
12) Características de funcionamento
13) Códigos de falhas
14) Programações
15) Cuidados na instalação e instruções de segurança
16) Cuidados na Manutenção e Conservação
17) Inversor de freqüência
2. CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica é o movimento orientado de cargas (elétrons) entre dois pontos quando existe uma ddp
entre estes pontos.
Por convenção, adota-se que o sentido da corrente elétrica é sempre do pólo positivo da fonte de
alimentação para o negativo da mesma.
V + A
Unidade de medida: Ampère
Símbolo: A -
A
3. TENSÃO E CORRENTE CONTÍNUA
Tensão contínua é a tensão elétrica entre dois pontos cuja polaridade é fixa.
U (V)
Em t1, t2, t3 U = 9V
9V Exemplo: pilhas e baterias
s
t1 t2 t3
Por conseqüência, o sentido da corrente contínua é sempre único, conforme visto, do positivo para o
negativo.
4. RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Resistência elétrica é a oposição que um material apresenta à passagem da corrente elétrica.
A resistência elétrica de um material pode ser tão alta que o classificamos como Isolante.
E, ao contrário, um material pode ter sua resistência elétrica tão baixa que o classificamos como
Condutor.
A tensão (V) é igual ao produto da resistência (R) do circuito pela corrente elétrica (I) circulante.
V
__
I = Cálculo da corrente
V R
V
__
R =
R x I I
Cálculo da resistência
A potência elétrica, representada pela letra P, depende da tensão aplicada e da corrente absorvida pelo
consumidor. Calculada pela fórmula:
P=VxI
Quando se conhece a tensão aplicada e a resistência elétrica do consumidor pode-se calcular a potência:
P=V ÷R
2
+ A - A
V V
- +
A A
Tensão CA
Semiciclo
Positivo
+Vp
+
Tensão(V)
Tempo(s)
Vpp
-
-Vp
Semiciclo
T Negativo
´
Potência CC
W
W
s s
t1 t2 t3
Quando se aplica uma tensão contínua sobre um resistor verifica-se a circulação de corrente de valor
constante.
Como efeito resultante se estabelece uma dissipação de potência no resistor (P = V.I). Esta potência é
dissipada em regime contínuo, fazendo com que haja um desprendimento de calor constante no resistor
(ver gráfico Potência CC).
7. TRANSFORMADOR
O transformador é um dispositivo, usado somente em CA, que permite elevar ou rebaixar os valores de
tensão ou corrente em um circuito. O mesmo é utilizado também como isolador de circuitos (não havendo
interferência entre os circuitos de entrada e saída).
Símbolo Elétrico
Vp ~ P S ~ Vs
Fluxo Magnético
Vs Ns Ip
a===
Vp Np Is
P – Primário
S – Secundário
Vp – Tensão do primário
Vs – Tensão do secundário
Np – Número de espiras do primário
Ns – Número de espiras do secundário
a – Relação de transformação
Ip – Corrente do primário
Is – Corrente do Secundário
Pp = Ps ⇔ Vp x Ip = Vs x Is
Pp – Potência do primário
Ps – Potência do secundário
8. FONTES RETIFICADORAS
Retificação é o nome dado ao processo de transformação de um CA em CC.
A denominação “meia onda” tem origem no fato de que este circuito aproveita apenas o semiciclo
positivo da tensão alternada de entrada.
-
A retificação de onda completa é um processo que faz um aproveitamento dos dois semiciclos da tensão
de entrada.
Observar que o semiciclo negativo é invertido após a retificação.
9. CAPACITANCIA
A tensão de trabalho é a tensão máxima que o capacitor pode suportar entre as suas armaduras. A
aplicação de uma tensão superior a tensão de trabalho máxima irá provocar o rompimento do
dielétrico, danificando permanentemente o capacitor.
Armadura
Móvel
Mola
Armadura
Fixa
Isolante
Bobina
Placa
Condutora
O rele, quando desligado, mantém a placa condutora em contato do o terminal NF devido a ação da mola.
A bobina, quando alimentada por um circuito externo, cria um campo magnético que é concentrado no
núcleo e atrai a armadura móvel.
Neste acionamento mecânico fecham-se os contatos abertos e abrem-se os contatos fechados.
Com a utilização do multímetro digital, a leitura dos valores observados è de fácil execução,
pois eles aparecem no visor digital, sem a necessidade de interpretação de valores como
ocorre com os instrumentos analógicos, ou seja, que têm um mostrador com um ponteiro.
Antes de se efetuar qualquer medição, deve-se ajustar o seletor na função correta, isto é, na
grandeza a ser medida (tensão, ou corrente. ou resistência) e a escala ao ponto observado.
Quando não se tem idéia do valor a ser medido, adota-se pela escala de maior valor, e de
acordo com o valor observado, diminui-se a escala até um valor ideal.
Observação
Nunca se deve mudar de escala ou função quando o instrumento de medição estiver conectado a um circuito
ligado porque isso poderá causar a queima do instrumento. Para a mudança de escala, deve-se desligar antes o
circuito. Para a mudança de função, deve-se desligar as pontas de prova, e selecionar a função e escala
apropriadas antes da ligação e reconexão das pontas no circuito.
Para a medição de tensão elétrica, as pontas de prova do instrumento devem ser conectadas aos pontos a serem
medidos, ou seja, em paralelo.
Nas medições da corrente elétrica, o circuito deve ser interrompido e o instrumento inserido nesta parte do
circuito, para que os elétrons que estão circulando por ele passem também pelo instrumento e este possa
informar o valor dessa corrente. Desse modo, o instrumento deve ser ligado em série com o circuito.
Para a medição de resistência elétrica, o resistor desconhecido (qualquer carga) deve estar desconectado do
circuito. Se isto não for feito, o valor encontrado não será verdadeiro. pois o restante do circuito funcionará
como uma resistência. Além disso, se o circuito estiver energizado poderá ocorrer a queima do instrumento.
Alicate volt-amperímetro
Para a medição de tensão e resistência com o volt-amperímetro alicate deve-se seguir os mesmos
procedimentos empregados na utilização do multímetro,
Na medição de corrente elétrica, o manuseio do volt-amperímetro alicate difere do manuseio do
multímetro. pois com ele não é necessário interromper o circuito para colocá-lo em série. Basta
abraçar o condutor a ser medido com a garra do alicate.
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS:
Os comandos ADDTECH são montados em armários de aço padronizados com pintura eletrostática e proteção
contra umidade nível IP54.Possui borrachas de vedação contra pó e anilha de ventilação nos extremos do
armário. Essas anilhas devem ser retiradas sempre que o armário for instalado em local mal ventilado, para se
evitar a condensação de umidade e para liberação dos gases provocados por centelhamento elétrico
(chaveamento dos contatores).
Todos os modelos utilizam armários com abertura de porta frontal para direita (Padrão Mundial) e flange de
acesso para entrada da fiação pela parte inferior do armário.
NOTA: Armário com abertura de porta para esquerda, somente como pedido especial (fora do padrão) sujeito a
acréscimo de custo e disponibilidade de fornecimento.
DIMENSÕES:
FIXAÇÃO:
O armário do comando pode ser fixado diretamente na parede da casa de máquina ou cavaletes feitos com
cantoneiras de ferro para fixação central.
Para uma boa visualização dos componentes do painel pelo montador sugerimos utilizar as seguintes medidas
para fixação do armário:
QUANDO FIXADO DIRETAMENTE NA PAREDE: Manter altura mínima de 80 cm e máxima de 1,10
cm medido do piso da casa de máquina até a base do armário.
QUANDO FIXADO EM CAVALETE CENTRAL: Manter altura mínima de 60 cm e máxima de 90 cm
medido do piso da casa de máquina até a base do armário.
ATENÇÃO:
Para fazer os furos de fixação do armário, proteja os componentes internos do comando das limalhas de
ferro e rebarbas durante a furação. Partículas metálicas podem provocar sérios danos aos contatores.
Procure furar pela parte traseira do armário, evitando retirar a placa de montagem interna para não
danificar acidentalmente, algum componente do Quadro de Comando.
A seguir, daremos uma breve orientação sobre a correta interpretação do esquema elétrico.
1º) LINHAS DE LIGAÇÕES INTERNAS DO QUADRO DE COMANDO:
A linha contínua terminada com uma elipse, representa uma ligação com a placa de
comando. As letras que aparecem dentro dessa elipse identificam o terminal da placa.
As letras e números que aparecem ao redor desses símbolos, identificam o componente e seus respectivos
terminais.
4º) IDENTIFICAÇÃO DO ESQUEMA:
Nas principais folhas do esquema de ligações, aparece no rodapé da página uma legenda com as seguintes
informações:
• Contator 40 (Segurança): é acionado por uma tensão contínua de 24Vdc (ou 48Vdc dependendo do
número de paradas). Esta tensão só estará presente na bobina do contator 40 se o relê EM estiver operado e
se os contatos de portas de pavimentos, trincos e porta de cabine estiverem fechados. Qualquer limite ou
contato que compõe as linhas de emergência e segurança que for aberto, provocara o desligamento desse
relê com a parada imediata do elevador e o acionamento do freio.
Comando MINITECH - CA
O comando MINITECH é um sistema de controle eletrônico simplificado para elevadores residenciais,
comerciais ou de cargas. Para elevadores até 16 paradas seletivo na descida de 1 ou 2 velocidades sem
resistência.
O comando eletrônico MC16 VVVF foi desenvolvido pela ADDTECH para ser aplicado em elevadores
residenciais e comerciais, com motores de corrente alternada. O comando VVVF apresenta, entre outras, as
seguintes vantagens:
. Viagens mais confortáveis. O comando proporciona maior suavidade nas partidas e paradas do elevador;
. Nivelamento preciso da cabine com o piso;
. Economia significativa do consumo de energia;
. Menor desgaste do equipamento de tração (cabos de aço, polias e redutor de máquina);
. Menor desgaste do sistema de freio.
PIDS
É usado preferencialmente nos comandos eletrônicos ADDTECH.
Pode ser usado também em comandos eletromecânicos utilizando uma placa de interface serial (PSI).
Ideal para os casos onde a caixa da botoeira possui um pequeno espaço interno para fixação do IPD.
PBS
Aplicado em elevadores com comandos a relê e comandos ADDTECH com sistema serial.
- Usado no sistema síncrono, substitui o modelo IPS mecânico;
- Pode ser usado também no sistema impulso, adaptado em qualquer quadro a relê.
obs.: Para ser acionada a seta bargraf em comandos a relês, deverão ser considerados o número de linhas e
contatos disponíveis no comando de acordo com o sistema de acionamento utilizado.
PIM
Aplicado em botoeiras de cabine ou na caixa superior das portas de pavimentos.
Pode ser instalado em elevadores com comando eletrônico, a relê* ou ADDTECH.
* Em comandos a relê, o indicador PIM é aplicado com placa PFA incorporada ao chicote.
IPG
Aplicado em botoeiras de cabine ou na caixa superior das portas de pavimento.
Pode ser instalado em elevadores com comando eletrônico, a relê ou ADDTECH.
Sistema Síncrono
Veja abaixo, para um edifício com 20 paradas e indicador digital em todos os pavimentos, o número de linhas
necessários e a quantidade total de ligações feitas em cada modelo de acionamento:
SS SS SS
SD SD SD
12V 12V 12V
0V 0V 0V
E GND GND
D IPC D
C IPB S 12V
B IPA IMP 0V
A P P TX
P
Número de linhas: 3
Número de linhas: 10 Número de linhas: 9 Número de linhas: 9 Numero de ligações:60
Numero de ligações:200 Numero de ligações:180 Numero de ligações:180
PGE 2 ou 3 tons
O sinalizador tipo gongo 2 ou 3 tons, foi desenvolvido pela ADDTECH para ser utilizado em elevadores
comerciais, residenciais e cargueiros, onde se faz necessária a sinalização sonora para alterar ou orientar o
usuário que aguarda a chegada do elevador no elevador.
Aplicação
a) Sinal de aproximação da cabine ao piso:
Acionado quando o elevador entra em velocidade baixa ou nivelamento. Instalado normalmente nos
pavimentos, juntamente com setas direcionais para informar também o sentido da viagem. ( Ver esquema Seta
Gongo)
b) Sinal de cabine presente:
Acionado na abertura da porta da cabine. Pode ser instalado na parte superior da cabine ou no pavimento, em
botoeiras ou indicadores superiores.
c) Sinal de carro preso:
Acionado quando algum usuário retém a porta de pavimento aberta por tempo excessivo. Instalado
normalmente na parte superior da cabine, para alertar o usuário que há outro chamado para ser atendido por
aquele elevador.
d) Sinal de porta aberta:
e) Instalado em monta - cargas com porta pantográfica ou similar. Serve para alertar o operador quanto ao
fechamento das portas, permitindo nova viagem do carro.
ADDVOX
O anunciador de andar ADDVOX é um sistema de voz digital desenvolvido pela ADDTECH para ser
aplicado em elevadores de Edifícios Comerciais ou Residenciais, fornecendo aos usuários informações claras e
audíveis quanto ao funcionamento do Elevador.
Devido a simplicidade de funcionamento e instalação, o anunciador ADDVOX permite ser aplicado com
facilidade em qualquer tipo de elevador, sejam com comandos Eletrônicos ou Comandos Eletromecânicos (a
relê).
O anunciador ADDVOX, além de valorizar o Elevador e proporcionar comodidade a seus usuários, é
também de grande utilidade para facilitar o acesso de deficientes visuais nos elevadores, o que o torna
equipamento indispensável para tal finalidade.
Possui uma série de mensagens padronizadas contendo denominações de andares, sinalizações especiais
e educativas, permitindo também a gravação de mensagens personalizadas de acordo com a necessidade de cada
cliente.
Para maiores informações sobre o ADDVOX solicite o manual específico.
ENTRADA DE FORÇA:
O comando MC16 é alimentado através de rede trifásica ligada diretamente nos terminais L1, L2, L3. A tensão
da rede deve ser a mesma tensão especificada no pedido. Para os cabos de ligação podem ser utilizados fios
rígidos ou flexíveis e sua bitola deve ser adequada a potência do motor especificado. Os cabos de ligação devem
vir da chave seccionadora (geral) instalada na casa de máquinas, contendo fusíveis de ação retardada tipo NH
cuja amperagem de atuação devem atender a tabela abaixo:
A placa de montagem interna do armário de comando possui em uma das extremidades, um parafuso roscado
onde deve ser conectado um fio de ligação ao terra com bitola mínima de 4mm². Esse fio deverá ser ligado no
condutor de proteção ao terra existente no quadro de distribuição da casa de máquinas.
“Atenção: Não confundir ou utilizar o condutor neutro como o terra”.
Assim como o armário do comando, a carcaça do motor de tração também deverá estar aterrada no mesmo
condutor
LIGAÇÃO DO MOTOR DE TRAÇÃO:
O motor de tração é ligado diretamente nos terminais dos contatores (A) e (B).
IMPORTANTE: Certifique – se de que os cabos estão fixados firmemente nos respectivos terminais dos
contatores. Essa verificação deve ser feita freqüentemente pelo conservador. Cabos mal apertados ou
frouxos provocam aquecimento e o desligamento intermitente do relê térmico ou ainda a queima do
contator e fiação do motor. Utilize preferencialmente cabos flexíveis com terminais crimpados nas
extremidades para uma melhor conexão nos bornes dos contatores.
CIRCUITO DE EMERGÊNCIA:
Neste circuito são inseridos os componentes que atuam em situações de emergência do elevador.
Esses componentes devem ser ligados nos bornes correspondentes no Quadro de Comando:
Limites de fim de curso superior e inferior: ligados em série nos bornes 51 – 52.
Limite do regulador de velocidade e/ou fita seletora: ligados em série nos bornes 71 – 72.
Botão de emergência e/ou porta de acesso ao poço: ligados nos bornes 91 – 92.
CIRCUITO DE SEGURANÇA:
Juntamente com o circuito de emergência, esse circuito completa a segurança do elevador. É composto pelos
componentes que são atuados constantemente durante a utilização do elevador. Devem ser ligados nos bornes
correspondentes do quadro:
Contatos de porta de pavimento: ligados em série nos bornes P19 – P20
Contatos de trinco de portas: ligados em série nos bornes P21 – P27
Contato de porta de cabine fechada: ligado nos bornes P2 – P22
Contato ou limite de porta de cabine aberta: ligado nos bornes P7 – P8
Botão para reabertura de porta: ligado nos bornes PO – PO
•A atuação de qualquer um desses dispositivos deverá provocar a parada imediata do elevador.
- Mesmo em operação manual, o elevador só irá se movimentar se todas as condições de segurança estiverem
satisfeitas. Se necessário movimentar o elevador sem que os dispositivos de segurança estejam devidamente
ligados no comando, deve-se fechar os respectivos bornes descritos nos tópicos 6.4, 6.5 e 6.6.
ATENÇÃO: Esse procedimento obriga o instalador a operar o elevador com o máximo de cuidado, pois
os sistemas de segurança estarão “anulado
OPERADOR DE PORTA:
Os operadores trifásicos devem ser ligados diretamente nos bornes 301, 302, 303. Para se verificar o sentido
correto de abertura e fechamento da porta, deve-se ligar manualmente o contator correspondente. Se o operador
movimentar-se no sentido contrário ao desejado então deve-se inverter qualquer duas das linhas ligadas nos
bornes (trocar 301 com 303 por exemplo).
Em alguns casos, são utilizados operadores de porta acionados com motores especiais como:
Motor com bobina de freio, motor DC (corrente contínua) motor com controle VVVF, etc.
Para esses casos, a ADDTECH fornecerá junto ao esquema, o desenho de ligação referente ao modelo de
operador utilizado.
Independente do modelo utilizado, os operadores devem conter limites ou contatos elétricos que atuam junto
com a porta da cabine, informando ao comando a posição em que se encontra a porta.
Limite de porta da cabine aberta - Deve ser ligado nos bornes P7 – P8
Contato de porta de cabine fechada - Deve ser ligado nos bornes P2 – P22
Contatos de trinco - Deve ser ligados nos bornes P21 – P27
Obs.: O comando padrão ADDTECH, não possui disjuntores para luz incorporados ao painel. As luzes
da cabine deverão ser ligadas em disjuntores externos ao comando e em local de fácil acesso ao servidor
do Edifício (zelador).
FIAÇÃO DE POÇO
Utilizar fios e cabos com secção de 1,0mm² ou maior para:
• Motor de operador de porta • Motor de ventilador • Motor de freio • Bobina de freio • Bobina de rampa
magnética • Iluminação da cabine • etc.
Movimentação Do Elevador: Concluída a operação anterior, o instalador poderá acionar o elevador para subir
ou descer acionando os botões correspondentes na botoeira. Nos elevadores com 02 velocidades o comando
permite o funcionamento apenas do motor de baixa, já para elevadores de 01 velocidades o motor de alta é
acionado.
Caso o sentido de viagem não corresponda ao botão acionado, então o instalador deverá inverter qualquer duas
das linhas ligadas nos terminais T11, T12, T13 (Trocar T11 com T12 por exemplo).
Durante a movimentação do elevador, o instalador deverá checar os circuitos de segurança, ou seja, qualquer
dispositivo que desligar os relês EM ou contator 40 deverá provocar a parada imediata do elevador.
O instalador deverá também movimentar o elevador até os extremos observando os sinais de seletor (Led´s CK
e CP) e os respectivos limites.
No extremo inferior a cabine deve atuar primeiro no limite de alta na descida (LDA) apagando o led LA da
placa (para elevadores com 02 velocidades) e posteriormente no limite da parada de descida LFD, apagando o
led LI da placa de comando.
No extremo superior a cabine deve atuar primeiro no limite de alta na subida (LSA) apagando o led LA da placa
de comando e posteriormente no limite de parada de subida (LFS), apagando o led LS da placa. Com a cabine
nivelada em qualquer dos extremos os limites de alta veloc. e parada devem estar atuados simultaneamente.
Nos elevadores de 01 velocidades apenas os limites de parada são acionados (LFS e LFD).
Cabe lembrar que esses limites ao serem acionados impedem o movimento do elevador naquela direção.
Atenção: Qualquer movimento do elevador ou abertura de portas de acesso aos passageiros, devem ser
precedidas de sinalizações e placas de advertência, alertando o zelador e usuários sobre o estado de
funcionamento ou proibição de uso do elevador.
FUNÇÃO
COD.
ER INDICA ERRO DE COMUNICAÇÃO ENTRE A PLACA DE COMANDO E O INDICADOR DE
POSIÇÃO DIGITAL.
RE INDICA REINICIALIZAÇÃO DO SISTEMA.
EM INDICA OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA ATIVADA.
MA INDICA ELEVADOR EM OPERAÇÃO MANUAL (INSPEÇÃO).
PA INDICA PORTA DE PAVIMENTO ABERTA.
EP EXCESSO DE PESO NENHUMA FALHA
NF NENHUMA FALHA DETECTADA NO COMANDO
FO INDICA FALHA NA PLACA DE COMANDO. (SOFTWARE)
F1 INDICA FALHA NO SISTEMA SELETOR DE SUBIDA EM VELOCIDADE ALTA
F2 INDICA FALHA NO SISTEMA SELETOR DE DESCIDA EM VELOCIDADE ALTA
F3 FALHA NO SELETOR DE PARADA SUBINDO
F4 FALHA NO SELETOR DE PARADA DESCENDO
F5 FALHA NO CONTATO DE PC DURANTE O FECHAMENTO OU NA ABERTURA DA PORTA DE
CABINE
F6 FALHA NO CONTATO DE PC DURANTE A VIAGEM
F7 FALHA NO CONTATO DE PP DURANTE A VIAGEM
F8 FALHA NO CONTATO DE LPA DURANTE A ABERTURA DA PORTA DE CABINE
F9 FALHA NO LIMITE DE ALTA 1
FA FALHA NO LIMITE DE ALTA 2
FB FALHA NOS LIMITES DE ALTA 1 E 2
FC FALHA NO CIRCUITO DA EMERGÊNCIA
FE INDICA QUE OS LIMITES LI E LS ESTÃO AMBOS ABERTOS
14) PROGRAMAÇÕES:
A placa de comando MC16, permite modificações em vários parâmetros de funcionamento do Elevador. Essas
modificações são feitas através do programador manual desenvolvido pela ADDTECH (ADPROG). Maiores
detalhes sobre esta aplicação estão descritos no manual de instruções desse programador.
Abaixo relacionamos as características de funcionamento que podem ser modificadas:
É possível mudar algumas programações nos comandos da ADDTECH através do programador ADDPROG.
Pode ser alterado:
- QUANTIDADE DE PARADAS
- INDICADOR DIGITAL
- PAR / IMPAR
- ANDAR DE ESTACIONAMENTO
- ANDAR DE EMERGÊNCIA
- PF EXPANDIDO
- TEMPO DE ESPERA PARA CABINE
- TEMPO PARA TROCA DE VELOCIDADE
- TEMPO PARA ABRIR PORTA
- TEMPO DE PARTIDA
- EXPO
- TEMPO DE VENTILADOR
- TEMPO DE CARRO PRESO
- PORTA DE CABINE MANUAL
- PROGRAMAÇÃO DE SENHAS
- INTERVALO DE SELETOR
- SELEÇÃO DE SUBIDA
- RAMPA MAGNÉTICA
- ACIONAMENTO DO MOTOR (1V, 2V OU VVVF)
- ABERTURA DA PORTA DE CABINE EM EMERGÊNCIA
1) Dispositivos de segurança: Checar todos os elementos externos que serão utilizados tais como: Limites,
reguladores e fins de curso, contatos, trincos, seletores, operador de portas, etc..., distribuídos ao longo do poço
do elevador, assegurando-se de que estão em perfeitas condições de uso e funcionamento, antes de conecta-los
ao comando.
2) Fiação de Poço: É recomendável que a fiação e os principais dispositivos de segurança sejam substituídos
por novos durante a reforma ou modernização do elevador, porém caso o instalador desejar utilizar a fiação
usada no quadro antigo, será necessário avaliar suas condições de conservação:
- Verificar se o condutor de cobre não está oxidado, quebradiço ou com alterações na resistência ôhmica
- Verificar se a capa de isolação dos fios e cabos não estão comprometidas.
- Verificar se não há linhas interrompidas.
- Verificar se não há curto-circuito entre as linhas ou com as partes metálicas. (ligação a massa).
- Verificar os cabos de alimentação da rede e motor de tração.
- Verificar todos os trincos, contatos de portas, operador, limites, etc.
3) Fixação do armário: Procure fixar o armário no local mais apropriado na casa de máquinas de maneira que
possa ser aberto e fechado sem obstáculos, que permita fácil acesso para as ligações e ajustes e que receba
iluminação e ventilação adequada.
6) Acabamento: Evite tocar nos componentes do comando com ferramentas ou mãos sujas com óleos ou graxas
para não danificar as etiquetas de identificação dos componentes.
As fiações ligadas aos bornes do quadro de comando, devem ser feitas de modo a permitir fácil visualização e
acesso desses bornes e estar devidamente amarrados com cintas de nylon ou abraçadeiras isoladas,
complementando um bom acabamento do conjunto.
- Não executar testes com lâmpadas ou qualquer outro dispositivo com carga nos bornes do comando.
- Não atuar diretamente sobre os contatores para colocar o motor em movimento.
- Não substituir linhas ou fazer reparos em componentes internos ou externos com o equipamento ligado.
- Não jumpear fusíveis, relês térmicos ou qualquer outro componente de proteção do comando.
- Não ligar nenhum outro equipamento elétrico nos bornes de saída nos disjuntores, ou nas fontes de
alimentação do quadro, a não ser os especificados no esquema elétrico do comando.
- Não manusear nenhum produto inflamável nas proximidades do quadro de comando.
- Não fazer ou mandar fazer por terceiros, nenhuma modificação nas ligações internas do comando sem o
conhecimento e autorização prévia da ADDTECH.
- Não jumpear ou curto-circuitar os bornes referentes a ligação dos circuitos de emergência e segurança do
elevador como limites de velocidade e parada, fins de curso, trincos e contatos de porta, etc.
- Ao movimentar o elevador, utilize apenas os recursos disponíveis no quadro de comando destinados a esse
fim. (Ver capítulo 6.0 – Colocação em funcionamento).
- Trabalhe sempre em condições seguras, utilizando equipamentos de proteção, ferramentas e instrumentos
adequados para cada operação.
Atenção:A não observação das instruções de segurança descritas nesse capítulo, poderá provocar sérios
danos ao equipamento ou ainda acidentes com conseqüências graves ou fatal.
16) CUIDADOS NA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
O comando MC16, assim como todo equipamento de comando e controle utilizados em elevadores e outros
meios de transporte vertical, devem receber periodicamente pelo Conservador / Instalador, verificações
regulares em seu funcionamento e a devida manutenção quando necessário.
Os intervalos entre essas verificações devem ser estabelecida pelo Conservador / Instalador considerando para
cada caso a finalidade de uso do elevador, a intensidade de sua utilização e o grau de risco oferecido aos
usuários. Abaixo, relacionamos os principais itens que deverão ser checados pela empresa conservadora após a
instalação do equipamento:
- Verificar o estado e o aperto de todos as conexões do comando, principalmente as do motor de tração.
- Verificar as condições da rede de energia elétrica do Edifício.
- Verificar as condições de aterramento do armário.
- Verificar a atuação dos disjuntores de proteção (geral) do comando.
Qualquer irregularidade no funcionamento do comando que não tenha sido possível ser sanada pelo
conservador, deverá então ser comunicada a ADDTECH para que sejam tomadas as devidas providências para
resolução do problema.
ACC: Ajusta o tempo que irá levar para o elevador atingir sua
velocidade nominal.
DEC: Ajusta o tempo que irá levar para o elevador reduzir de sua
velocidade nominal para nivelamento e de nivelamento até parar.
Controle de Torque
Também conhecido como ganho de malha de freqüência, ajusta a potência aplicada pelo inversor no motor para
movimentar o elevador. Um torque muito baixo fará com que o elevador não se movimente, um torque além do
necessário poderá desarmar o inversor por sobre-carga.
Frenagem em CC
Seleção de curva customizada
TA1/40
TA4/20 !
Porcentagem para a partida do elevador
Porcentagem para a parada do elevador
'() *+ Adaptação da rampa de desaceleração (Habilita
=>>?<
BRA/NO
,-/. 02143 7
funcionamento com Resistência de Frenagem)
5687 PS2/LI3
021
@A/B PS4/LI4
PS8/LI5 C2D4E
[Zbc FGH IJLKMJ
NOQP BFR/60.0
RTS J
Freqüência da rede
UV P UNS/230
IJ
Tensão do motor
N UW FRS/60 Freqüência do motor
YZ[ UFT/N
YX \ Economia de energia
]^ Z NRD/NO
_
Desabilita freqüência de chaveamento aleatória
]a Y
d ^ Z
TFR/60
TUN/NO Y`\ Freqüência máxima de saída
Regulagem automática
egfLh `
b ]k c
SFR/12.0 Freqüência de chaveamento.
^ Z e i2j e
ld ] FR1/AII
Y\ Desabilita o potenciômetro
¥¦§¨
PST/NO
mnn
Desabilita a tecla STOP
rst ACC/3.0 o
pMq Tempo de aceleração
xy/z DEC/2.0 uLvMw Tempo de desaceleração
|}/~ LSP/5.0 { vMw Freqüência de referência mínima
}~ HSP/60.0 LM Freqüência de referência máxima
}~Q SP2/60.0 LM Velocidade de Alta
}~
SP3/30.0 LM Velocidade de manutenção
}~ SP4/5.0 M Sem uso
}~ SP5/5.0 M Sem uso
SP6/5.0 M Velocidade de nivelamento
SP7/5.0
M Sem uso
SP8/5.0
M
Sem uso
CTD/1.0 M Valor da corrente do motor em que o contato de relê do
TDC1/1.0 M
freio se fecha
Tempo de injeção de CC na parada
SDC1/19 Porcentagem de corrente de injeção na parada
gLM
Diferente de acordo com o calibre do inversor
SFR/12.0
¡
Freqüência de chaveamento
¢ £ FLG/60.0
UFR/40.0 ¤¡
Ganho de malha de freqüência
Torque em baixa velocidade
¥© SLP/100 ª ¡¡
Compensação de escorregamento
§¨ « «¬
© OPL/OAC
Configuração da falha de falta de fase no motor
£ £ ¨¨¨¨
£ RFR
¨¨¨¨ ------------- Freqüência de saída aplicada ao motor
¥ ¢ ©¨ ¢ ® LCR ¨¨¨¨ ------------- Corrente no motor
¬ § ULN ¨¨¨¨ ------------- Tensão da rede
2¯ ¨ 2¯° LFT
LI5
¨¨¨¨ -------------
-------------
Ultima falha
Visualiza estado das entradas lógicas
±²±³±²± : Parâmetros apenas para visualização.