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TREINAMENTO

ELETRICIDADE BÁSICA

ENERGIA= Capacidade que um corpo possui de realizar um trabalho.

Dentre as muitas formas de energia que existe, podemos citar:

• Energia potencial (Repouso, ou seja, armazenada em um corpo)


• Energia cinética (Conseqüência do movimento de um corpo)
• Energia mecânica (Soma da energia potencial com a cinética)
• Energia térmica (Variação da temperatura nos corpos)
• Energia química Corpos em contato proporcionando reações químicas)
• Energia elétrica (Efeitos magnéticos, térmicos, luminosos, químicos e
fisiológicos)

UNIDADE DE MEDIDA DE ENERGIA

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Prefixo SI Símbolo Fator Multiplicador
Giga G 1000000000
Mega M 1000000
Quilo K 1000
Mili m 0,001
Micro µ 0,000001
Nano n 0,000000001
Pico P 0,000000000001

DIFERENÇA DE POTENCIAL (DDP) OU TENSÃO ELÉTRICA (V)


Força que gera o fluxo de elétrons e sua unidade de medida é o volt (v).

DENOMINAÇÃO SÍMBOLO VALOR COM


RELAÇÃO AO
VOLT.
Megavolt MV 1000000V
Quilovolt KV 1000V
Volt V -
Milivolt mV 0,001V
microvolt µV 0,000001V

CORRENTE ELÉTRICA (I)

A corrente elétrica consiste em um movimento orientado de cargas, provocado pelo


desequilíbrio elétrico (ddp) entre dois pontos. A unidade de medida da corrente é o
Ampére (A).

DENOMINAÇÃO SÍMBOLO VALOR COM


RELAÇÃO AO
AMPÉRE
Quiloampére KA 1000A

Ampére A -

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Miliampére mA 0,001A

Microampére µA 0,000001A

Nanoampére nA 0,000000001A

RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R)

Oposição a passagem de corrente elétrica e sua unidade de medida é o ohm (Ω).

Denominação Símbolo Valor em relação à


unidade.
Megohm MΩ 1000000Ω
Quilohm KΩ 1000Ω
Ohm Ω -

POTÊNCIA ELÉTRICA (P)

A capacidade de cade consumidor produzir trabalho, em determinado tempo, a partir da


energia elétrica e sua unidade de medida é o watt (W)

Denominação Símbolo Valor em relação ao


wat
Quilowatt KW 1000W
Watt W -
Miliwatt mW 0,001W
Microwatt µW 0,000001w

TENSÃO CONTÍNUA

As baterias e pilhas fornecem tensão contínua perfeitamente retificada, ou seja,


não há variação de potencial com o tempo.

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TENSÃO ALTERNADA

Os alternadores que estão presentes nas usinas hidroelétricas fornecem tensão elétrica
alternada e senoidal.

Neste caso a tensão varia de forma periódica, apresentando uma parte positiva e outra
negativa.

MATERIAIS CONDUTORES

Os materiais condutores caracterizam-se por permitirem a existência de corrente elétrica


toda vez que se aplica uma tensão entre suas extremidades. Eles são empregados em
todos os dispositivos e equipamentos elétricos e eletrônicos.
Assim, os bons condutores são também materiais com baixa resistência elétrica.

MATERIAIS ISOLANTES

Materiais isolantes são os que apresentam forte oposição à circulação de corrente


elétrica no interior de sua estrutura.
Em condições anormais, um material isolante pode tornar-se condutor. Esse fenômeno
chama-se ruptura dielétrica. Ocorre quando grande quantidade de energia transforma
um material normalmente isolante em condutor.

SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA

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Antes que se compreendesse de forma mais científica a natureza do fluxo de elétrons foi
estabelecido por convenção o movimento de elétrons do positivo para negativo e foi
denominado sentido convencional da corrente.
Com o progresso cientifico foi provado o sentido eletrônico da corrente onde ocorre o
movimento de elétrons do negativo para o positivo.

SENTIDO CONVENCIONAL

RESISTORES

Os resistores são usados basicamente para controlar a corrente em um circuito elétrico.


A unidade de medida de resistores é o ohm.

CÓDIGO DE CORES PARA RESISTORES

COR ABC M T
PRETO 0 0 -
MARROM 1 1 1%
VERMELHO 2 2 2%

5
LARANJA 3 3 -
AMARELO 4 4 -
VERDE 5 5 -
AZUL 6 6 -
VIOLETA 7 7 -
CINZA 8 8 -
BRANCO 9 9 -
OURO - -1 5%
PRATA - -2 10%

CAPACITORES

O capacitor é um componente capaz de armazenar cargas elétricas. Ele se compõe


basicamente de duas placas de material condutor, denominada de armaduras. Essas
placas são isoladas eletricamente entre si por um material isolante chamado dielétrico.

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A unidade de medida de capacitores é o farad, representado pela letra F.

UNIDADE SÍMBOLO VALOR COM


RELAÇÃO AO
FARAD
Microfarad µF 0,000001F

Nanofarad nF 0,000000001F

picofarad pF 0,000000000001F

DIODOS

O diodo é um componente que se comporta como condutor ou isolante elétrico,


dependendo da forma com a tensão é aplicada aos seus terminais.
Uma das aplicações mais comuns do diodo é na transformação de corrente alternada em
corrente contínua como, por exemplo, nos eliminadores de pilhas ou fontes cc.

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POLARIZAÇÃO DIRETA

Na polarização direta o diodo está em condução.

POLARIZAÇÃO INDIRETA
Na polarização indireta o diodo está em bloqueio.

DIODO EMISSOR DE LUZ (LED)

O diodo emissor der luz ou led, é um tipo especial de diodo que emite luz
Quando é polarizado diretamente.

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DIODO ZENER

O diodo zener é um tipo especial de diodo utilizado como regulador de tensão. A sua
capacidade de regulação de tensão é empregada principalmente nas fontes de
alimentação de modo a fornecer uma tensão de saida fixa.

SÍMBOLOS GRÁFICOS

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CIRCUITO

É um caminho fechado por onde circula a corrente elétrica.

TIPOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Os tipos de circuitos elétricos são determinados pela maneira como seus componentes
são ligados. Assim, existem três tipos de circuitos:

• Série;
• Paralelo
• Misto

CIRCUITO SÉRIE

Circuito série é aquele cujos componentes são ligados um após o outro. Desse modo,
existe um único caminho para a corrente elétrica.
Num circuito série, o valor da corrente é sempre o mesmo em qualquer ponto do
circuito e a tensão é diferente.
Esse circuito também e chamado de dependente porque, se houver falha se qualquer um
dos componentes for retirado do circuito, cessa a circulação da corrente elétrica.

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CIRCUITO PARALELO

O circuito paralelo é aquele cujos componentes estão ligados em paralelo entre si.
No circuito paralelo, a corrente é diferente em cada ponto do circuito porque ela
depende da resistência de cada componente à passagem da corrente elétrica e da tensão
aplicada sobre ele. Todos os componentes ligados em paralelo recebem a mesma tensão.

CIRCUITO MISTO

No circuito misto, os componentes são ligados em série e em paralelo.

LEI DE OHM

A lei de ohm estabelece uma relação entre as grandezas elétricas: Tensão(V),


Corrente(I), resistência(R) em um circuito.

APLICAÇÃO DA LEI DE OHM

FÓRMULAS DERIVADAS

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EXEMPLO 1

Vamos supor que um resistor de 22KΩ foi conectado a uma fonte cuja tensão de saída é
desconhecida. Um amperímetro colocado em série no circuito indicou uma corrente de
0,75mA. Qual a tensão na saída da fonte?

I= 0,75 mA ou 0,00075A
R= 22 K Ω ou 22000 Ω
V= ?

V=R.I
V= 22000x0,00075= 16.5V
V= 16.5V

EXEMPLO 2

Vamos supor que ima lâmpada utiliza alimentação de 6V e tem 120Ω de resistência.
Qual o valor da corrente que circula pela lâmpada quando ligada?

V= 6V
R= 120Ω
I= ?

V= R.I
6= 120.I
I= 0,005A

DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

A potência elétrica (P) de um consumidor depende da tensão aplicada e da corrente que


circula nos seus terminais.
Matematicamente, essa relação é representada pela seguinte fórmula: P=V.I

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EXEMPLO: Uma lâmpada de lanterna de 6V solicita de uma corrente de a,5A das
pilhas. Qual a potência da lâmpada?
V= 6V tensão nos terminais da lâmpada
I= 0,5A corrente através da lâmpada
P=?
Como P=V.I P= 6.0,5= 3W

Portanto, P= 3W

MULTÍMETROS

Multímetros são instrumentos dotados de múltiplas funções: com eles é possível fazer
medições de tensão, corrente, resistência. Com alguns de seus modelos pode-se,
também, testar componentes eletrônicos, e até medir outros tipos de grandezas.

MULTÍMETRO DIGITAL

Com a utilização do multímetro digital, a leitura dos valores observados é de fácil


execução, pois eles aparecem no visor digital, sem a necessidade de interpretação de
valores.

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• O multímetro digital é composto de:
• Visor digital
• Escala
• Seletor de funções
• Terminais de entrada

MULTÍMETRO ANALÓGICO

O multímetro analógico é um instrumento composto


Por escalas graduadas de leitura, ponteiro, parafuso de ajuste do ponteiro, chave seletora
de função, bornes de conexões, escalas das funções e botão de ajuste de zero ohm.

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VOLT-AMPERÍMETRO ALICATE

Para a medição de tensão e resistência com o volt-amperímetro alicate deve-se seguir os


mesmos procedimentos empregados na utilização do multímetro.
Na medição de corrente elétrica, o manuseio do volt-amperímetro alicate difere do
manuseio do multímetro, pois com ele não é necessário interromper o circuito para
colocá-lo em série.

OBSERVAÇÃO

• Nunca se deve mudar de escala ou função quando o instrumento de medição


estiver conectado a um circuito ligado, porque isso poderá causar a queima do
instrumento.
• Para a medição de tensão elétrica, as pontas de prova do instrumento deve ser
conectadas aos pontos a serem medidos, ou seja paralelo.
• Nas medições da corrente elétrica, o circuito deve ser interrompido e o
instrumento inserido nesta parte do circuito ou seja em serie.
• Para medição de resistência elétrica, o resistor desconhecido deve estar
desconectado do circuito. Se isso não for feito, o valor encontrado não será
verdadeiro, pois o restante do circuito funcionará como uma resistência.

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SENSORES

Os sofisticados comandos de processos de automatização e robotização de máquinas


industriais exigem confiabilidade nas informações do posicionamento mecânico da
máquina que são enviadas ao painel de comando.
Para fornecer esse tipo de informação, utilizam-se chaves fim de curso ou sensores de
proximidade qua atuam por aproximação e proporcionam qualidade, precisão e
confiabilidade pois não possuem contatos mecânicos e atuadores desgastáveis.

SENSORES DE PROXIMIDADE

O sensor de proximidade é uma chave eletrônica semelhante a uma chave fim de curso
mecânica com a vantagem de não possuir contatos nem atuadores mecânicos.
Esses sensores apresentam precisão milimétrica de acionamento e podem ser usados em
máquinas operatrizes onde se exige precisão na repetição.

SENSORES INDUTIVOS

Sensores indutivos são sensores que efetuam uma comutação eletrônica quando um
objeto metálico entra dentro de um campo eletromagnético de alta freqüência.

SENSORES CAPACITIVOS

Sensores capacitivos são sensores que efetuam a comutação eletrônica quando qualquer
tipo de material corta a face sensível do sensor.

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