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Índice 1
Apresentação 4
Introdução 5
Átomo 6
Estrutura Atômica 7
Eletricidade – Obtenção 8
Eletricidade Estática e Dinâmica 9
Circuito Elétrico Automotivo 10
Esquema Elétrico Padrão 11
Detalhes do Esquema Elétrico 12
Tensão Elétrica 13
Resistência Elétrica 14
Corrente Contínua e Freqüência 15
Tipos de Sinais Elétricos 16
Multímetro Automotivo 18
Utilização do Multímetro 19
Grandezas Elétricas 22
Quadro de medições Elétricas 24
Manutenção do Multímetro 25
Circuito em Série 26
Circuito em Paralelo 28
Circuito Misto 30
Lei de OHM 31
Potência 32
Bateria 33
Nomenclatura da Bateria 35
Partida Auxiliar e Testes 36
Recarga da Bateria 38
Protetores 40
Chave Comutadora 41
Relés 42
Sistema de Ignição 43
Tipos de Sistemas de Ignição 44
Sistema de Ignição Eletrônica com platinado 45
Sistema de Ignição Eletrônica Indutivo (TSZI) 46
Sistema de Ignição HALL 48
Sistema de Ignição Estática 50
Bobinas de Ignição 51
Rotor 54
Cabos de Velas 56
Análise do Aspecto da vela 59
Resistores Elétricos 60
Potenciômetro 62
Leitura de Resistor fixo 65
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Vasame - Treinamento Automotivo
Resistores Especiais 66
Termistores - VDR - NTC - PTC 67
Diodo Semi condutor 69
Tipos de Diodo - LED 72
Diodo Zener 73
Transistores 74
Capacitores 76
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Vasame - Treinamento Automotivo
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Vasame - Treinamento Automotivo
APRESENTAÇÃO
Visto que os veículos em sua grande maioria estão equipados de forma geral com
sistemas eletrônicos, seus equipamentos e acessórios opcionais, tais como, sistema de
alarme, injeção e ignição eletrônica, computadores de bordo, sistema de código
antifurto, ar condicionado e etc., força o profissional a estar atualizado efetuando no
dia a dia várias funções.
Com estas aulas você terá plenamente condições em seus limites de diagnosticar,
reparar, ou auxiliar estas funções com segurança, técnica e confiabilidade.
Parabéns
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Vasame - Treinamento Automotivo
INTRODUÇÃ0
O avanço científico nos últimos anos ocorreu de uma forma espantosa e rápida, por
isso para que possa haver um acompanhamento, precisa-se constantemente estar na
busca de novos conhecimentos.
Baseado nisto cabe a cada um explorar ao máximo essas fontes e acompanhar esses
desenvolvimentos, pois tudo já está criado, basta ao homem ter domínio dos elementos
e saber utilizar-se destas fontes.
Esta apostila estará dando o impulso a esta conquista, procurando usufruir das
descobertas de vários homens como: Ampère, Ohm, Newton, Coulomb, Hertz e etc.
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Vasame - Treinamento Automotivo
O Átomo
Matéria - Substância, sólida líquida ou gasosa que tem peso e ocupa lugar no espaço.
Molécula - É a menor partícula a qual podemos dividir a matéria sem perda das suas
propriedades.
Elétrons - são partículas com cargas elétricas negativas que giram em torno do núcleo.
Prótons > Íons positivos (cátions) Elétrons > Íons negativos (ânions)
Átomos que perderam elétrons Átomos que receberam elétrons
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Vasame - Treinamento Automotivo
Estrutura Atômica
Os elétrons situados nas órbitas são removidos pelo desequilíbrio da última camada,
está chamada de camada de valência. A quantidade de elétrons desta camada e a
resistividade definem se o material é condutor, semicondutor ou isolante.
Condutor: substância que permite o fluxo livre de elétrons possuindo baixa
resistividade (metais).
Semicondutor: substância que possui uma estrutura cristalina com átomos dispostos
em padrões regulares dificultando a circulação de corrente elétrica (silício, germânio).
Isolante: substância que conduz pouca ou nenhuma corrente elétrica com alta
resistividade (madeira, borrachas etc.). Os eletros livres determinam:
Transporte de elétrons
As partículas interagem entre si para que na camada de valência (última camada),
tenha 8 elétrons.
Modelo Ernest Rutherford - Bhor
Na>Sódio Na 11 -------------------------------------- Cl 17
Cl> Cloro Na 10 -------------------------------------- Cl 18
Cátions: Átomos que perdem elétrons (Na+) Ânions: Átomos que ganham elétrons
(Cl-)
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Vasame - Treinamento Automotivo
Eletricidade - Obtenção
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Vasame - Treinamento Automotivo
Eletricidade Estática: gerada pela perda de elétrons durante friccionamento (atrito).
CORRENTE ELÉTRICA
Corrente Elétrica > é o fluxo de elétrons em um circuito. Também conhecido como
intensidade ( I ).
Sua unidade de medida é o Ampère que tem como símbolo a letra A. Descobridor:
Andréa Maria Ampère.
-1 Ampère corresponde a corrente que flui em um condutor com resistência de um ohm
com a tensão aplicada de 1 volt.
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Vasame - Treinamento Automotivo
10
Vasame - Treinamento Automotivo
Legenda:
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Vasame - Treinamento Automotivo
BK= Black – Preto 30- Tensão bateria (+) 31S- AC3A 1.5 BK/RD
BN= Nut-brown- Castanho 15- Tensão pós ignição (+) 31S> Massa
BU= Blue –Azul 15ª – Tensão pós ignição (+) AC> Código Farol
GN=Green- Verde 50- Tensão partida (+) 3> Ligação comutada
GY= Gray- Cinza 31- Terra – Massa – GND A> Ramal
LG= Light blue – Verde Claro 1.5> Bitola do fio 1.5mm2
NA- Natural – Transparente BK – Cor básica
OG=Orange- Laranja Chave Comutadora RD- Listra vermelha
RD= Red-Vermelho 0= Desligado
SR= Silver – Prata 1= Acessórios / Trava da direção
VT= Violet – Violeta /Roxo 2= Ignição /Luzes painel
WH= White – Branco 3= Partida
YE= Yellow - Amarelo
BN= Marron
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TENSÃO ELÉTRICA:
É a pressão ou impulso que faz os elétrons se movimentarem, para isso tem que haver
a diferença de potencial (d.d.p) no circuito. Descobridor, o italiano Alexandre Volt.
.
1 Volt é a diferença de potencial entre dois pontos distintos de um circuito (do positivo
para o negativo) necessários para impelir 1 Ampère em 1 Ohm.
Não se pode obter corrente sem tensão. Sua unidade de medida é o volt, que tem com
símbolo as letras E, V ou U.
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Vasame - Treinamento Automotivo
RESISTÊNCIA ELÉTRICA:
É a dificuldade de circulação da corrente elétrica em um circuito. Descobridor o inglês
George S. Ohm. Sua Unidade é o Ohm e tem como símbolo Ω (Letra Ômega).
Representada pela letra R ou I
Tipos de corrente
Corrente Alternada - O fluxo de elétrons alterna o sentido de movimentação de tempo
em tempo (período) variando sua tensão (positivo e negativo. Utilizada em residências,
geradores indutivos de ignições eletrônicas e injeções eletrônicas como sensor de
rotação com roda dentada e etc. Sua forma de onda pode ser senoidal, quadrada,
dente de serra e etc.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Freqüência
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Vasame - Treinamento Automotivo
Sinal Tensão Contínuo Fixo VD: São sinais que alimentam diretamente ou
indiretamente um componente, fornecido pela fonte de tensão ou por um módulo e que
não sofrem uma grande alteração no seu valor permanecendo próximo a um valor fixo.
Ex.: Alimentação de (a): Bomba de combustíveis relê interruptores PSP, CPP, HALL,
VSS, Ar condicionado, sensor MAF, fusíveis, sensores TPS, MAP, ECT, IAT, H2OS,
chave de ignição, etc. Instrumento Medição: Multímetro ou caneta de polaridade.
Sinal de Tensão Contínuo Variável Crescente VD: São sinais de tensão que na
medida em que o trabalho é efetuado, o seu valor vai aumentando, ou seja, crescendo.
Ex.: Sinal dos sensores TPS, MAF, etc. Instrumento: Multímetro
Sinal de Tensão Contínuo Variável Decrescente VD: São sinais de tensão que na
medida em que o trabalho é efetuado o seu valor vai abaixando, ou seja, diminuindo.
Ex.: Sensores ECT, IAT de indicação de temperatura, etc. Instrumento: Multímetro
Sinal de Tensão Alternado Fixo VA: São sinais que alimentam diretamente ou
indiretamente componentes através de uma fonte de tensão ou por um módulo e que
não sofrem nenhuma grande alteração no seu valor permanecendo sempre próximo a
um valor fixo.
Ex.: Alimentação de eletrodomésticos residenciais, etc. Instrumento: Multímetro
Sinal de Tensão Alternado Variável Crescente VA: São sinais de tensão que na
medida em que o trabalho é efetuado o seu valor vai aumentando, ou seja, crescendo.
Ex.: Sensores indutivos, CMP, CKP, Ignição eletrônica TSZI (entre ferros), etc.
Instrumento: Multímetro
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Vasame - Treinamento Automotivo
Sinal de Tensão - on / off – liga e desliga: São sinais que alimentam o componente
mantendo-o funcionando ou não, ou seja, liga ou desliga a energia do componente
conforme a ação do interventor.
Ex.: Interruptor relê chaves, etc. Instrumento: Caneta de Polaridade ou Multímetro.
Sinal de Efeito Hall: É o tipo de sinal que se propaga através de uma corrente elétrica
(alimentação) percorrendo um semicondutor sendo exposto a um campo magnético
produzindo uma tensão chamada de tensão de efeito Hall, ou seja, produz um efeito
liga e desliga (normalmente onda quadrada) pulsante. Instrumento: Caneta de
Polarização ou freqüencímetro.
Sinal Duty Cicle (Ciclo de Trabalho): É o tipo de sinal que representa uma
porcentagem (%) de um pico de tensão positivo ou negativo em relação ao período da
mesma.
Ex.: Válvula IAC, etc. Instrumento: Multímetro.
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Vasame - Treinamento Automotivo
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO
Modelos:
ANALÓGICO DIGITAL
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Vasame - Treinamento Automotivo
UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO
Procedimentos fundamentais:
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Vasame - Treinamento Automotivo
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Vasame - Treinamento Automotivo
Escalas de leitura.
Manual Automático
5- Processo de medida.
Como efetuar a medida, usando a maneira correta de se medir.
Série = corrente (com energia).
Paralelo= tensão, resistência, freqüência, duty, m/s, dwell, diodo etc
Energizado = corrente, freqüência, tensão etc
Desenergizado e com fios ou componentes desconectados = resistência
6- Cuidados e manuseio.
Reconferir sempre que fizer uma medida, com muita atenção, com cuidado, e se ao
medir não aparecer à medida esperada interromper imediatamente a medição,
reconferir todo processo e testar o aparelho.
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Vasame - Treinamento Automotivo
GRANDEZAS ELÉTRICAS
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Vasame - Treinamento Automotivo
Corrente Elétrica: o aparelho para medir corrente elétrica é o amperímetro que tem
que ser ligado em série com o circuito (abrir o circuito). A unidade de medida da
corrente elétrica é o ampère, seu símbolo é a letra A ou I de intensidade de corrente. Na
prática dizemos que corrente é o que faz acontecer, ou seja, é o que dá eficiência ao
funcionamento.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Quadro de Medições Elétricas
Caneta de polarização
Temperatura C - F ****
Ciclo de trabalho %
Âng. Permanência
Grafico de Barras
Teste de Diodo
Frequencia HZ
Ampères D C *
Continuidade
Pressão ***
Volts A C
Volts D C
Vácuo ***
Milivolts
Min/Max
R P M **
Ohms
Sistemas / Componenrtes
mm hg
Dwel
Som
m/m
C.F
Bar
DC
DC
AC
mv
HZ
Geral
%
Ω ⇥ ↺ Ⅲ ↹
Conectores e interruptores • • • • • •
mm hg
Dwel
Som
m/m
C.F
Bar
DC
DC
AC
mv
HZ
Sistema de carga e partida
%
Ω ⇥ ↺ Ⅲ ↹
Alternadores • • • • • • •
Reguladores Eletrônicos • • • • • • • •
Diodos (Ondulação A C) • • •
Reguladores • • • • •
Bateria • • • • • •
Solenòide • • • • • • •
Acionadores de partida • • • • • •
mm hg
Dwel
Som
m/m
C.F
Bar
DC
DC
AC
mv
HZ
Sistema de ar /combustível
%
Ω ⇥ ↺ Ⅲ ↹
Injetores de combustíveis(eletrõnicos) • • • • • • •
Motores do ar da marcha lenta • • • • • • • •
Pressão do sistema de combustível • •
Sensor M A F • • • • • • • •
Sensor M A P & B P • • • •
Sensores de Posição de borboleta TPS • • • •
mm hg
Dwel
Som
m/m
C.F
Bar
DC
DC
AC
mv
HZ
Ω ⇥ ↺ Ⅲ ↹
Bobinas, cabos e velas • • • • • • • • •
Condensadores (Capacitores) • • •
Conjuntos de Contato (Platinados) • • • • • • • • • • •
Embreagem do Compressor A/C • • • • •
Circuitos de Iluminação • • • •
Transmissões Mecânicas e Automáticas • • • • • •
Sensores de temperatura do motor • • • •
Sensor tipo Hall • • • • • • • • • •
Sensores indutivos de relutância • • • • • • • • •
Sensores de oxigênio O2 (sonda lambda) • • • • • • •
Pressão de óleo • • • • • •
Arrefecimento e Interruptores térmicos • • • • • • • • •
Acessórios opcionais: * Pinças para corrente *** adaptador para vácuo e pressão
** pinças indutivas tipo garra **** Sondas especiais e termopar
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Vasame - Treinamento Automotivo
Resumo
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Vasame - Treinamento Automotivo
Circuitos em Série
As grandezas que podem ser medidas neste circuito são: R, a resistência elétrica
(medida em ohms (Ω)); I, a corrente elétrica (medida em ampéres (A), ou coulombs por
segundo); e V, a tensão elétrica, (medida em volts (V), ou joules por coulomb).
No circuito série, a mesma corrente tem que passar através de todos os componentes
em série. Um amperímetro colocado entre quaisquer componentes deste circuito iria
indicar a mesma corrente.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Req = R1 + R2 + ... + Rn
Pilhas conectadas em série formam uma bateria. A corrente é igual em todos os pontos
de um circuito série, logo qualquer quantidade de corrente que haja em qualquer uma
das pilhas conectadas em série deve ser a mesma para todas as outras também.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Por essa razão, cada pilha deve ter o mesmo valor de ampère-hora (pilhas novas do
mesmo tipo e marca devem ter a mesma carga), ou então algumas das pilhas se
esgotarão mais cedo do que as outras, comprometendo a capacidade do conjunto.
Se as pilhas forem conectadas em série, a tensão da bateria formada por elas será a
soma das tensões individuais das pilhas. Por exemplo, uma bateria de carro, de 12
volts é formada por seis pilhas de 2 volts conectadas em série.
Circuito em paralelo
As grandezas que podem ser medidas neste circuito são R, a resistência elétrica
(medida em ohms (Ω)); I, a corrente elétrica (medida em ampères (A), ou coulombs por
segundo); e V, a tensão elétrica, medida (medida em volts (V), ou joules por coulomb).
Para encontrar a corrente total, I, podemos utilizar a Lei de Ohm em cada malha, e
então somar todas as correntes. (Veja Leis de Kirchhoff para uma explicação detalhada
deste fenômeno). Fatorando a voltagem, que é a mesma sobre todos os componentes,
nós temos:
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Vasame - Treinamento Automotivo
A propriedade da ligação paralela pode ser representada nas equações por duas linhas
verticais "||" (como na geometria) para simplificar as equações. Para dois resistores
ligados em paralelo temos,
Caso os valores dos resistores sejam iguais, a resistência equivalente é igual ao valor de
uma das resistências (R) dividido pelo número de resistores utilizados:
Req = R / N
Caso tenha mais de 3 resistores, será necessário calcular equivalência entre o Primeiro
Resistor e o Segundo resistor, o resultado você irá multiplicar e dividir com o terceiro
resistor
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Vasame - Treinamento Automotivo
Note que 1/R é o valor da condutância, ou seja, o inverso da resistência, assim pode-se
dizer que para a associação de resistores em paralelo, a condutância total é igual a
soma das condutâncias individuais de cada resistor, ficando claro que a condutância
total será maior, logo a resistência total será menor.
CIRCUITO MISTO: O circuito misto possui alguns pontos de consumo ligados em série
e outros em paralelo, ou seja, apresenta seus elementos ligados uns em série e outros
em paralelo
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Vasame - Treinamento Automotivo
Lei de Ohm.
A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador Georg Simon Ohm,
indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é proporcional
à corrente elétrica (I).
onde:
Um exemplo de componente eletrônico que não possui uma resistência linear é o diodo,
que portanto não obedece à Lei de Ohm.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Potência
Variação de energia é a energia que mudou de natureza ou transitou para outro local.
Logo, a tensão ou a corrente podem ser calculadas a partir de uma potência conhecida:
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Vasame - Treinamento Automotivo
Bateria
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Vasame - Treinamento Automotivo
Separadores
Os separadores são papeis microporosos (Polietileno) isolantes que são introduzidos
entre as placas positivas e negativas impedindo curto entre elas.
Caixa da bateria
Composta de polipropileno, borracha dura ou material similar, suporta extremas
temperaturas quentes e frias, resistente a ácido, vibração e isolante.
Eletrólito
Composto de aproximadamente 36% de ácido sulfúrico e 64% de água destilada ele
reage com os materiais ativos das placas.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Nomenclatura da bateria
Tensão Nominal
É o valor de tensão aproximado de uma bateria em volts. 12 V.
Capacidade Nominal
Quantidade de corrente fornecida por 20 horas sem que a célula caia abaixo 1,75V de a
26,7º C.
Ex: Fornecimento de 3 A em 20 horas equivale a uma bateria de 60 A/h.
Capacidade (corrente) de partida a frio C.C. A (Cold Cranck Ampere)
Corrente de demanda de uma bateria ao girar o motor em baixas temperaturas,
permitindo o fornecimento durante 300 segundos ininterruptos sem que a tensão caia
abaixo de 1,2V por célula (6x1.2 =7,2v)numa temperatura de – 17,8°ou 1V a – 28,9° C.
Obs - observar cuidadosamente este item ao adquirir uma bateria.
Capacidade de Reserva (R.C).
Tempo em minutos que uma bateria consegue manter 10,5 V com uma carga aplicada
de 25 A 26,7ºC.
MOTORCRAFT
GERAL
Precauções e segurança
Tenha extremo cuidado ao manusear o eletrólito, evite contato com pele e roupa utilize
óculos de segurança e luvas, se houver contato externo lave abundantemente com
água, interno beba água, leite, leite de magnésia, ovo batido ou óleo vegetal. Na recarga
remova tampas ou respiros se houver, evite faíscas, chamas, cigarros, área ventilada, o
carregador deverá estar desligado no início e cuidado com a polarização no momento da
recarga.
Descarte: faça-o protegendo o meio ambiente obedecendo à lei vigente de segurança e
reciclagem.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Partida Auxiliar: Faça a ligação em paralelo (positivo com positivo e negativo com
negativo) se for com veículo, funcione o veículo fornecedor e aumente a rotação até
aproximadamente 2500 rpm e depois funcione o veículo receptor, em seguida ligue
consumidores (faróis) e espere aproximadamente um minuto antes de desfazer a
ligação.
Testes da Bateria
Estático
Meça nos bornes da bateria a tensão que deverá ser superior a 12,4Vd.
Se possível use um densímetro (hidrômetro) para verificação do peso específico.
Densidade: é o peso de um volume dividido pelo peso de um volume igual à de água
pura (1 000)
Isto quer dizer que o eletrólito da bateria é 1, 260 vezes mais pesado do que a água.
Tabela
Dinâmico
Isole o sistema de alimentação de combustível e ignição, coloque as pontas do
multímetro nos bornes da bateria, ligue o máximo de consumidores possíveis durante
aproximadamente 1min (um minuto), acione a partida do motor durante 15s (quinze
segundos) a tensão não deverá ser inferior 9,6V acima de 21ºC.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Funcionando
Funcione o veículo e observe se a tensão na bateria está entre 13,7 a 14,8 V.
Caso não passe nestes testes fazer a manutenção de recarga ou substituição da
bateria.
Verifique com um alicate Amperimétrico se o gerador está carregando a bateria e se a
corrente de demanda não é superior.
Corrente de fuga
Com todos os consumidores desligados, exceto os necessários, ligar o Amperímetro em
série com o pólo negativo da bateria, o valor da corrente consumida não deve exceder a
aproximadamente 0,6 m/A (zero vírgula seis mili Ampère) por A/h da bateria.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Recarga Lenta
É o melhor método de recarga devido à improbabilidade de danos por sobre carga.
Utiliza-se uma taxa equivalente a (1%) um por cento da capacidade de partida a frio
C.C.A (3 a 4 A) sem interrupção, o tempo médio varia entre 12 às 24h dependendo do
estado de carga da bateria. Alguns fabricantes utilizam 10% máximo da capacidade de
corrente da bateria (A/H). Ex Bateria de 90 A máximo 9A./C.C.A 850A = 8.5A Maximo.
Manter a tensão entre 13,5 e 14,8V não deixando ultrapassar a capacidade de corrente.
Obs. Monitorar o carregamento de hora em hora.
Recarga Rápida
A recarga rápida visa estabelecer a carga parcial da bateria em um curto período de
tempo, porém não se recomenda recarga acima de duas horas para se evitar sérios
danos à bateria. O ideal é que após a recarga rápida o sistema de carga complete a
carga, o que pode ocorrer de 6 a 8 horas dependendo do estado da bateria. Uma carga
de 30 A em 12V ou 60 A em 6V um tempo de 30 minutos, se estiver completamente
descarregada 20 A para 12V e 40 A para 6V.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Recarga em Série
Advertências
A temperatura não deve ultrapassar 60º C, se ocorrer reduzir a corrente de carga e
não exceder a tensão ao valor de 14,8V.
Uma bateria fria abaixo de 5°C não aceitará prontamente a carga e jamais tente
recarregar uma bateria congelada.
Uma bateria totalmente descarregada demorará a estabelecer sua carga.
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Vasame - Treinamento Automotivo
DISJUNTOR
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Vasame - Treinamento Automotivo
Chave comutadora
Sua finalidade básica é acionar fechar ou abrir o circuito elétrico quando houver
necessidade de fazer um componente funcionar.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Relês ou relés
Dispositivo eletromagnético que controlam a corrente elétrica comutando uma corrente
alta através de uma menor corrente. (Chave magnética).
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Vasame - Treinamento Automotivo
Sistema de ignição
Bateria
Chave de ignição
Resistor
Bobina ou transformadores
Distribuidor
Cabos de ignição
Velas de ignição
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Vasame - Treinamento Automotivo
Funcionamento:
A corrente fornecida pela bateria (linha 30) é enviada até a chave comutadora de
ignição (linha 15), que a envia até ao terminal primário da bobina positivo (+ 15), ao
passar pelo enrolamento primário da bobina, de aproximadamente 350 espiras mais
grossas, sai pelo terminal negativo (- 1) indo até ao ruptor (platinado), que fechado
(ângulo de permanência) devido à ausência da elevação dos câmes do arrastador do
distribuidor, a corrente de aproximadamente 4 Ampères circula pelo chassi do veículo
retornando a bateria (linha 31).
44
Vasame - Treinamento Automotivo
10-_________________________11-________________________12-___________________________
45
Vasame - Treinamento Automotivo
46
Vasame - Treinamento Automotivo
É importante observar que este sistema mesmo sendo eletrônico, necessita de pré -
resistor de aproximadamente 1,5 Ω, para permitir uma corrente de 4 A, com tensão de
8V entre a chave de ignição e a bobina, evitando que a corrente fique em torno de 8A, o
que poderia fazê-la aquecer. A aplicação dos componentes corretos através da sua
numeração facilitará o perfeito funcionamento do circuito.
Neste sistema a unidade de comando possui corte de corrente de repouso (ccr), não há
necessidade do pré-resistor porque após um minuto sem o motor estar funcionando a
alimentação da bobina (nova) é interrompido evitando aquecimento e descarga da
bateria.
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Vasame - Treinamento Automotivo
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Vasame - Treinamento Automotivo
Testes:
Pinos: 3 e 5 com a chave ligada tensão poderá estar de a até 3,5 volts da tensão da
bateria.
6 e 3 ao girar o motor com a chave de ignição ligada o valor máximo deverá ser
de 0 a 0,4V com a janela aberta e de no mínimo 8V com a janela fechada (teste do
impulsor).
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Vasame - Treinamento Automotivo
Bobinas estáticas integradas elevam a tensão que é enviada às velas de ignição ligadas
aos pares em série, ocasionado uma faísca dupla fluindo do eletrodo central da vela 1
para a massa, e da massa para o eletrodo central da vela 4, ou seja, em sentido
horário, o circuito das velas 2 e 3 fluem em sentido anti-horário. O pico mais alto de
tensão para centelha ocorrerá no cilindro que estiver no tempo de combustão, no
cilindro oposto o tempo de admissão determinará uma centelha perdida (fraca).
A principal vantagem deste sistema é a redução dos componentes mecânicos
(distribuidor) o que evita desgaste e produz uma melhor precisão no controle de avanço
da ignição.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Bobinas de Ignição
Bobinas Asfálticas.
Cilíndricas tradicionais, com isolante de resina asfálticas com ou sem óleo.
Construída em carcaça metálica, com um núcleo de ferro laminado e dois
enrolamentos primários e secundários.
A alta tensão da bobina dependerá de vários fatores e varia de veículo para veículo. Um
sistema novo fornecerá tensão em torno de 10 K. A bobina e fabricada para fornecer
uma tensão bem maior que a necessária para um trabalho normal.
A elevação da tensão da bobina dependerá de uma série de resistências encontradas
pelo caminho:
Distância ente os eletrodos da vela de ignição
Distância da ponta do rotor e a tampa do distribuidor
Resistência (Ohms) do rotor
Resistência (Ohms) dos cabos de ignição (cabos de velas).
Maior exigência devido ao desgaste aumentando a distância dos eletrodos da vela
51
Vasame - Treinamento Automotivo
Obs. bobina KW é necessário pré resistor para evitar queima prematura dos contatos
do platinado e aquecimento da bobina.
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Vasame - Treinamento Automotivo
Tabela de Medidas
Segue o mesmo critério das bobinas asfálticas, porém não pode haver passagem de
primário para secundário e nem de secundário para secundário,
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Vasame - Treinamento Automotivo
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Vasame - Treinamento Automotivo
Nº de Tipo Resistência KΩ
1 234 332 072 – 082 4,0 a 5,0
1 234 332 215 / 216 / 227 4,5 a 6,0
1 234 332 271 0,9 a 1,5
1 234 332 300 0,9 a 1,5
9 231 081 628 4,0 a 5,0
9 231 081 712 4,5 a 6,0
1 234 332 350 0,9 a 1,5
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Vasame - Treinamento Automotivo
Cabos de Velas
Função: conduzir a alta tensão produzida pela bobina de ignição ou transformador até
as velas, sem permitir fugas de corrente, (Isolamento) garantindo que ocorra uma
combustão sem falhas.
Agindo como um resistor (resistência) do rotor, tem também a característica de eliminar
interferências eletromagnéticas (supressão) produzidas pela alta tensão, que podem
prejudicar componentes eletrônicos dos veículos (rádios, unidades de comando
eletrônicas).
A necessidade de cabos resistivos se dá devido:
Ao aumento da taxa de compressão dos motores que exigem tensões elétricas
maiores para centelhamento nas velas de ignição.
Ao aumento de interferências por rádio freqüência conseqüente da alta tensão.
A elevação da temperatura no compartimento do motor provocado pela alteração
nas formas da carroceria que pela busca de um menor coeficiente de atrito
diminuindo a área frontal.
Ao ataque de solventes e combustíveis.
Características:
Terminal em aço inoxidável: resistente a corrosão, proporcionando melhor
condutibilidade elétrica.
Protetor de silicone, isolante auto aderente: para vedação das conexões contra
umidade e poeira.
Enrolamento de liga de aço inox de alta durabilidade, supressão magnética e de rádio-
interferência.
Fibra de vidro trançada: gera mais resistência mecânica.
Capa interna de borracha sintética especial: para melhor isolação e maleabilidade.
Capa isolante de Latex-Silicone: alta resistência ao calor.
Núcleo de Fibra de vidro reforçada: produto flexível de grande resistência mecânica.
Cabos supressivos: são construídos com fios condutores de cobre envoltos sobre uma
fibra sintética garantindo resistência mecânica à tração, revestidos por uma camada de
elastômero (EPDM) para isolação elétrica. Envolvendo todas essas camadas, há uma
capa protetora externa, garantindo maior proteção.
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Cabos com Terminais Supressivos - T.S. / S.T
O resistor de níquel cromo está instalado dentro dos terminais que vão sobre as velas, e
também sobre a saída da bobina ou da tampa do distribuidor.
Em alguns cabos os valores da resistência estão gravados nos terminais.
A resistência é de aproximadamente para cabos de 6 KΩ e bobinas 2 KΩ.
Defeito
Se o valor estiver acima do especificado haverá menor corrente de ignição, obrigando a
bobina a produzir maior tensão para superar a dificuldade, provocando menor potência
na ignição e maior aquecimento da bobina. Com o desgaste dos componentes a bobina
aumenta a tensão de fornecimento para suprir as necessidades, podendo chegar ao
limite máximo, isto provocará falhas na ignição.
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Cabos de vela - Codificação NGK:
L B 05 E P
Formato Diâmetro da Resistor Terminal de vela
rosca
L 90° B 14 mm O1 1 KΩ Com porca Com
E P protetor a
S Reto D 10 mm 05 5 KΩ F Sem porca prova d
X 102° D 12 mm água
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Resistores Elétricos
•São dispositivos utilizados para limitar a passagem da corrente elétrica nos circuitos
•São feitos com material condutor de alta resistividade elétrica
•Transformam a energia elétrica em energia térmica (efeito Joule)
Construído com material resistivo, que tem como principal função resistir à passagem
de corrente elétrica. São encontrados resistores desde alguns décimos de Ohm até
dezena de Megaohm, com tolerâncias que varia de 1% até 5% e potências entre alguns
décimos de Watt até algumas dezenas de Watt.
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•Consiste basicamente de um tubo cerâmico (ou vidro) que serve de suporte a um fio
condutor de alta resistividade enrolado (níquel-cromo) sobre este tubo.
•O comprimento e o diâmetro do fio determinam sua resistência elétrica.
•Os terminais são soldados nas extremidades do fio.
•Aplicada uma camada de material isolante para proteção.
Características:
•robustos;
•suportam altas temperaturas;
•geralmente na cor verde;
•especificações impressas no seu corpo (resistência, tolerância e potência nominal)
Valores:
•baixa resistências (Ωa k Ω)
•alta potência (de 5W a 1000kW)
•alta tolerância (10% a 20%)
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Os resistores fixos são aqueles cujo valor da resistência não pode ser alterado,
enquanto que as variáveis têm sua resistência modificada, dentro de uma faixa de
valores através de um cursor móvel.
Os resistores fixos normalmente são especificados por três parâmetros: o valor nominal
da resistência elétrica; a tolerância, ou seja, a máxima variação permitida; e a máxima
potência dissipada.
Código de Cores
Alguns tipos de resistores (Normalmente os de alta potência) têm as especificações
escritas diretamente em seus encapsulamentos. Porém, a maioria tem as especificações
dadas em forma de código de cores.
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Nos resistores de quatro faixas a leitura Nos resistores de cinco faixas a leitura é feita
procede-se de acordo com a figura abaixo: de acordo com a figura abaixo:
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d)POTENCIÔMETRO
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e)TRIMPOT
•É um resistor ajustável cujo cursor é acoplado a uma base plana giratória vertical ou
horizontal, dificultando o acesso manual.
•usados em circuitos em que não se deseja mudança freqüente da resistência.
Exemplos: circuitos para ajuste
ou calibração (uso interno)
f)REO ST AT OS:
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Resistores especiais.
LDR (do inglês Light Dependent Resistor ou em português Resistor Dependente de Luz)
é um tipo de resistor cuja resistência varia conforme a intensidade de radiação
eletromagnética do espectro visível que incide sobre ele.
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É um tipo especial de resistor que tem dois valores de resistência muito diferentes, um
valor muito alto em baixas voltagens (abaixo de uma voltagem específica), e outro valor
baixo de resistência se submetido a altas voltagens (acima da voltagem específica do
varistor). Ele é usado geralmente para proteção contra curtos-circuitos em extensões
ou pára-raios usados nos postes de ruas, ou como "trava" em circuitos eletromotores.
VDR
Do inglês Voltage Dependent Resistor (também conhecida como Varistor)
É uma resistência que varia, de acordo com a Tensão Eléctrica a que é submetida . É
utilizada no projeto de VCOs (Voltage Controlled Oscilators), VCFs (Voltage Controlled
Filters), etc.
Termistores
Dão resistências que variam o seu valor de acordo com a temperatura a que estão
submetidas. A relação geralmente é directa, porque os metais usados têm uma
coeficiente de temperatura positivo, ou seja se a temperatura sobe, a resistência
também sobe. Os metais mais usado são a platina, daí as desisgnação Pt100 e
Pt1000(100 porque à temperatura 0°C, têm uma resistência de 100ohm, 1000 porque à
temperatura 0°C, têm uma resistência de 1000ohm) e o Níquel (Ni100) os termistores
PTC e NTC, são um caso particular, visto que em vez de metais usam semicondutores.
Alguns autores não consideram resistências pelo facto de usarem semicondutores.
PTC
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NTC
Strain Gauge
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Diodo semicondutor
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Após dopadas, cada face dos dois tipos de cristais (P e N)terá uma determinada
característica diferente da oposta, gerando regiões de condução do cristal, uma com
excesso de elétrons, outra com falta destes (lacunas), e entre ambas, haverá uma região
de equilíbrio por recombinação de cargas positivas e negativas, chamada de região de
depleção (à qual possui uma barreira de potencial).
Polarização do diodo
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Assim, se a tensão da fonte geradora for maior que a tensão interna do diodo, os
portadores livres se repelirão por causa da polaridade da fonte geradora e conseguirão
ultrapassar a junção P-N, movimentando-os e permitindo a passagem de corrente
elétrica. A polarização é indireta quando o inverso ocorre. Assim, ocorrerá uma atração
das lacunas do anodo(cristal P) pela polarização negativa da fonte geradora e uma
atração dos elétrons livres do catodo(cristal N) pela polarização positiva da fonte
geradora, sem existir um fluxo de portadores livres na junção P-N, ocasionando no
bloqueio da corrente elétrica. Pelo fato de que os diodos fabricados não são
ideais(contém impurezas), a condução de corrente elétrica no diodo(polarização direta)
sofre uma resistência menor que 1 ohm, que é quase desprezável. O bloqueio de
corrente elétrica no diodo(polarização inversa) não é total devido novamente pela
presença de impurezas, tendo uma pequena corrente que é conduzida na ordem de
microampéres, chamada de corrente de fuga, que também é quase desprezável.
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Diodo emissor
Fotodiodo Varicap SCR
de luz
O diodo emissor de luz, também conhecido pela sigla em em inglês LED (Light
Emitting Diode). Sua funcionalidade básica é a emissão de luz em locais e
instrumentos onde se torna mais conveniente a sua utilização no lugar de uma
lâmpada. Especialmente utilizado em produtos de microeletrônica como sinalizador de
avisos, também pode ser encontrado em tamanho maior, como em alguns modelos de
semáforos.
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O diodo Zener é um tipo de diodo especialmente projetado para trabalhar sob o regime
de condução reversa, ou seja, acima da tensão de ruptura junção PN. O diodo Zener
difere do diodo convencional pelo fato de receber uma dopagem (tipo N ou P) maior, o
que provoca a aproximação da curva na região de avalanche ao eixo vertical. Isto reduz
consideravelmente a tensão de ruptura e evidencia o efeito Zener que é mais notável à
tensões relativamente baixas (em torno de 5,5V). Praticamente é uma válvula que
regula a tensão.
Funcionamento
Qualquer diodo inversamente polarizado praticamente não conduz desde que não
ultrapasse a tensão de ruptura. Na verdade, existe uma pequena corrente inversa,
chamada de "corrente de saturação" e devida unicamente à geração de pares de
elétron-lacuna na região de carga espacial, à temperatura ambiente. No diodo Zener
acontece a mesma coisa. A diferença é que, no diodo convencional, ao atingir uma
determinada tensão inversa, a corrente inversa aumenta bruscamente (efeito de
avalanche) e a dissipação térmica acaba por destruir o dispositivo, não sendo possível
inverter o processo. No diodo Zener, por outro lado, ao atingir uma tensão chamada de
Zener (geralmente bem menor que a tensão de ruptura de um diodo comum), o
dispositivo passa a permitir a passagem de correntes bem maiores que a de saturação
inversa, mantendo constante a tensão entre os seus terminais. Cada diodo Zener
possui uma tensão de Zener específica como, por exemplo, 5,1 V, 6,3 V, 9,1, 12v e 24v.
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Quanto ao valor da corrente máxima admissível, existem vários tipos de diodo. O valor
indicado é o da potência. Por exemplo, existem diodos Zener de 400 mW, 1W além de
outros valores. O valor da corrente máxima admissível depende desta potência e da
tensão de Zener. É por isso que o diodo Zener se encontra normalmente associado com
uma resistência em série, destinada precisamente a limitar a corrente a um valor .
Transistores
Um transistor NPN pode ser considerado como dois diodos com uma compartilhada
ânodo. Em operação normal, o emissora-base de junção é polarizado e a junção
coletora-base é polarização reversa.
NPN é um dos dois tipos de transistores bipolares, nas quais as letras "N" (negativo) e
"P" (positivo) referem-se à maioria portadores de carga no interior das diferentes regiões
do transistor. Quando circula uma corrente entre a base (B) e o emissor (E) de
aproximadamente 0,7 Vd de tensão o transistor fecha-se permitido o fluir da corrente
do emissor (E) para o coletor (C), podendo essa corrente ser de até 200 vezes superior a
da base. Se não houver tensão na base 0 Vd (zero volts contínuo) o circuito se desfaz.
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PNP
O outro tipo é o PNP com as letras "P" e "N" referindo-se a maioria portadores de carga
no interior das diferentes regiões do transistor.
Transistores PNP composto por uma camada de N- dopados com semicondutores entre
duas camadas de material dopado com P. Uma pequena corrente deixando a base no
emissor de modo comum é amplificada na saída do coletor. Em outros termos, um
transistor PNP está "ligado" quando a sua base é puxada para baixo em relação ao
emissor.
Em síntese quando houver negativo na base 0 Vd (zero volts contínuo), flui uma
corrente do coletor para o emissor.
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Capacitores / Condensadores
Capacitância
A propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia elétrica sob a forma de
um campo eletrostático é chamada de capacitância ou capacidade (C) e é medida pelo
quociente da quantidade de carga (Q) armazenada pela diferença de potencial ou tensão
(V) que existe entre as placas:
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onde
• C é a capacitância em faraday
• ε0 é a permissividade eletrostática do vácuo ou espaço livre
• εr é a constante dielétrica ou permissividade relativa do isolante utilizado.
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