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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento de Engenharia Mecânica

Princípios de Eletrotécnica

Prof.: Eduardo Heinemann


Conteúdo Resumido
• Grandezas Elétricas
• Corrente, Resistência e Lei de Ohm
• Instrumentos de Medidas Elétricas
• Teoremas de Circuitos Elétricos
• Capacitores e Indutores
• Circuitos em Corrente Alternada
• Circuitos Trifásicos
• Motores Elétricos
Referências
• RIZZONI, G. Fundamentos de Engenharia
Elétrica, Bookman, 2013.
• MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas
Industriais, 7ª ed, LTC, 2007.
• FRANCHI, C.M. Acionamentos Elétricos, Érica, 4ª
ed, 2009.
• SILVA FILHO, M.T. Fundamentos de Eletricidade,
LTC, 2014.
• EDMINISTER, J.A. Circuitos Elétricos, Coleção
Schaum, McGraw Hill, 1980.
Método de Avaliação
A Nota Final NF será dada por:
NF  0,8  Av  0,2  APS
onde,
Av : média das avaliações;
APS : média das atividades de laboratório.

Caso o aluno obtenha NF  6 será aplicada uma


avaliação substitutiva (se o aluno possuir
frequência superior a 75% das aulas).
Datas das Avaliações
• 1ª Avaliação: 14/04/2020
• 2ª Avaliação: 23/06/2020
• Avaliação Substitutiva: 30/06/2020

A Avaliação Substitutiva contempla todo o


conteúdo do semestre.
HORÁRIO SEG TER QUA QUI SEX
M1
M2
M3
M4
M5
M6
T1
T2 P aluno
S320
T3 P aluno
S320
T4 M51/M52 M51 M52 P aluno
A135 S003 S003 S320
T5 M51/M52 M51 M52 P aluno
A135 S003 S003 S320
T6
1. Estrutura da Matéria
Carga Positiva

Carga Negativa
Prótons
Núcleo
Eletróns Nêutrons

Não possui carga

Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e cargas elétricas


de sinais diferentes se atraem.
1. Estrutura da Matéria
• A força elétrica entre duas cargas é calculada por:
Q1  Q2
Fele  k0 
d2
• Os elétrons mais próximos ao núcleo possuem uma
força de atração muito grande.
• Os elétrons mais afastados do núcleo possuem uma
força de atração pequena e são chamados de elétrons
livres.
• Os elétrons livres são facilmente retirados de órbita,
necessitando de uma pequena quantidade de energia.
2. Materiais Elétricos
Condutores Isolantes
• Muitos elétrons livres; • Poucos elétrons livres;

• Oferece passagem a • Dificulta a passagem de


corrente elétrica; corrente elétrica;

• Metais: ouro, prata, • Porcelana, borracha,


alumínio, cobre, etc. vidro, etc.
3. Corrente Elétrica
Considere o circuito elétrico abaixo.

Elétrons

Condutor

Movimento desordenado.
3. Corrente Elétrica
Fecha-se a chave do circuito.

Elétrons

Em um circuito elétrico, Condutor


convenciona-se que o
sentido da corrente
elétrica é OPOSTO ao Movimento ordenado.
movimento dos elétrons.
3. Corrente Elétrica
A corrente elétrica é definida como o movimento
ordenado de elétrons livres em um condutor quando
submetido a um campo elétrico externo (tensão
elétrica).
Matematicamente, a corrente elétrica é definida por:

Q Carga elétrica [C]


Corrente elétrica [A] I
t Tempo [s]

A unidade de corrente elétrica é o Ampère (A).


3. Corrente Elétrica
Considere agora que se deseja obter a corrente
elétrica em intervalos de tempo cada vez menores.

Define-se a corrente instantânea por:


lim Q
i t  
t  0 t

dq
i t  
dt
3. Corrente Elétrica
Contínua Alternada
• Sistemas embarcados, • Instalações elétricas,
geradores e motores CC. geradores e motores CA

Im
I

i (t )  I i (t )  I m  sen t   
Exercício
Considere um condutor percorrido por corrente
elétrica conforme a figura abaixo. Calcule a carga
total que atravessa esse condutor em 3 s. Considere
q(0) = 0.
Exercício
A carga total pode encontrada integrando-se a
corrente sob o intervalo de tempo em análise. Logo,
dq  i  dt
3 2 3
q   i  dt   dt   t  1 dt
0 0 2

 3 2   22 
q  2  0     3     2   3,5C
 2  2 
4. Tensão Elétrica
Chama-se de tensão elétrica o trabalho realizado para
mover carga elétrica por quantidade de carga elétrica.

Matematicamente,
dW Trabalho [Joule]
Tensão elétrica [Volts] vt  
dq Carga [Coulomb]

Dimensionalmente, 1 Volt = 1 Joule/1 Coulomb


1 V = 1 J/1 C
5. Resistência Elétrica
Chama-se de resistência elétrica de um material, a
capacidade que o mesmo oferece a passagem de
corrente elétrica.

Condutores são materiais elétricos de baixa


resistência pelo qual fluem grandes correntes.

Isolantes são materiais elétricos de alta resistência


pelo qual fluem baixas correntes.
5. Resistência Elétrica
Matematicamente, a resistência elétrica é definida
por:
Resistividade [Ohm.m]

 Comprimento [m]
Resistência [Ohm] R 
A Área [m2]

A unidade de resistência elétrica é o Ohm (Ω).


5. Resistência Elétrica

MATERIAL RESISTIVIDADE
 (ohm-cm)
Polistireno 1.1018
Vidro 1.1012
Carbono 4.10-3
Alumínio 2,7.10-6
Cobre 1,7.10-6
6. Múltiplos Utilizados em Engenharia
PREFIXO SÍMBOLO MAGNITUDE ORIGEM
yotta Y 1024
zetta Z 1021
exa E 1018 Grego ex, "mais longe"
peta P 1015 Grego petasos, "fora do alcance"
tera T 1012 Grego teras, "monstro"
giga G 109 Latim gigas, "gigante"
mega M 106 Grego megas, "grande"
kilo k 103 Grego chilioi, "mil"
mili m 10-3 Latim mille, "mil"
micro μ 10-6 Grego mikvos, "pequeno"
nano n 10-9 Grego nanos, "anão"
pico p 10-12 Espanhol pico, "pequena quantidade"
femto f 10-15 Dinamarquês femten, "quinze"
atto a 10-18 Dinamarquês atten, "dezoito"
zepto z 10-21
yocto y 10-24
7. Lei de Ohm
A corrente elétrica que flui em um condutor é
diretamente proporcional a diferença de potencial
(queda de tensão) aplicada ao condutor.

I
V1 V2
R
+ -
V1  V2  I V1  V2  R  I
Lei de Ohm
8. Potência Elétrica e Energia Elétrica

Chama-se de potência elétrica a taxa de variação


temporal do trabalho.

Matematicamente,
dW
p (t ) 
dt
Porém, dW  v(t )  dq

dq
p (t )  v(t )   v(t )  i (t )
dt
8. Potência Elétrica e Energia Elétrica

Para um circuito elétrico em corrente contínua,


obtém-se:

Potência [W] P V I Corrente [A]

Tensão [V]
Entretanto, V  R  I

2 ou
V2
P  RI P
R
8. Potência Elétrica e Energia Elétrica
A energia elétrica consumida por um elemento de
circuito pode ser calculada pela definição de
potência elétrica. Logo,
dW  p (t )  dt
W   p (t )  dt
Para um circuito em corrente contínua, obtém-se:

Energia consumida [J] W  P  t Intervalo de tempo [s]


Potência consumida [W]
8. Potência Elétrica e Energia Elétrica

Usualmente, os profissionais do setor elétrico


expressam a energia elétrica em Watts.Hora.

ou seja,
1 W.h = 1 W x 3600 s = 3600 J

Uma unidade muito comum nas contas de energia


elétrica de consumidores residenciais é o kWh.
Exercício
Uma lâmpada incandescente possui as seguintes
especificações: 127 V – 60 W. Calcule:
(a) a resistência da lâmpada;
(b) a corrente nominal da lâmpada;
(c) a corrente solicitada pela lâmpada quando ligada em
110 V;
(d) a potência consumida pela lâmpada segundo as
condições do item (c).
(e) Qual a energia consumida pela lâmpada (kWh) em um
mês (30 dias) sabendo que a lâmpada é ligada 10 horas
por dia? Suponha as condições do item (c).
(f) A lâmpada pode ser ligada em 220 V? Justifique.
Exercício
(a) A resistência pode ser calculada por:
V 2 127 2
R   268,8
P 60
(b) A corrente nominal é calculada sob as
especificações da lâmpada. Logo,
P 60
I   0,472 A
V 127
(c) Vamos considerar que a resistência não se
modificou com a temperatura.
Exercício
Logo,
V 110
I   0,409 A
R 268,8

(d) A potência consumida é facilmente determinada


por:
P  V  I  110  0,409  45W

(e) Se a lâmpada é ligada 10 horas por dia. Então, o


total de horas ligadas em 1 mês (30 dias) será:
t  10  30  300h
Exercício
Portanto, a energia consumida em 1 mês será:
W  45  300  13,5 kWh
(f) Quando a lâmpada é ligada em 220 V, a potência
consumida será:
220 2
P  180W
268,8

Nesse caso, a potência consumida é 3 vezes maior do


que a potência nominal da lâmpada. Nessa situação
a lâmpada irá queimar, recomendando que não seja
utilizada nessa situação.
9. Leis de Kirchhoff
1ª Lei: Lei das Correntes 2ª Lei: Lei das Malhas
• A soma algébricas das • A soma das tensões em
correntes que chegam é todos os elementos em um
igual a soma algébrica das circuito fechado (malha) é
correntes que saem. igual a zero.
 6  1 I  2  3  I  0
1A
4 I  4
2A 4A I  1A

1A

 iCHEGA   iSAI I
Exercício
Considere o circuito elétrico abaixo. Calcule:
(a) a tensão no nó A;
(b) a corrente que circula em cada malha;
(c) a corrente i indicada na figura.

0V
Exercício
(a) Primeiramente, define-se as correntes nó A.
VA 2Ω

ia ib

i
0V

ia  i  ib  0 2  VA  26
VA  20 V A VA  12
  0 VA  13V
1 2 2
Exercício
(b) Primeiramente, define-se o sentido das correntes de
malha.

i1 i2

 20  1  i1  2i1  i2   0 2  i2  12  2i2  i1   0

3  i1  2  i2  20  2  i1  4  i2  12
Exercício
As duas equações formam um sistema de 2ª ordem
de equações lineares algébricas.
 3  i1  2  i2  20

 2  i1  4  i2  12  2
2 i1  14
3  7  2  i2  20 i1  7 A
i2  0,5 A
Exercício
(c) A corrente i pode ser determinada de duas
maneiras.
1. Utilizando-se da tensão no nó A
VA  2  i
13  2  i  i  6,5 A
2. Utilizando-se das correntes de malha
i  i1  i2
i  7  0,5  6,5 A
10. Fonte de Tensão e Fonte de Corrente

Uma fonte (tensão ou corrente) real é composta por


uma fonte ideal e uma resistência interna.
Fonte de
Tensão Real

Carga

V  E  r i A tensão aplicada na carga não é a


mesma da fonte de tensão ideal.
10. Fonte de Tensão e Fonte de Corrente

Fonte de
Corrente Real
i

Carga

i  I V
r A corrente fornecida a carga não é a
V  r  I  i  mesma da fonte de corrente ideal.
10.1 Associação de Fontes
Fonte de Tensão Fonte de Corrente

3V
+ 2A 1A 3A 6A
Fontes de tensão
devem ser
4V ligadas em série
9 V ligando-se os
terminais + e – Fontes de corrente devem
das fontes. ser ligadas em paralelo com
2V
o mesmo sentido da seta.
-
Exercício
Considere o circuito elétrico abaixo composto de
duas baterias as quais alimentam uma carga
representada por um resistor de 0,5 Ω. Calcule a
corrente que cada bateria fornece a carga.

Bateria
B1

Bateria
B2
Exercício
Vamos resolver utilizando a lei das correntes.
ia  ib  ic  0
VA  20 VA  19 VA
  0 VA  15V
0,25 0,4 0,5
A
ia ic

ib
Exercício
Conhecida a tensão no ponto A, podemos
determinar as correntes fornecidas pelas baterias.

VA  20 15  20
ia    20 A
0,25 0,25
Os sinais negativos indicam
VA  19 15  19 que a corrente tem um sentido
ib    10 A OPOSTO o qual foi definido.
0,4 0,4
VA 15 Quando as fontes são diferentes, a
ic    30 A
0,5 0,5 corrente fornecida a carga NÃO é
dividida igualmente entre as fontes.
11. Associação de Resistores
Considere o circuito elétrico abaixo.

A mesma corrente
elétrica atravessa
todos os resistores.

Associação Série
11. Associação de Resistores
Considere o circuito elétrico abaixo.

Todos os resistores
estão submetidos a
mesma tensão.

Associação Paralelo
11.1 Associação Série
Considere o circuito série visto anteriormente.
V  V1  V2  V3
V  R1  I1  R2  I 2  R3  I 3
Mas...
I  I1  I 2  I 3
I Logo...
V  R1  R2  R3  I
V  Req  I
Req  R1  R2  R3  ...
11.2 Associação Paralelo
Considere o circuito paralelo visto anteriormente.
I  I1  I 2  I 3
V V1 V2 V3
  
Req R1 R2 R3
Mas...
V  V1  V2  V3
1 1 1 1 1 1 1 1
    ...   
Req R1 R2 R3 Req R1 R2 R3
11.2 Associação Paralelo
Para dois resistores associados em paralelo, pode-se
demonstrar:
1 1 1 1 R2  R1
  
Req R1 R2 Req R1  R2

Isolando Req,
R1  R2
Req 
R1  R2
11.2 Associação Paralelo
Para “n” resistores iguais em paralelo, pode-se
demonstrar:
1 1 1 1 1
    ... 
Req R R R R
1 n
1 n
 
Req i 1 Ri R
Novamente, isolando Req

R
Req 
n
Exercício
Considere o circuito Calcule:
elétrico abaixo. (a) a resistência equivalente
vista pela fonte;
(b) a corrente que circula
10 kΩ 20 kΩ
6V pelo circuito;
30 kΩ
(c) a tensão em cada resistor;
(d) a potência consumida por
cada resistor;
(e) a potência fornecida pela
fonte.
Exercício
(a) A resistência equivalente é dada por:
Req  10k  20k  30k  60k
(b) A corrente que circula pelo circuito pode ser
calculada por:
V 6
I   0,1mA
Req 60k
(c) As tensões nos resistores são dadas por:
V1  R1  I  10k  0,1m  1V
V2  R2  I  20k  0,1m  2V
V3  R3  I  30k  0,1m  3V
Exercício
(d) As potências consumidas pelos resistores são:
P1  R1  I  10k  0,1m   0,1mW
2 2

P2  R2  I  20k  0,1m   0,2mW


2 2

P3  R3  I  30k  0,1m   0,3mW


2 2

(e) A potência fornecida pela fonte pode ser calculada


de duas maneiras.
1. Somando-se a potência consumida de cada
resistor.
P  P1  P2  P3  0,1  0,2  0,3  0,6mW
Exercício
2. Calculando-se a potência consumida pela
resistência equivalente.

P  Req  I  60k  0,1m   0,6mW


2 2

O circuito série pode ser analisado, igualmente,


substituindo-se todo circuito por uma resistência
equivalente Req dada pela soma das resistências dos
resistores.
11.3 Divisor de Tensão Resistivo
Considere o circuito série abaixo.
V2  R2  I

Vs
I
R1  R2

R2
Rk V2  Vs
Vk   Vs R1  R2
Req
11.4 Divisor de Corrente Resistivo
Considere o circuito paralelo abaixo.
Vs
+ Is 
Vs Req
-
R2  I 2
Is 
Req
Req Req
Ik   Is I2   Is
Rk R2
Exercício
Considere o circuito paralelo abaixo. Calcule:
(a) a corrente da fonte;
(b) a corrente em cada resistor.

2Ω 2Ω 3Ω
3A
Exercício
(a) Primeiramente é necessário calcular a resistência
equivalente do circuito.
1 1 1 1 3
    Req 
Req 2 2 3 4
Aplicando a equação do divisor de corrente,
Req
Ik   Is
Rk
Isolando a corrente da fonte,
Rk  I k 2  3
Is    8A
Req 3
4
Exercício
(b) Pelos resistores de 2 Ω deverá passar a mesma
corrente de 3 A.

Portanto, a corrente sob o resistor de 3 Ω, pode ser


calculada por:
I S  I3  I3  I 2

8  3  3  I2
I2  2 A
Exercício
Alternativamente, a corrente sob o resistor de 3 Ω
poderia ser calculada utilizando o divisor de corrente.

Req
Ik   Is
Rk

Req 3
4 3 1
I3   Is I3  8   8  2A
R3 3 4 3
12. Curto-Circuito e Circuito Aberto
Um curto-circuito é a ligação de dois pontos por uma
resistência muito pequena comparada com a
resistência do circuito.

2A
0Ω
6A

A corrente elétrica sempre flui pelo caminho de


menor resistência.
12. Curto-Circuito e Circuito Aberto
Chama-se de circuito aberto o percurso pelo qual não
há passagem de corrente elétrica.
Quando a chave está aberta a
corrente passa pelo resistor R2

Chave
II

Quando a chave está fechada a


corrente passa pela chave Ch.
Exercício
Chaves são dispositivos de manobra cuja finalidade é
abrir ou fechar um determinado trecho de circuito.
Considere o circuito abaixo. Calcule a corrente
fornecida pela fonte de tensão: (a) quando Ch1 e Ch2
estiverem abertas e (b) quando estiverem fechadas.
Exercício
(a) Quando as chaves Ch1 e Ch2 estão abertas, temos o
circuito abaixo.

V 120
I   0,667 A
Req 180
Exercício
(b) Quando as chaves Ch1 e Ch2 estão fechadas, temos
o circuito abaixo.
400 Ω

100  400 V 120


Req   80 I   1,5 A
100  400 Req 80
13. Teorema de Thevenin
Um circuito elétrico qualquer contendo várias fontes
e resistências pode ser substituído integralmente por
uma fonte de tensão equivalente em série com uma
resistência equivalente.
Circuito Elétrico Equivalente de Thevenin
13. Teorema de Thevenin
O valor da fonte de tensão equivalente é a tensão de
circuito aberto nos terminais do circuito elétrico
original.
13. Teorema de Thevenin
O valor da resistência equivalente é a resistência
total vista pelos terminais do circuito elétrico original
quando todas as fontes do circuito elétrico são
anuladas.
Exercício
Determine a tensão e a corrente no resistor de 12 Ω
utilizando o teorema de Thevenin.
Exercício
Primeiramente vamos calcular a tensão de circuito
aberto (tensão VTh).
Vamos calcular a corrente do circuito abaixo.

I
Exercício
Aplicando a lei das malhas de Kirchhoff,
 24  30 I  10 I  16  20 I  20 I  0
80 I  24  16 I  0,1A

I
Malha

 VTh  10 I  16  20 I  0
VTh  19V
VTh  10  0,1  16  20  0,1
Exercício
Para calcular a resistência equivalente RTh, anulam-se
as fontes de tensão.

50  30
RTh 
50  30
RTh  18,75
Exercício
Desse modo, o equivalente de Thevenin será:

19
I  0,618 A
18,75  12

I V  12  0,618  7,416V

Equivalente de Thevenin
14. Teorema de Norton
Um circuito elétrico qualquer contendo várias fontes
e resistências pode ser substituído integralmente por
uma fonte de corrente equivalente em paralelo com
uma resistência equivalente.
Circuito Elétrico Equivalente de Norton
14. Teorema de Norton
O procedimento de cálculo da resistência de Norton
é o mesmo da resistência de Thevenin.

A corrente de Norton é a corrente de curto-circuito


que flui pelos terminais do circuito elétrico.

IN
Exercício
Determine a tensão e a corrente no resistor de 12 Ω
utilizando o teorema de Norton.
Exercício
Inicialmente vamos calcular a corrente de Norton
curto-circuitando os terminais do resistor de 12 Ω.

I1 I2
IN I N  I1  I 2
I N  1,0133 A
Malha 1:
Malha 2:
 24  30 I1  20 I1  0
10 I 2  16  20 I 2  0
I1  0,48 A I 2  0,5333 A
Exercício
A resistência de Norton é igual a resistência de
Thevenin, a qual foi calculada no exercício anterior.
Logo,
I Req
I  IN
R
18,75 12
Req   7,317
18,75  12
V  12  0,618
7,317
V  7,416V I 1,0133  0,618 A
12
15. Transformação de Fonte
Uma fonte de tensão pode ser transformada em
fonte de corrente e vice-versa.

E  rI E
I
r
15. Transformação de Fonte
Alternativamente, conhecendo-se o equivalente de
Thevenin pode-se obter o equivalente de Norton
pelo teorema de transformação de fontes e vice-
versa.
RTh  RN

VTh
IN 
RTh
15. Transformação de Fonte
Observe que obtemos os mesmos resultados do
exercício anterior. De fato, os teoremas são
equivalentes.
Para comprovar isso, vamos transformar o
equivalente de Norton no equivalente de Thevenin.

RTh  RN  18,75

VTh  RN  I N  18,75 1,0133  19V


16. Teorema da Superposição
Uma variável qualquer (tensão ou corrente) de um
circuito elétrico que contenha várias fontes pode ser
determinada pela contribuição individual de cada fonte
anulando-se as demais presentes no circuito.

Para anular uma fonte de tensão substitua-a por um


curto-circuito.

Para anular uma fonte de corrente substitua-a por um


circuito aberto.
Exercício
Considere o circuito elétrico abaixo. Aplique o
teorema da superposição para encontrar o valor da
corrente i sobre o resistor.

i
Exercício
Primeiramente vamos anular a fonte de 12 V,
substituindo-a por um curto-circuito.

Transforme a fonte de
20 V em uma fonte de
i corrente.

Calcule o resistor
equivalente ao paralelo
i dos resistores.
Exercício

Aplique a regra do
divisor de corrente
i ao circuito.

Req 1
Ik   Is I k  2  20  5 A
Rk 2
Essa corrente é a
2 2 4 contribuição individual
3 3 1 da fonte de 20 V para
Req    
2 2 8 2 a corrente total.
3 3
Exercício
Agora vamos determinar a contribuição da fonte de
12 V para a corrente total, anulando a fonte de 20 V.

Transforme a fonte de
12 V em uma fonte de
corrente.
i

Calcule o resistor
equivalente ao paralelo
i dos resistores.
Exercício
Aplique a regra do
divisor de corrente
i ao circuito.

Req 1 Essa corrente é a


Ik 
Rk
 Is I k  2  6  1,5 A contribuição individual
da fonte de 12 V para
2
a corrente total.
2 2 4
3 3 1
Req     i  5  1,5  6,5 A
2 2 8 2
3 3
17. Instrumentos de Medidas Elétricas

Amperímetro Voltímetro
• Medição de corrente elétrica; • Medição de tensão elétrica;
• Deve ser associado em série; • Deve ser associado em paralelo;
• Baixa resistência elétrica; • Alta resistência elétrica;

+ -
+
2A
6V
-

Jamais deve ser associado Jamais deve ser associado


em paralelo. em série.
17.1 Amperímetro Real
Os amperímetros reais podem ser representados por
uma pequena resistência em série com o
amperímetro ideal.

amperímetro ideal resistência interna

Amperímetro Real
17.2 Voltímetro Real
Os voltímetros reais podem ser representados por
uma alta resistência em paralelo com um voltímetro
ideal.
Voltímetro Real

voltímetro ideal

resistência interna
17.3 Convenção de Corrente e Tensão
para Elementos de Circuitos Elétricos
Convenção Passiva Convenção Ativa
• Elementos Passivos: • Elementos Ativos: fontes.
resistor, indutor e capacitor.

p  v i
p0
Consome p  v i
p0 p0 p0
Fornece Fornece Consome
Exercício
As figuras abaixo mostram um amperímetro e um
voltímetro conectados para medir a corrente e a tensão
do elemento A. Considere os instrumentos ideais.
Referindo-se a situação 1, determine se o elemento A
esta consumindo ou fornecendo potência elétrica de
acordo com as seguintes leituras dos instrumentos:
(a) AMP = 2A e VOLT = 30V;
(b) AMP = -2A e VOLT = 30V;
(c) AMP = -2A e VOLT = -30 V;
(d) Refaça os itens anteriores para a situação 2.
Exercício
Situação 1 Situação 2
Exercício
(a) Considerando a situação 1, o elemento A está
consumindo 60 W.

(b) Neste caso, o elemento A está fornecendo 60 W a


um circuito externo.

(c) Neste caso o elemento A esta consumindo 60 W.


Exercício
(d) Na situação 2, o amperímetro foi conectado com
polaridade oposta. Logo, devemos inverter o sinal
das medidas anteriores para o amperímetro.

(a) O elemento A está fornecendo 60W.

(b) O elemento A está consumindo 60W.

(c) O elemento A está fornecendo 60W.


18. Capacitores
Um capacitor é um componente de circuito elétrico
formado por placas paralelas entre um material
isolante denominado dielétrico.
18. Capacitores
Considere um capacitor percorrido por corrente
elétrica, conforme a figura abaixo.
Capacitância [F]
Carga [C] Tensão [V]
q q  C v
 
E v Qtotal   q  q  0

q Um capacitor é um componente
de circuito elétrico que acumula
carga elétrica em suas placas.
18. Capacitores
Se tomarmos a derivada em relação ao tempo da
carga acumulada em um capacitor, teremos:
q  C v
dq dv dv
C iC
dt dt dt
Para um circuito em corrente contínua, cuja tensão é
constante, temos:

i0 Em um circuito de corrente contínua, o


capacitor é um circuito aberto.
Exercício
Considere que a tensão v(t) mostrada na figura
abaixo seja aplicada a um capacitor de 1 μF. Esboce
graficamente a carga acumulada e a corrente através
do capacitor.
Exercício
A carga acumulada é dada por:
q  C v

descarregando

carregando
Exercício
A corrente que flui pelo capacitor pode ser calculada
através da carga acumulada, ou seja,
dq
i
dt
carregando

descarregando
18.1 Potência e Energia Armazenada

A potência elétrica é calculada por:


pt   vt  i t 
Porém, para um capacitor em CC sabemos que:
i t   0
Logo,
pt   0
Mas, a potência é a taxa de variação da energia,
dWe
p t  
dt
18.1 Potência e Energia Armazenada

A corrente que flui por um capacitor é dada por:


dv
i t   C
dt
Portanto,

pt   vt  i t  We   C  vt dv


dWe dv
 vt  C
dt dt 1 2
We  C  v
dWe  C  vt dv
2
Exercício
Considere que a tensão v(t) mostrada na figura
abaixo seja aplicada a um capacitor de 10 μF. Esboce
graficamente a corrente, a potência elétrica e a
energia armazenada no capacitor.
Exercício
Primeiramente vamos definir a tensão para cada
intervalo de tempo.
 1000t ,0  t  1

vt    1000,1  t  3
5005  t ,3  t  5

A corrente que passa pelo capacitor é calculada por:

dv
i t   C
dt
Exercício
Portanto,  10m,0  t  1

i t    0,1  t  3
 5m,3  t  5

Exercício
A potência é calculada por:
pt   vt  i t 
Então, multiplicando a corrente e a tensão no
capacitor, obtém-se:

 10t ,0  t  5

pt    0,1  t  3
2,5t  5,3  t  5

Exercício
A energia armazenada pode ser calculada por:
1
We t   C  v t 
2

Logo, 2

 2
5t ,0  t  1

We t    5,1  t  3
1,255  t 2 ,3  t  5

18.2 Associação de Capacitores
• Associação em Paralelo
i  i1  i2  i3
dv dv dv
i  C1  C2  C3
dt dt dt
dv
i  C1  C2  C3 
Ceq  C1  C2  C3 dt
dv
i  Ceq
dt
18.2 Associação de Capacitores
• Associação em Série
v  v1  v2  v3
i i1 i2 i3
 Ceq dt   C1 dt   C2 dt   C3 dt
i i1 i2 i3
  
Ceq C1 C2 C3
1 1 1 1
   i  i1  i2  i3
Ceq C1 C2 C3
18.2 Associação de Capacitores
Série Paralelo
• A capacitância equivalente • A capacitância equivalente
é calculada da mesma é calculada da mesma
forma que o paralelo de forma que uma associação
uma associação de série de resistores.
resistores.

1 1 1 1
   Ceq  C1  C2  C3
Ceq C1 C2 C3
18.3 Circuito RC
Considere o circuito abaixo. Admita que inicialmente
o capacitor esteja carregado, ou seja, vC 0  V0 .

vC t   vR t 

vC t   R  iR t 
iC iR
vC t    R  iC t 

dvC vC dvC
 0 vC t    R  C
dt RC dt
18.3 Circuito RC
A equação anterior é uma equação diferencial
ordinária de 1ª ordem homogênea, cuja solução é
dada por:
t

vC t   K  e RC

A constante K pode ser determinada pelas condições


iniciais do problema, ou seja,

vC 0   K  V0
18.3 Circuito RC
Portanto,

t

vC t   V0  e  Equação de descarga do capacitor

  RC Constante de tempo [s]


18.3 Circuito RC
V0

63,2 % vC t 

A constante de tempo é o intervalo de tempo que o


circuito leva para atingir uma variação de 63,2% .
18.3 Circuito RC
Considere o circuito abaixo e admita que inicialmente
o capacitor esteja descarregado.
Vs  vR  vC
Vs  R  iC  vC
dvC
Vs  RC  vC
vC 0   0 dt
dvC vC Vs
 
dt RC RC
18.3 Circuito RC
A equação anterior é uma equação diferencial
ordinária de 1ª ordem não-homogênea, cuja solução
é dada por:
t

vC t   K1  K 2  e RC

Novamente, através das condições iniciais pode-se


determinar os valores das constantes. Então,

vC 0   K1  K 2  0
18.3 Circuito RC
Transcorrido um intervalo de tempo suficiente o
capacitor estará completamente carregado. Nesse
instante, o capacitor torna-se um circuito aberto e a
tensão do capacitor é a tensão da fonte. Logo,
vC    K1  K 2  e   Vs  K1  Vs
Desse modo, a constante K2 será dada por:
K 2  Vs
t

vC t   Vs  Vs  e  Equação de carga do capacitor
18.3 Circuito RC
Regime
Transitório
Vs Permanente

vC t 
Exercício
Calcule o intervalo de tempo necessário para que o
capacitor se carregue com uma tensão de 8 V após o
fechamento da chave. Considere o capacitor
inicialmente descarregado.
Exercício
Após fechada a chave a equação diferencial do
circuito será dada por:

dvC vC Vs
 
dt RC RC

dvC vC 10
 
dt 47 47
Exercício
A solução da equação diferencial é dada por:
t

vC t   Vs  Vs  e 

t

vC t   10  10  e 47

Para saber o intervalo de tempo necessário para que


o capacitor se carregue com uma tensão de 8 V,
basta resolver a equação:
t

8  10  10  e 47 t  75,6s
Exercício
Determine a tensão indicada no circuito elétrico
abaixo após a chave ser aberta. Admita que o
capacitor está inicialmente carregado com uma
tensão de 7 V.
Exercício
Após fechar a chave, podemos transformar a fonte
de corrente em uma fonte de tensão.

dvC vC Vs
 
dt RC RC

dvC
 100vC  1000
dt
Exercício
A solução da equação diferencial será dada por:

vC t   K1  K 2  e 100t

Aplicando as condições iniciais,


vC 0   K1  K 2  7
Entretanto,

K1  Vs  10
vC t   10  3  e 100t

K 2  3
Exercício
Considere o circuito elétrico abaixo. Calcule:
(a) a tensão v no capacitor quando a chave esta na
posição a por um longo tempo;
(b) a tensão v no capacitor após a chave comutar para
a posição b.
Exercício
(a) Com a chave na posição a por um longo tempo o
capacitor se comporta como um circuito aberto, ou
seja, não passa corrente elétrica por ele.

v  5k  6m  30V
Exercício
(b) Quando a chave comuta para a posição b, o circuito
será:

i0

dvC vC
 0
dt 0,04
Exercício
Essa equação diferencial pode ser escrita como:
dvC
 25vC  0
dt
Cuja solução será,

vC t   K  e 25t

Pela condição inicial do item (a),

vC 0   30 vC t   30  e 25t
19. Indutores
Indutores são componentes de circuitos elétricos
formados por um núcleo magnético e um
enrolamento.
Núcleo

Laminações

Enrolamento
19. Indutores
Os indutores seguem o princípio básico da Lei da
Indução Magnética de Faraday:

d Fluxo magnético [Wb]


Tensão [V] e
dt
 t 
i t  Indutância [H] (Henry)

  L i di
vt  vL
 dt
19.1 Potência e Energia Armazenada

Considere um indutor percorrido por corrente


contínua. Então,
di
vL v0
dt
Um indutor percorrido por corrente contínua é um curto-circuito.

A potência elétrica é dada por:

pt   vt  i t  pt   0


19.1 Potência e Energia Armazenada

Mas, a energia armazenada é dada por:


dWm
pt   dWm  L  i t di
dt
dWm
 vt  i t  1
dt Wm  L  i 2
2
dWm di
 L  i t 
dt dt
Exercício
Considere que a corrente i(t) mostrada na figura
abaixo percorre um indutor de 5H. Esboce
graficamente a tensão, a potência e a energia
armazenada no indutor.
Exercício
A tensão no indutor pode ser encontrada por:
di
vL
dt
Exercício

pt   vt  i t  1
Wm  L  i 2
2
19.2 Associação de Indutores
• Associação em Série:
v  v1  v2  v3

di di di
v  L1  L2  L3
dt dt dt

di
v  L1  L2  L3 
dt
Leq  L1  L2  L3 di
v  Leq
dt
19.2 Associação de Indutores
• Associação em Paralelo:
i  i1  i2  i3
di v
vL i   dt
dt L
v v v v
 Leq dt   L1 dt   L2 dt   L3 dt
1 1 1 1
   v v v v
Leq L1 L2 L3   
Leq L1 L2 L3
19.2 Associação de Indutores
Série Paralelo
• A indutância equivalente • A indutância equivalente
é calculada da mesma é calculada da mesma
forma que uma forma que a associação
associação em série de em paralelo de
resistores. resistores.

Leq  L1  L2  L3 1 1 1 1
  
Leq L1 L2 L3
19.3 Circuito RL
Considere o circuito RL abaixo sem fonte de energia.
Suponha que o indutor esteja carregado iL 0  I 0 .
vL  vR
diL
L  R   iL 
dt
t diL R
iL t   I 0  e

  iL  0
dt L
L
 constante de tempo [s]
R
19.3 Circuito RL
I0

iL t 
19.3 Circuito RL
Considere o circuito RL abaixo alimentado por uma
fonte de tensão.

Vs  vR  vL

di
Vs  R  i t   L
dt
R
 t
i t   K1  K 2  e L
di R Vs
t
 i
 dt L L
i t   K1  K 2  e 
19.3 Circuito RL
Vamos considerar que o indutor esteja inicialmente
descarregado, ou seja,
i 0   0
Logo,
i 0  K1  K 2  0
Em regime permanente, o indutor comporta-se como
um curto-circuito. Portanto, a corrente do circuito
será:
Vs
i   
R
19.3 Circuito RL
Desse modo, aplicando essa condição sobre a
solução da equação diferencial.
Vs
i    K1  K 2  e 
 i    K1 
R
Então, podemos determinar a constante K2,
K1  K 2  0
Vs
K 2   K1  K 2  
R
19.3 Circuito RL
Logo, a solução da equação diferencial será:
t

i t   K1  K 2  e 

t
Vs Vs 
i t     e 
R R

t
Vs 
i t    (1  e  )
R
19.3 Circuito RL
Regime
Transitório
Vs Permanente
R

iL t 
Exercício
Considere o circuito RL abaixo, onde: R1 = 3 Ω, R2 = 2 Ω,
L1 = 5 H, L2 = 20 H e L3 = 1 H. Assuma que o circuito
encontra-se em regime permanente quando a chave
esta fechada. Determine a corrente i quando:
(a) a chave esta fechada;
(b) a chave esta aberta.
Exercício
(a) Em regime permanente, o indutor é um curto-
circuito. Portanto,

v1  v2  12V

v2 12
i   6A
R2 2

i 0   6 A
Exercício
(b) Com a chave aberta o indutor descarrega-se sobre
os resistores, conforme o circuito abaixo.
di Req
 i0
dt Leq

i 0  I 0  6 A di
i  0
dt
Req  R1  R2  5
i t   6  e t

L1  L2
Leq  L3   5H
L1  L2
Exercício
Considere o circuito elétrico abaixo. O capacitor e o
indutor encontram-se descarregados antes da chave
fechar. Calcule a corrente ix e a tensão vx quando o
circuito encontra-se em regime permanente com a
chave fechada.
Exercício
Em regime permanente, o capacitor é um circuito
aberto e o indutor um curto-circuito. Portanto, o
circuito de regime permanente será:

10
ix   1A
55

v x  5  ix  5V
Exercício
Considere o circuito elétrico abaixo. Assuma que o
circuito encontra-se em regime permanente quando
a chave esta na posição a. Determine:
(a) a tensão no capacitor e a corrente no indutor
quando a chave esta na posição a;
(b) a tensão no capacitor quando a chave comuta para
a posição b.
Exercício
(a) Novamente, vale ressaltar que o capacitor em
regime permanente é um circuito aberto e o indutor
é um curto-circuito. Logo,

80
i  5mA
4k  12k

v  12k  5m  60V
Exercício
(b) Quando a chave comuta para a posição b, o circuito
será:

dv v dv v
 0  0
dt RC dt 3

V0  60V t t

vt   V0  e

vt   60  e
RC 3
Exercício
Considere o circuito RL apresentado na figura abaixo.
Assuma que a chave esta fechada por um longo período de
tempo, ou seja, o circuito encontra-se em regime
permanente antes da chave se abrir.
(a) Qual o valor da constante de tempo após a chave se
abrir?
(b) Qual a magnitude máxima de v(t)?
(c) Compare a magnitude máxima de v(t) com a tensão da
fonte.
(d) Determine o instante de tempo para o qual a tensão v(t) é
metade do seu valor inicial (imediatamente após a
abertura da chave).
Exercício

R1  10

Vs  15V R2  100
L  0,1H
Exercício
(a) Quando a chave se abre o circuito RL é formador
pelo resistor R2 e a indutor L. Portanto, a constante
de tempo será:
L 0,1
    1ms
R2 100
(b) Para calcular a magnitude máxima de tensão v(t)
temos que calcular a corrente sobre o indutor após
a abertura da chave.
Exercício
Antes da chave se abrir o indutor comporta-se como
um curto-circuito conforme o circuito abaixo.

Vs 15
i 0     1,5 A
R1 10
Exercício
Após a chave se abrir a corrente i(t) percorre o
circuito abaixo.
vL  vR
di
L  R2   i t 
dt
di R2
  i t   0
dt L
i t   1,5  e 1000t

t
i t   I 0  e 
Exercício
Para encontrar a tensão sobre o indutor aplique a
equação:
di d

v  L  0,1 1,5  e
dt dt
1000t

 150  e 1000t
Vmax  150V
(c) Para comparar com a fonte basta dividirmos um
pelo outro.
Vmax 150 Após a abertura da chave a tensão
  10 sobre o indutor é 10 vezes maior
Vs 15 do que a tensão da fonte.
Exercício
(d) Para encontrar este instante de tempo devemos
resolver a equação:
1000t
75  150  e

ln 75  ln  150  e 1000t 
ln 75  ln 150  ln e 1000t
ln 150  ln 75  1000t
ln 2
t  0,693ms
1000

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