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Redes de dois pares de terminais, sendo um par de entrada e outro de saída são muito importantes
em circuitos elétricos, pois modelam a situação em que um sinal é processado por um circuito,
gerando outro sinal.
Para a análise de quadripolos, usaremos a seguinte representação para as correntes e tensões dos
pares de entrada e saída. Reparem que as duas correntes entram no circuito, um conceito diferente
do que utilizamos nos dipolos (R, L, C). Se pensarmos no fluxo de potência num circuito do gerador
para a carga, trabalharíamos com uma corrente 𝐼2′ = −𝐼2.
TIPOS DE QUADRIPOLOS
Consideremos o quadripolo:
Supondo que não haja fontes independentes no interior do quadripolo, e que todos o elementos que
o compõem (bipolos passivos e fontes dependentes) sejam lineares. Podemos dizer que a corrente 𝐼1̇
é formada pela soma de uma corrente devido a 𝑉1̇ e outra devido a 𝑉̇2 (pelo Princípio da
Superposição). Usando o mesmo argumento para 𝐼2̇ , podemos escrever, portanto:
̇ 𝑉̇
̅ ∙ 𝑉̇ → [𝐼1 ] = [𝑦̅11
𝐼̇ = 𝑄
𝑦̅12
] ∙ [ 1]
𝑌 𝐼2̇ 𝑦̅21 𝑦̅22 𝑉̇2
1
Sempre que forem usar índices nos trabalhos e relatórios evitem utilizar as letras "i" e "j". O "i" é usado em
engenharia elétrica para representar a corrente e a letra "j" para representar o número complexo (𝑗 = √−1).
Profa Maria Cristina Tavares DSE/FEEC/UNICAMP
Note que podemos interpretar 𝑦̅11 como sendo a razão 𝑉1̇ /𝐼1̇ quando 𝑉̇2 =0. Assim, podemos
determinar cada um dos parâmetros 𝑦̅𝑘𝑚 curto-circuitando a tensão de entrada ou de saída, ou seja,
𝐼̇
𝑦̅11 = 𝑉1̇ | é a admitância de entrada com curto-circuito (c.c.) na saída;
1 𝑉̇2 =0
𝐼̇
𝑦̅22 = 𝑉2̇ | é a admitância de saída com c.c. na entrada;
2 𝑉̇1 =0
𝐼̇
𝑦̅12 = 𝑉1̇ | é a admitância de transferência com c.c na entrada;
2 𝑉̇1 =0
𝐼̇
𝑦̅21 = 𝑉2̇ | é a admitância de transferência com c.c. na saída.
1 𝑉̇2 =0
Curto-circuito na saída
(𝑉̇2 = 0)
Curto-circuito na entrada
(𝑉1̇ = 0)
É um tratamento parecido com o que fazemos para calcular a impedância de Thevenin (equivalente)
de um circuito qualquer. Aqui todo uma rede elétrica que não vai ser alterada pode ser representada
por um quadripolo, onde conheço as tensões e correntes na fronteira da parte a ser equivalentada.
Veja que como estamos trabalhando com impedâncias este sistema é obtido para uma determinada
frequência do sinal de entrada (função de 𝜔).
Podemos determinar cada um dos parâmetros 𝑦̅𝑘𝑚 aplicando a sua respectiva definição.
Por exemplo, 𝑦̅11 é a razão 𝑉1̇ /𝐼1̇ quando 𝑉̇2 = 0. Portanto, curto-circuitando a saída, teremos entre
os terminais de entrada dois resistores em paralelo, sendo um de 10 e outro de 5 , resultando
em 10 3 , ou seja, 𝑦̅11 = 0,3 𝑆.
Por outro lado, para determinarmos 𝑦̅12 , curto-circuitamos a entrada, e precisamos determinar 𝐼1̇ em
função de 𝑉̇2 . Para tal, podemos aplicar uma tensão de 1 volt na saída e medimos a corrente no curto-
circuito na entrada. Essa corrente será 𝐼1̇ = 0,1 𝐴 , resultando 𝑦̅12 = 0,1 𝑆.
Uma forma alternativa de determinar esses coeficientes é por meio da análise nodal aplicada nos
terminais de entrada e saída, em função de 𝑉1̇ e 𝑉̇2 .
Podemos considerar que as tensões 𝑉1̇ e 𝑉̇2 são respostas das correntes 𝐼1̇ e 𝐼2̇ , ou seja:
̇ 𝐼̇
̅ ∙ 𝐼 ̇ → [𝑉1 ] = [𝑧̅11
𝑉̇ = 𝑄
𝑧̅12
] ∙ [ 1]
𝑍 𝑉̇2 𝑧̅21 𝑧̅22 𝐼2̇
Note-se que os coeficientes 𝑧̅𝑘𝑚 têm unidade ohms, sendo chamados de parâmetros de impedância.
As impedâncias podem ser determinadas zerando uma das correntes, ou seja, abrindo a entrada ou a
saída. Assim, os parâmetros 𝑧̅𝑘𝑚 recebem as seguintes denominações:
𝑉̇1
𝑧̅11 = | é a impedância de entrada com circuito aberto (c.a.) na saída;
𝐼1̇ 𝐼̇ =0
2
𝑉̇2
𝑧̅22 = |
𝐼2̇ 𝐼̇ =0
é a impedância de saída com c.a. na entrada;
1
𝑉̇1
𝑧̅12 = |
𝐼2̇ 𝐼̇ =0
é a impedância de transferência com c.a. na entrada;
1
𝑉̇2
𝑧̅21 = |
𝐼1̇ 𝐼̇ =0
é a impedância de transferência com c.a. na saída.
2
𝑉̇ 10 3 2 𝐼1̇
[ 1] = [ ][ ]
𝑉̇2 7 2 6 𝐼2̇
Note que 𝑧̅𝑘𝑚 ≠ 1⁄𝑦̅ , uma vez que as condições impostas nas definições são diferentes.
𝑘𝑚
𝐼̇
𝑦̅11 = 𝑉1̇ | saída em curto (𝑉̇2 = 0).
1 𝑉̇2 =0
enquanto que
𝑉̇1
𝑧̅11 = |
𝐼1̇ 𝐼̇ =0
saída em aberto (𝐼2̇ = 0).
2
−1
𝑄̅𝑌 = 𝑄̅𝑍
10 3 2 0,3 −0,1
𝑄̅𝑍 = [ ] → 𝑄̅𝑌 = [ ]
7 2 6 −0,1 0,15
Uma outra forma de caracterizar um quadripolo é considerar a corrente de entrada 𝐼1̇ e a tensão de
saída 𝑉̇2 como variáveis independentes. Assim, escrevemos as equações
𝑉̇ ̇ ̇ ̅ ℎ̅12 𝐼̇
̅ ∙ [ 𝐼1 ] → [𝑉1 ] = [ℎ11
[ 1] = 𝐻 ] ∙ [ 1]
𝐼2̇ 𝑉̇2 𝐼2̇ ℎ̅21 ℎ̅22 𝑉̇2
com
̅ ℎ̅12
̅ = [ℎ11
𝐻 ].
ℎ̅21 ℎ̅22
𝑉̇
ℎ̅11 = 𝐼̇1 | é a impedância entrada, com curto circuito (c.c.) na saída;
1 𝑉̇2 =0
𝐼̇
ℎ̅22 = 𝑉2̇ | é a admitância de saída, com c.a. na entrada;
2 𝐼1̇ =0
𝑉̇
ℎ̅12 = 𝑉̇1 | é o ganho de tensão reverso com c.a. na entrada;
2 𝐼1̇ =0
𝐼̇ 𝑉̇ 𝐼̇ 𝑔̅ 𝑔̅12 𝑉1̇
[ 1 ] = 𝐺̅ ∙ [ 1 ] → [ 1 ] = [ 11 ∙[ ]
̇𝑉2 ̇𝐼2 ̇𝑉2 𝑔̅21 𝑔̅22 ] 𝐼2̇
com
𝑔̅ 𝑔̅12
𝐺̅ = [ 11
𝑔̅21 𝑔̅22 ]
𝐺̅ = 𝐻
̅ −1
Parâmetros de Transmissão
Por fim, uma última forma de caracterizar um quadripolo é considerar a tensão e a corrente de
entrada , 𝑉1̇ e 𝐼1̇ em função da tensão e corrente da saída, 𝑉̇2 e 𝐼2̇ . O quadripolo será:
𝑉1̇ = 𝑡11
̅ 𝑉̇2 + 𝑡12
̅ 𝐼2̇ [V]
𝐼1̇ = 𝑡21
̅ 𝑉̇2 + 𝑡22
̅ 𝐼2̇ [A]
𝑉̇ 𝑉̇
[ 1 ] = 𝑇̅ ∙ [ 2 ]
𝐼1̇ 𝐼2̇
𝑡̅ ̅
𝑡12
𝑇̅ = [ 11
̅
𝑡21 ̅𝑡22 ]
Em sistema de potência utilizamos o quadripolo do tipo transmissão para diversas análise, como
obtenção da corrente de curto-circuito (defeito). Para respeitar o fluxo de potência utilizamos o
quadripolo com a corrente de saída invertida, ou seja:
𝑉̇ 𝑉̇2
[ 1 ] = 𝑄̅𝑇 ∙ [ ′ ]
𝐼1̇ 𝐼2̇
̅ ̅
𝑄̅𝑇 = [𝐴 𝐵 ]
̅
𝐶 𝐷 ̅
′
Agora ambas as correntes 𝐼1̇ e 𝐼2̇ estão com o sentido para a direita.
Podemos escrever
𝑉̇
[ 1 ] = [𝐴
̅ 𝐵̅ ] ∙ [ 𝑉̇2 ]
′
𝐼1̇ 𝐶̅ 𝐷̅ 𝐼2̇
Por facilidade, vamos assumir que a corrente de saída neste quadripolo está no sentido do fluxo e
passaremos a utilizar 𝐼2̇ , ou seja:
𝑉̇ ̅ ̅ 𝑉̇
[ 1 ] = [𝐴 𝐵 ] ∙ [ 2 ]
𝐼1̇ 𝐶̅ 𝐷̅ 𝐼2̇
𝑉̇ ̇
𝐴̅ = 𝑉̇1 | (ganho reverso de tensão) , ̅ = 𝐼1 |
𝐷 (ganho reverso de corrente)
2 𝐼2̇ =0 𝐼̇ 2 𝑉̇2 =0
Se conhecermos os sinais do lado de entrada poderemos obter o quadripolo para calcular os sinais do
lado de saída como apresentado a seguir:
−1
𝑉̇ ̅ 𝐵̅ ] ∙ [𝑉1̇ ]
[ 2 ] = [𝐴
̇𝐼2 𝐶 ̅ ̅
𝐷 𝐼1̇
Relembrando, as seguintes condições devem ser obedecidas para que a formulação estudada aqui
sobre quadripolos seja válida:
O circuito do quadripolo deve ser linear, ou seja, conter apenas bipolos lineares (resistores,
capacitores e indutores supostos lineares) e fontes dependentes lineares,
O circuito do quadripolo não deve conter fontes independentes,
Não pode haver qualquer bipolo conectando as duas portas.
QUADRIPOLOS INEXISTENTES
Alguns elementos não podem ser representados por todos os tipos de quadripolos. Vejamos alguns
exemplos:
Veja que no exemplo abaixo não é possível obter uma matriz impedância.
1 1
̇ −
̅ ∙ 𝑉̇ → [𝐼1 ] = 𝑅𝑏 𝑅𝑏 𝑉1̇
𝐼̇ = 𝑄 𝑌 ∙[ ]
𝐼2̇ 1 1 𝑉̇2
−
[ 𝑅𝑏 𝑅𝑏 ]
𝑉̇ 1 𝑅𝑏 𝑉̇
[ 1] = [ ]∙[ 2 ]
̇𝐼1 0 1 −𝐼2̇
Veja se existe a Matriz de admitância para o exemplo abaixo. Encontre a matriz de impedância e de
transmissão.
A matriz de Impedância é
̇ 𝐼̇
̅ ∙ 𝐼 ̇ → [𝑉1 ] = [ 𝑅𝑎
𝑉̇ = 𝑄
−𝑅𝑎
] ∙ [ 1]
𝑍 ̇𝑉2 −𝑅𝑎 𝑅𝑎 𝐼2̇
1 0
𝑉̇ 𝑉̇2
[ 1] = [ 1 1 −𝐼2̇ ]
] ∙ [
𝐼1̇ 𝑅𝑎
IMPEDÂNCIA DE ENTRADA
𝑉1 = 𝐴𝑉2 + 𝐵𝐼2
{
𝐼1 = 𝐶𝑉2 + 𝐷𝐼2
𝑉1 𝑉2
=𝐴 +𝐵 =𝐴𝑍+𝐵
𝐼2 𝐼2
𝐼1 𝑉2
= 𝐶 + 𝐷 = 𝐶𝑍 + 𝐷
𝐼2 𝐼2
𝑉1 𝐴 𝑍 + 𝐵
𝑍𝑒𝑛𝑡 = =
𝐼1 𝐶𝑍 + 𝐷
1. Impedância de entrada
2. Equivalente de Thevenin
3. Corrente de saída
ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS
Associação Paralela
Suponha que o circuito elétrico tem ramos em paralelos, ou seja ramos que estão submetidos a um
mesmo potencial de tensão. Podemos representar cada ramo por um quadripolo e, finalmente,
associar os quadripolos de modo a obter um quadripolo resultante.
Onde:
I1a e I1b – Correntes nas portas de entrada dos quadripolos Q1 e Q2, respectivamente.
I2a e I2b – Correntes nas portas de saída dos quadripolos Q1 e Q2, respectivamente.
I Q V
I1 YA YB V1
I Y
YD V2
2 C
O quadripolo total do tipo admitância pode ser convertido em um quadripolo que relaciona,
por exemplo, tensão/corrente na entrada com tensão/corrente na saída (do tipo transmissão),
conforme apresentado a seguir:
I
1
2 YC YAYD YB YD YB I1
1
Associação em Série
Podemos afirmar que os quadripolos estão em série porque a corrente de entrada I1 é a mesma para
os dois quadripolos. Da mesma forma a corrente de saída I2 é a mesma para os dois quadripolos.
Podemos escrever:
VA z A I A e VB z B I B
Como I A I B I e VA VB V , então
V VA VB
z AI A z B I B
z A z B I
Portanto, para a conexão em série de dois quadripolos, a matriz de impedância resultante é a soma
das matrizes de impedância individuais.
z z A zB
Associação em Cascata
Consideremos, por fim, dois elementos de um circuito elétrico representado por quadripolos
conectados como mostra a figura abaixo.
Como
V2 A V3 B
I I
2 A 3B
então
V1 A V4 A
I t At B I
1A 4A
t t At B
Ou seja
V1 A V4 A
I t I
1A 4A
Esta associação é muito utilizada porque podemos obter rapidamente as variáveis de saída de um
circuito através de associação em cascata dos seus componentes se eles forem representados por
quadripolos do tipo transmissão. Sabendo as condições de contorno, ou seja, valores de tensão numa
fonte e o estado do sistema num terminal podemos obter as tensões em cada nó e as correntes nos
ramos de forma simples. Vamos ver o método através de um exemplo. Primeiramente vamos
representar os elementos do circuito por quadripolos do tipo transmissão.
Impedância Série
Podemos escrever as relações entre a tensão e a corrente de entrada com as variáveis V,I de saída
como:
𝐼1 = 𝐼2
𝑉1 = 𝑉2 + 𝑧 𝐼2
𝑉1 1 𝑧 𝑉2
[ ]=[ ][ ]
𝐼1 0 1 𝐼2
Note que para aplicar a associação em cascata é mais interessante utilizar o quadripolo que relaciona
as grandezas do nó 2 com o nó 1 (conheço 2 e desejo obter 1).
[𝑄] = [1 5 + 𝑗 30
]
0 1
Vamos agora descrever um ramo como uma carga (impedância para a terra):
Impedância em Paralelo
Novamente estamos trabalhando com o quadripolo tipo transmissão para podermos fazer a
associação em cascata.
Atenção quando forem escrever o quadripolo (de qualquer tipo) analisando o circuito. Sempre
verifiquem se as grandezas (unidades) da equação estão corretas, por exemplo na equação de
I1 acima todos os termos devem ter unidade de corrente. Escrevam as equações com calma.
Elemento PI
Este elemento é bastante usado em potência para representar uma estrutura com mais ramos,
como mostrado a seguir:
𝑉2
𝑉1 = 𝑉2 + 𝑅𝑏 𝐼𝑏 = 𝑉2 + 𝑅𝑏(𝐼2 + 𝐼𝑐) = 𝑉2 + 𝑅𝑏 (𝐼2 + )
𝑅𝑐
𝑅𝑏
𝑉1 = (1 + ) 𝑉2 + 𝑅𝑏 𝐼2
𝑅𝑐
𝑉1 𝑉2 𝑉1 𝑉2 1 𝑅𝑏
𝐼1 = 𝐼𝑏 + 𝐼𝑎 = 𝐼𝑏 + = 𝐼2 + + = 𝐼2 + + ((1 + ) 𝑉2 + 𝑅𝑏 𝐼2)
𝑅𝑎 𝑅𝑐 𝑅𝑎 𝑅𝑐 𝑅𝑎 𝑅𝑐
𝑅𝑏 1 1 𝑅𝑏
𝐼1 = (1 + ) 𝐼2 + ( + + ) 𝑉2
𝑅𝑎 𝑅𝑐 𝑅𝑎 𝑅𝑎 𝑅𝑐
𝑅𝑐 + 𝑅𝑏
( ) 𝑅𝑏
𝑉1 𝑅𝑐 𝑉2
[ ]=[ ][ ]
𝐼1 𝑅𝑎 + 𝑅𝑐 + 𝑅𝑏 𝑅𝑎 + 𝑅𝑏 𝐼2
( ) ( )
𝑅𝑎 𝑅𝑐 𝑅𝑎
Muitas vezes conhecemos algumas grandezas do circuito e queremos obter as demais. Pela
teoria de quadripolo sabemos que dado um par de variáveis conhecidos podemos obter o outro
Precisamos inicialmente representar cada elemento do circuito pelo seu quadripolo do tipo
transmissão. Depois teremos que associar os quadripolos em cascata para encontrarmos o
quadripolo equivalente. Finalmente teremos que aplicar as condições de contorno para
obtermos tensão/corrente numa porta (terminal). Desta forma podemos calcular, com o auxílio
do quadripolo de cada elemento, as tensões e correntes ao longo do circuito.
Deixando isto mais claro, vamos obter a tensão na carga sabendo que a tensão na fonte do
circuito abaixo é conhecida. Começaremos identificando os vários quadripolos do circuito.
Lembrando do diagrama unifilar do nosso exemplo, vamos supor que conhecemos a tensão do
gerador que é igual a
As impedâncias são:
̅̅̅
𝑍1 = 476,1 ∠31,79° Ω = 404,678 + j 250,813 Ω
̅̅̅
𝑍2 = 851,673 ∠ − 26,565° Ω = 761,760 − 𝑗 380,879 Ω
Quando representamos cada elemento do circuito por quadripolos obtemos o circuito abaixo.
Veja que pelo exercício conhecemos a tensão V1 e sabemos que I6 é zero, ou seja,
conhecemos duas variáveis do quadripolo equivalente do circuito.
𝑉1 1 5 + 𝑗 30 𝑉2
[ ]=[ ].[ ]
𝐼1 0 1 𝐼2
1 0
𝑉2 𝑉3 1 𝑉4
[ ]=[ ]=[ 1] [ 𝐼4 ]
𝐼2 𝐼3 (404,678 + j 250,813)
1 0
𝑉4 𝑉5 1 𝑉6
[ ]=[ ]=[ 1] [ 𝐼6 ]
𝐼4 𝐼5 (761,760 − 𝑗 380,879 )
𝑄𝑡𝑜𝑡 = 𝑄1 𝑥 𝑄2 𝑥 𝑄3
1 0 1 0
𝑉1 1 5 + 𝑗 30 1 1 𝑉6
[ ]=[ ]𝑥[ 1] 𝑥 [ 1] [ 𝐼6 ]
𝐼1 0 1 (404,678 + j 250,813) (761,760 − 𝑗 380,879 )
𝑉1 1,03162 + 𝑗 0,082 5 + 𝑗 30 𝑉6
[ ]=[ ].[ ]
𝐼1 0,0028 − 𝑗0,00058 1 𝐼6
Como conhecemos V1 e I6 vamos escrever as equações, porque teríamos que rearranjar o quadripolo
para um do tipo híbrido.
𝑉1 = 𝐴 𝑉6 + 𝐵 𝐼6
𝐼1 = 𝐶 𝑉6 + 𝐷 𝐼6
𝑉1 = 𝐴 𝑉6
Ou seja
O que resulta em
Novo exercício