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PSI 3211 - Circuitos Elétricos I

Profa. Elisabete Galeazzo


Aula 21 – 14/06/2023

Circuitos de 1ª ordem
OBJETIVOS GERAIS

NUM CIRCUITO RC OU RL, OBTER A SOLUÇÃO COMPLETA


RELACIONADA ÀS INCÓGNITAS i(t) e v(t):
 ANALISAR TRANSISTÓRIOS E RESPOSTA EM REGIME
PERMANENTE DOS CIRCUITOS ALIMENTADOS COM:
1. FUNÇÃO DEGRAU
2. FUNÇÃO SENOIDAL Hoje teremos
3. FUNÇÃO IMPULSIVA testinho T5 no final
da aula
Circuitos de 1a ordem
Principais Características:
• São circuitos lineares cujos bipolos podem ser
ligados tanto em série como paralelo;
• Contêm 1 elemento armazenador de energia
(L ou C)* (ou um elemento reativo);
• Podem apresentar comportamento (i(t), v(t))
não nulo mesmo sem fontes independentes
associadas ao circuito (deste que L ou C tenha
alguma energia armazenada)
Análise dos Circuitos RL e RC
Que conceitos iremos utilizar para
a análise desses circuitos?

Aplicar Leis de Kirchhoff e...


𝒅𝒗 𝒅𝒊
Relações constitutivas: 𝒊𝒄 = 𝑪 𝒅𝒕 ; 𝒗𝑳 = 𝑳 𝒅𝒕
; 𝒗𝑹 = 𝑹𝒊(𝒕)

Resolver equações denominadas equações


diferenciais
Tais equações diferenciais são de 1a ordem
Resolução da Equação Diferencial:
Método para obter a Resposta Completa do Circuito -
Regime Transitório e Regime permanente (RP)

• Análise no regime transitório:


 avalia-se a resposta do circuito antes de se
estabelecer numa condição de operação
permanente

• Análise do circuito em RP:


 desconsidera-se como o circuito se
comporta antes de se estabelecer numa
condição de operação permanente (ex: RPS)
Objetivo específico desta aula:

Como equacionar o comportamento dos circuitos RL


e RC antes mesmo de chegarem no regime
permanente?

Concretamente:
Como deduzir as funções de i(t) e v(t) dos circuitos
desde o instante t = to (s) ?
Circuito RC
1
1) Aplicando-se a 1a LK no nó 1, temos:
iR(t) iC(t)

−𝒊𝒔 𝒕 + 𝒊𝑹 𝒕 + 𝒊𝑪 𝒕 = 𝟎
is(t) R vR(t) C vC(t)

2) Relação entre as tensões:


𝒗𝑹 𝒕 = 𝒗𝑪 𝒕 = 𝒗 𝒕

3) Aplicando-se as relações constitutivas, teremos:

𝒗 𝒕 𝒅𝒗 𝒕
+𝑪 = 𝒊𝒔 𝒕
𝑹 𝒅𝒕

𝒅𝒗 𝒕 𝟏 𝟏
+ 𝒗 𝒕 = 𝒊𝒔 𝒕
𝒅𝒕 𝑹𝑪 𝑪
Circuito RL

1) 2a LK:

−𝒆𝒔 𝒕 + 𝒗𝑹 𝒕 + 𝒗𝑳 𝒕 = 𝟎
vR(t)
i(t)

R 2)Utilizando-se as relações constitutivas, teremos:

es(t) CC
L vL(t) 𝑑𝑖 𝑡
𝑅𝑖 𝑡 + 𝐿 = 𝑒𝑠 𝑡
𝑑𝑡

𝒅𝒊 𝒕 𝑹 𝟏
+ 𝒊 𝒕 = 𝒆𝒔 𝒕
𝒅𝒕 𝑳 𝑳
Equações Diferenciais
dos circuitos RL e RC
Do circuito RL série, temos: Do circuito RC paralelo, temos:
𝒅𝒊 𝒕 𝑹 𝟏 𝒅𝒗 𝒕 𝟏 𝟏
+ 𝒊 𝒕 = 𝒆𝒔 𝒕 + 𝒗 𝒕 = 𝒊𝒔 𝒕
𝒅𝒕 𝑳 𝑳 𝒅𝒕 𝑹𝑪 𝑪
ESTAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS SÃO CLASSIFICADAS COMO:
 De 1a ordem
(pois somente apresentam derivadas de primeira ordem da incógnita)
 Ordinária
(pois não apresentam derivadas parciais, apenas derivada em relação a uma
única incognita, que por sua vez só depende de uma única variável (t))
 Linear
(pois a função da incógnita e as suas derivadas são relacionadas de forma linear:
(𝑎𝑜 𝑦 𝑛 + 𝑎1 𝑦 𝑛−1 + ⋯ + 𝑎𝑛 𝑦 = 𝑔(𝑡))
 A coeficientes constantes
(tanto R, L como C não variam com o tempo)
Identificando os termos da equação
diferencial
Considere a seguinte equação diferencial de 1a ordem genérica:
𝟏
𝒙 𝒕 + 𝒙 𝒕 =𝒇 𝒕
𝝉
Onde:

o 𝒙 𝒕 é 𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑖𝑛𝑐ó𝑔𝑛𝑖𝑡𝑎

o 𝒙 𝒕𝒐 = 𝒙𝒐 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙

𝑑𝑥 𝑡
o 𝒙 𝒕 =
𝑑𝑡

o 𝝉 é 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙, 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑧𝑒𝑟𝑜

o 𝒇 𝒕 é 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎.


Como obter a solução de uma
equação diferencial?
Dada a forma padronizada da equação diferencial:
𝟏
𝒙 𝒕 + 𝒙 𝒕 =𝒇 𝒕
𝝉
A solução geral da equação diferencial será a função “ x(t) ”, composta por duas parcelas:

𝒙 𝒕 = 𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒑 𝒕
A solução geral da A solução particular da
equação homogênea: xh(t) equação completa: xp(t)
 Neste caso, consideramos que
f(t) = 0
 Está relacionada com o
𝟏 comportamento da função x(t)
𝒙 𝒕 + 𝒙 𝒕 =𝟎
𝝉 para t  
1o passo: Resolvendo a equação diferencial
homogênea para obter xh(t):
𝟏 𝟏
𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒉 𝒕 = 𝟎 → 𝒙𝒉 𝒕 = − 𝒙𝒉 𝒕
𝝉 𝝉
Vamos descartar a solução trivial, ou seja, xh(t) = 0

Pergunta-se:
Que função é igual a sua derivada, a menos de uma constante?

Uma possível candidata é a FUNÇÃO EXPONENCIAL!

Vamos então considerar que: 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆𝒑 𝒕−𝒕𝒐 (para t  to)

Assim 𝒙𝒉 𝒕 = 𝒑𝑨𝒆𝒑 𝒕−𝒕𝒐 ,


sendo “A” e “p” constantes a serem determinadas a seguir.
Resolvendo a equação diferencial
homogênea: determinação da constante “p”
𝟏 𝟏
𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒉 𝒕 = 𝟎 𝒙𝒉 𝒕 = − 𝒙𝒉 𝒕
𝝉 𝝉

𝒙𝒉 𝒕 = 𝒑𝑨𝒆𝒑 𝒕−𝒕𝒐 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆𝒑 𝒕−𝒕𝒐

Substituindo-se as duas funções na equação diferencial, temos:

𝒑 𝒕−𝒕𝒐
𝟏 𝟏
𝑨𝒆 𝒑+ =𝟎 ⇒𝒑=−
𝝉 𝝉
Logo:
𝒕−𝒕𝒐

𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 𝝉
Analisando-se o efeito
da constante “ ” no circuito:
𝟏 − 𝒕−𝒕𝟎
𝒙 𝒕 + 𝒙 𝒕 =𝟎 𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 
𝝉
 Como se comporta a função xh(t) se  >>> 0 para t > 0?
A função cai lentamente a zero
 Como se comporta a função xh(t) para t> 0, se  > 0 e for
pequeno?
A função xh(t) cai rapidamente a zero
  tem unidade de…
“segundos”
  é denominada…
CONSTANTE DE TEMPO
  é um tipo de índice de mérito:
Quanto menor o  do circuito, maior será a sua frequência de operação
Constante de tempo () de circuitos
vR(t)
de 1a ordem:
i(t)
1

iR(t) iC(t)

es(t) L vL(t) 𝟏 is(t) R vR(t) C vC(t)

𝒙 𝒕 + 𝒙 𝒕 =𝟎
CC

𝝉
Circuito RL, Circuito RC,
considerando-se es(t)=0: considerando-se is(t)=0:

𝒅𝒊 𝒕 𝑹 𝒅𝒗 𝒕 𝟏
+ 𝒊 𝒕 =𝟎 + 𝒗 𝒕 =𝟎
𝒅𝒕 𝑳 𝒅𝒕 𝑹𝑪
𝑳
𝝉= 𝝉 = 𝑹𝑪
𝑹
Solução da equação diferencial homogênea
de circuitos de 1a ordem...
𝑳
𝒕−𝒕𝒐 𝝉=
− 𝑹
𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨 𝒆 𝝉
𝝉 = 𝑹𝑪
𝒙 𝒕 = 𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒑 𝒕

Falta determinar a constante “A”:

Porém ela também dependerá: Ela dependerá :


Da solução particular xp(t) da Da condição inicial do circuito, ou seja,
equação completa….. x (to) = xo
2o passo: Solução particular (xp(t))
da equação diferencial completa
𝟏
𝒙 𝒕 + 𝒙 𝒕 =𝒇 𝒕 𝒙 𝒕 = 𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒑 𝒕
𝝉

A solução xh(t): A solução xp(t):


𝒕−𝒕𝒐 Está relacionada com o comportamento da

𝒙𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆 𝝉
função x(t) para t  

𝒕−𝒕
− 𝝉𝟎 Para t, tende a
𝒙 𝒕 = 𝑨𝒆 + 𝒙𝒑 𝒕
zero...

Para  > 0 e t  ; temos: 𝒍𝒊𝒎𝒕→∞ 𝒙 𝒕 = 𝒙𝒑 𝒕


Já sabemos que: 𝐥𝐢𝐦 𝒙 𝒕 = 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒔𝒕𝒂 𝒑𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆
𝒕→∞

Logo: 𝒙𝒑 𝒕 é a função que descreve o comportamento do circuito em regime


permanente, que prevalecerá após o transitório
Como, então, determinar a constante “A”?

𝒙 𝒕 = 𝒙𝒉 𝒕 + 𝒙𝒑 𝒕
Sendo agora conhecidos tanto 𝒙𝒑 𝒕 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝒙 𝒕𝒐 , teremos:

(𝑡0 −𝑡0 )

𝑥 𝑡𝑜 = 𝑨𝑒 𝜏 + 𝑥𝑝 𝑡𝑜

𝑨 = 𝒙 𝒕𝒐 − 𝒙 𝒑 𝒕𝒐
Com isso, determinamos a resposta da solução completa da equação diferencial
de 1ª ordem para circuitos RL ou RC:

𝑡−𝑡𝑜

𝑥 𝑡 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑥𝑝 𝑡
Exemplo 1:
Resposta do Circuito RL à Função Degrau
Considere:
vR(t) 𝑖 𝒕𝒐 = 𝒊𝒐
i(t) 𝒆𝒔 𝒕 = 𝑬𝑯 𝒕 − 𝒕𝒐
R

L vL(t) Lembrando-se que a função degrau:


-
es(t) = E 0, 𝑡 < 𝑡𝑜
𝐻 𝑡 − 𝑡𝑜 =
1, 𝑡 ≥ 𝑡𝑜

Pergunta: determine a equação (completa) que descreve o


comportamento da corrente i(t) neste circuito.
Resolução do exemplo 1
a) A solução geral da equação diferencial completa para o circuito RL será:

𝒊 𝒕 = 𝒊𝒉 𝒕 + 𝒊𝒑 𝒕
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑛𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜?

𝑳
𝝉=
𝑹
Resposta completa será:
𝒕−𝒕
− 𝑳 𝒐
𝒊 𝒕 = 𝑨𝒆 𝑹 + 𝒊𝒑 𝒕
Resolução do exemplo 1, continuação
𝒕−𝒕
− 𝑳 𝒐
Dado que: 𝒊 𝒕 = 𝑨𝒆 𝑹 + 𝒊𝒑 𝒕

Vamos analisar o circuito para t >> 0:

a1) Como es(t) = E , o indutor se comportará como um curto

vR(t)
𝑡−𝑡
− 𝐿 𝑜
a2) 𝐴𝑒 𝑅 0 i(t)

R
𝑬
𝑨𝒔𝒔𝒊𝒎: 𝒊𝒑 𝒕 = -
L vL(t)
𝑹 es(t) = E
Resolução do exemplo 1, continuação
a3) Analisando-se agora o comportamento do circuito para t = to:
 temos a condição inicial a ser considerada:
vR(t)
i(t)
𝒊 𝒕 = 𝒕𝒐 = 𝒊 𝒐
R
𝑡−𝑡
− 𝐿 𝑜 𝐸
𝐷𝑎𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑖 𝑡 = 𝐴𝑒 𝑅 + L vL(t)
𝑅 -
es(t) = E

𝐸 𝑬
𝑖 𝑡 = 𝑡𝑜 = 𝐴 + = 𝑖𝑜  𝑨 = 𝒊𝟎 −
𝑅 𝑹

𝒕−𝒕
𝑬 − 𝑳 𝟎 𝑬
𝒊 𝒕 = 𝒊𝟎 − 𝒆 𝑹 + ; 𝒕 ≥ 𝒕𝒐
𝑹 𝑹
Análise no Tempo da Resposta
do Circuito RL ao Degrau
𝒕−𝒕 𝒕−𝒕
𝑬 − 𝑳 𝟎 𝑬 −
𝒕−𝒕𝒐 𝑬 − 𝑳 𝒐
𝒊 𝒕 = 𝒊𝟎 − 𝒆 𝑹 + 𝒊 𝒕 = 𝒊𝒐 𝒆 𝑳/𝑹 + 𝟏− 𝒆 𝑹
𝑹 𝑹 𝑹
𝒊 𝒕 = 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 + 𝒊𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕
𝒊 𝒕 = 𝒊𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒊𝒕ó𝒓𝒊𝒂 𝒕 + 𝒊𝒑𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒕
Se: 𝒆𝒔 𝒕 = 𝟎 → 𝑬 = 𝟎
dizemos que o circuito está “livre” e a resposta
Sendo que: se reduz a: Não depende de
𝒕−𝒕 fontes externas
− 𝑳 𝒐
𝑡−𝑡
− 𝐿 𝑜
𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝒊𝒐 𝒆 𝑹 , 𝒕 ≥ 𝒕𝒐
𝐸
𝑖𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝑡 = 𝑖0 − 𝑒 𝑅
𝑅
condições iniciais
Se: io = 0 e es(t) = E H(t - to), nulas (c.i.= 0)
𝐸 dizemos que o circuito apresenta a “resposta
𝑖𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡 = forçada”, devido somente à função de excitação:
𝑅 𝒕−𝒕𝒐
𝑬 − 𝑳
𝒊𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕 = 𝟏−𝒆 𝑹 , 𝒕 ≥ 𝒕𝒐
𝑹
Dados numéricos do exemplo 1:
Assuma que:
io = 2A; L = 1 H, R = 2 , es(t) = 12 H(t)

Logo:
𝒕
𝑡 −𝑳
𝐸 −𝐿 𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝒊𝒐 𝒆 𝑹, 𝒕 ≥ 𝒕𝒐
𝑖𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝑡 = 𝑖0 − 𝑒 𝑅
𝑅
𝒕 𝒕
− 𝟎,𝟓 − 𝟎,𝟓
 𝒊𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒊𝒕ó𝒓𝒊𝒂 𝒕 = −𝟒 𝒆 (A, s)  𝒊𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆 𝒕 = 𝟐 𝒆 , 𝒕≥𝟎

𝒕
𝑬 −
 𝒊𝒑𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒕 = =𝟔𝐀  𝒊𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒅𝒂 𝒕 = 𝟔 𝟏 − 𝒆 𝟎,𝟓 , 𝒕≥𝟎
𝑹
Comportamento do circuito graficamente:
Resposta transitória do circuito RL série 2,0
Corrente livre do circuito RL série
0

ilivre (t), A
itransitória(t) (A) 1,5
-1
𝒕 𝒕
− −
−𝟒 𝒆 𝟎,𝟓 𝟐𝒆 𝟎,𝟓
-2 1,0

-3 0,5

-4 0,0
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5

tempo, t (s) tempo, t (s)


8 7

Resposta Permanente do circuito RL série Corrente forçada do circuito RL série


6

6
ipermanente(t), (A)

iforçada(t), A
4 𝑬 4

=𝟔𝐀 3 −
𝒕
𝑹 𝟔 𝟏−𝒆 𝟎,𝟓
2 2

0 0
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
tempo, t (s) tempo, t (s)

8 8

Corrente completa do circuito RL série Corrente completa do circuito RL série

6 6
icompleta(t), A
icompleta(t), A

4 4

2 2

0 0
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
tempo, t (s) tempo, t (s)
Conclusões Parciais
• Obter a resposta das funções i(t) e v(t) nos circuitos RC ou RL
corresponde à solução de equações diferenciais ordinárias de
1a ordem;

• Lembrando que a ordem do circuito depende do número de


elementos armazenadores de energia independentes;

• A solução completa do circuito é a soma de duas parcelas:


resposta transitória (que vai a zero quando t  ) e uma
resposta em regime permanente (duração infinita);

• “Resposta livre do circuito” implica em desligar as fontes


independentes, levando-se em conta apenas as c.i.;

• “Resposta forçada do circuito” consiste em não considerar as


c.i., ou seja, considerar os capacitores e indutores inicialmente
descarregados, e somente considerar a função de excitação.
Metodologia para resolver
os exercícios de 1ª ordem:
• Identificar quanto valem as incógnitas no instante inicial (c.i.)
(t = to), ou seja: (i ( t = to ) e v ( t = to ));

• Determinar a resposta particular(xp(t)), ou seja,


i (t ) e v (t) (resposta em regime permanente);

• Determinar as constantes “A” e “  ” da resposta transitória:


(A e - (t-to)/ );
 A constante “A” depende das c.i. e de xp(t = to)
 A constante “” depende apenas dos elementos do circuito

• Escrever a resposta−(𝒕−𝒕𝒐)
completa das incógnitas em função do
tempo: 𝒙 𝒕 = 𝑨 𝒆  + 𝒙𝒑 𝒕 .
Para os circuitos de 1ª ordem, não é necessário obter a equação diferencial toda vez
que for resolver um exercício.

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