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LEIC/LEIRT – ISEL - Electrónica 1º Teste – resolução

1. Considere o circuito seguinte com 𝑉𝑆 = 9, 𝑅1 = 1 𝑘Ω,


𝑅2 = 2 𝑘Ω, 𝑅3 = 2 𝑘Ω e 𝑅4 = 1 𝑘Ω. Considere os nós
assinalados: 𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷 e 𝐸.
a) Calcule o valor da resistência 𝑅5 de modo a obter
a diferença de tensão 𝑉𝐵𝐶 = 0 𝑉.
b) Nas condições da alínea anterior, calcule as
diferenças de tensão 𝑉𝐵𝐷 e 𝑉𝐴𝐷 .
Se não resolveu a alínea a), considere 𝑅5 = 1 𝑘Ω,
correspondente a uma situação diferente.
c) Mantendo os valores dos restantes elementos, se
o valor da resistência 𝑅5 aumentar, indique como
variam tensão e corrente de todos os elementos
do circuito. Não dê exemplos numéricos.

Atenção.
Escolhem-se os sentidos que resultam em valores positivos para as correntes e tensões nas
resistências. Assim, consideram-se as correntes que percorrem as resistências no sentido do
nó 𝐴 para o nó 𝐸 e as tensões correspondentes (𝑉 = 𝑅𝐼).

R.:
a)
𝑉𝐴𝐵 + 𝑉𝐵𝐶 + 𝑉𝐶𝐴 = 0 equação do caminho fechado
𝑉𝐵𝐶 = 0 → 𝑉𝐴𝐵 = −𝑉𝐶𝐴 = 𝑉𝐴𝐶 → 𝑉𝑅1 = 𝑉𝑅3
e também 𝑉𝐵𝐶 = 0 → 𝑉𝐵𝐸 = 𝑉𝐶𝐸 → 𝑉𝑅2 = 𝑉𝑅4 + 𝑉𝑅5
𝑅1 1
𝑉𝑅1 = 𝑉 = 𝑉𝑆 = 3 𝑉 divisor de tensão de 𝑅1 e 𝑅2 para 𝑉𝑆
𝑅1 +𝑅2 𝑆 3
𝑉𝑅3
𝑉𝑅3 = 𝑉𝑅1 = 3 𝑉 𝐼𝑅3 = = 1,5 𝑚𝐴 lei de Ohm
𝑅3
𝐼𝑅3 = 𝐼𝑅4 = 𝐼𝑅5 = 1,5 𝑚𝐴 resistências em série
𝑉𝑅4 = 𝑅4 𝐼𝑅4 = 1,5 𝑉 lei de Ohm
𝑉𝑅5 = 𝑉𝑆 − 𝑉𝑅3 − 𝑉𝑅4 = 4,5 𝑉 equação da malha
𝑉𝑅5
𝑅5 = = 3 𝑘Ω lei de Ohm
𝐼𝑅5

Alternativa
Dois divisores de tensão para 𝑉𝑆 : [𝑅1 e 𝑅2 ] e [𝑅3 e (𝑅4 +𝑅5 )]
𝑉𝐵𝐶 = 0 𝑉 → 𝑉𝑅1 = 𝑉𝑅3 e 𝑉𝑅2 = 𝑉𝑅4 + 𝑉𝑅5
Para manter a razão do divisor de tensão:
𝑅3 𝑅4 +𝑅5
= temos:
𝑅1 𝑅2
𝑅3 = 2𝑅1 → 𝑅4 + 𝑅5 = 2𝑅2 = 4 𝑘Ω → 𝑅5 = 3 𝑘Ω
Nota. Multiplicar pelo mesmo factor todas as resistências num divisor de tensão: mantém-se a
𝑅𝑥
razão do divisor de tensão resistivo, , mantendo os valores de tensão. Neste caso, do
𝑅𝑥 +𝑅𝑦

divisor da esquerda para o da direita, resistências × 2, resultando numa corrente × 1/2.

Alternativa
𝑉𝐵𝐶 = 0 𝑉 → 𝑉𝑅1 = 𝑉𝑅3 e 𝑉𝑅2 = 𝑉𝑅4 + 𝑉𝑅5
Dois divisores de tensão
𝑅1 e 𝑅2 para 𝑉𝑆 𝑅3 e (𝑅4 +𝑅5 ) para 𝑉𝑆
𝑅1 𝑅3
𝑉𝑅1 = 𝑉 𝑉𝑅3 = 𝑉
𝑅1 +𝑅2 𝑆 𝑅3 +(𝑅4 +𝑅5 ) 𝑆
𝑅2 (𝑅4 +𝑅5 )
𝑉𝑅2 = 𝑉 𝑉𝑅45 = 𝑉 [𝑉𝑅45 - tensão na resistência equiv. (𝑅4 + 𝑅5 )]
𝑅 +𝑅 𝑆
1 2 𝑅3 +(𝑅4 +𝑅5 ) 𝑆
𝑅3 𝑅1 1
𝑉𝑅3 = 𝑉𝑅1 → = = → 𝑅5 = 3 𝑘Ω ou por 𝑉𝑅45 = 𝑉𝑅2
𝑅3 +(𝑅4 +𝑅5 ) 𝑅1 +𝑅2 3

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b)
𝑉𝑅2 = 𝑉𝑆 − 𝑉𝑅1 = 6 𝑉 equação da malha

Soma das tensões no caminho do nó 𝐵 para o nó 𝐷: 𝑉𝐵𝐷 .


Soma das tensões no caminho do nó 𝐴 para o nó 𝐷: 𝑉𝐴𝐷 .

𝑽𝑩𝑫
𝑉𝐵𝐷 = 𝑉𝑅2 − 𝑉𝑅5 = 1,5 𝑉
ou
𝑉𝐵𝐷 = 𝑉𝑅2 − 𝑉𝑆 + 𝑉𝑅3 + 𝑉𝑅4 = 1,5 𝑉
ou
𝑉𝐵𝐷 = −𝑉𝑅1 + 𝑉𝑅3 + 𝑉𝑅4 = 1,5 𝑉

Repare-se que na condição 𝑉𝐵𝐶 = 0 𝑉, temos 𝑉𝑅2 = 𝑉𝑅4 + 𝑉𝑅5 , resultando 𝑉𝐵𝐷 = 𝑉𝑅4 .

𝑽𝑨𝑫
𝑉𝐴𝐷 = 𝑉𝑅3 + 𝑉𝑅4 = 4,5 𝑉
ou
𝑉𝐴𝐷 = 𝑉𝑆 − 𝑉𝑅5 = 4,5 𝑉
ou
𝑉𝐴𝐷 = 𝑉𝑅1 + 𝑉𝑅2 − 𝑉𝑅5 = 4,5 𝑉

Exemplo com massa definida no nó 𝑬


𝑉𝐵𝐷 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐷 = 𝑉𝑅2 − 𝑉𝑅5 = 1,5 𝑉
𝑉𝐴𝐷 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐷 = 𝑉𝑆 − 𝑉𝑅5 = 4,5 𝑉

[massa  ponto de referência para o cálculo das tensões, imprescindível num programa de
simulação, por exemplo 𝑉𝐴 = 𝑉𝐴𝐸 com massa no nó 𝐸]

c)
Dois divisores de tensão independentes para a tensão fixa 𝑉𝑆 .
Valor das resistências 𝑅1 e 𝑅2 não interferem nos valores de corrente e tensão das resistências
𝑅3 , 𝑅4 e 𝑅5 . Valor das resistências 𝑅3 , 𝑅4 e 𝑅5 não interferem nos valores de corrente e tensão
das resistências 𝑅1 e 𝑅2 .

𝑹𝟓 ↑
𝑉𝑅1 e 𝑉𝑅2 mantêm-se. 𝐼𝑅1 e 𝐼𝑅2 mantêm-se.

𝑅3 𝑅4 𝑅5
𝑉𝑅3 = 𝑉 𝑉𝑅4 = 𝑉 𝑉𝑅5 = 𝑉 divisor de tensão
𝑅3 +𝑅4 +𝑅5 𝑆 𝑅3 +𝑅4 +𝑅5 𝑆 𝑅3 +𝑅4 +𝑅5 𝑆
𝑉𝑆
𝐼𝑅3 = 𝐼𝑅4 = 𝐼𝑅5 = equações da malha 𝑉𝑆 = 𝑉𝑅3 + 𝑉𝑅4 + 𝑉𝑅5
𝑅3 +𝑅4 +𝑅5

𝐼𝑅3 ↓ 𝐼𝑅4 ↓ 𝐼𝑅5 ↓ a partir da expressão da corrente


𝑉𝑅3 ↓ 𝑉𝑅4 ↓ 𝑉𝑅5 ↑ a partir do divisor de tensão
ou a partir de lei de Ohm e equação da malha

Repare que o valor da resistência 𝑅5 aumentou, o seu valor de corrente diminuiu e o seu valor
de tensão aumentou. Para esta resistência, na expressão da lei de Ohm que se mantém válida,
todas as três grandezas sofreram alteração.

Finalmente, a corrente da fonte: 𝐼𝑆 = 𝐼𝑅1 + 𝐼𝑅3 → 𝐼𝑆 ↓

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2. Considere o circuito seguinte com díodos de


tensão em condução 𝑉𝐷 = 2 𝑉 e 𝑅1 = 𝑅2 = 0,5 𝑘Ω.
Considere díodos LED iguais.
a) Com 𝑉𝑆 = 5 𝑉, calcule tensão e corrente de
todos os elementos do circuito. Verifique
conservação de energia.
b) Calcule o valor de tensão 𝑉𝑆 que permite ter
um brilho de 𝐷1 igual ao brilho de 𝐷2 da
alínea anterior. Compare os valores de 𝑉𝑆
das duas alíneas.
Se não resolveu a alínea anterior, admita
valores iniciais que permitam resolver parte
desta alínea.
c) Com 𝑉𝑆 = 5 𝑉 e 𝑅2 fixos, calcule o valor limite
de 𝑅1 que permite obter correntes de díodo
inferiores a 𝐼𝐷 = 5 𝑚𝐴.

Atenção.
Consideram-se os sentidos convencionais para a corrente e a tensão no díodo. Corrente que
percorre o díodo entrado pelo ânodo e saindo pelo cátodo 𝐼𝐷 = 𝐼𝐴→𝐾 . Tensão no díodo do ânodo
para o cátodo 𝑉𝐷 = 𝑉𝐴𝐾 . Considera-se a corrente na fonte 𝐼𝑆 com o sentido a sair do terminal “+”
e a entrar no terminal “–”.

R.:
a)
Díodo 𝑫𝟏 ao corte e díodo 𝑫𝟐 em condução:
𝐼𝐷1 = 0 𝐴 e 𝑉𝐷2 = 2 𝑉.
𝑉𝐷1 e 𝐼𝐷2 obtidas por análise do circuito.

Equação da malha:
𝑉𝑆 − 𝑉𝐷2
𝐼𝑆 = 𝐼𝐷2 = 𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 = = 3 𝑚𝐴
𝑅1 + 𝑅2
Lei de Ohm:
𝑉𝑅1 = 𝑅1 𝐼𝑅1 = 1,5 𝑉
𝑉𝑅2 = 𝑅2 𝐼𝑅2 = 1,5 𝑉

Verificação da equação de malha:


𝑉𝑆 = 𝑉𝑅1 + 𝑉𝐷2 + 𝑉𝑅2 = 5 𝑉

Equação de malha:
𝑉𝐷1 = −𝑉𝐷2 − 𝑉𝑅2 = −3,5 𝑉

Potências:
𝑃𝑉𝑆 = 𝑉𝑆 (−𝐼𝑆 ) = −15 𝑚𝑊
𝑃𝐷1 = 𝑉𝐷1 𝐼𝐷1 = 0 𝑊
𝑃𝐷2 = 𝑉𝐷2 𝐼𝐷2 = 6 𝑚𝑊
𝑃𝑅1 = 𝑉𝑅1 𝐼𝑅1 = 4,5 𝑚𝑊
𝑃𝑅2 = 𝑉𝑅2 𝐼𝑅2 = 4,5 𝑚𝑊

Conservação de energia: 𝑃𝑉𝑆 + 𝑃𝐷1 + 𝑃𝐷2 + 𝑃𝑅1 + 𝑃𝑅2 = 0

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b)
Para díodos iguais, brilho igual requere corrente eléctrica igual.
Assim, reformulando a questão, qual o valor de 𝑽𝑺 que permite obter 𝑰𝑫𝟏 = 𝟑 𝒎𝑨?

Para polarizar o díodo 𝐷1 com corrente não nula é necessária uma tensão negativa na fonte 𝑉𝑆 .

Díodo 𝑫𝟏 em condução e díodo 𝑫𝟐 ao corte:


𝑉𝐷1 = 2 𝑉 e 𝐼𝐷2 = 0 𝐴.
𝐼𝐷1 e 𝑉𝐷2 obtidas por análise do circuito.
𝐼𝑆 = −𝐼𝐷1

Equação de malha:
𝑉𝑆 = −𝑅1 𝐼𝐷1 − 𝑉𝐷1 = −3,5 𝑉

|𝑉𝑆 | é menor no caso de 𝐷1 em condução porque a


resistência que limita a corrente no díodo é menor,
𝑅1 = 1,5 𝑘Ω.
|𝑉𝑆 | é maior no caso de 𝐷2 em condução porque a
resistência que limita a corrente no díodo é maior,
𝑅1 + 𝑅2 = 3 𝑘Ω.
Para a mesma corrente de díodo, é necessária uma
tensão da fonte |𝑉𝑆 | maior com uma resistência de
polarização maior.
𝑉𝑆 −𝑉𝐷2 3𝑉
𝐼𝐷2 = = na alínea a)
𝑅1 +𝑅2 1 𝑘Ω
−𝑉𝐷1 −𝑉𝑆 1,5 𝑉
e 𝐼𝐷1 = = na alínea b).
𝑅1 0,5 𝑘Ω

c)
Díodo 𝐷1 ao corte e díodo 𝐷2 em condução:
𝐼𝐷1 = 0 𝐴 e 𝑉𝐷2 = 2 𝑉.
𝑉𝐷1 e 𝐼𝐷2 obtidas por análise do circuito.

𝐼𝐷,𝑚á𝑥 = 5 𝑚𝐴

𝑉𝑆 − 𝑉𝐷2
𝐼𝐷2 = < 𝐼𝐷,𝑚á𝑥
𝑅1 + 𝑅2

𝑉𝑆 − 𝑉𝐷2
𝑅1 > − 𝑅2 = 100 Ω
𝐼𝐷,𝑚á𝑥

Nota final para as três alíneas – equação do nó


onde ligam 𝑅1 , 𝐷1 e 𝐷2 : 𝐼𝑆 = 𝐼𝐷2 − 𝐼𝐷1 .
Em cada alínea, apenas um díodo está em
condução, assim 𝐼𝑆 = 𝐼𝐷2 com 𝐷2 em condução ou 𝐼𝑆 = −𝐼𝐷1 com 𝐷1 em condução.
As hipóteses de condução/corte para os díodos parecem ser as mais prováveis, considerando
que a corrente 𝐼𝑆 é positiva com uma fonte 𝑉𝑆 positiva e 𝐼𝑆 é negativa com 𝑉𝑆 negativa.
Se se considerar outras hipóteses de condução, estas falham no cálculo das correntes ou das
tensões. Por exemplo, na hipótese errada de um díodo em condução, normalmente obtém-se
𝐼𝐷 < 0 𝐴 que não é permitido neste tipo de díodos (não na ordem de 𝜇𝐴 ou 𝑚𝐴). Por exemplo,
na hipótese errada de um díodo ao corte, normalmente obtém-se 𝑉𝐷 ≫ 𝑉𝐷,𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜 .

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3. Considere o circuito seguinte com 𝑉𝐴 = 9 𝑉, 𝑉𝐵 = 6 𝑉 e 𝑅1 = 𝑅2 = 𝑅3 = 2 𝑘Ω.


Em cada alínea não pode utilizar valores da outra alínea.
a) Calcule a potência na resistência 𝑅3 ,
utilizando o princípio da
sobreposição.
b) Calcule a potência na resistência 𝑅3 ,
utilizando o teorema de Thévenin.

Atenção.
Sentido da corrente e da tensão da resistência 𝑅3
do nó 𝑋 para o nó 𝑌, 𝐼𝑅3 = 𝐼𝑋→𝑌 e 𝑉𝑅3 = 𝑅3 𝐼𝑅3 .

R.:
a)
Contribuição da fonte 𝑽𝑨 , anulando fontes independentes restantes (𝑽𝑩 ):


𝑅2 //𝑅3 1
𝑉𝑅3 = 𝑉 = 𝑉 =3𝑉
(𝑅2 //𝑅3 ) + 𝑅1 𝐴 3 𝐴

(divisor de tensão)

Nota: com as 3 resistências de valor igual, a


razão de resistências do divisor de tensão é
𝑅
𝑅 1
𝑅
2
= = .
+𝑅 3𝑅 3
2

Contribuição da fonte 𝑽𝑩 , anulando fontes independentes restantes (𝑽𝑨 ):

′′
𝑅1 //𝑅3 1
𝑉𝑅3 = 𝑉 = 𝑉 = 2𝑉
(𝑅1 //𝑅3 ) + 𝑅2 𝐵 3 𝐵

(divisor de tensão)

Nota: com as 3 resistências de valor igual, a


1
razão de resistências do divisor de tensão é .
3

Princípio da sobreposição:
′ ′′
𝑉𝑅3 = 𝑉𝑅3 + 𝑉𝑅3 = 5𝑉
Potência:
2
𝑉𝑅3
𝑃𝑅3 = = 12,5 𝑚𝑊
𝑅3

Nota.
O princípio da sobreposição apenas se aplica ao cálculo de corrente e tensão.
O princípio da sobreposição não se aplica ao cálculo de potência.

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b)
Considerando a resistência de carga 𝑅𝐿 = 𝑅3 , para simplificação do circuito, substituição do
circuito visto a partir do par de nós 𝑋 e 𝑌 pelo circuito equivalente de Thévenin.

Circuito para o cálculo da tensão de Thévenin, tensão em circuito aberto, sem 𝑹𝑳 .

Corrente que percorre as resistências da


fonte 𝑉𝐴 para a fonte 𝑉𝐵 :
𝑉𝐴 − 𝑉𝐵
𝐼= = 0,75 𝑚𝐴
𝑅1 + 𝑅2
(equação da malha única)

𝑉𝑅1 = 𝑅1 𝐼 = 1,5 𝑉

ou
𝑅1 1
𝑉𝑅1 = (𝑉 − 𝑉𝐵 ) = (𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 ) = 1,5 𝑉
𝑅1 + 𝑅2 𝐴 2
(divisor de tensão)

𝑉𝑇ℎ = 𝑉𝐴 − 𝑉𝑅1 = 7,5 𝑉 ou 𝑉𝑇ℎ = 𝑉𝑅2 + 𝑉𝐵 = 7,5 𝑉


equação do caminho fechado ou diferença de tensão entre os nós 𝑋 e 𝑌

Circuito para o cálculo da resistência de Thévenin, sem 𝑹𝑳 e anulando as fontes


independentes.

𝑅𝑇ℎ = 𝑅1 //𝑅2 = 1 𝑘Ω
resistência equivalente vista a partir dos nós 𝑋 e 𝑌

Circuito equivalente:

𝑅3
𝑉𝑅3 = 𝑉 = 5𝑉
𝑅𝑇ℎ + 𝑅3 𝑇ℎ
(divisor de tensão)

Potência:
2
𝑉𝑅3
𝑃𝑅3 = = 12,5 𝑚𝑊
𝑅3

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