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PROF.

JHONE RAMSAY ANDREZ


BIBLIOGRAFIA A maioria
figuras e tabelas
foram
das

obtidas
destes livros.

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É necessário um dispositivo que mantenha uma diferença de potencial entre
dois terminais: Este dispositivo é chamado de fonte ou fonte de tensão.

A força eletromotriz 𝜀 é a diferença de potencial no qual os portadores de


carga estão submetidos.
Corrente

𝑑𝑊
𝜀=
𝑑𝑞
Resistência

Fonte de Tensão Ideal: Não apresenta resistência interna.


A diferença de potencial é igual a força eletromotriz
Força
Eletromotriz Fonte de Tensão Real: Apresenta resistência interna. A
diferença de potencial é menor do que a força
eletromotriz
Condutor sem resistência

Resistor

Fonte (a linha vertical maior representa sempre o


terminal positivo)

Fonte com resistência interna 𝑟


ou

Voltímetro (mede a diferença de potencial entre


dois terminais)

Amperímetro (mede a corrente que o atravessa)


𝑊
Sabemos que: 𝑃= → 𝑑𝑊 = 𝑃𝑑𝑡
𝑡
Sendo 𝑃 = 𝑖 2 𝑅 𝑑𝑊 = 𝑖 2 𝑅𝑑𝑡

Da definição de força eletromotriz: 𝑑𝑊 = 𝜀𝑑𝑞 = 𝜀𝑖𝑑𝑡

Igualando as duas ultimas equações: 𝜀𝑖𝑑𝑡 = 𝑖 2 𝑅𝑑𝑡


𝜀
𝜀 = 𝑖𝑅 → 𝑖=
𝑅
Regra das malhas: Ao percorrer uma malha fechada, a soma das variações
de potencial é nula.

Regra das resistências: Ao atravessar uma resistência no sentido da


corrente a variação do potencial é −𝑅𝑖.

Regra das fontes: Ao atravessar uma fonte ideal


do terminal negativo para o positivo, a variação
do potencial é +𝜀.
Se partimos do potencial 𝑎 e percorremos pelo circuito até voltar
novamente no potencial 𝑎, teremos:

𝑉𝑎 + 𝜀 − 𝑖𝑅 = 𝑉𝑎

𝜀 − 𝑖𝑅 = 0

𝜀
𝜀 = 𝑖𝑅 → 𝑖 =
𝑅
Mesma expressão
obtida anteriormente
Aplicando a lei das malhas no sentido horário temos:

𝜀 − 𝑖𝑟 − 𝑖𝑅 = 0

𝜀
𝑖=
𝑅+𝑟
Quando resistências estão ligadas em série, a corrente 𝑖 é a mesma em
todas as resistências e a soma da diferença de potencial das resistências
é igual a diferença de potencial aplicada entre elas. Assim:

𝑉𝑎𝑏 = 𝑖𝑅𝑒𝑞
Analisando a queda de tensão em cada resistor, temos:

𝑉𝑎𝑥 = 𝑖𝑅1 𝑉𝑥𝑦 = 𝑖𝑅2 𝑉𝑥𝑏 = 𝑖𝑅3

Sabendo que: 𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑥 + 𝑉𝑥𝑦 + 𝑉𝑥𝑏


𝑉𝑎𝑏 = 𝑖 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3

Comparando com a equação: 𝑉𝑎𝑏 = 𝑖𝑅𝑒𝑞

Pode-se concluir:

𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3
Para determinar a diferença de potencial entre dois pontos de um
circuito começamos em um dos pontos e percorremos o circuito até o
outro ponto, somando algebricamente todas as variações de potencial
que encontrarmos no percurso.
Imagine que uma fonte de tensão possua uma resistência interna 𝑟.
Para encontrar a diferença de potencial entre os terminais da fonte,
iremos percorrer o circuito de 𝑏 até 𝑎 no sentido horário:

𝑉𝑏 + 𝜀 − 𝑖𝑟 = 𝑉𝑎 𝑅

Sendo 𝑉 = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑏 a diferença de potencial entre a


fonte, teremos então:

𝑉 = 𝜀 − 𝑖𝑟
𝑟 𝜀
Aterrar um circuito aqui significará apenas que o potencial é definido
como sendo zero no ponto indicado pelo símbolo de aterramento.
A potência 𝑃 fornecida aos portadores de carga é dada pela expressão:

𝑃 = 𝑖𝑉 𝜀
Para um fonte real: 𝑉 = 𝜀 − 𝑖𝑟. Logo:
𝑟
𝑃 = 𝑖𝜀 − 𝑖 2 𝑟
O termo 𝑖 2 𝑟 é a potencia dissipada no interior da fonte (𝑃𝑟 ), enquanto
termo 𝑖𝜀 é a potência fornecida pela fonte (𝑃𝑓𝑒𝑚 ). Assim:

𝑃𝑓𝑒𝑚 = 𝑖𝜀 𝑃𝑟 = 𝑖 2 𝑟
Regra dos Nós: A soma das correntes que entram em um nó é igual à
soma das correntes que saem do nó. Essa regra também é conhecida
como lei dos nós de Kirchhoff.

Junção
Malha 3
𝜀1 𝜀2
𝑖2
𝑖1 𝑖2
𝑅1 Malha 𝑅3 Malha 𝑅2 Regra dos Nós
1 2 𝑖1 + 𝑖2
𝑖3
𝑖1

Sem Junção Junção Sem Junção


Regra das Malhas: A soma algébrica da diferença de potencial em
um loop qualquer em uma malha fechada tem que ser igual a zero.
Aplicando a lei das malhas:

Malha 1: 𝜀1 − 𝑖1 𝑅1 + 𝑖3 𝑅3 = 0

Malha 2: −𝜀2 − 𝑖3 𝑅3 − 𝑖2 𝑅2 = 0
Malha 3
Malha 3: 𝜀1 −𝜀2 −𝑖1 𝑅1 − 𝑖2 𝑅2 = 0 𝜀1 𝜀2
𝑖2
Repare que a equação obtida da Malha Malha
𝑅2
malha 3 é a soma das duas 𝑅1 1
𝑅3 2
primeiras equações.
𝑖3
𝑖1
Quando uma diferença de potencial 𝑉 é aplicada a resistências
ligadas em paralelo, todas as resistências são submetidas a mesma
variação de potencial 𝑉.

Resistências ligadas em paralelo podem ser substituídas por uma


resistência equivalente 𝑅𝑒𝑞 com a mesma diferença de potencial 𝑉 e
a mesma corrente total 𝑖 que as resistências originais.
A corrente que passa em cada resistor será:

𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏


𝑖1 = 𝑖2 = 𝑖3 =
𝑅1 𝑅2 𝑅2

𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏


𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 → 𝑖= + +
𝑅1 𝑅2 𝑅2

𝑖 𝑖
A resistência equivalente se relaciona com a corrente 𝑖 pela expressão:

𝑉𝑎𝑏 𝑅𝑒𝑞
𝑖=
𝑅𝑒𝑞
𝑖 𝑖
𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏
Logo: = + +
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅2

𝑛
1 1 1 1 1 1
= + + Generalizando → =෍
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅2 𝑅𝑒𝑞 𝑅𝑛
𝑖=1
Da lei das malhas:

𝑞
𝜀 − 𝑖𝑅 − = 0
𝐶
𝑑𝑞
Como 𝑖 =
𝑑𝑡

𝑑𝑞 𝑞
𝑅+ =𝜀
𝑑𝑡 𝐶
Esta equação diferencial tem solução:

𝑡
−𝑅𝐶
𝑞 = 𝐶𝜀 1 − 𝑒 (Detalhes da demonstração em sala)

Derivando a equação acima temos a corrente de carregamento do capacitor:

𝜀 −𝑡
𝑖= 𝑒 𝑅𝐶
𝑅
Combinando a equação 𝑞 = 𝐶𝑉 , podemos determinar a diferença de
potencial entre as placas do capacitor 𝑉𝐶 durante o carregamento:

𝑞 −𝑡ൗ𝑅𝐶
𝑉𝐶 = = 𝜀 1 − 𝑒
𝐶
O produto 𝑅𝐶 é chamado de constante de tempo capacitiva e é
representado pela letra grega 𝜏:

𝜏 = 𝑅𝐶

O tempos de carregamento dos circuitos RC são frequentemente


expressos em termos de 𝜏, onde quanto maior o seu valor, maior o
tempo necessário para carregar um capacitor.
Aplicando a lei das malhas: 𝑎) 𝑏)

𝑑𝑞 𝑞 Capacitor Carregado
𝑅 + =0 Capacitor Descarregando
𝑑𝑡 𝐶
+𝑞0 −𝑞0
A solução desta equação diferencial será:

E a função da corrente elétrica será:


−𝑡ൗ𝑅𝐶 −𝑡ൗ𝑅𝐶
𝑞 = 𝐶𝑉0 𝑒 = 𝑞0 𝑒

𝑑𝑞 𝑞0 −𝑡ൗ
𝑖= =− 𝑒 𝑅𝐶
𝑑𝑡 𝑅𝐶

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