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REMEDIO “TEORIA DE CIRCUITOS”

Elaborado por Jorge,Dea de Jesus (877912015)


Ref. Bibliografica: Electricidade aplicada para engenheiros, L.Bessonov

INDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 1
REQUISITOS .................................................................................................................................................... 1
1. METODO DAS LEIS DE KIRCHOFF .......................................................................................................... 5
2.METODO DAS MALHAS INDEPENDENTES ................................................................................................. 6
3.METODO DE ANALISE NODAL ................................................................................................................... 10
4. METODO DA SOBREPOSIÇÃO ................................................................................................................. 15
5. TEOREMA DE THEVENIN-HELMHOLTZ & (máxima transferência de potencia) ........................................ 19
5.1 Máxima transferência de potência* ........................................................................................................ 21

INTRODUÇÃO
O presente guião tem como o objectivo principal, ajudar/curar os leitores na percepção teórica/prática
sobre o uso de métodos/teoremas de cálculo de circuitos eléctricos complexos, Necessários para que
possa ter sucessos no teste 1 da cadeira teoria de circuitos.

REQUISITOS
Para maior facilidade no uso destes métodos/teoremas é obrigatório que o leitor saiba:
1. Identificar, contar o número de nós em um circuito electrico;
2. Identificar, contar o número de ramos em um circuito electrico;
3. Identificar, conhecer malhas em um circuito electrico;
4. Identificar os tipos de conexões presentes nos circuitos (Serié,paralelo,triangulo,estrela,misto);
5. Saber efectuar as seguintes associações (Serié,paralelo, triangulo para estrela, estrela para
triangulo);
6. Conhecer os elementos conectados no circuito.
7. Será explicado de forma breve, a aplicação de divisor de tensão e corrente, (Procure
aperfeiçoar mais).

 Divisor de Tensão
O divisor de tensão é efectuado onde tivermos elementos conectados em serié, e conhecermos
a tensão total aplicada a toda associação serié.
Exemplo: Temos um circuito de 2 resistores em serié, 𝑅1 = 11Ω, 𝑅2 = 20Ω, e uma alimentação
de 50V, esta tensão ira se dividir para os 2 resistores, gostaremos de conhecer a tensão em
cada resistor usando divisor de tensão.

A formula de divisor de tensão é:


𝑉𝑇 × 𝑅
𝑉𝑅 =
𝑅 + 𝑅´
Onde:
𝑉𝑅 – é a tensão no resistor que queremos;
𝑉𝑇 – é a tensão total aplicada a associação em serie que desejamos aplicar o divisor de tensão;
𝑅 – é o Resistor na qual desejamos calcular a sua tensão;
𝑅´ – é o Resistor que esta associado em serié com o resistor na qual desejamos calcular a sua
tensão ;
Efectuarei o calculo da tensão no resistor 1 e 2 usando divisor de tensão.

𝑉2 × 𝑅1 50 × 11
𝑉𝑅1 = = = 17,74𝑉
𝑅1 + 𝑅2 11 + 20
𝑉2 × 𝑅2 50 × 20
𝑉𝑅2 = = = 32,26𝑉
𝑅2 + 𝑅1 20 + 11
𝑉2 = 𝑉𝑅1 + 𝑉𝑅2 = 17,74 + 32,26 = 50𝑉
Farei a simulação virtual do circuito para comprovar os valores calculados
 Divisor de corrente
O divisor de corrente é efectuado onde tivermos elementos conectados em paralelo, e
conhecermos a corrente total aplicada a toda associação paralela.
Exemplo: Temos um circuito de 2 resistores em paralelo, 𝑅1 = 11Ω, 𝑅2 = 20Ω, e uma
alimentação de 50A, esta corrente ira se dividir para os 2 resistores, gostaremos de conhecer
a corrente em cada resistor usando divisor de corrente.
A fórmula de divisor de corrente é:
𝐼𝑇 × 𝑅´
𝐼𝑅 =
𝑅 + 𝑅´
Onde:
𝐼𝑅 – é a corrente no resistor que queremos;
𝐼𝑇 – é a corrente total aplicada a associação em paralelo que desejamos aplicar o divisor de
corrente;
𝑅 – é o Resistor na qual desejamos calcular a sua corrente;
𝑅´ – é o Resistor que esta associado em paralelo com o resistor na qual desejamos calcular a
sua corrente ;
Efectuarei o cálculo da corrente no resistor 1 e 2 usando divisor de corrente.
𝐼𝑇 × 𝑅2 50 × 20
𝐼1 = = = 32,26𝐴
𝑅1 + 𝑅2 11 + 20
𝐼𝑇 × 𝑅1 50 × 11
𝐼2 = = = 17,74𝐴
𝑅1 + 𝑅2 11 + 20
𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 = 32,26 + 17,74 = 50𝐴
Farei a simulação virtual do circuito para comprovar os valores calculados

Agora iniciaremos a demostração dos métodos de análise de circuitos eléctricos complexos:


1. METODO DAS LEIS DE KIRCHOFF
As leis de kirchoff subdividem se em 2:
 Lei dos nós
 Lei das malhas
Lei dos nós
A lei dos nós estabelece que a soma das correntes que entram em um nó é igual a soma das correntes
que saem do mesmo.
Lei das malhas
A lei das malhas estabelece que a soma das tensões em um percurso fechado (malha) tem de ser
igual a 0.
Exemplo:

Para iniciarmos o cálculo determinamos os números de equações referente as 2 leis


Lei dos nós: 𝑁𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑜𝑒𝑠 = 𝑁 − 1 = 2 − 1 = 1 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜

Lei das malhas: 𝑁𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑜𝑒𝑠 = 𝑟 − 𝑟𝑐 − 𝑁 + 1 = 3 − 0 − 2 + 1 = 2 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜

Onde:
r – numero de ramos totais no circuito;

rc – numero de ramos contendo fonte de corrente;

N – numero total de nós no circuito.

Inico da extração das 3 equações que teremos:


Lei dos nós: {𝐼1 + 𝐼2 = 𝐼3 , 𝐼1 + 𝐼2 − 𝐼3 = 0
𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 1: 𝐸1 − 𝐸2 = 𝐼1 𝑅1 − 𝐼2 𝑅2
Lei das malhas: { ;
𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 2: 𝐸2 = 𝐼2 𝑅2 + 𝐼3 (𝑅3 + 𝑅4 )
E formamos um sistema de equações
𝐼1 + 𝐼2 − 𝐼3 = 0 𝐼1 + 𝐼2 − 𝐼3 = 0 𝐼1 = 0.20𝐴
𝐼
{ 1 1𝑅 − 𝐼 𝑅
2 2 = 𝐸1 − 𝐸 𝐼
2 ;{ 1 10 − 𝐼2 12 = 12 − 12 ; { 2 = 0.17𝐴
𝐼
𝐼2 𝑅2 + 𝐼3 (𝑅3 + 𝑅4 ) = 𝐸2 𝐼2 12 + 𝐼3 (15 + 12) = 12 𝐼3 = 0.37𝐴
Calculadas as correntes podemos determinar a tensão entre os terminais A e B, que é igual tensão
entre os terminais do resistor R4
𝑈𝐴𝐵 = 𝐼3 𝑅4 = 0.37 × 12 = 4.44𝑉
Equilíbrio de potências: Pelo facto de na natureza a energia não se cria e não desaparece, mas sim
transforma – se, Toda a energia que é fornecida pelas fontes tem de ser consumida pelos resistores.
∑ 𝑃𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 = ∑ 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 , Caso esta condição não se verificar os cálculos estão incorretos

∑ 𝑃𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 = 𝐸1 𝐼1 + 𝐸2 𝐼2 = 12 × 0.2 + 12 × 0.17 = 4.44𝑊


{
∑ 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝐼1 2 𝑅1 + 𝐼2 2 𝑅2 + 𝐼3 2 (𝑅3 + 𝑅4 ) = 0.22 × 10 + 0.172 × 12 + 0.372 × (15 + 12) = 4.443𝑊
Efectuarei simulação para comprovarmos os resultados

2.METODO DAS MALHAS INDEPENDENTES


O método das malhas independentes consiste na circulação de correntes fictícias em cada uma das malhas,
consideradas independentes umas das outras, estas correntes fictícias são assinaladas por um símbolo (vou
optar por usar as letras A,B,C,D em diante), as equações são escritas em função destes símbolos, e é a partir
deles que depois obtemos as correntes reais em cada ramo, o método das malhas independentes base-se
unicamente na 2 lei de kirchoff (Lei das malhas).
Exemplo:

Determinar as correntes do circuito dado aplicando o método de malhas independentes. Fazer o balanço de potências.
Dados:
R1
E1  12 V ; J 3  0,6 A; J 6  0,8 A ; R 1 3  ;  J3

R2  5  ; R3  3  ; R4  4  ; R5  4  ; R2 R3

R5
E1  

R4 J6


O primeiro passo é efectuar a leitura do circuito e extrairmos os dados para calcularmos o número de
equações, já foi explicado no método anterior e foi feito a devida legenda;
N=4, r=6, rc=2, 𝑁𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 = 𝑟 − 𝑟𝑐 − 𝑁 + 1 = 6 − 2 − 4 + 1 = 1, Apenas temos 1 malha onde é possível
efectuarmos a circulação da corrente fictícia, os outros percursos não se pode efectuar a circulação
por que tem fontes de corrente, nos percursos onde há presença de fontes de corrente já há correntes
conhecidas, estas correntes geram uma certa influência num dos percursos (Atenção: A influencia da
fonte de corrente se faz sentir em apenas um percurso, não pode influenciar 2 ou mais percursos ao
mesmo tempo).
Agora efectuaremos a circulação da corrente fictícia, e as correntes reais no circuito, é muito bom
adoptar o sentido da corrente fictícia coincidindo com o sentido da fonte de tensão para evitar correntes
reais negativas.
E também adoptaremos arbitrariamente o sentido das correntes reais que terão como subindice o
número da resistência que ela percorre.

A corrente cor de laranja é a corrente fictícia, as correntes azuis são as influências causadas pelas
fontes de corrente, as correntes pretas são as correntes reais, podes adoptar os sentidos como
quiseres não é nenhum problema, eu recomendo a adoptar os sentidos coincidindo com as fontes para
não teres correntes negativas.
Agora Efectuarei a extração das equações:
{𝐸1 = 𝐼𝐴 (𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅4 ) + 𝐽3 𝑅2 + 𝐽6 𝑅4 Esta é a equação
Agora farei uma breve explicação sobre como é feita: A fonte fornece tensão, as resistências
consomem, por isso a tensão da fonte é igual a tensão consumida.
E esta tensão da fonte é consumida quando 𝐼𝐴 Passa pelos resistores 𝑅1 , 𝑅2 , 𝑅4 , as correntes de
influencia quando percorrem os resistores onde percorre a corrente 𝐼𝐴 gera um aumento ou diminuição
do consumo, e o sinal é determinado através do sentido desta influencia, se ela coincidir com o sentido
da corrente 𝐼𝐴 é positivo (aumento do consumo), se não coincidir é negativo (diminuição do consumo).
Da equação {𝐸1 = 𝐼𝐴 (𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅4 ) + 𝐽3 𝑅2 + 𝐽6 𝑅4 Podemos isolar a nossa incógnita
𝐸1 − 𝐽3 𝑅2 − 𝐽6 𝑅4 12 − 0.6 × 5 − 0.8 × 4
{𝐼𝐴 = = = 0.483𝐴
(𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅4 ) 3+5+4
Conhecendo 𝐼𝐴 Podemos determinar as correntes reais, associando as correntes fictícias e as
correntes de influência em cada resistor, As correntes fictícias e de influencia que tiverem o
mesmo sentido com a corrente real tem sinal positivo, as que não tem sinal menos.
Analisando o resistor 1 pode se notar que apenas percorre a corrente 𝐼𝐴 nele e tem o mesmo sentido,
então: 𝐼1 = 𝐼𝐴 = 0.483𝐴,
Analisando o resistor 2 pode se notar que é percorre a corrente 𝐼𝐴 e a corrente de influencia da fonte
3 e as 2 tem mesmo sentido com a corrente real, então: 𝐼2 = 𝐼𝐴 + 𝑗3 = 0.483 + 0.6 = 1.083A, a
mesma analise é feita para os demais resistores.
𝐼3 = 𝑗3 = 0.6𝐴 A corrente no resistor 3 é a corrente da fonte porque estam em serié, e não há
possibilidade de circular outras correntes em um ramo onde há fonte de corrente.
𝐼4 = 𝐼𝐴 + 𝑗6 = 0.483 + 0.8 = 1.283𝐴
𝐼5 = 𝑗6 − 𝑗3 = 0.8 − 0.6 = 0.2𝐴
Calculadas todas as correntes reais, devemos calcular as tensões presentes nas fontes de corrente
para efectuarmos o balanço de potências.
As tensões nas fontes de corrente são achadas somando as tensões presentes nos resistores, que a
corrente de influência desta fonte percorre, o sinal destas tensões que vamos somar é
determinado pelos sentidos das correntes, se contrariar o percurso da influência é -, se não é
+.
Tensão na fonte 3: 𝑈𝑗3 = 𝐼2 𝑅2 − 𝐼5 𝑅5 + 𝐽3 𝑅3 = 1.083 × 5 − 0.2 × 4 + 0.6 × 3 = 6.415𝑉
Tensão na fonte 6: 𝑈𝑗6 = 𝐼5 𝑅5 + 𝐼4 𝑅4 = 0.2 × 4 + 1.283 × 4 = 5.932𝑉

∑ 𝑃𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 = 𝐸1 𝐼1 + 𝑈𝑗3 𝐽3 + 𝑈𝑗6 𝐽6 = 12 × 0.483 + 6.415 × 0.6 + 5.932 × 0.8 = 14.391𝑊

∑ 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝐼1 2 𝑅1 + 𝐼2 2 𝑅2 + 𝐼3 2 𝑅3 + 𝐼4 2 𝑅4 + 𝐼5 2 𝑅5 = 0.4832 × 3 + 1.0832 × 5 + 0.62 × 3 + 1.2832 × 4


{ +0.22 × 4 = 14.389𝑊

Exemplo:
O procedimento é semelhante ao anterior:
N=4, r=6, rc=1, 𝑁𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 = 𝑟 − 𝑟𝑐 − 𝑁 + 1 = 6 − 1 − 4 + 1 = 2

𝐼1

𝐼2 𝐼6
𝐼𝐴

𝑈𝐽3
𝐼𝐵
𝐽3
𝐼4
𝐼5

𝐼 (𝑅 + 𝑅2 + 𝑅4 ) − 𝐼𝐵 (𝑅2 + 𝑅4 ) + 𝐽3 𝑅4 = 𝐸5 𝐼𝐴 (𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅4 ) − 𝐼𝐵 (𝑅2 + 𝑅4 ) = 𝐸5 − 𝐽3 𝑅4


{𝐴 1 ~{ ~
𝐼𝐵 (𝑅2 + 𝑅4 ) − 𝐼𝐴 (𝑅2 + 𝑅4 ) − 𝐽3 𝑅4 = 𝐸6 −𝐼𝐴 (𝑅2 + 𝑅4 ) + 𝐼𝐵 (𝑅2 + 𝑅4 ) = 𝐸6 + 𝐽3 𝑅4
45𝐼𝐴 − 30𝐼𝐵 = −20 𝐼 = 1.467𝐴
{ ~ 𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 ~ { 𝐴
−30𝐼𝐴 + 30𝐼𝐵 = 42 𝐼𝐵 = 2.867𝐴
𝐼1 = 𝐼𝐴 = 1.467𝐴
𝐼2 = 𝐼𝐵 − 𝐼𝐴 = 1.4𝐴
{ 𝐼3 = 𝐽3 = 1.6𝐴 ~ {𝑈𝐽3 = −𝐼4 𝑅4 − 𝐸5 + 𝐼3 𝑅3 = 11.2𝑉
𝐼4 = 𝐼𝐵 − 𝐼𝐴 − 𝐽3 = −0.2𝐴
𝐼5 = 𝐽3 + 𝐼𝐴 = 3.067𝐴
{
𝐼6 = 𝐼𝐵 = 2.867𝐴
Balanço de potências:
𝑃𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 = 𝑈𝐽3 𝐽3 + 𝐸5 𝐼5 + 𝐸6 𝐼6 = 11.2 × 1.6 + 12 × 3.067 + 10 × 2.867 = 83.394𝑊
{
𝑃𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝐼1 2 𝑅1 + 𝐼2 2 𝑅2 + 𝐼3 2 𝑅3 + 𝐼4 2 𝑅4 = 1.4672 × 15 + 1.42 × 10 + 1.62 × 12 + (−0.2)2 × 20 = 83.401𝑊
Simulação:

3.METODO DE ANALISE NODAL


O método de análise nodal consiste em determinar o potencial em cada nó do circuito em estudo, e
de seguida efectuar a diferença de potencial em cada ramo para depois determinar as correntes. O
processo de cálculo consiste em aterrar o um dos nós com objetivo de diminuir o número de incógnitas,
pode se aterrar qualquer nó, mas é recomendado a se aterrar o nó que este conectado a maior número
de fontes de tensão ideais (fontes de tensão ideais são aquelas que se encontram em um ramo que
não contem nenhuma resistência).
Darei um pequeno exemplo para esclarecer a identificação de fontes ideais e nó que conecta maior
número de fontes de tensão ideais:
1.Identificação de fontes de tensão ideais.

A fonte 𝐸1 Não é ideal, pois tem resistência 𝑅1 no seu ramo


A fonte 𝐸 é ideal, pois não tem nenhuma resistência no seu ramo
2.Identificação de nó conectado a maior número de fontes de tensão.
a

b d

O circuito tem 4 nós, a,b,c e d.

 Observe que o nó a apenas esta conectado a fonte de tensão ideal 𝐸6 ;


 Observe que o nó b apenas esta conectado a fonte de tensão ideal 𝐸5 ;
 Observe que o nó c esta conectado a fonte de tensão ideal 𝐸5 𝑒 𝐸6 ;
 Observe que o nó d não esta conectado a nenhuma fonte de tensão ideal.
Então conclui se que o nó recomendado a aterrar é o nó c
NB: Quando aterramos um nó, o potencial neste nó torna se igual ao potencial da terra (a terra tem

potencial nulo 𝜑𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 = 0𝑉) o símbolo de aterramento é


Exemplo:
Calcule as correntes do circuito e efectue o balanço de potências pelo método de análise nodal.
a

b d

Passo 1:Determinar o número de equações dos potenciais incógnitas


𝑁𝑒𝑞𝑢 = 𝑁 − 1 − 𝑇

Onde: N é o número de nós & T è o número de fontes de tensão ideais.


𝑁𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 = 𝑁 − 1 − 𝑇 = 4 − 1 − 2 = 1, O potencial desconhecido é o do nó d, os potenciais nos nós
que estão conectados as fontes de tensão ideais absorvem toda a tensão das fontes, o sinal do valor
de tensão absorvido depende da polaridade 40.em que a fonte se conecta com o nó. Origem da seta
é polo negativo, fim da seta polo positivo
Passo 2: Determinação dos potenciais
𝜑𝑎 = −𝐸6 = −10𝑉
{ 𝜑𝑏 = +𝐸5 = 12𝑉
𝜑𝑐 = 0𝑉 𝐷𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
O potencial no nó d é calculado:
Passo 1: Calcular todas as condutâncias equivalentes de cada ramo do circuito (condutância (G) é o
inverso da resistência, a unidade no SI é s-Siemens)
1
𝐺1 = = 0.067𝑠
𝑅1
1
𝐺2 = = 0.1𝑠
𝑅2
1
𝐺3 = 𝑅 + ∞ = 0𝑠, 𝑂 ∞ é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑎 𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟𝑖é 𝑠𝑜𝑚𝑎𝑚𝑜
3
1
𝐺4 = 𝑅 = 0.05𝑠
{ 4

Após calcular as condutâncias podemos escrever a equação do potencial desconhecido:


A equação é escrita de seguinte modo evidenciamos o potencial incógnita e somamos todas as
condutâncias conectadas a ele e subtraímos o produto destas mesmas condutâncias com os o
outros potencias conectados a ele, no caso do ramo onde tem fonte de corrente adicionamos o valor
da fonte de corrente se o sentido não convergir ao potencial incógnita, subtraímos se convergir e
igualamos a 0.
𝜑𝑑 (𝐺2 + 𝐺3 + 𝐺4 ) − 𝜑𝑎 𝐺2 − 𝐽3 − 𝜑𝑐 𝐺4 = 0
Desta equação podemos isolar o 𝜑𝑑
𝜑𝑎 𝐺2 + 𝐽3 + 𝜑𝑐 𝐺4 −10 × 0.1 + 1.6 + 0 × 0.05
𝜑𝑑 = = = 4𝑉
𝐺2 + 𝐺3 + 𝐺4 0.1 + 0 + 0.05
Agora que obtemos todos os potencias podemos adoptar o sentido das correntes no circuito, o
sentido das correntes são adotados por hierarquia, a correntes saem de onde há maior potencial e
se dirigem ao menor potencial (o sentido pode ser adotado arbitrariamente, para evitar correntes
negativas recomenda se respeitar a hierarquia)
{𝜑𝑏 > 𝜑𝑎 ~ 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 1 𝑠𝑎𝑖 𝑑𝑒 𝑏 𝑎𝑡𝑒 𝑎
{𝜑𝑑 > 𝜑𝑎 ~ 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 2 𝑠𝑎𝑖 𝑑𝑒 𝑑 𝑎𝑡𝑒 𝑎
{𝜑𝑑 > 𝜑𝑐 ~ 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 4 𝑠𝑎𝑖 𝑑𝑒 𝑑 𝑎𝑡𝑒 𝑐
As correntes nas fontes ideais são determinadas matematicamente, pela 1 lei de kirchoff, a corrente
no ramo onde tem fonte de corrente não se calcula pois já é conhecida, é o valor da própria fonte.
Cálculo das correntes
As correntes nas resistências 1,2 e 4 são determinadas multiplicando a diferença de potencial em
cada ramo e a condutância equivalente do ramo.
A diferença de potencial (ddp) é feita do maior ao menor
𝑑𝑑𝑝 = 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 − 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
𝐼1 = (𝜑𝑏 − 𝜑𝑎 )𝐺1 = 1.474𝐴 𝐼5 = 𝐼1 + 𝐽3 = 3.074𝐴
{ 𝐼2 = (𝜑𝑑 − 𝜑𝑎 )𝐺2 = 1.4𝐴 ~{ 𝐼6 = 𝐼1 + 𝐼2 = 2.874𝐴
𝐼4 = (𝜑𝑑 − 𝜑𝑐 )𝐺4 = 0.2𝐴 𝑈𝐽3 = 𝐼4 𝑅4 − 𝐸5 + 𝐽3 𝑅3 = 11.2𝑉

𝑃𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 = 𝑈𝐽3 𝐽3 + 𝐸5 𝐼5 + 𝐸6 𝐼6 = 11.2 × 1.6 + 12 × 3.074 + 10 × 2.874 = 83.548𝑊


{
𝑃𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝐼1 2 𝑅1 + 𝐼2 2 𝑅2 + 𝐼3 2 𝑅3 + 𝐼4 2 𝑅4 = 1.4742 × 15 + 1.42 × 10 + 1.62 × 12 + 0.22 × 20 = 83.71𝑊
O exercício é semelhante ao segundo exemplo resolvido por malhas independentes, note que há
uma ligeira diferença nos resultados, isso deve se a aproximações feitas no processo de
cálculo, o mau arredondamento adiciona erros no resultado.
Para reduzir erros de arredondamento recomendo configurar a sua calculadora para efectuar
arredondamento automático (2 ou 3 casas decimais). Abaixo um exemplo de como configurar
a máquina.
É obrigatório que tenhas uma calculadora igual ou superior a esta.
1. Clica em shift, depois clica em mode setup, depois clica em 6, depois clica o número de casas
decimais que desejas.
Exemplo: Calcule as correntes do circuito pelo método de análise nodal e efectue o balanço de
potências.
Dados:
𝑅1 = 7Ω , 𝑅´1 = 3Ω , 𝑅2 = 12Ω , 𝑅3 = 6Ω
𝑅4 = 10Ω , 𝑅5 = 11Ω , 𝑅6 = 12Ω , 𝑅7 = 15Ω
𝐽 = 2A , 𝐸1 = 10V , 𝐸3 = 12V , 𝐸7 = 16V
𝑁 = 4, 𝑇 = 0

𝑁𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 = 𝑁 − 1 − 𝑇 = 4 − 1 − 0 = 3, 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 3 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑏, 𝑐, 𝑑

𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑟 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑛ó, 𝑒𝑢 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖 𝑜 𝑛ó 𝑎
1 1 1 1 1
𝐺1 = = 0.1𝑠 , 𝐺2 = = 0.083𝑠 , 𝐺3 = = 0.167𝑠 , 𝐺4 = = 0.10𝑠 , 𝐺5 = = 0.091𝑠 ,
𝑅1 + 𝑅´1 𝑅2 𝑅3 𝑅4 𝑅5
1 1
𝐺6 = = 0.083𝑠 , 𝐺7 = = 0.067𝑠 ,
𝑅6 𝑅7
𝜑𝑎 = 0𝑉 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝜑𝑏 (𝐺1 + 𝐺2 + 𝐺3 ) + 𝐸1 𝐺1 − 𝜑𝑎 𝐺1 − 𝜑𝑎 𝐺2 + 𝐸3 𝐺3 − 𝜑𝑐 𝐺3 − 𝐽 = 0
{ 𝜑𝑐 (𝐺3 + 𝐺4 + 𝐺5 ) − 𝐸3 𝐺3 − 𝜑𝑏 𝐺3 − 𝜑𝑎 𝐺4 − 𝜑𝑑 𝐺5 = 0 ~ 𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑜𝑠 3 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠
𝜑𝑑 (𝐺5 + 𝐺6 + 𝐺7 ) − 𝐸7 𝐺7 − 𝜑𝑎 𝐺7 − 𝜑𝑎 𝐺6 − 𝜑𝑐 𝐺5 + 𝐽 = 0

𝐴𝑝𝑜𝑠 𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑐çã𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑜𝑒𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜:


𝜑𝑏 (𝐺1 + 𝐺2 + 𝐺3 ) − 𝜑𝑐 𝐺3 = −𝐸1 𝐺1 + 𝜑𝑎 𝐺1 + 𝜑𝑎 𝐺2 − 𝐸3 𝐺3 + 𝐽
{ −𝜑𝑏 𝐺3 + 𝜑𝑐 (𝐺3 + 𝐺4 + 𝐺5 ) − 𝜑𝑑 𝐺5 = 𝐸3 𝐺3 + 𝜑𝑎 𝐺4
−𝜑𝑐 𝐺5 + 𝜑𝑑 (𝐺5 + 𝐺6 + 𝐺7 ) = 𝐸7 𝐺7 + 𝜑𝑎 𝐺7 + 𝜑𝑎 𝐺6 − 𝐽
0.35𝜑𝑏 − 0.167𝜑𝑐 = −1.004 𝜑𝑏 = −0.571𝑉
{−0.167𝜑𝑏 + 0.358𝜑𝑐 − 0.091𝜑𝑑 = 2.004 ~ { 𝜑𝑐 = 4.815𝑉
−0.091𝜑𝑐 + 0.241𝜑𝑑 = −0.928 𝜑𝑑 = −2.033𝑉
𝐼1 = (𝜑𝑏 − (−𝐸1 ) − 𝜑𝑎 )𝐺1 = 0.943𝐴 𝐼4 = (𝜑𝑐 − 𝜑𝑎 )𝐺4 = 0.482𝐴
{ 𝐼2 = (𝜑𝑏 − 𝜑𝑎 )𝐺2 = −0.047𝐴 ~ 𝐼5 = (𝜑𝑐 − 𝜑𝑑 )𝐺5 = 0.623𝐴
𝐼3 = (𝜑𝑏 − (−𝐸3 ) − 𝜑𝑐 )𝐺3 = 1.105𝐴 𝐼6 = (𝜑𝑑 − 𝜑𝑎 )𝐺6 = 0.169𝐴

𝐼7 = (𝜑𝑎 − (−𝐸7 ) − 𝜑𝑑 )𝐺7 = 1.208𝐴


𝑈𝐽 = 𝜑𝑏 − 𝜑𝑑 = 1.462𝑉

∑ 𝑃𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 = 𝑈𝐽 𝑗 + 𝐸1 𝐼1 + 𝐸3 𝐼3 + 𝐸7 𝐼7 = 44.942𝑊
{
∑ 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝐼1 2 (𝑅1 + 𝑅´1 ) + 𝐼2 2 𝑅2 + 𝐼3 2 𝑅3 + 𝐼4 2 𝑅4 + 𝐼5 2 𝑅5 + 𝐼6 2 𝑅6 + 𝐼7 2 𝑅7 = 45.069𝑊
Simulação:

4. METODO DA SOBREPOSIÇÃO
O método da sobreposição é eficaz em circuitos com muitas fontes corrente/tensão, consiste em
analisarmos o circuito com uma única fonte de cada vez e depois efectuamos a sobreposição dos
resultados em cada análise para termos o equivalente ao circuito original.
A remoção de fontes é feita da seguinte maneira: Substituimos-as pela sua resistência interna
 A resistência interna da fonte de corrente tem o valor ∞ equivale a circuito aberto.
 A resistência interna da fonte de tensão tem o valor 0 equivale a curto-circuito.
Exemplo:
Calcule as correntes do circuito pelo método de sobreposição.

1. Neste primeiro passo vou calcular as correntes no circuito com apenas 1 fonte, escolho a
fonte 𝐽3 (a escolha é aleatória), terei que remover as restantes fontes e substituir por suas
resistências internas.
Curto-circuito é equivalente a colocar um fio no lugar da fonte.

Assim fica o circuito, agora podemos calcular as correntes, o método de cálculo dessas correntes é
opcional (usa o método que lhe for conveniente) como essas correntes não são reais vou simbolizar
com linha.
Note que a resistência 1 esta conectada ao mesmo potencial nos 2 nós
(esta curto circuitada) assim a diferença de potencial nela será nula.
𝑑𝑑𝑝 0
Como 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 então 𝐼1 ´ = 𝑅 0𝐴
1

Note que as resistências 2 e 4 estão em paralelo, assim podemos usar


o divisor de corrente
𝐽2 𝑅4
𝐼2 ´ = = 1.067𝐴
𝑅2 + 𝑅4
𝐼3 ´ = 𝐽2 = 1.6𝐴
𝐽2 𝑅2
𝐼4 ´ = = 0.533𝐴
𝑅2 + 𝑅4
Calculadas todas as correntes com a fonte 𝐽3 Podemos prosseguir, agora vou trabalhar com a fonte
𝐸5 , substituirei a fonte de corrente por sua resistência interna que é infinita, isso equivale a termos o
fio cortado, não haverá passagem de corrente. E substituímos a fonte 𝐸6 por sua resistência interna
que é 0, isso equivale a termos um fio, pois não se opõe a passagem de corrente. As correntes
calculadas neste passo serão simbolizadas com 2 linhas.
Analisando o circuito pode notar se que a resistência 3 esta
desligada do circuito e as resistências 2 e 4 estão em serié (teram
mesma corrente) e pode notar se que elas estão curto circuitadas
(não haverá corrente circulando nelas) assim ficamos apenas com
um circuito serié entre a fonte 𝐸5 e a resistência 1.
𝐸5
𝐼1 ´´ = = 0.8𝐴
𝑅1
𝐼2 ´´ = 𝐼3 ´´ = 𝐼4 ´´ = 0𝐴
Agora vamos trabalhar com a fonte 𝐸6 , As correntes calculadas neste passo serão simbolizadas com
3 linhas.
Analisando o circuito pode notar se que a resistência 3 esta desligada do circuito e as resistências 2 e
4 estão em serié (teram mesma corrente) e a associação das resistências 2 e 4 estão em paralelo com
a resistência 1, pode usar se a lei de Ohm para determinar as correntes.
𝐸
𝐼1 ´´´ = 𝑅6 = 0.667𝐴 , 𝐼3 ´´´ = 0𝐴
1

𝐸6
𝐼2 ´´´ = 𝐼4 ´´´ = = 0.333𝐴
𝑅2 + 𝑅4

Finalizadas o calculo das correntes com as 3 fontes, agora efectuaremos a sobreposição destas
correntes para termos o valor real das correntes no circuito original.
Primeiro voltaremos ao circuito original e adoptamos sentido de todas as correntes.

SOBREPOSIÇÃO:
A sobreposição é feita do seguinte modo: analisamos o sentido das correntes calculadas em cada
resistência nos passos anteriores (as correntes com linha) se coincidem ou não com o sentido
adoptado no circuito original, a corrente real será a soma das correntes linha, a corrente que coincidir
adicionamos com o sinal +, a que não coincidir adicionamos com o sinal -.
𝐼1 = 𝐼1 ´ + 𝐼1 ´´ + 𝐼1 ´´´ = 0 + 0.8 + 0.667 = 1.467𝐴
𝐼2 = 𝐼2 ´ + 𝐼2 ´´ + 𝐼2 ´´´ = 1.067 + 0 + 0.333 = 1.4𝐴
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑅𝑒𝑎𝑖𝑠: 𝐼3 = 𝐼3 ´ + 𝐼3 ´´ + 𝐼3 ´´´ = 1.6 + 0 + 0 = 1.6𝐴
{𝐼4 = −𝐼4 ´ + 𝐼4 ´´ + 𝐼4 ´´´ = −0.533 + 0 + 0.333 = −0.2𝐴
Exemplo:

1. Sem a fonte de corrente 𝐽


𝑅2 × (𝑅3 + 𝑅4 )
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + = 10.538Ω
𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4
𝐸1
𝐼1 ´ = = 0.949𝐴
𝑅𝑒𝑞
𝐼1 ´(𝑅3 + 𝑅4 )
𝐼2 ´ = = 0.657𝐴
𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4
𝐼1 ´𝑅2
𝐼3 ´ = 𝐼4 ´ = = 0.292𝐴
𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4

2. Sem a fonte de tensão 𝐸1


𝑅 𝑅
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅 1+𝑅2 + 𝑅3 = 11.077Ω
1 2

𝐽𝑅4
𝐼3 ´´ = = 0.949𝐴
𝑅𝑒𝑞 + 𝑅4
𝐽𝑅𝑒𝑞
𝐼4 ´´ = = 1.051𝐴
𝑅𝑒𝑞 + 𝑅4
𝐼3 ´´𝑅2
𝐼1 ´´ = = 0.584𝐴
𝑅1 + 𝑅2
𝐼3 ´´𝑅1
𝐼2 ´´ = = 0.365𝐴
𝑅1 + 𝑅2
Circuito original

𝐼1 = 𝐼1 ´ − 𝐼1 ´´ = 0.949 − 0.584 = 0.365𝐴


𝐼 = 𝐼2 ´ + 𝐼2 ´´ = 0.657 + 0.365 = 1.022𝐴
SOBREPOSIÇÃO: { 2
𝐼3 = −𝐼3 ´ + 𝐼3 ´´ = −0.292 + 0.949 = 0.657𝐴
𝐼4 = 𝐼4 ´ + 𝐼4 ´´ = 0.292 + 1.051 = 1.343𝐴

Simulação
5. TEOREMA DE THEVENIN-HELMHOLTZ & (máxima transferência de
potencia)
O teorema de thevenin consiste na redução de um circuito electrico muito complexo de se analisar a
um circuito simples equivalente. Este teorema apenas permite efectuar o cálculo em apenas 1
elemento do circuito de cada vez.
Suponha que tens um circuito com muitas conexões, muitos elementos e necessitas conhecer a
potência dissipada em apenas um elemento, recomenda se o uso do teorema de thevenin porque
reduz muitos cálculos.
Todo circuito electrico pode ser reduzido a um equivalente de Thevenin
O circuito equivalente de Thevenin é composto por uma fonte de tensão 𝐸𝑡ℎ , Resistência 𝑅𝑡ℎ
conectados em serié e 2 terminais de marcha em vazio a e b

Dado um qualquer circuito, procuramos extrai nele estes 2 parâmetros para construirmos o equivalente
de thevenin.
Determinação dos parâmetros 𝐸𝑡ℎ e 𝑅𝑡ℎ
A determinação destes parâmetros não tem ordem (podes começar por determinar o parâmetro que
quiseres):
1. Determinação da Tensão equivalente de Thevenin 𝐸𝑡ℎ
Retira-se do circuito o elemento que se quer analisar, e calcula se a tensão no nestes 2 terminais
aonde foi retirado o elemento a analisar (estes terminais são chamados de marcha em vazio e
representados por a e b)
2. Determinação da Resistência equivalente de Thevenin 𝑅𝑡ℎ

Retira-se do circuito o elemento que se quer analisar, remove se as fontes de tensão/corrente


presentes no circuito substituindo as por suas resistências internas e calcula se a resistência
equivalente entre os 2 terminais aonde foi retirado o elemento a analisar (estes terminais são
chamados de marcha em vazio e representados por a e b)
Exemplo:
Calcule o valor da corrente na resistência 4 usando o teorema de thevenin

1. Determinação da Tensão equivalente de Thevenin 𝐸𝑡ℎ

Retirei o elemento que queremos analisar, denominei os


terminais de marcha em vazio (a e b), usando os métodos de
análise de circuitos que já aprendemos anteriormente vou
calcular a tensão de a até b que é 𝑈𝑎𝑏_𝑚𝑣 = 𝐸𝑡ℎ .
𝐽𝑅1
𝐼2 = 𝑅 = 2𝐴
1 +𝑅2 +𝑅3

𝑈𝑎𝑏_𝑚𝑣 = 𝐸𝑡ℎ = 𝐼2 𝑅2 + 𝐽𝑅5 = 34𝑉

𝐸𝑡ℎ = 34𝑉
2. Determinação da Resistência equivalente de Thevenin 𝑅𝑡ℎ
Retirei do circuito o elemento que se quer analisar, remove fontes de
corrente substituindo a por sua resistência interna vou calcular a
resistência equivalente entre os 2 terminais aonde foi retirado o
elemento a analisar (estes terminais são chamados de marcha em
vazio e representados por a e b) 𝑅𝑎𝑏_𝑚𝑣 = 𝑅𝑡ℎ
𝑅 (𝑅 +𝑅 )
𝑅𝑎𝑏_𝑚𝑣 = 𝑅𝑡ℎ = 𝑅5 + 𝑅2 +𝑅1 +𝑅3 = 7.333Ω
1 2 3

𝑅𝑡ℎ = 7.333Ω
Determinados os parâmetros podemos esboçar o circuito equivalente de thevenin conectando o
elemento a analisar nos terminais de marcha em vazio a e b, ficamos com um circuito simples com 1
fonte de tensão e 2 resistências conectadas em serié, agora podemos calcular a corrente na
resistência 4.
𝐸𝑡ℎ = 34𝑣
{
𝑅𝑡ℎ = 7.333𝑣

𝐸𝑡ℎ 34
𝐼4 = 𝑅 = 7.333+4 = 3𝐴
𝑡ℎ +𝑅4

Simulação:

5.1 Máxima transferência de potência*

Tem se uma carga 𝑅𝐶 Conectada a uma rede (circuito equivalente de Thevenin), percorre nela uma
corrente 𝐼.
𝐸𝑡ℎ
𝐼=
𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
2
𝐸𝑡ℎ
A potência dissipada nela é 𝑃 = 𝐼 2 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = (𝑅 ) 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝑡ℎ +𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

A pergunta é: Qual deve ser a relação entre a resistência da rede 𝑅𝑡ℎ e a resistência de carga 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
de modo que a potencia transferida da rede ate a carga seja máxima, Como determinar esta potencia
máxima?
Resposta:
Considerando 𝑃 uma função, calculamos a primeira derivada de 𝑃 em relação a resistência de carga
e igualamos a 0
𝑑𝑃
=0
𝑑𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
2
𝑑𝑃 (𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ) − 2𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 )
= 𝐸𝑡ℎ 2 × ( 4 )=0
𝑑𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 )
2
(𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ) − 2𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 )
4 =0
(𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 )
2
(𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ) − 2𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ) = 0
2
(𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ) = 2𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 )

𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 2𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

𝑅𝑡ℎ = 2𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 − 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

𝑅𝑡ℎ = 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

Como a segunda derivada de 𝑃 é maior que 0 comprova-se que quando a resistência de carga for
igual a resistência de thevenin estaremos perante o máximo da função 𝑃.
𝑑2𝑃
< 0 ~ 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑑𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 2

Conclui se que:
Para que a potencia dissipada na carga seja máxima 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑅𝑡ℎ ,

Determinação da potência máxima:


Substituímos 𝑅𝑡ℎ no lugar de 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 na equação 𝑃 para obtermos a expressão da potencia máxima.
2
𝐸𝑡ℎ
𝑃=( ) 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
2
𝐸𝑡ℎ 𝐸𝑡ℎ 2 𝑅𝑡ℎ 𝐸𝑡ℎ 2
𝑃𝑚𝑎𝑥 =( ) 𝑅𝑡ℎ = =
𝑅𝑡ℎ + 𝑅𝑡ℎ (2𝑅𝑡ℎ )2 4𝑅𝑡ℎ
Exemplo:

Primeiro começamos por determinar os parâmetros do circuito equivalente de thevenin


1. 𝐸𝑡ℎ
Note que 𝐼5 𝑅5 = 𝐸𝑡ℎ
Calculemos 𝐼5 por malhas independentes
𝑁𝑒𝑞 = 𝑟 − 𝑟𝑐 − 𝑁 + 1 = 3 − 0 − 2 + 1 = 2

𝐼𝐴 (𝑅1 + 𝑅2 ) − 𝐼𝐵 𝑅2 = 𝐸1 𝐼𝐴 (𝑅1 + 𝑅2 ) − 𝐼𝐵 𝑅2 = 𝐸1
{ ~{
𝐼𝐵 (𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4 + 𝑅5 ) − 𝐼𝐴 𝑅2 = 𝐸3 −𝐼𝐴 𝑅2 + 𝐼𝐵 (𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4 + 𝑅5 ) = 𝐸3
18𝐼𝐴 − 8𝐼𝐵 = 12 𝐼 = 0.97𝐴
{ ~{ 𝐴 ~ 𝐼5 = 𝐼𝐵 = 0.683𝐴
−8𝐼𝐴 + 26𝐼𝐵 = 10 𝐼𝐵 = 0.683𝐴

𝐸𝑡ℎ = 𝐼5 𝑅5 = 0.683 × 6 = 4.098𝑉


2. 𝑅𝑡ℎ
𝑅1 𝑅2
𝑅12 = = 4.444Ω
𝑅1 + 𝑅1
𝑅1234 = 𝑅12 + 𝑅3 + 𝑅4 = 16.444Ω
𝑅1234 × 𝑅5
𝑅𝑡ℎ = = 4.396Ω
𝑅1234 + 𝑅5

Para que a potencia dissipada em 𝑅6 Seja máxima, 𝑅6 = 𝑅𝑡ℎ = 4.396Ω


O valor desta potencia é:
𝐸𝑡ℎ 2 4.0982
𝑃𝑚𝑎𝑥 = = = 0.955𝑊
4𝑅𝑡ℎ 4 × 4.396
Simulação:

FIM, DESEJO SUCESSO A TODOS


ATT: RESOLVAM MUITOS EXERCICIOS
O APLICATIVO USADO PARA SIMULAR OS CIRCUITOS É PROTEUS 8 PROFESSIONAL

Jorge,Dea de Jesus
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Estou aberto para explicações a preço acessível!!!!

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