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3.1 Na montagem da fig. 3.

1 são dados:
a) Sequência das fases: 𝑽 ̂ 𝟏𝟎 , 𝑽̂ 𝟐𝟎 𝒆 𝑽
̂ 𝟑𝟎 .
b) Tensões simples equilibradas e iguais a 𝟐𝟐𝟎 𝑽.
Pede-se calcular:
1°) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 𝒆 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑽
̂ 𝟏𝟎 .
2°) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 , 𝑾𝟐 𝒆 𝑾𝟑 .
3°) As potências ativas 𝑷𝟏 , 𝑷𝟐 𝒆 𝑷𝟑 , respectivamente das cargas ligadas ás fases 1, 2 e 3, e
verificar se: 𝑾𝟏 + 𝑾𝟐 + 𝑾𝟑 = 𝑷𝟏 + 𝑷𝟐 + 𝑷𝟑 .
4°) A potência ativa total 𝑷 da carga.
5°) O fator de potência da carga.

Diagrama fasorial:
𝑍̂1 = 12 = 12∡0° Ω 𝑍̂2 = 10 + 𝑗6 = 11,66∡30,96° Ω 𝑍̂3 = 8 + 𝑗12 = 14,42∡56,31° Ω

Cálculo das correntes:

No circuito em 𝑌 a corrente de linha é igual a corrente de fase, portanto basta identificar a


tensão que está sendo aplicada na carga e fazer:

𝑉̂10 220∡0°
𝐼̂1 = = = 𝟏𝟖, 𝟑𝟑∡𝟎° 𝑨
𝑍̂1 12∡0°
𝑉̂20 220∡ − 120°
𝐼̂2 = = = 𝟏𝟖, 𝟖𝟔∡ − 𝟏𝟓𝟎, 𝟗𝟔° 𝑨
𝑍̂2 11,66∡30,96°
𝑉̂30 220∡120°
𝐼̂3 = = = 𝟏𝟓, 𝟐𝟓∡𝟔𝟑, 𝟔𝟗° 𝑨
𝑍̂3 14,42∡56,31°

Leitura dos wattímetros:


⃗ 10 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑉10 . 𝐼1 . cos(𝑉
𝑊1 = 220.18,33. cos(0° − 0°)
𝑊1 = 𝟒𝟎𝟑𝟐, 𝟔 𝑾

⃗ 20 , 𝐼2 )
𝑊2 = 𝑉20 . 𝐼2 . cos(𝑉
𝑊2 = 220.18,86. cos(−120° − (−150,96°))
𝑊2 = 𝟑𝟓𝟓𝟖, 𝟎𝟓 𝑾

⃗ 30 , 𝐼3 )
𝑊3 = 𝑉30 . 𝐼3 . cos(𝑉
𝑊3 = 220.15,25. cos(120° − (63,69°))
𝑊3 = 𝟏𝟖𝟔𝟏, 𝟎𝟏𝟔 𝑾

Cálculo das potências ativas:


𝑃1 = 𝑉10 . 𝐼1 . cos(𝜃1 )
𝑃1 = 220.18,33. cos(0°)
𝑃1 = 𝟒𝟎𝟑𝟐, 𝟔 𝑾

𝑃2 = 𝑉20 . 𝐼2 . cos(𝜃2 )
𝑃2 = 220.18,86. cos(30,96°)
𝑃2 = 𝟑𝟓𝟓𝟖, 𝟎𝟓 𝑾

𝑃3 = 𝑉30 . 𝐼3 . cos(𝜃3 )
𝑃3 = 220.15,25. cos(56,31° )
𝑃3 = 𝟏𝟖𝟔𝟏, 𝟎𝟏𝟔 𝑾

Potência ativa total:


𝑃𝑇 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3
𝑃𝑇 = 4032,6 𝑊 + 3558,05 𝑊 + 1861,016 𝑊 = 𝟗𝟒𝟓𝟏, 𝟔𝟔 𝑾
Cálculo do fator de potência:

Como já temos o valor do P total basta calcular o Q total para encontrar o ângulo e calcular o
seu 𝑓. 𝑝 = cos(𝜃):

𝑄1 = 𝑉10 . 𝐼1 . sen(𝜃1 )
𝑄1 = 220.18,33. sen(0°)
𝑄1 = 𝟎 𝑽𝑨𝒓

𝑄2 = 𝑉20 . 𝐼2 . sen(𝜃2 )
𝑄2 = 220.18,86. sen(30,96°)
𝑄2 = 𝟐𝟏𝟑𝟒, 𝟓𝟏 𝑽𝑨𝒓

𝑄3 = 𝑉30 . 𝐼3 . sen(𝜃3 )
𝑄3 = 220.15,25. sen(56,31° )
𝑄3 = 𝟐𝟕𝟗𝟏, 𝟓𝟑 𝑽𝑨𝒓

𝑄𝑇 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3
𝑄𝑇 = 0 + 2134,51 𝑉𝐴𝑟 + 2791,53 𝑉𝐴𝑟 = 4926,04 𝑉𝐴𝑟

Agora pelo triângulo de potências calcula-se o ângulo da impedância representativa do circuito


por :

𝑄𝑇 4926,04
𝜃 = arctan ( ) = arctan ( ) = 27,53°
𝑃𝑇 9451,66
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(27,53°) = 𝟎, 𝟖𝟖𝟔𝟕 (𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐)

Obs: o f.p é indutivo pois o ângulo da impedância representativa do circuito é positivo.


3.2 Na montagem da fig. 3.2 são dados:
a) Sequência das fases: 𝑽 ̂ 𝟏𝟎 , 𝑽̂ 𝟐𝟎 𝒆 𝑽
̂ 𝟑𝟎 .
b) Tensões simples equilibradas e iguais a 𝟑𝟖𝟎 𝑽.
Pede-se calcular:
1°) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 𝒆 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑽
̂ 𝟏𝟎 .
2°) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 , 𝑾𝟐 𝒆 𝑾𝟑 .
3°) As potências ativas 𝑷𝟏 , 𝑷𝟐 𝒆 𝑷𝟑 , respectivamente das cargas ligadas ás fases 1, 2 e 3, e
verificar se: 𝑾𝟏 + 𝑾𝟐 + 𝑾𝟑 = 𝑷𝟏 + 𝑷𝟐 + 𝑷𝟑 .
4°) A potência ativa total 𝑷 da carga.
5°) O fator de potência da carga.

Diagrama fasorial:
𝑍̂1 = 10 + 𝑗20 = 22,36∡63,43° Ω 𝑍̂2 = 12 − 𝑗10 = 15,62∡ − 39,8° Ω 𝑍̂3 = 15 = 15∡0° Ω

Cálculo das correntes:

No circuito em 𝑌 a corrente de linha é igual a corrente de fase, portanto basta identificar a tensão
que está sendo aplicada na carga e fazer:

380
̂ ∡0°
𝑉 √3
̂𝐼1 = 10 = = 𝟗, 𝟖𝟏∡ − 𝟔𝟑, 𝟒𝟑° 𝑨
𝑍̂1 22,36∡63,43°
380
∡ − 120°
𝑉̂20
𝐼̂2 = = √3 = 𝟏𝟒, 𝟎𝟓∡ − 𝟖𝟎, 𝟐° 𝑨
𝑍̂2 15,62∡ − 39,8°
380
∡120°
𝑉̂30 √3
̂𝐼3 = = = 𝟏𝟒, 𝟔𝟐∡𝟏𝟐𝟎° 𝑨
𝑍̂3 15∡0°

Leitura dos wattímetros:


Obs: nos exercícios da lista, o sinal " ± " marca o lado de maior potencial da bobina de potencial
do wattímetro, no caso do wattímetro 𝑊1 sua bobina de potencial está ligada entre as fases 1 e 3
com o sinal " ± " indica a fase 1 como sendo a de maior potencial, portanto utilizamos a tensão de
linha 𝑈13 no cálculo da leitura do wattímetro.

⃗ 13 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑈13 . 𝐼1 . cos(𝑈
𝑊1 = 380.9,81. cos(−30° − (−63,43°))
𝑊1 = 𝟑𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟕 𝑾

⃗ 23 , 𝐼2 )
𝑊2 = 𝑈23 . 𝐼2 . cos(𝑈
𝑊2 = 380.14,05. cos(−90° − (−80,2°))
𝑊2 = 𝟓𝟐𝟔𝟏, 𝟎𝟏 𝑾

A bobina de potencial do 𝑊3 está ligada entre as fases 0 e 3 com o sinal " ± " marcando a fase 0
como sendo a de maior potencial, senso assim usa-se a tensão de fase-neutro 𝑉̂03 = −𝑉̂30 (como
não se pode ter módulo de fasor negativo, adiciona-se ou subtrai-se 180° do ângulo da tensão
380 380
𝑉̂03 = ∡(120° − 180°) → 𝑉̂03 = ∡ − 60° 𝑉, observe o diagrama fasorial), a sua bobina de
√3 √3
corrente está na fase 0 logo, pela LCK têm-se:

𝐼̂0 = −(𝐼̂1 + 𝐼̂2 + 𝐼̂3 ) = −(9,81∡ − 63,43° + 14,05∡ − 80,2° + 14,62∡120°) = −(9,97∡ − 93,05°)
(Adicionando 180° ao ângulo)
𝐼̂0 = −(9,97∡ − 93,05°) = 9,97∡(−93,05° + 180°) = 9,97∡86,95° 𝐴

⃗ 20 , 𝐼0 )
𝑊3 = 𝑉03 . 𝐼0 . cos(𝑉
380
𝑊3 = . 9,97. cos(−60° − (86,95°))
√3
𝑊3 = −𝟏𝟖𝟑𝟑, 𝟒𝟐 𝑾
Cálculo das potências ativas:
𝑃1 = 𝑉10 . 𝐼1 . cos(𝜃1 )
380
𝑃1 = . 9,81. cos(63,43°)
√3
𝑃1 = 𝟗𝟔𝟐, 𝟔𝟖 𝑾

𝑃2 = 𝑉20 . 𝐼2 . cos(𝜃2 )
380
𝑃2 = . 14,05. cos(−39,8°)
√3
𝑃2 = 𝟐𝟑𝟔𝟖, 𝟐𝟏 𝑾

𝑃3 = 𝑉30 . 𝐼3 . cos(𝜃3 )
380
𝑃3 = . 14,62. cos(0° )
√3
𝑃3 = 𝟑𝟐𝟎𝟕, 𝟓𝟐 𝑾

Potência ativa total:


𝑃𝑇 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3
𝑃𝑇 = 962,68 𝑊 + 3207,52 𝑊 + 2368,21 𝑊 = 𝟔𝟓𝟑𝟖, 𝟒𝟏 𝑾

Cálculo do fator de potência:


Como já temos o valor do P total basta calcular o Q total para encontrar o ângulo e calcular o seu
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃):

𝑄1 = 𝑉10 . 𝐼1 . sen(𝜃1 )
380
𝑄1 = . 9,81. sen(63,43°)
√3
𝑄1 = 𝟏𝟗𝟐𝟒, 𝟗𝟒 𝑽𝑨𝒓

𝑄2 = 𝑉20 . 𝐼2 . sen(𝜃2 )
380
𝑄2 = . 14,05. sen(−39,8°)
√3
𝑄2 = −𝟏𝟗𝟕𝟑, 𝟏𝟐 𝑽𝑨𝒓

𝑄3 = 𝑉30 . 𝐼3 . sen(𝜃3 )
380
𝑄3 = . 14,62. sen(0°)
√3
𝑄3 = 𝟎 𝑽𝑨𝒓

𝑄𝑇 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3
𝑄𝑇 = 1924,94 + −1973,12 𝑉𝐴𝑟 + 0 = −48,18 𝑉𝐴𝑟
Agora pelo triângulo de potências calcula-se o ângulo da impedância representativa do circuito
por :

𝑄𝑇 = −48,18
𝜃 = arctan ( ) = arctan ( ) = −0,42° ≅ 0°
𝑃𝑇 6538,41
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(0°) = 𝟏
3.3 Para medir a potência de uma carga trifásica equilibrada, alimentada através de um
circuito trifásico a 3 fios, emprega-se o método dos 2 wattímetros. O 𝟏°indica 𝟑 𝒌𝑾 e o 𝟐°
indica 𝟏 𝒌𝑾 depois de se inverter a sua bobina de potencial.
Pede-se determinar:
1°) A potência ativa da carga
Quando um dos wattímetros ler um valor negativo, significa que o fator de potência da carga é
menor que 0,5. Neste caso usa-se um artifício: inverte-se a bobina do wattímetro que estiver a
leitura negativa. Pelo enunciado, a bobina do segundo wattímetro foi invertida, o que indica
que sua real leitura foi de −1 𝑘𝑊.
Como neste caso foi utilizado o método dos dois wattímetros temos que 𝑃𝑇 = 𝑊1 + 𝑊2 .

𝑃𝑇 = 𝑊1 + 𝑊2 = 3 + (−1) = 2 𝑘𝑊

2°) O fator de potência da carga


Pelo método dos dois wattímetros temos:
-Ponto comum fase 1:
(𝑊1 − 𝑊2). √3 (3 − (−1)). √3 4
tan(𝜃) = = = . √3 = 2. √3
𝑊1 + 𝑊2 3 + (−1) 2
𝑓. 𝑝 = cos(arctan(2. √3)) = cos(73,9°) = 𝟎, 𝟐𝟕𝟕𝟑

-Ponto comum fase 2:


(𝑊2 − 𝑊1). √3 (−1 − (3)). √3 −4
tan(𝜃) = = = . √3 = −2. √3
𝑊1 + 𝑊2 3 + (−1) 2
𝑓. 𝑝 = cos(arctan(−2. √3)) = cos(−73,9°) = 𝟎, 𝟐𝟕𝟕𝟑

-Ponto comum fase 3:


(𝑊1 − 𝑊2). √3
tan(𝜃) = (𝑐á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛 𝑓𝑎𝑠𝑒 1)
𝑊1 + 𝑊2

Como não foi definido o ponto comum no enunciado, escolhemos qualquer uma das fórmulas.

𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟐𝟕𝟕𝟑
3.4 A potência ativa de uma carga trifásica, equilibrada, é medida pelo método dos 2
wattímetros. O 1º indica 5 KW e o 2º, -1 KW.
Pede-se determinar:
1º) O fator de potência da carga.

𝑄 √3. (𝑊1 − 𝑊2 ) √3. (5 − (−1)) √3. 6 3√3


tan 𝜃 = = = = = = 2,598
𝑃 𝑊1 + 𝑊2 5 + (−1) 4 2
𝜃 = tan−1 2,598 = 68,947°
𝐹. 𝑃 = cos 68,947° = 0,3592 indutivo (ângulo no 1º quadrante)

2º) Sabendo que a tensão entre fases é 380 V, calcular o valor da reatância capacitiva
que se deve introduzir em cada fase (isto é, ligada entre fase e neutro) para que o 1º
wattímetro indique toda a potência ativa da carga.

𝐸𝑚 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑊1 = 𝑈 × 𝐼 × cos(30 − 𝜃) 𝑒 𝑊2 = 𝑈 ×


𝐼 × cos(30 + 𝜃), para o 𝑊1 medir toda a potência ativa da carga devemos fazer 𝑊2 = 0,
para o 𝑊2 = 0 o 𝜃 deve ser um valor que torne cos(30 + 𝜃) = 0, como o cos(90) = 0
concluímos que:
30° + 𝜃 = 90°
𝜃 = 90° − 30°
𝜃 = 60°

Analisando os resultados 𝜃1 = 68,947°, 𝜃2 = 60° e o triângulo de potências abaixo


concluímos então que para 𝑊2 = 0 devemos retirar uma quantidade 𝑄𝑐 de energia
reativa 𝑄𝑐.

𝑄𝑐3∅ = 𝑄 − 𝑄 ′ = 𝑃 × tan 𝜃1 − 𝑃 × tan 𝜃2


𝑄𝑐3∅ = 𝑃3∅ × (tan 𝜃1 − tan 𝜃2 )
𝑄𝑐3∅ = 4000 × (tan 68,947 − tan 60°)
𝑄𝑐3∅ = 3463,41 𝑉𝑎𝑟

Com essa informação podemos calcular a reatância capacitiva que será colocada em cada
fase, mas para isso como o circuito é trifásico e equilibrado, a potência reativa capacitiva
𝑄𝑐
por fase é 33∅ , sendo assim temos que utilizar tensão de fase, logo:
𝑉²
𝑄𝑐 =
𝑋𝑐
380 2
( )
𝑉² √3
𝑋𝑐 = = = 41,69 𝑜ℎ𝑚𝑠/𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑄𝑐 3463,41
3
3.5 Na montagem da figura 3.2 são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼 ̂ 𝟏𝟐 , 𝑼
̂ 𝟐𝟑 , e 𝑼
̂ 𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 380 V.
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑼
̂ 𝟏𝟐 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 e 𝑾𝟐 .
3º) As potências ativas e 𝑷𝟏 , 𝑷𝟐 e 𝑷𝟑 , respectivamente das cargas ligadas entre 1 e 2, 2
e 3 e 3 e 1, e verificar se: 𝑾𝟏 +𝑾𝟐 = 𝑷𝟏 +𝑷𝟐 + 𝑷𝟑 .
4º) A potência ativa total 𝑷 da carga.
5º) O fator de potência da carga.

Diagrama fasorial:
-Cálculo das correntes:

𝑈12 380∡0° 380∡0°


𝐼̂𝑍1 = = = = 7,6∡90° 𝐴
𝑍1 −𝑗50 50∡ − 90°
𝑈23 380∡ − 120° 380∡ − 120°
𝐼̂𝑍2 = = = = 8,5∡ − 56,57° 𝐴
𝑍2 20 − 𝑗40 44,72∡ − 63,43°
𝑈31 380∡120° 380∡120°
𝐼̂𝑍3 = = = = 21,08∡63,69° 𝐴
𝑍1 10 + 𝑗15 18,03∡56,31°
𝐼̂1 = 𝐼̂𝑍1 − 𝐼̂𝑍3 = 14,66∡ − 129,59° 𝐴
𝐼̂2 = 𝐼̂𝑍2 − 𝐼̂𝑍1 = 15,42∡ − 72,32° 𝐴
𝐼̂3 = 𝐼̂𝑍3 − 𝐼̂𝑍2 = 26,40∡79,83° 𝐴

-Leitura dos wattímetros:

𝑊1 = 𝑈12 × 𝐼̂1 × cos(𝑈


⃗ 12 , 𝐼1 )
𝑊1 = 380 × 14,66 × cos(0° − (−129,59°))
𝑾𝟏 = −𝟑𝟓𝟓𝟎, 𝟐𝟏 𝑾
𝑊2 = 𝑈32 × 𝐼̂3 × cos(𝑈
⃗ 32 , 𝐼3 )

Usamos U32 pois a bobina de corrente está na fase 3, e pelo sinal ± a corrente flui no
wattímetro da fase 3 para a fase 2
𝑊2 = 380 × 26,40 × cos(60° − 79,83°)
𝑾𝟐 = 𝟗𝟒𝟑𝟕, 𝟏𝟒 𝑾

-Potências ativas:

𝑃1 = 𝑈12 × 𝐼̂𝑍1 × cos(𝜃1 )


𝑃1 = 380 × 7,6 × cos(−90°)
𝑷𝟏 = 𝟎 𝑾
𝑃2 = 𝑈23 × 𝐼̂𝑍2 × cos(𝜃2 )
𝑃2 = 380 × 8,5 × cos(−63,43°)
𝑷𝟐 = 𝟏𝟒𝟒𝟒, 𝟕𝟓 𝑾
𝑃3 = 𝑈31 × 𝐼̂𝑍3 × cos(𝜃3 )
𝑃3 = 380 × 21,08 × cos(56,31°)
𝑷𝟑 = 𝟒𝟒𝟒𝟑, 𝟑𝟔 𝑾
𝑊1 +𝑊2 = 𝑃1 +𝑃2 + 𝑃3 (𝑆𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛ç𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎!)
5886,93 ≅ 5888,11

- Potência ativa total:

𝑃1 +𝑃2 + 𝑃3 = 5888,11 𝑊
- Fator de potência da carga:
𝑄1 = 𝑈12 × 𝐼̂𝑍1 × sin(𝜃1 )
𝑄1 = 380 × 7,6 × sin(−90°)
𝑸𝟏 = −𝟐𝟖𝟖𝟖 𝑽𝒂𝒓
𝑄2 = 𝑈23 × 𝐼̂𝑍2 × sin(𝜃2 )
𝑄2 = 380 × 8,5 × sin(−63,43°)
𝑸𝟐 = −𝟐𝟖𝟖𝟖, 𝟖𝟖 𝑽𝒂𝒓
𝑄3 = 𝑈31 × 𝐼̂𝑍3 × sin(𝜃3 )
𝑄3 = 380 × 21,08 × sin(56,31°)
𝑸𝟑 = 𝟔𝟔𝟔𝟓, 𝟎𝟔 𝑽𝒂𝒓
𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3
𝑄 = −2888 − 2888,88 + 6665,06
𝑄 = 888,18 𝑉𝑎𝑟
Descobrindo o valor de 𝜽:

𝑄 888,18
tan 𝜃 = = = 0,15
𝑃 5888,11

tan−1 𝜃 = 0,15 = 8,53°

𝐹. 𝑃 = cos 8,53° = 0,9889


3.6 Na montagem da figura 3.4 são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼𝟏𝟐 , 𝑼𝟐𝟑 , e 𝑼𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 380 V.
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑼𝟏𝟐 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 e 𝑾𝟐 .
3º) As potências ativas e 𝑷𝟏 , 𝑷𝟐 e 𝑷𝟑 , respectivamente das cargas 1, 2 e 3, e verificar se:
𝑾𝟏 +𝑾𝟐 = 𝑷𝟏 +𝑷𝟐 + 𝑷𝟑 .
4º) A potência ativa total 𝑷 da carga.
5º) O fator de potência da carga.

Diagrama fasorial:
-Cálculo das correntes:
Devido a ausência do neutro no circuito com cargas em Y, primeiramente devemos
encontrar as tensões de fase nas cargas, de acordo com a montagem abaixo temos:

Para encontrar as tensões nas cargas usaremos o método do deslocamento do neutro


para encontrar a tensão 𝑉0 , e depois fazer:

𝑉𝑍1 = 𝑉10 − 𝑉0
𝑉𝑍2 = 𝑉20 − 𝑉0
𝑉𝑍3 = 𝑉30 − 𝑉0

Pelo método do deslocamento do neutro temos:

𝑍1 = 22,36∡63,43° 𝑒 𝑌𝑍1 = 0,0447∡ − 63.43°


𝑍2 = 15,62∡ − 39,81° 𝑒 𝑌𝑍2 = 0,064∡39,81°
𝑍3 = 15∡0° 𝑒 𝑌𝑍3 = 0,066∡0°
𝑌𝑍1 . 𝑉10 + 𝑌𝑍2 . 𝑉20 + 𝑌𝑍3 . 𝑉30
𝑉0 =
𝑌𝑍1 + 𝑌𝑍2 + 𝑌𝑍3
9,8∡ − 93,43° + 14,04∡ − 110,2° + 14,48∡0°
𝑉0 =
0,0447∡ − 63.43° + 0,064∡39,81° + 0,066∡0°
10,07∡ − 122,66°
𝑉0 =
0,135∡0,422°
𝑉0 = 74,59∡ − 123,08°

Calculando as tensões nas cargas:

380
𝑉𝑍1 = 𝑉10 − 𝑉0 = ( ∡ − 30°) − (74,59∡ − 123,08°) = 235,49∡ − 11,56° 𝑉
√3
380
𝑉𝑍2 = 𝑉20 − 𝑉0 = ( ∡ − 150°) − (74,59∡ − 123,08°) = 156,57∡ − 162,46° 𝑉
√3
380
𝑉𝑍3 = 𝑉30 − 𝑉0 = ( ∡90°) − (74,59∡ − 123,08°) = 284,82∡81,78° 𝑉
√3

Encontrando o valor das correntes:

𝑉𝑍1 235,49∡ − 11,56°


𝐼̂1 = = = 𝟏𝟎, 𝟓𝟑∡ − 𝟕𝟓, 𝟎° 𝑨
𝑍1 22,36∡63,43°
𝑉𝑍2 156,57∡ − 162,46°
𝐼̂2 = = = 𝟏𝟎, 𝟎𝟑∡ − 𝟏𝟐𝟐, 𝟔𝟓° 𝑨
𝑍2 15,62∡ − 39,81°
𝑉𝑍3 284,82∡81,78°
𝐼̂3 = = = 𝟏𝟖. 𝟏∡𝟖𝟏, 𝟕𝟖° 𝑨
𝑍3 15∡0°
-Leitura dos wattímetros:

𝑊1 = 𝑈13 × 𝐼̂1 × cos(𝑈


⃗ 13 , 𝐼1 )
𝑊1 = 380 × 10,53 × cos(−60° − (−75,0°))
𝑾𝟏 = 𝟑𝟖𝟔𝟓, 𝟎𝟔 𝑾
𝑊2 = 𝑈23 × 𝐼̂2 × cos(𝑈
⃗ 23 , 𝐼2 )
𝑊2 = 380 × 10,02 × cos(−120° − (−122,65°))
𝑾𝟐 = 𝟑𝟖𝟎𝟕, 𝟑𝟐 𝑾

-Potências ativas:

𝑃1 = 𝑉𝑍1 × 𝐼̂1 × cos(𝜃1 )


𝑃1 = 235,49 × 10,53 × cos(63,43°)
𝑷𝟏 = 𝟏𝟏𝟎𝟗, 𝟏𝟓𝑾
𝑃2 = 𝑉𝑍2 × 𝐼̂2 × cos(𝜃2 )
𝑃2 = 156,57 × 10,03 × cos(−39,81°)
𝑷𝟐 = 𝟏𝟐𝟎𝟔, 𝟑𝟑 𝑾
𝑃3 = 𝑉𝑍3 × 𝐼̂3 × cos(𝜃3 )
𝑃3 = 284,82 × 18.1 × cos(0°)
𝑷𝟑 = 𝟓𝟏𝟓𝟓, 𝟐𝟒 𝑾
𝑊1 +𝑊2 + 𝑊3 = 𝑃1 +𝑃2 + 𝑃3 (𝑆𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛ç𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎!)
7626,03 ≅ 7470,72

- Potência ativa total:

𝑃1 +𝑃2 + 𝑃3 = 7470,72 𝑊

- Fator de potência da carga:

𝑄1 = 𝑉𝑍1 × 𝐼̂1 × sin(𝜃1 )


𝑄1 = 235,49 × 10,53 × sin(63,43°)
𝑸𝟏 = 𝟐𝟐𝟏𝟕, 𝟖𝟐 𝑽𝒂𝒓
𝑄2 = 𝑉𝑍2 × 𝐼̂2 × sin(𝜃2 )
𝑄2 = 156,57 × 10,03 × sin(−39,81°)
𝑸𝟐 = −𝟏𝟎𝟎𝟓, 𝟒𝟑 𝑽𝒂𝒓
𝑄3 = 𝑉𝑍3 × 𝐼̂3 × sin(𝜃3 )
𝑄3 = 284,82 × 18.1 × sin(0°)
𝑸𝟑 = 𝟎 𝑽𝒂𝒓
𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3
𝑄 = 2217,82 − 1005,43 + 0
𝑄 = 1212,39 𝑉𝑎𝑟

Descobrindo o valor de 𝜽:

𝑄 1212,39
tan 𝜃 = = = 0,1622
𝑃 7470,72
−1
tan 𝜃 = 0,1622 = 9,212°
𝐹. 𝑃 = cos 9,212° = 0,987 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜 (â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑛𝑜 1º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒)
3.7 A figura 3.5 representa uma fábrica em que são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼𝟏𝟐 , 𝑼𝟐𝟑 , e 𝑼𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 380 V.
c) Frequência 𝟔𝟎 𝑯𝒛.
d) 𝑳 = 𝟓 𝒍â𝒎𝒑𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝟏𝟎𝟎 𝑾 𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒓𝒂𝒎𝒐
e) 𝑴𝟏 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟐 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟖𝟓 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟎.
f) 𝑴𝟐 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟑
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑽
⃗ 𝟏𝟎 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 e 𝑾𝟐 .
3º) As potências totais 𝑷 e reativa 𝑸.
4º) O fator de potência do conjunto.
5º) Antes das lâmpadas 𝑳, são ligados em estrela 3 capacitores (cada um ligado entre fase e
neutro) de 𝟏𝟑𝟓 microfarads cada um. Calcular o s novos valores de 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 e 𝑰̂𝟑 , em módulo e
argumento, referidas á ⃗𝑽𝟏𝟎 , e o novo fator de potência.

Diagrama fasorial:
Cálculo das correntes: -Por potência trifásica, para um circuito
equilibrado temos a fórmula:
5 lâmpadas de 100 W em cada ramo:
𝑃1∅ = 5.100 = 500 𝑊 𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼1𝐿 . cos(𝜃)
𝑃3∅ = 3.5.100 = 1500 𝑊 1500 = √3. 380. 𝐼1𝐿 . 1
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝐿 ) = 1(o f.p é unitário pois 𝐼1𝐿 = 2,28 𝐴, mesmo valor obtido pelo
lâmpadas são cargas puramente resistivas) cálculo por potência monofásica. Utiliza-se
𝜃𝐿 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(1) = 0° o mesmo método para encontrar a fase da
corrente.
Para o cálculo da corrente podemos
encontrar de duas maneiras no caso das Motor 𝑴𝟏 :
lâmpadas neste circuito: Dados:

-Por potência monofásica, utilizando 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 2𝑐𝑣 = 2.736 = 1472 𝑊


somente a fase 1 do circuito fazemos: 𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀1 ) = 0,65 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝜃𝑀1 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,65) = 49,458° ≅ 49,46°
𝑃 = 𝑈. 𝐼. cos(𝜃𝐿 )
𝑃1∅ = 𝑉10 . 𝐼1𝐿 . cos(𝜃𝐿 ) Pelo conceito de rendimento:
220
500 = . 𝐼1𝐿 . 1
√3 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝐼1𝐿 = 2,28 𝜂=
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

A fase da corrente pode ser obtida pelo Neste caso a potência de entrada será a
conceito: potência fornecida pela fonte, e como um
motor é uma carga naturalmente
𝜃𝐿 = ∡𝑉10 − ∡𝐼 equilibrada e também é trifásico:

Pelo diagrama fasorial temos: 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = √3. 𝑈. 𝐼1𝑀1 . cos(𝜃𝑀1 )


0° − ∡𝐼 = 0° Logo temos que:
∡𝐼 = 0°
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
Logo, 𝐼1𝐿 = 2,28∡0° 𝐴, como o circuito é = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜂
equilibrado, para obter o valor das outras 1472
correntes que circulam pelo conjunto de = √3. 380. 𝐼1𝑀1 . 0,65
0,80
lâmpadas basta defasar a corrente 𝐼1𝐿 em 𝐼1𝑀1 = 4,3 𝐴
−120° para obter a corrente da fase 2 e
+120° para obter o valor da fase 3: A fase da corrente pode ser obtida pelo
conceito:
𝐼1𝐿 = 2,28∡0° 𝐴
𝐼2𝐿 = 2,28∡(0° − 120°) 𝜃𝑀1 = ∡𝑉10 − ∡𝐼
𝐼2𝐿 == 2,28∡ − 120° 𝐴
𝐼3𝐿 = 2,28∡(0° + 120°) = 2,28∡120° 𝐴
Pelo diagrama fasorial temos:

∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1 = 𝜃𝑀1


0° − ∡𝐼1𝑀1 = 49,46°
∡𝐼1𝑀1 = −49,46°
As demais correntes 𝐼2𝑀1 e 𝐼3𝑀1 podem ser Da mesma forma, como o circuito é
encontradas da mesma forma que equilibrado, basta defasar ±120° da
encontramos 𝐼2𝐿 e 𝐼3𝐿 , sendo assim temos: corrente da fase 1 para obter a corrente
que passa pelas fases 2 e 3.
𝐼1𝑀1 = 4,3∡ − 49,46° 𝐴
𝐼2𝑀1 = 4,3∡(−49,46° − 120°) 𝐼2 = 23,94∡(−39,24° − 120°)
𝐼2𝑀1 = 4,3∡ − 169,46° 𝐴 𝐼2 = 𝟐𝟑, 𝟗𝟒∡ − 𝟏𝟓𝟗, 𝟐𝟒° 𝑨
𝐼3𝑀1 = 4,3∡(−49,46° + 120°) 𝐼3 = 23,94∡(−39,24° + 120°)
𝐼3𝑀1 = 4,3∡70,54° 𝐴 𝐼3 = 𝟐𝟑, 𝟗𝟒∡𝟖𝟎, 𝟕𝟔° 𝑨

Motor 𝑴𝟐 : Leitura dos Wattímetros:


Dados:
⃗ 13 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑈13 . 𝐼1 . cos(𝑈
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 10𝑐𝑣 = 10.736 = 7360 𝑊 𝑊1 = 380.23,94. cos(−30° − (−39,24°))
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀2 ) = 0,75 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝑊1 = 𝟖𝟗𝟕𝟗, 𝟏𝟓 𝑾
𝜃𝑀2 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,75) = 41,096° ≅ 41,41°

Como já sabemos, temos que: ⃗ 23 , 𝐼2 )


𝑊2 = 𝑈23 . 𝐼2 . cos(𝑈
𝑊2 = 380.23,94. cos(−90°
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 − (−159,24°))
= 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜂 𝑊2 = 𝟑𝟐𝟐𝟒, 𝟓𝟒 𝑾
7360
= √3. 380. 𝐼1𝑀2 . 0,75
0,83 Cálculo da potência ativa total:
𝐼1𝑀2 = 17,96 𝐴

Como já sabemos, para encontrar o 𝜃 = 𝜃1 = 𝜃2 = 𝜃3 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1


argumento (ângulo), temos que: 𝜃 = 0° − (−39,24°) = 39,24°

𝜃𝑀2 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀2 Para circuitos trifásicos equilibrados a


∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀2 = 𝜃𝑀2 potência ativa total pode ser calculada
0° − ∡𝐼1𝑀2 = 41,41°
∡𝐼1𝑀2 = −41,41° multiplicando por 3 a potência ativa da
fase 1, ou pela fórmula:
As demais correntes 𝐼2𝑀2 e 𝐼3𝑀2 podem ser
encontradas da mesma forma que 𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼. cos(𝜃)
encontramos 𝐼2𝐿 e 𝐼3𝐿 , sendo assim temos:
𝑃3∅ = √3. 380.23,94. cos(39,24°)
𝐼1𝑀2 = 17,96 ∡ − 41,41° 𝐴 𝑃3∅ = 𝟏𝟐𝟐𝟎𝟑, 𝟕 𝑾
𝐼2𝑀2 = 17,96 ∡(−41,41° − 120°)
𝐼2𝑀2 = 17,96 ∡ − 169,46° 𝐴 Cálculo da potência reativa total:
𝐼3𝑀2 = 17,96 ∡(−41,41° + 120°)
𝐼3𝑀2 = 17,96 ∡70,54° 𝐴 Da mesma forma, para a potência reativa
total temos:
As correntes 𝐼̂1 , 𝐼̂2 e 𝐼̂3 podem ser
encontradas utilizando LCK na primeira
𝑄3∅ = √3. 𝑈. 𝐼. sen(𝜃)
fase:
𝐼̂1 = 𝐼1𝐿 + 𝐼1𝑀1 + 𝐼1𝑀2 𝑄3∅ = √3. 380.23,94. sen(39,24°)
𝑄3∅ = 𝟗𝟗𝟔𝟕, 𝟐𝟗 𝑽𝑨𝒓
𝐼̂1 = 2,28∡0° + 4,3∡ − 49,46°
+17,96 ∡ − 41,41°

𝐼̂1 = 𝟐𝟑, 𝟗𝟒∡ − 𝟑𝟗, 𝟐𝟒° 𝑨


Cálculo do fator de potência:

𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(39,24°)
𝑓. 𝑝 = 𝟎, 𝟕𝟕𝟒𝟓 (𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐)

Cálculo das correntes e do f.p após inserir


os capacitores:

Primeiramente encontramos a impedância


gerada pela capacitância dada de 135
microfarads:
1 1
𝑋𝐶 = − =−
𝜔. 𝐶 377. 135.10−6
𝑋𝐶 = −19,65 → 𝑍𝐶 = 𝑗𝑥𝐶 = −𝑗19,65
𝑍𝐶 = 19,65∡ − 90° Ω

Utilizando a lei de ohm na fase um dos


capacitores temos:

380
∡0°
𝑉10 √3
𝐼1𝐶 = = = 11,16∡90° 𝐴
𝑍𝐶 19,65∡ − 90°

Aplicando LCK novamente na fase 1


encontramos a nova corrente:

𝐼̂1 = 𝐼1𝐿 + 𝐼1𝑀1 + 𝐼1𝑀2

𝐼̂1 = 2,28∡0° + 4,3∡ − 49,46° +


17,96 ∡ − 41,41° + 11,16∡90°

𝐼̂1 = 𝟏𝟖, 𝟗𝟔∡ − 𝟏𝟐, 𝟏𝟑° 𝑨

Como já sabemos:

𝐼2 = 18,96∡(−12,13° − 120°)
𝐼2 = 18,96∡ − 𝟏𝟑𝟐, 𝟏𝟑° 𝑨
𝐼3 = 18,96∡(−12,13° + 120°)
𝐼3 = 18,96∡𝟏𝟎𝟕, 𝟖𝟕° 𝑨

O novo f.p será:

𝜃 = 𝜃1 = 𝜃2 = 𝜃3 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1
𝜃 = 0° − (−12,13°) = 12,13°
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(12,13°)
𝑓. 𝑝 = 𝟎, 𝟗𝟕𝟕𝟔 (𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐)
3.8 A figura 3.6 representa uma fábrica em que são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼𝟏𝟐 , 𝑼𝟐𝟑 , e 𝑼𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 220 V.
c) 𝑳 = 𝟓 𝒍â𝒎𝒑𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝟐𝟎𝟎 𝑾 𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒓𝒂𝒎𝒐
d) 𝑴 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟐 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟔𝟖 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟕𝟖.
e) 𝑴𝟏 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟓 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟕𝟐 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟏.
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á ⃗𝑽𝟏𝟎 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 , 𝑾𝟐 e 𝑾𝟑 .
3º) As potências totais: ativa 𝑷 e reativa 𝑸.
4º) O fator de potência do conjunto.

Diagrama fasorial:
Cálculo das correntes: -Por potência trifásica, para um circuito
equilibrado temos a fórmula:
Lâmpadas:
Dados: 𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼1𝐿 . cos(𝜃)
3000 = √3. 220. 𝐼1𝐿 . 1
5 lâmpadas de 200 W em cada ramo: 𝐼1𝐿 = 7,87𝐴, mesmo valor obtido pelo
𝑃1∅ = 5.200 = 1000 𝑊 cálculo por potência monofásica. Utiliza-se
𝑃3∅ = 3.5.200 = 3000 𝑊 o mesmo método para encontrar a fase da
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝐿 ) = 1 (o f.p é unitário, pois corrente.
lâmpadas são cargas puramente resistivas)
𝜃𝐿 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(1) = 0° Motor 𝑴:
Dados:
Para o cálculo da corrente podemos
encontrar de duas maneiras no caso das 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 2𝑐𝑣 = 2.736 = 1472 𝑊
lâmpadas neste circuito: 𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀1 ) = 0,68 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝜃𝑀 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,68) = 47,156° ≅ 47,16°
-Por potência monofásica, utilizando
somente a fase 1 do circuito fazemos: Pelo conceito de rendimento:

𝑃 = 𝑈. 𝐼. cos(𝜃𝐿 ) 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝑃1∅ = 𝑉10 . 𝐼1𝐿 . cos(𝜃𝐿 ) 𝜂=
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
220
1000 = . 𝐼1𝐿 . 1
√3 Neste caso já sabemos que a potência de
𝐼1𝐿 = 7,87 𝐴 entrada será a potência fornecida pela
A fase da corrente pode ser obtida pelo fonte, e que o motor é uma carga
conceito: equilibrada.
Em especial neste circuito podemos
𝜃𝐿 = ∡𝑉10 − ∡𝐼 calcular a corrente que passa pelos
motores 𝑀 de duas maneiras:
Pelo diagrama fasorial temos:
-Cálculo individual:
0° − ∡𝐼 = 0° Analisando sobre qual tensão o motor está
∡𝐼 = 0° sendo alimentado e fazendo o cálculo da
corrente. Fazendo o cálculo com o terceiro
Logo, 𝐼1𝐿 = 7,87∡0° 𝐴, como o circuito é motor 𝑀 temos:
equilibrado, para obter o valor das outras
correntes que circulam pelo conjunto de 𝑃1∅ = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑈12 . 𝐼1𝑀 . cos(𝜃𝑀 )
lâmpadas basta defasar a corrente 𝐼1𝐿 em
−120° para obter a corrente da fase 2 e Logo temos que:
+120° para obter o valor da fase 3:
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝐼1𝐿 = 7,87∡0° 𝐴 = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜂
𝐼2𝐿 = 7,87∡(0° − 120°) 1472
𝐼2𝐿 = 7,87∡ − 120° 𝐴 = 220. 𝐼1𝑀 . 0,68
0,78
𝐼3𝐿 = 7,87∡(0° + 120°) = 7,87∡120° 𝐴 𝐼1𝑀 = 12,61 𝐴
A fase da corrente pode ser obtida pelo Como o circuito é equilibrado temos:
conceito:
𝐼1𝑀 = 21,85∡ − 47,16°𝐴
𝜃𝑀 = ∡𝑈12 − ∡𝐼1𝑀 𝐼2𝑀 = 21,85∡(−47,16° − 120°)
𝐼2𝑀 = 21,85∡ − 167,16° 𝐴
Pelo diagrama fasorial temos: 𝐼3𝑀 = 21,85∡(−47,16° + 120°)
𝐼3𝑀 = 21,85∡72,84° 𝐴
∡𝑈12 − ∡𝐼1𝑀 = 𝜃𝑀
30° − ∡𝐼1𝑀 = 47,16° Motor 𝑴𝟏 :
∡𝐼1𝑀 = −17,16° Dados:

As demais correntes 𝐼2𝑀1 e 𝐼3𝑀1 podem ser 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 5𝑐𝑣 = 5.736 = 3680 𝑊
encontradas da mesma forma que 𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀1 ) = 0,72 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜)
encontramos 𝐼2𝐿 e 𝐼3𝐿 , sendo assim temos: 𝜃𝑀1 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,72) = 43,9455° ≅ 43,95°

𝐼1𝑀 = 12,61∡ − 17,16°𝐴 Como já sabemos, temos que:


𝐼2𝑀 = 12,61∡(−17,16° − 120°)
𝐼2𝑀 = 12,61∡ − 137,16° 𝐴 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
= 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝐼3𝑀 = 12,61∡(−17,16° + 120°) 𝜂
𝐼3𝑀 = 12,61∡102,84° 𝐴 3680
= √3. 220. 𝐼1𝑀1 . 0,72
0,81
Obs: neste caso quando realizar LCK na 𝐼1𝑀1 = 16,56 𝐴
fase 1, observar o sentido da corrente em
cada motor! Como já sabemos, para encontrar o
argumento (ângulo), temos que:
-Organizando em um único motor em
delta: 𝜃𝑀1 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1
Observando a ligação dos 3 motores 𝑀 ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1 = 43,95°
percebe-se que, pela disposição de suas 0° − ∡𝐼1𝑀1 = 43,95°
ligações entre as fases 𝑈12 , 𝑈23 , e 𝑈31 , e ∡𝐼1𝑀1 = −43,95°
por consumirem a mesma potência
podemos realizar o cálculo utilizando a As demais correntes 𝐼2𝑀2 e 𝐼3𝑀2 podem ser
fórmula de potência ativa trifásica encontradas da mesma forma que
equilibrada: encontramos 𝐼2𝐿 e 𝐼3𝐿 , sendo assim temos:

𝑃3∅ = 3. 𝑃1∅ = 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝐼1𝑀1 = 16,56∡ − 43,95° 𝐴


𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = √3. 𝑈. 𝐼1𝑀 . cos(𝜃𝑀 ) 𝐼2𝑀1 = 16,56∡(−43,95° − 120°)
3.1472 𝐼2𝑀1 = 16,56∡ − 163,95° 𝐴
= √3. 220. 𝐼1𝑀 . 0,68 𝐼3𝑀1 = 16,56∡(−43,95° + 120°)
0,78
𝐼1𝑀 = 21,85 𝐴 𝐼3𝑀1 = 16,56∡76,05° 𝐴

A fase da corrente pode ser obtida pelo


conceito:

𝜃𝑀 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀

Pelo diagrama fasorial temos:

∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀 = 𝜃𝑀
0° − ∡𝐼1𝑀 = 47,16°
∡𝐼1𝑀 = −47,16°
As correntes 𝐼̂1 , 𝐼̂2 e 𝐼̂3 podem ser ⃗ 21 , 𝐼3 )
𝑊3 = 𝑈21 . 𝐼3 . cos(𝑈
encontradas utilizando LCK na primeira 𝑊3 = 220.44,24. cos(−150° − (81,55°))
fase: 𝑊3 = −𝟔𝟎𝟓𝟐, 𝟏𝟔 𝑽𝑨𝒓 (quando a tensão em
que está ligada a bobina de potencial forma
-Com corrente do motor 𝑀 calculada
individualmente: 90° com a fase da bobina de corrente, este
wattímetro estará medindo potência reativa)
𝐼̂1 = 𝐼1𝐿 + 𝐼1𝑀 − 𝐼3𝑀 + 𝐼1𝑀1
Cálculo da potência ativa total:
𝐼̂1 = 7,87∡0° + 12,61∡ − 17,16°
−(12,61∡102,84°) + 16,56∡ − 43,95° 𝜃 = 𝜃1 = 𝜃2 = 𝜃3 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1
(subtrai-se 180° á fase de𝐼3𝑀 )
𝜃 = 0° − (−38,45°) = 38,45°
𝐼̂1 = 7,87∡0° + 12,61∡ − 17,16°
Para circuitos trifásicos equilibrados a
+12,61∡ − 77,16° + 16,56∡ − 43,95°
potência ativa total pode ser calculada
𝐼̂1 = 𝟒𝟒, 𝟐𝟒∡ − 𝟑𝟖, 𝟒𝟓° 𝑨 multiplicando por 3 a potência ativa da
fase 1, ou pela fórmula:
-Com corrente do motor 𝑀 calculada como
um motor trifásico:
𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼. cos(𝜃)
𝐼̂1 = 𝐼1𝐿 + 𝐼1𝑀 − 𝐼3𝑀 + 𝐼1𝑀1 𝑃3∅ = √3. 220.44,24. cos(38,45°)
𝑃3∅ = 𝟏𝟑𝟐𝟎𝟐, 𝟏𝟐 𝑾
𝐼̂1 = 7,87∡0° + 21,85∡ − 47,16°
+16,56∡ − 43,95° Cálculo da potência reativa total:

𝐼̂1 = 𝟒𝟒, 𝟐𝟒∡ − 𝟑𝟖, 𝟒𝟓° 𝑨 Da mesma forma, para a potência reativa
total temos:
Da mesma forma, como o circuito é
equilibrado, basta defasar ±120° da
𝑄3∅ = √3. 𝑈. 𝐼. sen(𝜃)
corrente da fase 1 para obter a corrente
que passa pelas fases 2 e 3. 𝑄3∅ = √3. 220.44,24. sen(38,45°)
𝑄3∅ = 𝟏𝟎𝟒𝟖𝟐, 𝟔𝟓 𝑽𝑨𝒓
𝐼2 = 44,24∡(−38,45° − 120°)
𝐼2 = 𝟒𝟒, 𝟐𝟒∡ − 𝟏𝟓𝟖, 𝟒𝟓° 𝑨 Cálculo do fator de potência:
𝐼3 = 44,24∡(−38,45° + 120°)
𝐼3 = 𝟒𝟒, 𝟐𝟒∡𝟖𝟏, 𝟓𝟓° 𝑨
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(38,45°)
Leitura dos Wattímetros: 𝑓. 𝑝 = 𝟎, 𝟕𝟖𝟑𝟏 (𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐)

⃗ 13 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑈13 . 𝐼1 . cos(𝑈
𝑊1 = 220.44,24. cos(−30° − (−38,45°))
𝑊1 = 𝟗𝟔𝟐𝟕, 𝟏𝟒 𝑾

⃗ 23 , 𝐼2 )
𝑊2 = 𝑈23 . 𝐼2 . cos(𝑈
𝑊2 = 220.44,24. cos(−90° − (−158,45°))
𝑊2 = 𝟑𝟓𝟕𝟒, 𝟗𝟖 𝑾
3.9 A figura 3.7 representa uma fábrica em que são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼𝟏𝟐 , 𝑼𝟐𝟑 , e 𝑼𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 380 V.
c) 𝑴𝟏 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟖𝟏 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟑.
d) 𝑴 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟐 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟕𝟎 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟕𝟑.
e) 𝑳 = 𝟓 𝒍â𝒎𝒑𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝟐𝟎𝟎 𝑾 𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒓𝒂𝒎𝒐
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á ⃗𝑽𝟏𝟎 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 , 𝑾𝟐 , 𝑾𝟑 , 𝑾𝟒 e 𝑾𝟓 .

Diagrama fasorial:
Cálculo das correntes: Em especial neste circuito podemos calcular
a corrente que passa pelos motores 𝑀 de
Motor 𝑴𝟏 : duas maneiras:
Dados:
-Cálculo individual:
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 10𝑐𝑣 = 10.736 = 7360 𝑊 Analisando sobre qual tensão o motor está
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀1 ) = 0,81 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜) sendo alimentado e fazendo o cálculo da
𝜃𝑀1 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,81) = 35,904° ≅ 35,9° corrente. Fazendo o cálculo com o terceiro
motor 𝑀 temos:
Como já sabemos, temos que:
𝑃1∅ = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑉10 . 𝐼1𝑀 . cos(𝜃𝑀 )
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
= 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜂 Logo temos que:
7360
= √3. 380. 𝐼1𝑀1 . 0,81
0,83 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝐼1𝑀1 = 16,63 𝐴 = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜂
1472 380
Como já sabemos, para encontrar o = . 𝐼1𝑀1 . 0,70
0,73 √3
argumento (ângulo), temos que: 𝐼1𝑀1 = 13,13 𝐴

𝜃𝑀1 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1 A fase da corrente pode ser obtida pelo


∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1 = 35,9° conceito:
0° − ∡𝐼1𝑀1 = 35,9°
∡𝐼1𝑀1 = −35,9° 𝜃𝑀 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀

As demais correntes 𝐼2𝑀1 e 𝐼3𝑀1 podem ser Pelo diagrama fasorial temos:
encontradas defasando ±120° pois o motor
trifásico é uma carga equilibrada, sendo ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀 = 𝜃𝑀
assim temos: 0° − ∡𝐼1𝑀 = 45,57°
∡𝐼1𝑀 = −45,57°
𝐼1𝑀1 = 16,63∡ − 35,9°𝐴
𝐼2𝑀1 = 16,63∡(−35,9° − 120°) 𝐼1𝑀 = 13,13∡ − 45,57°𝐴
𝐼2𝑀1 = 16,63∡ − 155,9° 𝐴
𝐼3𝑀1 = 16,63∡(−35,9° + 120°) Para o quarto motor M, vamos definir:
𝐼3𝑀1 = 16,63∡84,1° 𝐴

𝐼1𝑀 = 13,13∡ − 45,57°𝐴
Motor 𝑴:
Dados: O cálculo para os demais motores M é
análogo, como todos estão sendo
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 2𝑐𝑣 = 2.736 = 1472 𝑊 alimentados por tensões de fase, e as
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀1 ) = 0,70 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜) tensões de fase são defasadas de 120° uma
𝜃𝑀 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,70) = 45,572° ≅ 45,57° das outras, então basta fazer:
Pelo conceito de rendimento:
𝐼2𝑀 = 13,13∡(−45,57° − 120°)
𝐼2𝑀 = 13,13∡ − 165,57° 𝐴
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝜂= 𝐼3𝑀 = 13,13∡(−45,57° + 120°)
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐼3𝑀 = 13,13∡74,43° 𝐴

Neste caso já sabemos que a potência de


entrada será a potência fornecida pela
fonte, e que o motor é uma carga
equilibrada.
-Organizando em um único motor em delta: correntes que circulam pelo conjunto de
Observando a ligação dos 3 motores 𝑀 lâmpadas basta defasar a corrente 𝐼1𝐿 em
percebe-se que, pela disposição de suas −120° para obter a corrente da fase 2 e
ligações entre as fases 𝑉10 , 𝑉20 , e 𝑉30 , e por +120° para obter o valor da fase 3:
consumirem a mesma potência podemos
realizar o cálculo utilizando a fórmula de 𝐼1𝐿 = 4,56∡0° 𝐴
potência ativa trifásica equilibrada: 𝐼2𝐿 = 4,56∡(0° − 120°)
𝐼2𝐿 = 4,56∡ − 120° 𝐴
𝑃3∅ = 3. 𝑃1∅ = 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝐼3𝐿 = 4,56∡(0° + 120°) = 4,56∡120° 𝐴
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = √3. 𝑈. 𝐼1𝑀 . cos(𝜃𝑀 )
3.1472 -Por potência trifásica, para um circuito
= √3. 380. 𝐼1𝑀 . 0,70 equilibrado temos a fórmula:
0,73
𝐼1𝑀 = 13,13 𝐴
𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼1𝐿 . cos(𝜃)
Mesmo resultado numérico do cálculo 3000 = √3. 220. 𝐼1𝐿 . 1
anterior. 𝐼1𝐿 = 4,56 𝐴, mesmo valor obtido pelo
cálculo por potência monofásica. Utiliza-se
Lâmpadas: o mesmo método para encontrar a fase da
Dados: corrente.

5 lâmpadas de 200 W em cada ramo: A corrente 𝐼̂1 , pode ser encontrada


𝑃1∅ = 5.200 = 1000 𝑊 utilizando LCK na primeira fase:
𝑃3∅ = 3.5.200 = 3000 𝑊
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝐿 ) = 1 (o f.p é unitário, pois -Com corrente do motor 𝑀 calculada
lâmpadas são cargas puramente resistivas) individualmente:
𝜃𝐿 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(1) = 0°
𝐼̂1 = 𝐼1𝑀 + 𝐼1𝑀

+ 𝐼1𝐿 + 𝐼1𝑀1
Para o cálculo da corrente podemos
encontrar de duas maneiras no caso das 𝐼̂1 = 13,13∡ − 45,57° + 13,13∡ − 45,57°
lâmpadas neste circuito: +4,56∡0° + 16,63∡ − 35,9°
𝐼̂1 = 𝟒𝟔, 𝟐𝟒∡ − 𝟑𝟖, 𝟎𝟓° 𝑨
-Por potência monofásica, utilizando
somente a fase 1 do circuito fazemos:
Como há um quarto motor M na fase 1 do
𝑃 = 𝑈. 𝐼. cos(𝜃𝐿 ) circuito, o sistema se torna desequilibrado,
𝑃1∅ = 𝑉10 . 𝐼1𝐿 . cos(𝜃𝐿 ) o que significa que não podemos encontrar
380
1000 = . 𝐼1𝐿 . 1 as demais correntes 𝐼̂2 e 𝐼̂3 apenas
√3
𝐼1𝐿 = 4,56 𝐴 defasando a corrente 𝐼̂1 de ±120°,
portanto:
A fase da corrente pode ser obtida pelo
conceito: 𝐼̂2 = 𝐼2𝑀 + +𝐼2𝐿 + 𝐼2𝑀1

𝜃𝐿 = ∡𝑉10 − ∡𝐼 𝐼̂2 = 13,13∡ − 165,57° + 4,56∡ − 120°

Pelo diagrama fasorial temos: +16,63∡ − 155,9°

𝐼̂2 = 𝟑𝟑, 𝟐𝟕∡ − 𝟏𝟓𝟓, 𝟏° 𝑨


0° − ∡𝐼 = 0°
∡𝐼 = 0°

Logo, 𝐼1𝐿 = 4,56∡0° 𝐴, como o circuito é


equilibrado, para obter o valor das outras
𝐼̂3 = 𝐼3𝑀 + +𝐼3𝐿 + 𝐼3𝑀1 𝑊5 = 380.20,5. cos(−90° − (−148,4° ))
𝑊5 = 𝟒𝟎𝟖𝟏, 𝟖𝟓 𝑾
𝐼̂3 = 13,13∡74,43° + 4,56∡120°

+16,63∡84,1°

𝐼̂3 = 𝟑𝟑, 𝟐𝟕∡𝟖𝟒, 𝟏° 𝑨

Leitura dos Wattímetros:

⃗ 10 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑉10 . 𝐼1 . cos(𝑉
380
𝑊1 = . 46,24. cos(0° − (−38,05°))
√3
𝑊1 = 𝟕𝟗𝟖𝟖, 𝟕 𝑾

⃗ 20 , 𝐼2 )
𝑊2 = 𝑉20 . 𝐼2 . cos(𝑉
380
𝑊2 = . 33,27. cos(−120° − (−155,1° ))
√3
380
𝑊2 = . 33,27. cos(35,1°)
√3
𝑊2 = 𝟓𝟗𝟕𝟏, 𝟖𝟒 𝑾

⃗ 30 , 𝐼3 )
𝑊3 = 𝑉30 . 𝐼3 . cos(𝑉
380
𝑊3 = . 33,27. cos(120° − (84,1°))
√3
380
𝑊3 = . 33,27. cos(35,1°)
√3
𝑊3 = 𝟓𝟗𝟕𝟏, 𝟖𝟒 𝑾

⃗ 13 , ⃗⃗𝐼1" )
𝑊4 = 𝑈13 . 𝐼1" . cos(𝑈
A corrente que passa pela bobina de corrente
do 𝑊4 é diferente de 𝐼1 pois há apenas duas
cargas após a bobina:
𝐼1" = 𝐼1𝐿 + 𝐼1𝑀1
𝐼1" = 4,56∡0° + 16,63∡ − 35,9°
𝐼1" = 20,5∡ − 28,4° 𝐴

𝑊4 = 380.20,5. cos(−30° − (−28,4°))


𝑊4 = 𝟕𝟕𝟖𝟔, 𝟗𝟔 𝑾

⃗ 23 , ⃗⃗⃗
𝑊5 = 𝑈23 . 𝐼2" . cos(𝑈 𝐼2" )
Analogamente a bobina do 𝑊4 a bobina do
𝑊5 tem somente duas cargas do circuito após
ela:
𝐼2" = 𝐼2𝐿 + 𝐼2𝑀1
𝐼2" = 4,56∡ − 120° + 16,63∡ − 155,9°
𝐼2" = 20,5∡ − 148,4° 𝐴
3.10 A figura 3.8 representa uma fábrica em que são dados:
a) Sequência das fases: 𝑽𝟏𝟎 , 𝑽𝟐𝟎 , e 𝑽𝟑𝟎 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 380 V.
c) Frequência: 𝟔𝟎 𝑯𝒛
d) 𝑴𝟏 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟖𝟏 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟑.
e) 𝑨 = 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂 𝒅𝒆 𝟕, 𝟔𝟖 𝒌𝑾, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟖𝟔𝟔 𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐.
f) 𝑩 = 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂 𝒅𝒆 𝟏𝟐, 𝟓 𝒌𝑾, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟖𝟔𝟔 𝒄𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟑.
g) 𝑨 = 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂 𝒅𝒆 𝟏𝟎, 𝟖 𝒌𝑾, 𝒇. 𝒑 = 𝟏.
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑽
⃗ 𝟏𝟎 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 , 𝑾𝟐 e 𝑾𝟑 .

Diagrama fasorial:
Cálculo das correntes: Carga 𝑪:
Dados:
Carga 𝑨: 𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝐶 ) = 1
Dados: 𝜃𝐶 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(1) = 0°
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝐴 ) = 0,866 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜) (ângulo 0° por ter característica puramente
𝜃𝐴 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,866) = 30,0029° ≅ 30° resistiva)

A carga é monofásica, alimentada por uma A carga é monofásica, alimentada por uma
tensão de fase 𝑉30. tensão de fase 𝑉10 .

𝑃1∅ = 𝑉30 . 𝐼𝐴 . cos(𝜃𝐴 ) 𝑃1∅ = 𝑉10 . 𝐼𝐶 . cos(𝜃𝐵 )


380 380
7680 = . 𝐼𝐴 . 0,866 10800 = . 𝐼𝐶 . 1
√3 √3
𝐼𝐴 = 40,42 𝐴 𝐼𝐶 = 49,23 𝐴

Como já sabemos: Como já sabemos:

𝜃𝐴 = ∡𝑉30 − ∡𝐼𝐴 𝜃𝐶 = ∡𝑉10 − ∡𝐼𝐶


∡𝑉30 − ∡𝐼𝐴 = 𝜃𝐴 ∡𝑉10 − ∡𝐼𝐶 = 𝜃𝐶
120° − ∡𝐼𝐴 = 30° 0° − ∡𝐼𝐶 = 0°
∡𝐼𝐴 = −90° ∡𝐼𝐶 = 0°

𝐼𝐴 = 40,42∡90° 𝐴 𝐼𝐶 = 49,23∡0° 𝐴

Carga 𝑩: Motor 𝑴𝟏 :
Dados: Dados:
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝐵 ) = 0,866 (𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝜃𝐴 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,866) = −30,0029° ≅ −30° 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 75 𝑐𝑣 = 75.736 = 55200 𝑊
(ângulo negativo por ter característica 𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀1 ) = 0,85 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜)
capacitiva) 𝜃𝑀1 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,85) = 31,788° ≅ 31,79°

A carga é monofásica, alimentada por uma O motor é trifásico, temos que:


tensão de fase 𝑉20.
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
= 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑃1∅ = 𝑉20 . 𝐼𝐵 . cos(𝜃𝐵 ) 𝜂
380 55200
12500 = . 𝐼𝐵 . 0,866 = √3. 380. 𝐼1𝑀1 . 0,85
√3 0,83
𝐼𝐵 = 65,79 𝐴 𝐼1𝑀1 = 118,87 𝐴

Como já sabemos: Como já sabemos, para encontrar o


argumento (ângulo), temos que:
𝜃𝐵 = ∡𝑉20 − ∡𝐼𝐵
∡𝑉20 − ∡𝐼𝐵 = 𝜃𝐵 𝜃𝑀1 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1
−120° − ∡𝐼𝐵 = −30° ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1 = 31,79°
∡𝐼𝐵 = −90° 0° − ∡𝐼1𝑀1 = 31,79°
∡𝐼1𝑀1 = −31,79°
𝐼𝐵 = 65,79∡ − 90° 𝐴
𝐼1𝑀1 = 118,87∡ − 31,79°𝐴
As demais correntes 𝐼2𝑀1 e 𝐼3𝑀1 podem ser ⃗ 20 , 𝐼1 )
𝑊2 = 𝑉20 . 𝐼2 . cos(𝑉
encontradas defasando ±120°, pois o motor 380
trifásico é uma carga equilibrada, sendo 𝑊2 = . 160,78. cos(−120° − (−130,65°))
√3
assim temos:
𝑊2 = 𝟑𝟒𝟔𝟔𝟔, 𝟑𝟗 𝑾
𝐼1𝑀1 = 118,87∡ − 31,79°𝐴
𝐼2𝑀1 = 118,87∡(−31,79° − 120°) ⃗ 30 , 𝐼1 )
𝑊3 = 𝑉30 . 𝐼3 . cos(𝑉
𝐼2𝑀1 = 118,87∡ − 151,79° 𝐴 380
𝑊3 = . 159,27. cos(120° − (88,66°))
𝐼3𝑀1 = 118,87∡(−31,79° + 120°) √3
𝐼3𝑀1 = 118,87∡88,21° 𝐴 𝑊3 = 𝟐𝟗𝟖𝟒𝟒, 𝟒𝟒 𝑾

A corrente 𝐼̂1 , pode ser encontrada utilizando


LCK na primeira fase:

𝐼̂1 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝑀1
𝐼̂1 = 49,23∡0° + 118,87∡ − 31,79°
𝐼̂1 = 𝟏𝟔𝟐, 𝟕𝟗∡ − 𝟐𝟐, 𝟔𝟐° 𝑨

A corrente 𝐼̂2 , pode ser encontrada utilizando


LCK na segunda fase:

𝐼̂2 = 𝐼𝐵 + 𝐼2𝑀1
𝐼̂2 = 65,79∡ − 90° + 118,87∡ − 151,79°
𝐼̂2 = 𝟏𝟔𝟎, 𝟕𝟖∡ − 𝟏𝟑𝟎, 𝟔𝟓° 𝑨

A corrente 𝐼̂3 , pode ser encontrada utilizando


LCK na segunda fase:

𝐼̂3 = 𝐼𝐴 + 𝐼3𝑀1
𝐼̂3 = 40,42∡90° + 118,87∡88,21°
𝐼̂3 = 𝟏𝟓𝟗, 𝟐𝟕∡𝟖𝟖, 𝟔𝟔° 𝑨

Leitura dos Wattímetros:

⃗ 20 , ⃗⃗𝐼1" )
𝑊1 = 𝑈23 . 𝐼1" . cos(𝑉
A corrente que passa pela bobina de corrente
do 𝑊1 é diferente de 𝐼1 pois há apenas uma
carga após a bobina:
𝐼1" = 𝐼1𝑀1 = 118,87∡ − 31,79° 𝐴

𝑊1 = 380.118,87. cos(−90° − (−31,79°))


𝑊1 = 𝟐𝟑𝟕𝟗𝟔, 𝟐 𝑽𝑨𝒓 (Quando a bobina de
potencial está defasada de 90° da fase em que
está ligada a bobina de corrente, este
wattímetro mede potência reativa)
3.11 Na montagem da Fig. 3.9 são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼𝟏𝟐 , 𝑼𝟐𝟑 , e 𝑼𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 380 V.
c) 𝑹 = 𝟖𝟎 𝒐𝒉𝒎𝒔 e 𝒁 = 𝟏𝟎 + 𝒋𝟖
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑼𝟏𝟐 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 , 𝑾𝟐 e 𝑾𝟑 .
3º) As potências totais: ativa 𝑷 e reativa 𝑸.
4º) O fator de potência do conjunto.

Diagrama fasorial:
Cálculo das correntes: 𝐼3𝑅 = 2,74∡90° 𝐴

Carga 𝒁: A corrente 𝐼̂1 , pode ser encontrada utilizando LCK


Dados:
na primeira fase:
𝑍∆ = 10 + 𝑗8 = 12,8∡38,66° Ω
𝐼̂1 = 𝐼1𝑍𝑦 + 𝐼1𝑅
Em uma carga equilibrada: 𝐼̂1 = 51,5∡ − 68,66° + 2,74∡ − 30°
𝑍∆ 𝐼̂1 = 𝟓𝟑, 𝟔𝟔∡ − 𝟔𝟔, 𝟖𝟑° 𝑨
𝑍𝑌 =
3
12,8∡38,66° 𝐼̂2 = 𝐼2𝑍𝑦 + 𝐼2𝑅
𝑍𝑌 = = 4,26∡38,66° Ω
3
𝐼̂2 = 51,5∡171,34° + 2,74∡ − 150°
(transforma-se a carga delta em carga Y para
𝐼̂2 = 𝟓𝟑, 𝟔𝟔∡𝟏𝟕𝟑, 𝟏𝟕° 𝑨
facilitar o cálculo elétrico das correntes na carga Z)
𝐼̂3 = 𝐼3𝑍𝑦 + 𝐼3𝑅
Dessa forma, a carga em Y estará sendo 𝐼̂3 = 51,5∡51,34° + 2,74∡90°
alimentada diretamente por uma tensão de fase: 𝐼̂3 = 𝟓𝟑, 𝟔𝟔∡𝟓𝟑, 𝟏𝟕° 𝑨
380
∡ − 30°
𝑉10
𝐼1𝑍𝑦 = = √3 Leitura dos Wattímetros:
𝑍𝑌 4,26∡38,66°
𝐼1𝑍𝑦 = 51,5∡ − 68,66° 𝐴 ⃗ 13 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑈13 . 𝐼1 . cos(𝑈
380 𝑊1 = 380.53,66. cos(−60° − (−66,83°))
∡ − 150°
𝑉10 √3
𝐼2𝑍𝑦 = = 𝑊1 = 𝟐𝟎𝟐𝟒𝟔, 𝟎𝟗 𝑾
𝑍𝑌 4,26∡38,66°
𝐼2𝑍𝑦 = 51,5∡171,34° 𝐴
⃗ 23 , 𝐼2 )
𝑊2 = 𝑈23 . 𝐼2 . cos(𝑈
𝑊2 = 380.53,66. cos(−120° − (173,17°))
380
∡90° 𝑊2 = 𝟖𝟎𝟐𝟐, 𝟗𝟕 𝑾
𝑉10
𝐼3𝑍𝑦 = = √3
𝑍𝑌 4,26∡38,66°
𝐼3𝑍𝑦 = 51,5∡51,34° 𝐴 ⃗ 21 , 𝐼3 )
𝑊3 = 𝑈23 . 𝐼1 . cos(𝑈
𝑊3 = 380.53,66. cos(−120° − (−66,83°))
𝑊3 = 𝟏𝟐𝟐𝟐𝟑, 𝟏𝟏 𝑽𝑨𝒓
Carga 𝑹:

A carga está sendo alimentada diretamente por Para obtenção das potencias ativa e reativa totais,
tensão de fase: podemos calcular de duas formas:

380 -Aproveitando a disposição dos wattímetros 1 e 2,


∡ − 30° podemos adotar o método dos dois wattímetros,
𝑉10 √3
𝐼1𝑅 = =
𝑅 80 pois o circuito possui 3 fios e as bobinas de
𝐼1𝑅 = 2,74∡ − 30° 𝐴 potencial tem a uma ligação na fase 3 em comum:
𝑃𝑇 = 𝑊1 + 𝑊2 = 20246,09 + 8022,97
380 𝑃𝑇 = 𝟐𝟖𝟐𝟔𝟗. 𝟎𝟔 𝑾
∡ − 150°
𝑉10 √3
𝐼2𝑅 = =
𝑅 80
𝐼2𝑅 = 2,74∡ − 150° 𝐴 𝑄𝑇 = (𝑊1 − 𝑊2 ). √3 = (20246,09 + 8022,97). √3
𝑄𝑇 = 𝟐𝟏𝟏𝟕𝟏. 𝟎𝟔 𝑽𝑨𝒓
380
∡90°
𝑉10
𝐼3𝑅 = = √3
𝑅 80
-Calculando a potência trifásica:
𝜃 = ∡𝑉10 − ∡𝐼̂1
𝜃 = −30° − (−66.83°) = 36,83°

𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼. cos(𝜃)


𝑃3∅ = √3. 380.53,66. cos(36,83°)
𝑃3∅ = 𝟐𝟖𝟐𝟔𝟗, 𝟎𝟕 𝑾

𝑄3∅ = √3. 𝑈. 𝐼. sen(𝜃)


𝑄3∅ = √3. 380.53,66. sen(36,83°)
𝑄3∅ = 𝟐𝟏𝟏𝟕𝟏, 𝟎𝟔 𝑽𝑨𝒓

Cálculo do fator de potência:

𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(36,83°)
𝑓. 𝑝 = 𝟎, 𝟖𝟎𝟎𝟒 ≅ 𝟎, 𝟖 (𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐)
3.12 A figura 3.10 representa uma pequena fábrica em que são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼𝟏𝟐 , 𝑼𝟐𝟑 , e 𝑼𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 380 V.
c) Frequência: 𝟔𝟎 𝑯𝒛
d) 𝑳 = 𝟓 𝒍â𝒎𝒑𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝟏𝟎𝟎 𝑾 𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒓𝒂𝒎𝒐
e) 𝑴 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟖𝟑 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟓.
f) 𝑩 = 𝒃𝒐𝒃𝒊𝒏𝒂 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝑹 = 𝟏𝟎 𝛀 𝒆 𝒄𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒂𝒖𝒕𝒐 − 𝒊𝒏𝒅𝒖çã𝒐 𝑳 = 𝟎, 𝟎𝟐 𝑯
Pede-se calcular:
1º) As correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 , em módulo e argumento, referidas á 𝑽
⃗ 𝟏𝟎 .
2º) As leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 e 𝑾𝟐 .
3º) O fator de potência do conjunto
4º) As correntes que passam nos condutores a, b e c nos dois casos seguintes:
4.1) Havendo uma ruptura no ponto P.
4.2) Para as bobinas B ligadas em estrela.

Diagrama fasorial:
Cálculo das correntes: 1500 = √3. 380. 𝐼1𝐿 . 1
𝐼1𝐿 = 2,28 𝐴, mesmo valor obtido pelo cálculo por
Lâmpadas: potência monofásica. Utiliza-se o mesmo método
Dados: para encontrar a fase da corrente.

5 lâmpadas de 200 W em cada ramo: Bobinas:


𝑃1∅ = 5.100 = 500 𝑊 Dados:
𝑃3∅ = 3.5.100 = 1500 𝑊
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝐿 ) = 1 (o f.p é unitário, pois lâmpadas 𝑥𝐿𝐵 = 𝜔. 𝐿 = 377.0,02 = 7,54
são cargas puramente resistivas)
Z𝐵 = 𝑅 + 𝑗𝑥𝐿 = 10 + 𝑗7,54 Ω
𝜃𝐿 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(1) = 0°
Z∆𝐵 = 12,52∡37,02° Ω
Para o cálculo da corrente podemos encontrar de
duas maneiras no caso das lâmpadas neste Para facilitar o cálculo, transforma-se a ligação
circuito:
em delta das bobinas em uma ligação em Y,
-Por potência monofásica, utilizando somente a dessa forma, a impedância pode ser calculada
fase 1 do circuito fazemos: como se estivesse sendo alimentada
diretamente por uma tensão de fase:
𝑃 = 𝑈. 𝐼. cos(𝜃𝐿 )
𝑃1∅ = 𝑉10 . 𝐼1𝐿 . cos(𝜃𝐿 )
380 Z∆𝐵 12,52∡37,02°
500 = . 𝐼1𝐿 . 1 Z𝑌𝐵 = =
√3 3 3
𝐼1𝐿 = 2,28 𝐴
Z𝑌𝐵 = 4,17∡37,02° Ω
A fase da corrente pode ser obtida pelo conceito:
380
∡0°
𝑉10 √3
𝜃𝐿 = ∡𝑉10 − ∡𝐼 𝐼1𝐵 = =
𝑍𝑌𝐵 4,17∡37,02°
Pelo diagrama fasorial temos:
𝐼1𝐵 = 52,61∡ − 37,02° 𝐴
∡𝑉10 − ∡𝐼 = 𝜃𝐿
0° − ∡𝐼 = 0° Como o circuito é equilibrado, para obter o valor
∡𝐼 = 0° das outras correntes que circulam pelo conjunto de
lâmpadas basta defasar a corrente 𝐼1𝐵 em −120°
Logo, 𝐼1𝐿 = 2,28 ∡0° 𝐴, como o circuito é
para obter a corrente da fase 2 e +120° para obter
equilibrado, para obter o valor das outras o valor da fase 3:
correntes que circulam pelo conjunto de lâmpadas
basta defasar a corrente 𝐼1𝐿 em −120° para obter
𝐼1𝐵 = 52,61∡ − 37,02° 𝐴
a corrente da fase 2 e +120° para obter o valor da 𝐼2𝐵 = 52,61∡(−37,02° − 120°)
fase 3: 𝐼2𝐵 = 52,61∡ − 157,02° 𝐴
𝐼3𝐵 = 52,61∡(−37,02° + 120°)
𝐼1𝐿 = 2,28∡0° 𝐴 𝐼3𝐵 = 52,61∡182,98° 𝐴
𝐼2𝐿 = 2,28∡(0° − 120°)
𝐼2𝐿 = 2,28∡ − 120° 𝐴
𝐼3𝐿 = 2,28∡(0° + 120°)
𝐼3𝐿 = 2,28∡120° 𝐴

-Por potência trifásica, para um circuito equilibrado


temos a fórmula:

𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼1𝐿 . cos(𝜃)


Motor 𝑴: Leitura dos Wattímetros:
Dados:
⃗ 23 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑈23 . 𝐼1 . cos(𝑈
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 10𝑐𝑣 = 10.736 = 7360 𝑊 𝑊1 = 380.70,29. cos(−90° − (−35,2° ))
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀 ) = 0,83 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜) 𝑊1 = 𝟏𝟓𝟑𝟗𝟔, 𝟔𝟐 𝑽𝑨𝒓 (quando a tensão em que
𝜃𝑀 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,83) = 33,901° ≅ 33,9°
está ligada a bobina de potencial forma 90° com a
Como já sabemos, temos que: fase da bobina de corrente, este wattímetro estará
medindo potência reativa)
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
= 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜂 ⃗ 21 , 𝐼3 )
𝑊2 = 𝑈21 . 𝐼3 . cos(𝑈
7360
= √3. 380. 𝐼1𝑀 . 0,83 𝑊2 = 380.70,29. cos(−150° − (84,8°))
0,85
𝐼1𝑀 = 15,85 𝐴 𝑊2 = −𝟏𝟓𝟑𝟗𝟔, 𝟔𝟐 𝑽𝑨𝒓 (quando a tensão em que
está ligada a bobina de potencial forma 90° com a
Como já sabemos, para encontrar o argumento fase da bobina de corrente, este wattímetro estará
(ângulo), temos que: medindo potência reativa)

𝜃𝑀 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀
∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀 = 33,9° Cálculo do fator de potência:
0° − ∡𝐼1𝑀 = 33,9°
∡𝐼1𝑀 = −33,9°
Como o circuito é equilibrado podemos obter o
As demais correntes 𝐼2𝑀 e 𝐼3𝑀 podem ser valor do fator de potência da seguinte forma:
encontradas defasando ±120°, pois o motor 𝜃 = 𝜃1 = 𝜃2 = 𝜃3 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1
trifásico é uma carga equilibrada, sendo assim 𝜃 = 0° − (−35,2°) = 35,2°
temos: 𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(35,2°)
𝑓. 𝑝 = 𝟎, 𝟖𝟏𝟕𝟏 (𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐)
𝐼1𝑀 = 15,85∡ − 33,9°𝐴
𝐼2𝑀 = 15,85∡(−33,9° − 120°) As novas correntes 𝑰̂𝒂 , 𝑰̂𝒃 e 𝑰̂𝒄 havendo uma
𝐼2𝑀 = 15,85∡ − 153,9° 𝐴 ruptura no ponto P:
𝐼3𝑀 = 15,85∡(−33,9° + 120°)
𝐼3𝑀 = 15,85∡86,1° 𝐴 Caso aconteça essa ruptura, o circuito irá ficar da
seguinte forma:
As correntes 𝐼̂1 , 𝐼̂2 e 𝐼̂3 podem ser encontradas
utilizando LCK na primeira fase:
𝐼̂1 = 𝐼1𝐵 + 𝐼1𝐿 + 𝐼1𝑀
𝐼̂1 = 2,28∡0° + 52,61∡ − 37,02°
+15,85∡ − 33,9°

𝐼̂1 = 𝟕𝟎, 𝟐𝟗∡ − 𝟑𝟓, 𝟐° 𝑨 (2. 𝑍𝐵 ). (𝑍𝐵 )


𝑍𝐵𝑒𝑞 = (𝑍𝐵 + 𝑍𝐵 )//𝑍𝐵 =
2. 𝑍𝐵 + 𝑍𝐵
Da mesma forma, como o circuito é equilibrado,
basta defasar ±120° da corrente da fase 1 para (2. 𝑍𝐵 ). (𝑍𝐵 ) 2
𝑍𝐵𝑒𝑞 = = . 𝑍𝐵
obter a corrente que passa pelas fases 2 e 3. 3. 𝑍𝐵 3
2
𝐼2 = 70,29∡(−35,2° − 120°) 𝑍𝐵𝑒𝑞 = . (12,52∡37,02°) = 8,34∡37,02° Ω
3
𝐼2 = 𝟕𝟎, 𝟐𝟗∡ − 𝟏𝟓𝟓, 𝟐° 𝑨
𝐼3 = 70,29∡(−35,2° + 120°)
𝐼3 = 𝟕𝟎, 𝟐𝟗∡𝟖𝟒, 𝟖° 𝑨
Pelo novo esquema temos que:

𝐼̂𝑎 = −𝐼̂𝑏

E a nova impedância equivalente da bobina está


sendo alimentada pela tensão de linha 𝑈23 :

𝑈23 380∡ − 90°


𝐼̂𝑏 = = = 𝟒𝟓, 𝟓𝟔∡ − 𝟏𝟐𝟕, 𝟎𝟐° 𝑨
𝑍𝐵𝑒𝑞 8,34∡37,02°

𝐼̂𝑎 = −𝐼̂𝑏 = −(45,56∡ − 127,02°)

(subtrai-se ou soma-se 180° á fase de𝐼3𝑀 )


𝐼̂𝑎 = 𝟒𝟓, 𝟓𝟔∡𝟓𝟐, 𝟗𝟖° 𝑨

Por conta do rompimento:

𝐼̂𝑐 = 0 𝐴

As novas correntes 𝑰̂𝒂 , 𝑰̂𝒃 e 𝑰̂𝒄 para as bobinas


ligadas em estrela:

𝑥𝐿𝐵 = 𝜔. 𝐿 = 377.0,02 = 7,54


Z𝐵 = 𝑅 + 𝑗𝑥𝐿 = 10 + 𝑗7,54 Ω
Z𝑌𝐵 = 12,52∡37,02° Ω

Como a impedância ligada em Y é alimentada


diretamente por tensão de fase, temos:

380
∡0°
𝑉10 √3
𝐼𝑎 = =
𝑍′𝑌𝐵 12,52∡37,02°

𝐼𝑎 = 𝟏𝟕, 𝟓𝟐∡ − 𝟑𝟕, 𝟎𝟐° 𝑨

Como a carga é equilibrada temos:

𝐼𝑏 = 17,52∡(−37,02° − 120°)

𝐼𝑏 = 𝟏𝟕, 𝟓𝟐∡ − 𝟏𝟓𝟕, 𝟎𝟐° 𝑨

𝐼𝑐 = 17,52∡(−37,02° + 120°)

𝐼𝑐 = 𝟏𝟕, 𝟓𝟐∡𝟖𝟐, 𝟗𝟖° 𝑨


3.13 A figura 3.11 representa uma pequena fábrica em que são dados:
a) Sequência das fases: 𝑽𝟏𝟎 , 𝑽𝟐𝟎 , e 𝑽𝟑𝟎 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a 220 V.
c) Frequência: 𝟔𝟎 𝑯𝒛
d) 𝑴𝟏 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟎 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟖𝟎 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟖𝟓
e) 𝑴 = 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝟏 𝒄𝒗, 𝒇. 𝒑 = 𝟎, 𝟕𝟎 𝒆 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 𝟎, 𝟕𝟎.
Pede-se:
1º) Com os capacitores desligados:
1.1) Calcular as correntes 𝑰̂𝟏 , 𝑰̂𝟐 , 𝑰̂𝟑 e 𝑰̂𝟎 em módulo e argumento, referidas á 𝑽
⃗ 𝟏𝟎 .
1.2) Calcular as leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 e 𝑾𝟐 .
1.3) Calcular o fator de potência do conjunto.
2º) Calcular o valor da capacitância dos capacitores C para melhorar o fator de potência do
conjunto para 0,90.
3º) Com os capacitores ligados, levando em conta o seu valor encontrado no item anterior:
calcular as leituras dos respectivos wattímetros 𝑾𝟏 ,𝑾𝟐 e 𝑾𝟑 .

Diagrama fasorial:
Cálculo das correntes: 736
= 220. 𝐼1𝑀 . 0,70
0,70
Motor 𝑴𝟏 : 𝐼1𝑀 = 6,83 𝐴
Dados:
Como já sabemos, para encontrar o argumento
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 10 𝑐𝑣 = 10.736 = 7360 𝑊 (ângulo), temos que:
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀1 ) = 0,80 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝜃𝑀1 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,80) = 36,869° ≅ 36,87° 𝜃𝑀 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀
∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀 = 45,57°
O motor é trifásico, temos que: 0° − ∡𝐼1𝑀 = 45,57°
∡𝐼1𝑀 = −45,57°
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
= 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 As demais correntes 𝐼2𝑀 e 𝐼3𝑀 podem ser
𝜂
7360 encontradas defasando ±120°, pois os motores
= √3. 380. 𝐼1𝑀1 . 0,80 M consomem a mesma potência e são
0,85
𝐼1𝑀1 = 16,4 𝐴 alimentados por tensões igual mas defasadas de
±120°, sendo assim temos:
Como já sabemos, para encontrar o argumento
(ângulo), temos que: 𝐼1𝑀 = 6,83∡ − 45,57° 𝐴
𝐼2𝑀 = 6,83∡(−45,57° − 120°)
𝜃𝑀1 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1 𝐼2𝑀 = 6,83∡ − 165,57° 𝐴
∡𝑉10 − ∡𝐼1𝑀1 = 36,87° 𝐼3𝑀 = 6,83∡(−45,57° + 120°)
0° − ∡𝐼1𝑀1 = 36,87° 𝐼3𝑀 = 6,83∡74,43° 𝐴
∡𝐼1𝑀1 = −36,87°
As correntes 𝐼̂1 , 𝐼̂2 e 𝐼̂3 podem ser encontradas
𝐼1𝑀1 = 16,4∡ − 36,87° 𝐴 utilizando LCK na primeira fase:

As demais correntes 𝐼2𝑀1 e 𝐼3𝑀1 podem ser 𝐼̂1 = 𝐼1𝑀1 + 𝐼1𝑀


encontradas defasando ±120°, pois o motor 𝐼̂1 = 16,4∡ − 36,87° + 6,83∡ − 45,57°
trifásico é uma carga equilibrada, sendo assim 𝐼̂1 = 𝟐𝟑, 𝟏𝟕∡ − 𝟑𝟗, 𝟒𝟐° 𝑨
temos:
Da mesma forma, como o circuito é equilibrado,
𝐼1𝑀1 = 16,4∡ − 36,87° 𝐴 basta defasar ±120° da corrente da fase 1 para
𝐼2𝑀1 = 16,4∡(−36,87° − 120°) obter a corrente que passa pelas fases 2 e 3.
𝐼2𝑀1 = 16,4∡ − 156,87° 𝐴
𝐼3𝑀1 = 16,4∡(−36,87° + 120°) 𝐼2 = 23,17∡(−39,42° − 120°)
𝐼3𝑀1 = 16,4∡83,13° 𝐴 𝐼2 = 𝟐𝟑, 𝟏𝟕∡ − 𝟏𝟓𝟗, 𝟒𝟐° 𝑨
𝐼3 = 23,17∡(−39,42° + 120°)
Motor 𝑴: 𝐼3 = 𝟐𝟑, 𝟏𝟕∡𝟖𝟎, 𝟓𝟖° 𝑨
Dados:
Aplicando LCK na fase 0:
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 1𝑐𝑣 = 1.736 = 736 𝑊
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃𝑀 ) = 0,70 (𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝐼̂0 = −(𝐼̂1 + 𝐼̂2 + 𝐼̂3 )
𝜃𝑀 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,70) = 45,572° ≅ 45,57°
𝐼̂0 = −(23,17∡ − 39,42° + 23,17∡ − 159,42°
Os motores M são monofásicos e consomem a +23,17∡80,58° )
mesma potência, dessa forma podemos 𝐼̂0 = −(0)
encontrar a corrente pela fase 1 fazendo: 𝐼̂0 = 0 𝐴

𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
= 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜂
Leitura dos wattímetros: Com os capacitores ligados, calcular as leituras
⃗ 10 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑉10 . 𝐼1 . cos(𝑉 dos wattímetros 𝑾𝟏 , 𝑾𝟐 e 𝑾𝟑 , para
𝑊1 = 220.23,17. cos(0° − (−39,42°)) 𝑪𝒚 = 𝟕𝟑, 𝟐𝟖 𝝁𝑭:
𝑊1 = 𝟑𝟗𝟑𝟕, 𝟖 𝑾
1 1
𝑋𝐶 = − =−
A bobina de corrente do segundo wattímetro 𝜔. 𝐶 377. 73,28.10−6
não corresponde a corrente total da fase 2, 𝑋𝐶 = −36,19 → 𝑍𝐶 = 𝑗𝑥𝐶 = −𝑗36,19
𝑍𝐶 = 36,19∡ − 90° Ω
passa apenas a corrente do motor M da fase 2
por esta bobina: 𝑉10 220∡0°
⃗ 31 , 𝐼2𝑀 )
𝑊2 = 𝑈31 . 𝐼2𝑀 . cos(𝑈 𝐼1𝐶 = = = 6,08∡90° 𝐴
𝑍𝐶 36,19∡ − 90°
𝑊2 = 381,05.6,83. cos(150° − (−165,57°)) 𝐼2𝐶 = 6,08∡(90° − 120°)
𝑊2 = 𝟏𝟖𝟓𝟖, 𝟓𝟏 𝑽𝑨𝒓 𝐼2𝐶 = 6,08∡ − 30° 𝐴
𝐼3𝐶 = 6,08∡(90° + 120°)
Cálculo do fator de potência: 𝐼3𝐶 = 6,08∡210° 𝐴

Como o circuito é equilibrado podemos obter o As novas correntes ficam:


valor do fator de potência da seguinte forma:
𝜃 = 𝜃1 = 𝜃2 = 𝜃3 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1 𝐼̂1 = 𝐼1𝑀1 + 𝐼1𝑀 + 𝐼1𝐶
𝜃 = 0° − ( −39,42°) = 39,42° 𝐼̂1 = 16,4∡ − 36,87° + 6,83∡ − 45,57°
𝑓. 𝑝 = cos(𝜃) = cos(39,42°) +6,08∡90°
𝑓. 𝑝 = 𝟎, 𝟕𝟕𝟐𝟓 (𝒊𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐) 𝐼̂1 = 𝟏𝟗, 𝟖𝟖∡ − 𝟐𝟓, 𝟕𝟔° 𝑨
𝐼2 = 19,88∡(−25,76° − 120°)
O valor da capacitância dos capacitores C para 𝐼2 = 𝟏𝟗, 𝟖𝟖∡ − 𝟏𝟒𝟓, 𝟕𝟔° 𝑨
𝐼3 = 19,88∡(−25,76° + 120°)
melhorar o fator de potência do conjunto para
𝐼3 = 𝟏𝟗, 𝟖𝟖∡𝟗𝟒, 𝟐𝟒° 𝑨
0,90.
⃗ 10 , 𝐼1 )
𝑊1 = 𝑉10 . 𝐼1 . cos(𝑉
𝜃 = 𝜃1 = 𝜃2 = 𝜃3 = ∡𝑉10 − ∡𝐼1
𝜃1 = 0° − ( −39,42°) = 39,42° 𝑊1 = 220.19,88. cos(0° − (−25,76° ))
𝜃2 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,9) = 25,84° 𝑊1 = 𝟑𝟗𝟐𝟑, 𝟏𝟏 𝑾
𝜔 = 2. 𝜋. 𝑓 = 2.3,14.60 = 377 𝑟𝑎𝑑/𝑠
⃗ 31 , 𝐼2𝑀 )
𝑊2 = 𝑈31 . 𝐼2′ . cos(𝑈
Como o circuito é equilibrado, a potência ativa
total pode ser calculada com a fórmula:
A bobina de corrente do segundo wattímetro
não mede a corrente total da fase 2, portanto:
𝑃3∅ = √3. 𝑈. 𝐼. cos(𝜃)
𝐼2′ = 𝐼2𝑀 + 𝐼2𝐶
𝑃3∅ = √3. 381,05.23,17. cos(39,42°)
𝐼2′ = 6,83∡ − 165,57° + 6,08∡ − 30°
𝑃3∅ = 11813,4 𝑊
𝑄𝑐 = 𝑃. [tan(𝜃1 ) − tan(𝜃2 )] 𝐼2′ = 4,93∡ − 105,88° 𝐴
𝑄𝑐 = 11813,4. [tan(39,42°) − tan(25,84°)] 𝑊2 = 381,05.4,93. cos(150° − (−105,88°))
𝑄𝑐 = 3989,54 𝑉𝑎𝑟 𝑊2 = −𝟒𝟓𝟖, 𝟐𝟖 𝑽𝑨𝒓

Com os capacitores ligados em Y temos: A bobina do terceiro wattímetro só mede a


1000. 𝑄𝐶3∅ (𝑒𝑚 𝑘𝑉𝑎𝑟)
𝐶𝑦 = corrente que entra no capacitor da fase 3:
𝜔. 𝑈 2 (𝑒𝑚 𝑘𝑉)
1000. (3,98954) ⃗ 30 , 𝐼3 )
𝑊3 = 𝑉30 . 𝐼3𝐶 . cos(𝑉
𝐶𝑦 = 𝑊3 = 220.6,08. cos(120° − (210°))
377. (0,38)2
𝐶𝑦 = 𝟕𝟑, 𝟐𝟖 𝝁𝑭 𝑊3 = 𝟎 𝑾
3.14 Na montagem da fig. 3.12 são dados:
a) Sequência das fases: 𝑼𝟏𝟐 , 𝑼𝟐𝟑 , e 𝑼𝟑𝟏 .
b) Tensões compostas equilibradas e iguais a U volts.
Pede-se:
1º) Ligando-se um voltímetro, de resistência interna R, entre os pontos A e 0, determinar a
expressão literal da sua leitura V.
2º) Sendo 𝑼 = 𝟑𝟖𝟎 volts, calcular o valor numérico de V.

A princípio, antes da medição, o circuito é equilibrado, mas ao inserir o voltímetro entre os


pontos A e 0, a resistência interna do voltímetro R fica em paralelo com a resistência R da
carga do circuito (ver a segunda imagem) desequilibrando as impedâncias, e
consequentemente desequilibrando o circuito. Sendo assim, por conta da ausência do neutro
em um circuito desequilibrado, surge uma tensão 𝑉𝑛𝑁 entre o neutro da fonte e o neutro da
carga, chamada tensão de deslocamento do neutro, portanto para calcular o valor medido
pelo voltímetro devemos considerar a influência da resistência interna do voltímetro e calcular
a tensão de ruptura do neutro:

Dados: 𝑅 1 2
𝑍1 = 𝑅//𝑅 = Ω → 𝑌𝑍1 = = Ω−1
𝑈12 = 𝑈∡30° 𝑉 2 𝑅⁄2 𝑅
𝑈 1
𝑉10 = ∡0° 𝑉 𝑍2 = 𝑅 Ω → 𝑌𝑍2 = Ω−1
√3 𝑅
𝑈 1
𝑉20 = ∡ − 120° 𝑉 𝑍3 = 𝑅 Ω → 𝑌𝑍3 = Ω−1
√3 𝑅
𝑈
𝑉30 = ∡120° 𝑉
√3
Pelo método do deslocamento do neutro (ponto 0) temos:

𝑌𝑍1 . 𝑉10 + 𝑌𝑍2 . 𝑉20 + 𝑌𝑍3 . 𝑉30


𝑉𝑛𝑁 =
𝑌𝑍1 + 𝑌𝑍2 + 𝑌𝑍3
2 1 1
. 𝑉10 + . 𝑉20 + . 𝑉30
𝑉𝑛𝑁 = 𝑅 𝑅 𝑅
2 1 1
𝑅+𝑅+𝑅
2. 𝑉10 + 𝑉20 + 𝑉30
𝑉𝑛𝑁 = 𝑅
4
𝑅
2. 𝑉10 + 𝑉20 + 𝑉30 𝑅
𝑉𝑛𝑁 = .
𝑅 4
2. 𝑉10 + 𝑉20 + 𝑉30
𝑉𝑛𝑁 =
4
𝑉10 + 𝑉10 + 𝑉20 + 𝑉30
𝑉𝑛𝑁 =
4
𝑉10 + (𝑉10 + 𝑉20 + 𝑉30 )
𝑉𝑛𝑁 =
4
𝑉10 + (0)
𝑉𝑛𝑁 =
4
𝑉10
𝑉𝑛𝑁 =
4

Para encontrar a tensão entre o ponto A e o ponto 0 (correspondente ao 𝑉𝑛𝑁 ) fazemos:

𝑉𝑍1 = 𝑉10 − 𝑉𝑛𝑁


𝑉10
𝑉𝑍1 = 𝑉10 −
4
4. 𝑉10− 𝑉10
𝑉𝑍1 =
4
3. 𝑉10
𝑉𝑍1 =
4
Como o voltímetro só lê o módulo da tensão, podemos retirar o valor da fase 0° no cálculo.
3 𝑈
𝑉𝑍1 = .
4 √3
3. 𝑈
𝑉𝑍1 =
4. √3
√3
Multiplicando por 3 para racionalizar:

3. 𝑈 √3
𝑉𝑍1 = .
4. √3 √3
3. 𝑈. √3
𝑉𝑍1 =
4.3
𝑼. √𝟑
𝑽𝒁𝟏 = 𝑽
𝟒

Para 𝑈 = 380 𝑉 temos:

380. √3
𝑉𝑍1 =
4
𝑽𝒁𝟏 = 𝟏𝟔𝟒, 𝟓𝟒 𝑽

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