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PSI 3211 - Circuitos Elétricos I

Profa. Elisabete Galeazzo


Aula 22 – 19/06/2023

“Circuitos de 1a ordem com excitação


senoidal e função degrau”

.Revisão;
. Exercícios de lista e provas.
Revisão da aula 21/2023:
Equação Diferencial de 1ª ordem
vR(t) a
i(t) R1 RTh
es
R VTh
L

R2
CC

CC

es(t) CC
L vL(t)

Procedimento: Procedimento:
 2ª LK:  Determine o Circuito Equivalente de
Thévenin
𝒆𝒔 𝒕 + 𝒗𝑹 𝒕 + 𝒗𝑳 𝒕 = 𝟎  2ª LK:
𝑽𝑻𝒉 𝒕 + 𝒗𝑹𝑻𝒉 𝒕 + 𝒗𝑳 𝒕 = 𝟎
 Aplicar relações constitutivas:
 Aplicar relações constitutivas:
𝒅𝒊 𝒕 𝒊 𝒕 𝒆𝒔 𝒕 𝒅𝒊 𝒕 𝒊 𝒕 𝒆𝒔 𝒕
+ = + =
𝒅𝒕 𝝉 𝑳 𝒅𝒕 𝝉𝒆𝒒 𝑳
Revisão da aula 21, cont.
• Resposta completa de circuitos de 1a ordem (RL ou RC) considera a
soma de 2 parcelas:
−𝒕
a) Função exponencial decrescente  𝑨 𝒆 𝝉 (solução da eq. diferencial
homogênea)
b) Resposta do circuito em regime permanente (R.P.) (resposta particular)

– 𝑣𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑡 = 𝑣ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 𝑡 + 𝑣𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑡 ;


– 𝑖𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑡 = 𝑖ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 𝑡 + 𝑖𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑡

Resposta Permanente do circuito:


Se o tipo de excitação for função degrau, Se o tipo de excitação for uma função senoidal,
para t >> 0 s: para t >> 0 s:
𝒅𝒗
Capacitor → 𝒊𝒄 = 𝑪 = 𝟎 → 𝒂𝒃𝒆𝒓𝒕𝒐 RPS  operações com fasores e impedâncias:
𝒅𝒕
𝟏
Indutor  𝒗𝑳 = 𝑳
𝒅𝒊
= 𝟎 → 𝒄𝒖𝒓𝒕𝒐
𝑽𝑪 = 𝑰𝑪 ; 𝑽𝑳 = 𝒋𝝎𝑳𝑰𝑳
𝒅𝒕 𝒋𝝎𝑪
Metodologia p/ resolver os exercícios de
1ª ordem:
• Identificar quanto valem as incógnitas i(t) e v(t) no instante inicial (c.i.)
(t = to), ou seja: (i(t = to) e v(t = to));
• Determinar a resposta particular (xp(t)), ou seja,
i(t ) e v(t) (resposta em regime permanente (R.P.);
• Determinar as constantes “A” e “  ” da resposta transitória:
(A e - (t-to)/ ), lembrando que:
 A constante “A” depende das condições iniciais (c.i.) e de xp(t=to)
 A constante “ ” depende somente dos elementos do circuito
• Escrever a resposta completa das incógnitas (i ou v) em função do
−(𝒕−𝒕𝒐)
tempo: 𝒙 𝒕 =𝑨𝒆 𝝉
𝒑 +𝒙 𝒕 .
Para os circuitos de 1ª ordem, não é necessário obter a equação diferencial toda vez
que for resolver um exercício.
Exemplo (circuito RC com vinculado):
determine a solução completa da corrente i(t)
i Condição inicial:
R1 t = 0s
A chave está fechada há muito tempo e abre em t = 0 s.

E Qual é o comportamento do capacitor para t  0 s?


R2
C . Capacitor está completamente carregado;
- bi
. A tensão nos terminais A,B do capacitor é constante
. iC = 0 A; capacitor comporta-se como um aberto
. Devido à inércia do capacitor: iC ( t0- ) = iC ( t0+ ) = 0
Comportamento da corrente i(t) circuito para t  0 s: 2ª LK:
i1 i
R1
𝑬 = 𝑹𝟏 𝒊𝟏 + 𝑹𝟐 𝒊
A Nó 1:
E −𝑖1 − 𝛽𝑖 + 𝑖 = 0
R2 𝑬 = 𝑹𝟏 𝒊 𝟏 − 𝜷 + 𝑹𝟐 𝒊
- bi 𝑖1 (𝑡) = 𝑖(𝑡) 1 − 𝛽
𝑬
B 𝒊 𝒕≤𝟎 =
𝑹𝟐 + 𝑹𝟏 𝟏 − 𝜷
Continuação do ex.1...
i Para t > 0 s, o capacitor atuará como gerador, através da carga armazenada
em suas placas, e fornecerá potência para a resistência R2.
−𝒕
A resposta da corrente homogênea será do tipo: 𝑨 𝒆 𝝉
R2
A constante A depende das c.i. e a constante  = RTh.C
C
bi

Cálculo da RTh vista pelos terminais do capacitor:


→ 𝑰𝒂𝒖𝒙 +𝛽𝑖 = 𝑖 𝑉𝑅2 𝑽𝑨𝑩
𝑰𝒂𝒖𝒙 → = =𝑖
𝑅2 𝑅2
i 𝑖=
i A 1−𝛽

𝑽𝑨𝑩 𝒊𝒂𝒖𝒙
→ =
C
R2 R2 𝑅2 1−𝛽
bi Iaux bi
𝑽𝑨𝑩 𝑅2
VAB → = = 𝑹𝑻𝒉
𝒊𝒂𝒖𝒙 1−𝛽
B 𝑹𝟐 𝑪
𝝉 = 𝑹𝑻𝒉 𝑪 =
𝟏−𝜷
Continuação do ex.1…
A resposta completa será:

𝒊𝒄𝒐𝒎𝒑𝒍𝒆𝒕𝒂 𝒕 = 𝒊𝒉𝒐𝒎𝒐𝒈ê𝒏𝒆𝒂 𝒕 + 𝒊𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒄𝒖𝒍𝒂𝒓 𝒕


𝑖𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 ≫ 0

𝑬
𝒆: 𝒊 𝒕 = 𝟎 =
𝑹𝟐 + 𝑹𝟏 𝟏 − 𝜷
Assim, a solução geral será:
𝒕
− 𝑹 𝑪
𝑬 𝟐
𝒊 𝒕 = 𝒆 𝟏−𝜷
𝑹𝟐 + 𝑹𝟏 𝟏 − 𝜷
Exemplo 2: Resposta do circuito RC
à excitação senoidal
1 São fornecidos:
𝒐
iR(t) iC(t) 𝒊𝒔 𝒕 = 𝟐𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒕 + 𝟏𝟐𝟓, 𝟓𝟒 𝐇 𝒕 , 𝑨, 𝒔

𝒗 𝒕=𝟎 =𝟖𝑽
is(t) R vR(t) C vC(t)
𝑪 = 𝟎, 𝟓 𝑭

𝑹=𝟔𝜴

1. Determine o comportamento da tensão v(t) do circuito (onde vc(t)


= v(t)) desde o instante inicial (t = 0 s) até entrar em regime
permanente senoidal. 𝒕−𝒕
− 𝝉𝟎
Solução completa será do tipo: 𝒗 𝒕 = 𝑨𝒆 + 𝒗𝒑 𝒕
Obtenção da vp(t):
análise do circuito em RPS
𝒊𝒔 𝒕 = 𝟐𝒄𝒐𝒔(𝟐𝒕 O que sabemos sobre o circuito em RPS?
+ 𝟏𝟐𝟓, 𝟓𝟒𝒐 )𝐇 𝒕 , 𝑨, 𝒔
 = 2 rad/s; 𝑪 = 𝟎, 𝟓 𝑭; 𝑹 = 𝟔 𝜴
1
𝒐
𝑰𝒔 = 𝟐 𝒆 𝒋 𝟏𝟐𝟓,𝟓𝟒 ou 𝑰𝒔 = 𝟐∠𝟏𝟐𝟓, 𝟓𝟒𝒐
iR(t) iC(t)

 𝑽 = 𝒁𝒆𝒒 𝑰𝒔
is(t) R vR(t) C vC(t) 𝟏
𝒋𝝎𝑪
𝑹 𝑹
 𝒁𝒆𝒒 𝒋 = 𝟏 =
+𝑹 𝟏+𝒋𝝎𝑹𝑪
𝒋𝝎𝑪

𝟔 −𝒋𝟖𝟎,𝟓𝟒𝒐
= = 𝟎, 𝟗𝟖𝟔𝟒 𝒆
𝟏+𝒋𝟔

 𝑽 = 𝟏, 𝟗𝟕𝟐𝟖 𝒆 𝒋𝟒𝟓𝒐 (V)

Resposta em RPS:  𝒗𝒑 𝒕 = 𝟏, 𝟗𝟕𝟐𝟖 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒕 + 𝟒𝟓𝒐 , (𝑽, 𝒔)


Resolução do exemplo 2....
𝐶 = 0,5 𝐹; 𝑅 = 6 Ω A solução da equação homogênea será:
𝒗 𝒕=𝟎 =𝟖𝑽 𝒕−𝟎
− 𝝉
1 𝒗𝒉 𝒕 = 𝑨𝒆
iR(t) iC(t)
Sendo 𝝉 = 𝑹𝑪 = 6 x 0,5 = 3 s
is(t) R vR(t) C vC(t) A constante “A” da solução completa é obtida
pelas c.i. e pela tensão total em t = 0:
𝒗 𝒕 = 𝟎 = 𝑨 + 𝒗𝒑 𝒕 = 𝟎

8 = 𝐴 + 1,9728. cos 0 + 45𝑜 → 𝐴 = 8 − 1,3950


→ 𝑨 = 6,6050 (V)
A solução completa, v(t) = vh(t) + vp(t), será então:
𝒕
−𝟑
𝒗 𝒕 = 𝟔, 𝟔𝟎𝟓𝟎 𝒆 + 𝟏, 𝟗𝟕𝟐𝟖. 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒕 + 𝟒𝟓𝒐 ; 𝑽, 𝒔
Determine a resposta completa iL(t)
3) P. Teste 5_2017 (ex.1)
para t  0 do circuito abaixo (em A, s):
Como a função de excitação é senoidal,
então deve-se aplicar relações fasoriais:

𝑉𝐿 = 𝑗𝜔𝐿𝐼𝐿 → 𝑉𝐿 = 𝑗𝐼𝐿

Resposta particular  avalia-se o circuito para t  (ou seja, Regime Permanente Senoidal) :
12
2ª LK: −𝐸 + 1𝐼 + 𝑗𝐼 = 0; 𝐼= → 𝒊𝑳 𝒕 = 𝟔 𝟐 𝒄𝒐𝒔 𝒕 − 𝟒𝟓𝒐
1+𝑗
A solução completa da corrente no indutor será:
−𝒕
𝒊𝑳 𝒕 = 𝑨𝒆 𝝉 + 𝒊𝒑 𝒕
−𝒕
𝑖𝐿 𝑡 = 𝑨𝑒 𝑳/𝑹 + 6 2 𝑐𝑜𝑠 𝑡 − 45𝑜
c.i.: 𝑖𝐿 𝑡 = 0 = 6 → 6 = 𝑨 + 6 2 𝑐𝑜𝑠 −45𝑜 ; 𝑨 = 𝟎

𝑒: 𝒊𝑳 𝒕 = 𝟔 𝟐 𝒄𝒐𝒔 𝒕 − 𝟒𝟓𝒐
4) P. teste 5_2018 (ex.4) Determine a constante de tempo
do circuito indicado abaixo.

Procedimento:
1º Determinar a resistência equivalente(RTh), vista pelo indutor, já
𝑳
que 𝝉 =
𝑹𝑻𝒉
 Inativar os geradores independentes;
 Como tem vinculado, utilizar tensão e corrente auxiliares.
𝑽 𝑳
2º 𝒂𝒖𝒙 = 𝑹𝑻𝒉 ; 𝝉 =
𝒊𝒂𝒖𝒙 𝑹𝑻𝒉
Continuação... Método para determinar a
4) P. teste 5_2018 (ex.4) resistência vista pelo elemento armazenador
de energia:

Vaux

- + iaux
Vaux Continuação da resolução do ex.4
e1 + iaux
-
e2 𝑽𝒂𝒖𝒙 = 𝒆𝟐 − 𝒆𝟏

Tensão nodal em e2:

𝒆𝟐 = 𝑹𝟐 𝒊𝒂𝒖𝒙

Tensão e1: aplicar a 1ª LK 𝑹𝟏


𝑽𝒂𝒖𝒙 = 𝑹𝟐 + 𝒊𝒂𝒖𝒙
𝒆𝟏 𝒆𝟏 𝟏+𝜷
+ 𝑖𝑎𝑢𝑥 − 𝛽 − =0
𝑅1 𝑅1 𝑽𝒂𝒖𝒙 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟏 + 𝜷
= 𝑹𝑻𝒉 =
1+𝛽 𝒊𝒂𝒖𝒙 𝟏+𝜷
𝒆𝟏 = −𝑖𝑎𝑢𝑥
𝑅1
𝑳 𝑳 𝟏+𝜷
𝑹𝟏 𝝉= =
𝒆𝟏 = −𝒊𝒂𝒖𝒙 𝑹𝑻𝒉 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟏 + 𝜷
𝟏+𝜷
Com relação ao mesmo exercício 4, para eg(t) = E
5) P. Teste_2018 (ex.5) (constante), a corrente i(t) em regime permanente vale:

Solução -
como eg(t) = cte, aplicar relações constitutivas:

𝑑𝑖
𝑣𝐿 𝑡 = 𝐿
𝑑𝑡
e: 𝒊𝑳 𝑡 → ∞ = 𝒄𝒕𝒆; 𝑣𝐿 𝑡 → ∞ = 0

Como o indutor comporta-se como um curto em 𝑡 → ∞ , temos:

e1 𝒆𝟏 −𝑬 𝑬−𝒆𝟏 𝒆𝟏
1ª LK (e1): − 𝜷 + =𝟎
𝑹𝟏 𝑹𝟏 𝑹𝟐

𝟏 𝜷 𝟏 𝑬 𝟏+𝜷
𝒆𝟏 + + =
𝑹𝟏 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝟏
𝒆𝟏 𝑬
= 𝒊𝑳 𝒕 = 𝟏 + 𝜷 = 𝒄𝒕𝒆
𝑹𝟐 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟏 + 𝜷
Para resolvermos os próximos exercícios, relembrar:
Modelo equivalente do amplificador operacional

O amp.Op. é
substituído
Os exercícios dos slides por o
seguintes não foram modelo
abordados na aula 22/2023
Se der tempo, retomaremos os
𝑣𝑖𝑑 = 𝒗𝒆 = 𝑣+ − 𝑣− indicado no
tracejado,
exercícios dos próximos slides para auxiliar
na aula do dia 28/06/23, antes 𝒗𝒐 = 𝐴 𝑣+ − 𝑣− na obtenção
da
do testinho T6.
Caso contrário, ficam para resistência
estudo individual. equivalente.
Determine a expressão de vc (t) do circuito
6) P3_2017 (ex.3)
abaixo:
Solução vc(t) deve ser do tipo:

−𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴 𝑒 𝜏 + 𝑣𝒑𝐶 𝑡

e1

3mA 20V

4k

e1
Para t  , 𝑣𝐶 𝑡 = ∞ = 𝑐𝑡𝑒; 𝑖𝐶 𝑡 = ∞ = 0
 Capacitor comporta-se como um aberto.
𝑒1 −20 𝑒1 −𝑣𝑐 20V
A.N. nó e1 : + =0 vc
4𝑘 3𝑘

Como e1 = 0 V  𝒗𝒑𝑪 𝒕 = −𝟏𝟓 𝑽


𝒗𝒑𝑪 𝒕 = −𝟏𝟓 𝑽
e1
Cálculo da cte de tempo :

 = RTh C; sendo C = 50 F 20V

Temos que identificar a RTh vista pelo


capacitor.
Ao substituir o Amp.Op. pelo seu modelo equivalente e ao inativar as fontes
independentes, temos:

Vamos chamar: vp – vn = ve e assumimos


que Ro = 0 (amp. op. Ideal)
−𝑣𝑒 −𝑣𝑒−𝐺.𝑣𝑒
A.N. no e1: + =0
4𝑘 3𝑘

→ 𝑣𝑒 = 0

2ª LK: - G.ve – 4k.iaux + vaux = 0

 RTh = 4 k

 = 4 k . 50 F = 0,2 s
−𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒  + 𝑣𝑝𝐶 𝑡 𝑣𝐶 𝑡 = 0 = 0 → 𝑨 = 15;
−𝑡 −𝒕
= 𝐴𝑒 0,2 − 15 (𝑉, 𝑠) 𝒗𝑪 𝒕 = 𝟏𝟓 𝒆 𝟎,𝟐 − 𝟏𝟓 (𝑽, 𝒔)
2ª maneira de obter a constante de tempo do exercício da P3_2017 (ex.6)

 Determinar a equação diferencial de 1ª ordem deste circuito!


R2
1ª LK no nó e1:
R1 e1 R3
e3 𝑒1 − 20 𝑒1 − 𝑒2
e2 + =0
20V 𝑅1 𝑅2

𝑅2
𝑒1 = 0 → 𝑒2 = − . 20
𝑅1
1ª LK no nó e3 ( sendo 𝒆𝟑 = 𝒗𝑪 ):

𝑣𝐶 − 𝑒2 𝑣𝐶 𝑑𝑣𝐶 𝑒2
+ 𝑖𝐶 = 0 → +𝐶 =
𝑅3 𝑅3 𝑑𝑡 𝑅3

𝑑𝑣𝑐 1 𝑅2 . 20
𝐶 + 𝑣 =−
𝑑𝑡 𝑅3 𝐶 𝑅1 𝑅3

𝒅𝒗𝑪 𝟏 𝑹𝟐
+ 𝒗𝒄 = − 𝟐𝟎
𝒅𝒕 𝑹𝟑 𝑪 𝑪. 𝑹𝟏 𝑹𝟑
7) P3_2016 (ex.8) Determine a expressão de v(t) do circuito abaixo para t  0 com
amp. op. ideal. Considere que quando a chave fecha, o capacitor
está descarregado.

Trata-se de circuito de 1ª ordem, cuja resposta


v- completa tem as seguintes parcelas:
v+ v(t) −𝑡
𝒗 𝒕 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝑝 𝑡 ;

Análise da resposta v ( t ) :


Análise da condição inicial quando a O capacitor está carregado  comporta-se
chave fecha ( v (t = 0) ): como um aberto.
→ 𝑣𝐶 𝑡 → ∞ = −2 𝑉
𝑣𝐶 𝑡 = 0 = 0  𝒗+ 𝒕 = 𝟎 = 0 A.N. no nó da entrada inversora:
𝒗− (𝒗− − 𝒗)
+ =0
A.N. no nó da entrada inversora: 10𝑘 40𝑘
𝒗− 𝒕 = 𝟎 − 𝒗 𝒕 = 𝟎 𝒗− 𝒕 = 𝟎
+ =0 −2 −2 − 𝒗
40𝑘 10𝑘 → + = 0 → 𝒗 = −10 𝑉
10𝑘 40𝑘
→𝒗 𝒕=𝟎 =𝟎V 𝒗 𝒕 → ∞ = −𝟏𝟎 𝑽 = 𝒗𝒑 𝒕
Trata-se de circuito de 1ª ordem, cuja resposta
completa tem as seguintes parcelas:

−𝒕
𝒗 𝒕 = 𝑨𝑒 𝝉 + 𝑣𝑝 𝑡 ;

𝐶. 𝑖. ∶ 𝑣 𝑡 = 0 = 0

Resposta particular: 𝒗𝒑 𝒕 = −𝟏𝟎 𝑽

Logo: 𝑣 𝑡 = 0 = 𝑨 − 10 ⇒ 𝑨 = 10
Determinação da constante de tempo:

𝝉 = 𝑹𝑻𝒉 𝑪

Sendo a RTh vista pelos terminais do capacitor, inativando os geradores de tensão indep.
 RTh = 160 k, sendo o amp. op. ideal: Ri =  e vp - vn=0.
 𝝉 = 160. 103 . 10. 10−9 = 1,6. 10−3 𝑠 = 𝟏, 𝟔 𝒎𝒔

A resposta completa v(t) será então:


−𝒕
𝒗 𝒕 = 𝟏𝟎 𝒆 𝟏,𝟔 − 𝟏𝟎 𝑽, 𝒎𝒔
8) Lista 06 (Ex.4) a) Determine a tensão no capacitor do circuito abaixo para t  0.
* Considere que o capacitor esteja inicialmente descarregado.

Análise do circuito na eminência da chave fechar:


t = 0- o capacitor estava descarregado, logo
 𝑠𝑒 𝑣𝐶 𝑡 = 0− = 0
𝒅𝒗
 então 𝒗𝑪 𝒕 = 𝟎+ = 𝟎 𝒊𝑪 = 𝑪 𝒅𝒕

Análise do circuito em t = 0 s e para 𝒕 → ∞ :


 Para 𝑡 = 0 𝑠, o capacitor comporta-se como um curto-circuito;
A corrente que fluirá sobre o capacitor em t = 0 s dependerá dos outros elementos do
circuito:
𝑬
 𝒊 𝒕=𝟎 =𝑹;

 𝑡 → ∞ o capacitor estará totalmente carregado, 𝒗𝒄 𝒕 → ∞ = 𝑬, e 𝒊 𝒕 → ∞ = 𝟎 ;


 Ou seja, para 𝑡 → ∞, a tensão no capacitor será constante e o mesmo irá se
comportar como um aberto.
Sabendo-se que:

𝐸 𝑣𝐶 𝑡 = 0+ = 0 𝑣𝑐 𝑡 → ∞ = 𝐸
𝑖 = 𝑖𝐶 𝑡 = 0 = 𝑅 𝑖𝐶 𝑡 → ∞ = 0
e:  = R.C
Resposta completa de iC(t): Resposta completa de vc(t):

−𝑡 −𝑡
𝑖𝐶 𝑡 = 𝐴 𝑒  + 𝑖𝑝 𝑡 𝑣𝐶 𝑡 = 𝑨´ 𝑒  + 𝑣𝑝 𝑡

−𝑡 −𝑡
𝑖𝐶 𝑡 = 𝑨 𝑒 𝑅𝐶 𝑣𝐶 𝑡 = 𝑨´ 𝑒 𝑅𝐶 +𝐸

𝐸
𝑖𝐶 𝑡 = 0 = 𝑨 = 𝑣𝑐 𝑡 = 0 = 𝐴´ + 𝐸 = 0 → 𝑨´ = −𝐸
𝑅

𝑬 −𝒕 −𝒕
𝒊𝑪 𝒕 = 𝒆 𝑹𝑪 𝒗𝑪 𝒕 = 𝑬 𝟏 − 𝒆 𝑹𝑪
𝑹

Nota: a tensão vC(t) também poderia ter sido obtida através da integral da corrente...
9) Lista 06 (Ex.6) a) Para o circuito, sabe-se que não há energia armazenada no
capacitor em t = 0, e que vg(t) é a forma de onda fornecida.
Pede-se determinar vc(t) e ic(t) gráfica e analiticamente para:

i) t < 0, ii) 0 < t < 0,04 s e iii) t > 0,04 s.

ii) Em t = 0 s:
o circuito recebe instantaneamente uma
tensão constante de 100 V.
i) t < 0 s:
O circuito está desenergizado, e o 𝑑𝑣𝐶
Como 𝑖𝐶 𝑡 = 𝐶  𝒗𝑪 𝒕 = 𝟎 = 𝟎
capacitor não tem carga armazenada. 𝑑𝑡

t = 0 s, capacitor comporta-se como um curto.


𝑣𝐶 𝑡 < 0 = 0;
Se Vg (t ) = 100, o capacitor ficará
𝑖𝐶 𝑡 < 0 = 0 totalmente carregado
 comporta-se como aberto: iC (t ) = 0 A.
40𝑘
 𝑣𝑐 𝑡 → ∞ = 𝑉𝑅40𝑘 = 40+10 𝑘 100 = 80 𝑉
Continuando a análise da tensão no capacitor entre 0 e t  
para obtenção da resposta completa vC(t):
𝑣𝐶 𝑡 = 0 = 0 𝑣𝑝𝐶 (𝑡) = 80 𝑉 𝜏 = 𝑅𝑒𝑞 𝐶
Qual é a resistência vista pelo capacitor? Ou qual é a RTh entre os terminais do capacitor?

𝑹𝒆𝒒 = 𝑅𝑇ℎ = 10 𝑘; 𝝉 = 104 . 8. 10−6 = 0,08 𝑠

Resposta completa de vc(t), entre 0 e t  :


−𝑡 −𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝑝𝐶 𝑡 → 𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒 0,08 + 80

c.i  0 = 𝐴 + 80 → 𝐴 = −80 𝑉
−𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 80 1 − 𝑒 0,08 (V,s)
−𝑡
Dado que vC(t) para t  0 s obedece: 𝑣𝐶 𝑡 = 80 1 − 𝑒 0,08 (V,s)

Porém, lembrando que em t = 0,04 s a tensão do gerador é desligada,


−𝟎,𝟎𝟒
temos que 𝒗𝒄 𝟎, 𝟎𝟒 = 80 1 − 𝑒 0,08 = 𝟑𝟏, 𝟒𝟖 𝑽

iii) t > 0,04 s a tensão da fonte vg(t) = 0 V  circuito “livre”

temos uma nova resposta particular: 𝒗𝑪 𝒕 → ∞ = 𝟎 𝑽

−(𝑡−0,04) −(𝑡−0,04)
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴´𝑒 𝜏 + 𝑣𝑝𝐶 𝑡 → 𝑣𝐶 𝑡 = 𝑨´𝑒 0,08

−(𝒕−𝟎,𝟎𝟒)
Para t = 0,04 s, 𝑣𝑐 0,04 = 𝑨´ = 31,48 𝑉  𝒗𝑪 𝒕 = 𝟑𝟏, 𝟒𝟖 𝒆 𝟎,𝟎𝟖 (𝑽, 𝒔)

𝑑𝑣𝐶 − 𝑡−0,04
−4
𝑖𝑐 𝑡 = 𝐶 = −31,48. 10 𝑒 0,08 𝐴, 𝑠
𝑑𝑡
− 𝒕−𝟎,𝟎𝟒
𝒊𝒄 𝒕 = −𝟑, 𝟏𝟒𝟖 𝒆 𝟎,𝟎𝟖 𝒎𝑨, 𝒔
10) P3_2015 (ex.2) Determine a expressão de vs(t) do circuito abaixo com amp.op ideal
para t > 0 em (V, s). Sabe-se que em vc(0-) = - 1V e que a tensão de
saída em regime permanente senoidal é vsp(t) = cos(2t), (V,s).

e1
Solução:
Já sabemos que vsp (t  ) = cos ( 2t ), (V,s)
−𝑡
E que: 𝑣𝑠 𝑡 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝑠𝑝 𝑡

Sabe-se também que:


𝑒1 − 𝑣𝑠 = 𝑣𝑐 → 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒1 = 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜:

𝑣𝐶 = −𝑣𝑠 , 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚: 𝑣𝐶𝑝 𝑡 = −𝑐𝑜𝑠 2𝑡

−𝑡
𝐶𝑜𝑚𝑜: 𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝐶𝑝 𝑡 ; aplicando-se a c.i. para determinar “A”, temos que:

𝑣𝐶 𝑡 = 0 = −1 = 𝐴 − cos 0 → 𝐴 = 0
E se desejássemos
Calcular a cte de tempo
𝒗𝒔 𝒕 = −𝒗𝑪 𝒕 = 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒕 deste circuito, como
faríamos?
Uma possibilidade seria:

 Determinar a equação diferencial de 1ª ordem deste circuito!

1ª LK no nó e1:

R1 e1
𝑒1 − 𝑒𝑠 𝑒1 − 𝑣𝑠
R2 + + 𝑖𝐶 = 0
𝑅1 𝑅2

𝑑𝑣𝐶
Como: 𝑒1 = 0; 𝑣𝑠 𝑡 = −𝑣𝐶 𝑡 𝑒 𝑖𝐶 = 𝐶 𝑑𝑡

𝑑𝑣𝑠 (𝑡) 1 𝑒𝑠 (𝑡)


𝐶 + 𝑣𝑠 (𝑡) = −
𝑑𝑡 𝑅2 𝑅1

𝑑𝑣𝑠 𝑡 1 𝑒𝑠 𝑡
+ 𝑣𝑠 𝑡 = −
𝑑𝑡 𝑅2 𝐶 𝐶. 𝑅1
2ª maneira de obter a constante de tempo do exercício da P3_2015 (ex.10)

Cálculo da constante de tempo 

 = RTh C

Temos que identificar a RTh vista pelo


capacitor.

Substituindo o Amp.Op. pelo seu modelo equivalente


e inativando as fontes independentes, temos:
R1 = 2
R2 = 1 𝑣𝑎𝑢𝑥 = −𝑣𝑒 − 𝐺𝑣𝑒
𝑣𝑎𝑢𝑥
𝑣𝑒 = −
1+𝐺
A.N. nó 1:
𝑣𝑎𝑢𝑥 𝑣𝑎𝑢𝑥
+ − 𝑖𝑎𝑢𝑥 = 0
𝑅1 1 + 𝐺 𝑅2
Já que o Amp. Op. é ideal: 𝑣𝑎𝑢𝑥 1
=
𝑖𝑎𝑢𝑥 1 1
Ri = ; Ro = 0 ; 𝜏 = 𝑅2 𝐶 𝑅1 1 + 𝐺
+𝑅
2
E supondo: vp - vn = ve 𝑣𝑎𝑢𝑥
𝜏 = 0,5 𝑠 lim = 𝑅2
𝐺→∞ 𝑖𝑎𝑢𝑥

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