Você está na página 1de 61

Curso Técnico em Sistemas de

Energia Renovável

Fundamentos da Eletroeletrônica
Módulo III – Análise de Circuitos
em Corrente Contínua

Módulo Básico
Curso Técnico em Sistemas de
Energia Renovável

Fundamentos da Eletroeletrônica
Módulo III – Análise de Circuitos
em Corrente Contínua

Módulo Básico
O que
veremos neste • Força eletromotriz

Módulo
Conceitos de Malha, Ramo e Nó
• Resistores ôhmicos
• Código de cores de resistores
• Associação de resistores
• Matriz de contatos
• Multímetro digital
• 1ª Lei de Kirchhoff - Lei das Correntes ou Lei dos Nós
• 2ª Lei de Kirchhoff - Lei das Tensões ou Lei das Malhas
• Algoritmo para equacionamento para análise de circuitos
• Divisor de Tensão
• Teorema de Thèvenin
• Teorema de Norton
Capítulo

Análise de Circuitos em
Corrente Contínua
1 - Análise de Circuitos

A análise de circuitos consiste em obter um conjunto de parâmetros


elétricos que sintetizam as características de funcionamento dos
elementos nele interconectados.

Compreender e dominar as técnicas de análise de circuitos é muito importante para qualquer profissional da
área de eletricidade. Com a teoria, o profissional é capaz de resolver problemas práticos muito rapidamente
e com facilidade. Para isso, é necessário dominar diversas leis da eletricidade e saber trabalhar com
diferentes grandezas elétricas.

É possível fazer a análise de circuitos em corrente contínua - CC (direct current-DC, em inglês) ou em


corrente alternada - CA (alternative current-AC, em inglês), em regime estacionário (após decorrido um
longo intervalo de tempo desde a ligação do circuito) ou em regime transiente (comportamento que se segue
à ligação do circuito e que desaparece com o tempo).
1 - Análise de Circuitos

A análise de circuitos consiste em obter um conjunto de parâmetros


elétricos que sintetizam as características de funcionamento dos
elementos nele interconectados.

Para análise de circuitos DC, utilizaremos os conceitos formais de álgebra para a resolução de equações
matemáticas. Para a análise de circuitos em AC, no regime estacionário, utilizaremos o conceito de fasores,
associados a números complexos. Para obter o conjunto de grandezas associadas aos elementos do circuito,
são usados os métodos como Análise Nodal e Análise de Malhas e os teoremas de Norton e Thévinin.

Em qualquer dos tipos de circuitos, os conceitos de Nó, Ramo e Malha, são aplicáveis.
1.1 - Terminologias

Circuito elétrico: Conjunto de elementos, como geradores e receptores, interligados por meio de condutores
de modo que formem pelo menos um caminho fechado para a corrente elétrica.
Malha: Qualquer percurso fechado de um circuito elétrico.

Ramo: Caminho fechado que liga dois nós essenciais, sendo que ao longo do ramo a corrente elétrica é a mesma. C-A, A-B, B-C, C-D
a A c
b d

i j D +
C +

h g f e
Nó: B
Ponto de união entre dois ou mais componentes ou entre um componente e a massa ( a, b, c, d, e, f, g, h, i, j )
Nó essencial:
Ponto ao qual estão ligados três ou mais elementos ( A, B, C, D )
Super Nó:
Ramo contendo apenas fonte de tensão ( A, D )
2 - Força Eletromotriz

Força eletromotriz é o trabalho realizado por uma força não eletrostática quando não
existe nenhuma corrente percorrendo pelo elemento de conversão.

Em contrapartida, a ddp usual que conhecemos (V) é o trabalho que uma força eletrostática realiza quando existe
corrente percorrendo o elemento de conversão.
Em outras palavras ...

ε
... força eletromotriz ( ) -> não possui uma força eletrostática
Unidade de medida
... diferença de potencial (ddp) -> possui força eletrostática. Volt (V)
2 - Força Eletromotriz

Força eletromotriz é o trabalho realizado por uma força não eletrostática quando não
existe nenhuma corrente percorrendo pelo elemento de conversão.

O diagrama a seguir representa o circuito equivalente de um elemento gerador (E) em série com sua resistência interna (r) e
uma carga de resistência (R) conectada aos seus terminais A e B.


𝐴 𝑖=
𝑟+𝑅

Resistência interna da r 𝑖 𝑉𝐴𝐵 =∈ −𝑖. 𝑟


fonte de energia
𝑅 𝑉𝐴𝐵
+ 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
Elemento de ∈
conversão de energia
𝑓. 𝑒. 𝑚 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝐵
𝑑. 𝑑. 𝑝 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜
2 - Força Eletromotriz – Reta de Carga do gerador

𝑉𝐴𝐵 (𝑉)

r 𝑖 𝑉𝐴𝐵 = ∈
Ponto que representa o gerador em circuito
∈ aberto.
+ 𝑅=∞
∈ 𝑖=0

Ponto de operação do gerador

𝑉𝐴𝐵 = ∈ −𝑖. 𝑟
r 𝑖 𝑉𝐴𝐵 = ∈ −𝑖. 𝑟
+ 𝑅 ∈
∈ 𝑖=
𝑟+𝑅

Ponto que representa o gerador em curto-circuito.

r 𝑖 𝑉𝐴𝐵 = 0
𝑖 (𝐴) + 𝑅=0
𝑖 𝑖𝐶𝐶 ∈ ∈
𝑖𝐶𝐶 =
𝑟

Em condições de circuito aberto (R = infinito), a corrente i é nula e a tensão entre os terminais da fonte é VAB = ε.
Em condições de curto-circuito (R = 0), VAB = 0 e a corrente de curto-circuito é i = ε /r.
Para uma resistência R finita, haverá uma corrente não nula e com isso uma queda de potencial na resistência
interna igual a i.r.
A figura a seguir mostra um gerador de 120 V submetido a uma corrente de curto-circuito de 30 A.

a) Determine o valor da resistência interna do gerador.


r=? b) Determine o valor de corrente que circulará pelo gerador
Verifique seu +
𝒊𝒄𝒄 − 𝟑𝟎 𝑨 para uma carga R = 2 . R
∈= 120 𝑉 c) Determine o valor de tensão sobre a carga R
Aprendizado d) Trace a reta de carga do gerador com os valores obtidos.

Parabéns! Você acertou. 𝑉𝐴𝐵 (𝑉)

A 𝑎) 𝑟 = 4 Ω 𝑏) 𝑖 = 12 𝐴 𝑐) 72 𝑉
∈ ∈ 120 ∈ = 120 𝑉
𝑎) 𝑖𝐶𝐶 = −→ 𝑟 = = =4Ω
B 𝑎) 𝑟 = 4 Ω 𝑏) 𝑖 = 24 𝐴 𝑐) 60 𝑉 𝑟 𝑖𝑐𝑐 30
∈ 120 𝑉𝐴𝐵 = 72 𝑉
𝑏) 𝑖= = = 12 𝐴
C 𝑎) 𝑟 = 8 Ω 𝑏) 𝑖 = 12 𝐴 𝑐) 72 𝑉 𝑟+𝑅 4+8

D 𝑎) 𝑟 = 8 Ω 𝑏) 𝑖 = 24 𝐴 𝑐) 60 𝑉
𝑅 = 2 .𝑟 = 2 . 4 = 8 Ω
𝑖 (𝐴)
𝑐) 𝑉𝐴𝐵 = ∈ − 𝑖. 𝑟 = 120 − 12.4 = 72 𝑉
𝑖 = 12 𝐴 𝑖𝐶𝐶 = 30 A

Tente novamente!
Releia o texto ou se necessário,
reveja o conteúdo.
Força Eletromotriz – Dedução das Equações de Potências do Gerador

𝑃𝑈 = 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 ú𝑡𝑖𝑙 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟

𝑃𝑇 = 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟

𝑃𝐷 = 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟

𝑃𝑈 = 𝑃𝑇 − 𝑃𝐷

𝑃𝐷 = 𝑖 2 . 𝑟 r 𝑖 𝑃𝑈 = 𝑉𝐴𝐵 . 𝑖
𝑉𝐴𝐵 . 𝑖 = 𝐸. 𝑖 − 𝑖. (𝑖. 𝑟)
+ 𝑃𝑈
η=
𝑃𝑇 = 𝐸. 𝑖 𝑃𝑇

𝑉𝐴𝐵 . 𝑖 = 𝐸. 𝑖 − 𝑖 2 . 𝑟 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
1) A figura abaixo representa circuito onde um gerador de força eletromotriz E = 80 V
e resistência interna r = 2,0 é ligado a um resistor de resistência R = 6,0 .

1) Determine:
Verifique seu a) a intensidade i da corrente no circuito;
𝑟 =2Ω 𝑖
b) a tensão 𝑉𝐴𝐵 entre os terminais do gerador;
Aprendizado 𝑅 = 6Ω
c) a potência útil fornecida pelo gerador;
+ d) a potência total gerada pelo gerador;
𝐸 = 80 𝑉
e) a potência dissipada no interior do gerador;
f) o rendimento do gerador.

A 𝑎) 𝑖 = 10 𝐴; 𝑏) 60 𝑉; 𝑐) 600 𝑊; 𝑑) 800 𝑊; 𝑒) 200 𝑊; 𝑓) 75%


Parabéns! Você acertou.
𝐸 80
B 𝑎) 𝑖 = 15 𝐴; 𝑏) 90 𝑉; 𝑐) 60 𝑊; 𝑑) 80 𝑊; 𝑒) 200 𝑊; 𝑓) 35% 𝑎) 𝑖 = = = 10 𝐴
𝑟+𝑅 2+6
𝑏) 𝑉𝐴𝐵 = 𝐸 − 𝑖. 𝑟 = 80 − 10 . 2 = 60 𝑉 → 𝑉𝐴𝐵 = 𝑅 . 𝑖 = 6 . 10 = 60 𝑉
C 𝑎) 𝑖 = 20 𝐴; 𝑏) 30 𝑉; 𝑐) 100 𝑊; 𝑑) 800 𝑊; 𝑒) 20 𝑊; 𝑓) 35%
𝑐) 𝑃𝑈 = 𝑉𝐴𝐵 . 𝑖 = 60 . 10 = 600 𝑊
D 𝑎) 𝑖 = 25 𝐴; 𝑏) 6 𝑉; 𝑐) 600 𝑊; 𝑑) 800 𝑊; 𝑒) 200 𝑊; 𝑓) 75%
𝑑) 𝑃𝑇 = 𝐸. 𝑖 = 80 . 10 = 800 𝑊
𝑒) 𝑃𝐷 = 𝑖 2 . 𝑟 = 102 . 2 = 200 𝑊
𝑃𝑈 600
Tente novamente! 𝑓) η = =
𝑃𝑇 800
= 0,75 (75%)
Releia o texto ou se necessário,
reveja o conteúdo.
3 - Resistores ôhmicos
Resistores ôhmicos são elementos de circuito que apresentam valores de
resistência constante, destinados a limitar o fluxo de corrente por meio da
conversão da energia elétrica em energia térmica.
Resistores Fixos Características de construção Resistores Variáveis

Bastão de carvão granulado

Terminais do
Resistor de Terminal do material resistivo
carvão cursor
Envoltório isolante Conexão metálica
Reostato

Bastão de cerâmica revestido


com filme de carbono ou metal
Revestimento

Resistor de filme
de carbono ou Potenciômetro
metálico Conexão metálica
Espiral formado por tiras de Haste giratória
material resistivo
Cursor móvel Material resistivo
Isolamento cerâmico
Conexão metálica Trimpot

Resistor fio
nicromo
Fio de nicromo enrolado em
bastão de fibra de vidro Resistor
Série de valores ôhmicos padronizados
Resistores de carvão, filme carvão ou metálico
Resistores de 4 faixas (Série E6: 20%) / (Série E12: 10%) / (Série E24: 5%)

Resistores de 5 faixas (Série E48: 2%)

Resistores de 5 faixas (Série E96: 1%)

Resistores de 5 faixas (Série E192: 10, 5, 1, 2, 0,5, 0,25, 0,1, 0,05% )


Resistores ôhmicos

Potências nominais normalizadas


Resistores de carvão, filme carvão ou metálico
Resistores ôhmicos – Código de Cores

Código de cores - Resistores de 4 faixas


Resistores ôhmicos – Código de Cores

Código de cores - Resistores de 5 faixas


Resistores ôhmicos – Código de Cores

Código de cores - Resistores de 6 faixas

Coeficiente de temperatura
Esse valor indica a variação da resistência em partes por milhão (ppm) à cada °C de variação de temperatura (1/1.000.000) para cada °C
Rt = Valor da resistência na temperatura Tt
Ra = Valor da resistência na Ta
𝑅𝑡 = (( 𝑇𝑡 − 𝑇𝑎 . (𝑝𝑝𝑚Τ106 )) . 𝑅𝑎 ) + 𝑅𝑎 Ta = Temperatura ambiente
Tt = Temperatura de trabalho
PPM = Variação da resistência em partes por milhão à cada grau Celsius
Resistores ôhmicos – Código de Cores

Código de cores - Resumo

Para saber um pouco mais,


clique no link e acesse a
calculadora de código de cores:
http://www.searchingtabs.com/rcolor/rescolor_port.htm
Resistores ôhmicos – Código de Cores

Exemplo de leitura do código de cores – 6 faixas

Valor Comercial
Considerando uma temperatura de trabalho de 45°C, a
resistência será de:

𝑅𝑡 = (( 𝑇𝑡 − 𝑇𝑎 . (𝑝𝑝𝑚Τ106 )) . 𝑅𝑎 ) + 𝑅𝑎
Valor

Multiplicador
Valor
Valor

temperatura
tolerância

Coeficiente
𝑅𝑡 = (( 45 − 25 . (100 𝑝𝑝𝑚Τ106 )) . 715𝑋103 ) + 715𝑋103

de
𝑅𝑡 = (( 20 . (0,0001). 715𝑋103 ) + 715𝑋103
𝑅𝑡 = 0,002 + 715𝑋103
7 1 5 103 0,5% 100 ppm
𝑅𝑡 = 715.000,002Ω

715 kΩ 0,5% - 100 ppm

715𝑋103 + 35,75X103 = 750,75𝑋103


715𝑋103 . 0.05 = 35,75X103
715𝑋103 − 3,575X103 = 71,25𝑋103
Exercício resolvido: A figura a seguir mostra um resistor de valor não comercializado. Qual(is) valores ôhmicos dentro
das séries comercializadas E24, E48, E96 e E192 substituem o valor ôhmico indicado nas faixas do resistor da figura.

Série E24 -> Comercial 680 kΩ - 5% Ñ Atende a nominal

680𝑋103 + 34,0X103 = 714,0𝑋103


3 3
680𝑋10 . 0.05 = 34,0X10
680𝑋103 − 34,0X103 = 646,0𝑋103

Valor Série E48 -> Comercial: 715 kΩ - 2% Atende a nominal

Multiplicador
Valor
Valor

tolerância
715𝑋103 + 14,3X103 = 729,3𝑋103
715𝑋103 . 0.02 = 14,3X103
715𝑋103 − 14,3X103 = 700,7𝑋103

Atende a nominal
Série E96 -> Comercial: 715 kΩ – 1%
“Recomendado”
7 2 2 103 5 715𝑋103 + 7,15X103 = 722,15𝑋103
% 715𝑋103 . 0.01 = 7,15X103
715𝑋103 − 7,15X103 = 707,85𝑋103

722.000 Ω - 5% Série E 192 -> Comercial: 715 kΩ – 0,5% Ñ Atende a nominal

3 3
715𝑋103 + 3,575X103 = 718,575𝑋103
715𝑋10 . 0.005 = 3,575X10
715𝑋103 − 3,575X103 = 711,425𝑋103
722 kΩ 5%

Série E 192 -> Comercial: 723 kΩ – 0,5% Atende a nominal


Não é valor comercial
3 3
723𝑋103 + 3,615X103 = 726,615𝑋103
723𝑋10 . 0.005 = 3,615X10
723𝑋103 − 3,615X103 = 719,385𝑋103
Exercício resolvido: A figura a seguir mostra um resistor de 4 faixas, onde é possível observar que a cor da 1ª faixa não
é muito bem definida, enquanto as demais são sequencialmente, violeta, laranja e ouro. Qual o provável valor ôhmico
do resistor?

Solução:
Considerando que a cor da 1ª faixa é BRANCA, temos o
seguinte valor:

1ª faixa -> Parece ser branco = 9


2ª faixa -> Violeta = 7
97 KΩ
3ª faixa -> Laranja = 3

4ª faixa -> Ouro = 5%

Como o resistor é de 4 faixas 5%, o provável valor do resistor é de 47 KΩ e não 97 KΩ, uma vez que 97 kΩ não é um valor comercial,
como pode ser visto na tabela de resistores comerciais este valor não existe. Logo a cor da 1ª faixa é AMARELA e não BRANCA.

Atenção:
Ao mensurar o valor ôhmico de um resistor, não segure os seu dois terminais ao mesmos tempo, pois a resistência do corpo
humano pode interferir na medida, causando erro.
4 - Associação de Resistores

Associar resistores consiste em interligar um conjunto de resistores em diferentes combinações. O


comportamento destas associações variam conforme a ligação entre os resistores.

• Tipos de associação de resistores


• Série
• Paralelo
• Série-Paralelo ou mista

Qualquer associação de resistores poderá ser representada por um resistor, denominado de Resistor
Equivalente, que representa a resistência total dos resistores associados.
Associação de Resistores
Associação Série
Associar resistores em série significa interliga-los de modo que sejam percorridos por uma mesma corrente.
𝑉1
Corrente - Como existe apenas um caminho para a passagem da
+
corrente elétrica, esta é mantida por toda a extensão do circuito.
𝑅1
+ + Quedas de Tensão - A d.d.p em cada resistor irá variar conforme a
V 𝐼 𝑉2 resistência deste, obedecida a Lei de Ohm.
𝑅2
𝑅𝑛 𝑉1 = 𝑅1 . 𝐼 𝑉2 = 𝑅2 . 𝐼 𝑉𝑛 = 𝑅𝑛 . 𝐼
+ ...
𝑛 Somando as quedas de tensões parciais e simplificando a equação, teremos o
𝑅𝑒𝑞. = 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛
𝑉𝑛 valor de tensão que corresponde ao valor da fonte (V)
𝑉 = 𝑅1 . 𝐼 + 𝑅2 . 𝐼 + ⋯ + (𝑅𝑛 . 𝐼)

𝑉 = 𝐼(𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 +... + 𝑅𝑛 )
+
V 𝐼 𝑅𝐸𝑄.
Resistência Equivalente
𝑅𝐸𝑄. Valor de resistência que
𝑉 = 𝐼(𝑅𝐸𝑄. ) substitui todas as demais
do circuito.
Associação de Resistores
Associação Série – Característica de Potência

Potências dissipadas nos Equações derivadas


resistores
𝑃𝑇 = 𝑃1 + 𝑃2 + ⋯ + 𝑃𝑛 𝑃 = 𝑉. 𝐼 𝑃 = 𝑉. 𝐼

𝑉
𝐼= 𝑉=𝐼 . 𝑅
𝑃𝑛 = 𝑉𝑛 . 𝐼 𝑅
𝑃2 = 𝑉2 . 𝐼 𝑃=𝐼 . 𝑅. 𝐼
𝑉
𝑃=𝑉 . ( )
𝑃1 = 𝑉1 . 𝐼 𝑅
𝑃
𝑃 𝐼=
𝑉= 𝑉= 𝑃. 𝑅 𝑅
𝐼 𝑉2
𝑃=𝑉. 𝐼 𝑃= 𝑃 = 𝐼2 . 𝑅
𝑅 2
𝑃 𝑉 𝑃
𝐼= 𝑅= 𝑅=
𝑉 𝑃 𝐼2
Associação de Resistores

Associação em Paralelo
Associar resistores em paralelo significa interliga-los, de modo estejam submetidos a mesma diferença de potencial.
Corrente – Como todos os resistores estão submetidos a mesma d.d.p, a corrente em cada resistor irá variar
conforme a resistência deste, obedecida a Lei de Ohm.

𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 + ⋯ + 𝐼𝑛
...
𝑛
𝑉 + + +
𝐼𝑁 = +
𝑅𝑛
𝐼2 = 𝑅
𝑉 𝐼𝑇 V 𝐼1
𝑅1 𝑉1 𝐼2 𝑅 𝑉2 𝐼𝑛
𝑅𝑛
𝑉𝑛
2 2
𝑉
𝐼1 = 𝑅1 ...
𝑉 𝑉 𝑉
𝑛
𝐼𝑇 = + +⋯+𝑅
𝑅1 𝑅2 𝑛

𝑉 𝑉 𝑉 𝑉 Como todas as tensões são iguais, podemos eliminá- Para 2 (dois) resistores, a resistência
= + + ⋯+
𝑅𝑇 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛 las de todos os termos da equação, o que resulta a equivalente pode ser determinada pela
expressão da resistência equivalente do circuito. equação: 𝑅 𝑋𝑅 1 2
𝑅𝑒𝑞. =
1 1 1 1 1 𝑅1 + 𝑅2
= + +⋯+ 𝑜𝑢 → 𝑅𝑒𝑞. = 1 1 1
𝑅𝑇 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛 + + ⋯+
𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛
Associação de Resistores

Associação Mista
Uma associação mista consiste em uma combinação, em um mesmo circuito, de associações em série e em paralelo.

𝑉2
Equações do circuito
+

𝑅2

l
+
𝑉5
𝑉1 𝑉𝑇 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉5
𝑅1 𝐼2

+
𝐼3 𝑅5 𝑉2 = 𝑉3 + 𝑉4
𝐼1 𝐼4
𝐼1 = 𝐼2 + 𝐼3 = 𝑖4
+
𝑅3 𝑅4
+

𝑉3 𝑉4 𝑅𝑒𝑞. = 𝑅1 + 𝑅2 // 𝑅3 + 𝑅4 + 𝑅5

As barras significam resistores


associados em paralelo
Matriz de Contatos

Matriz de Contatos é uma placa de material isolante utilizada para prototipação temporária de circuitos
eletrônicos sem a necessidade de soldar componente.

Existem vários tipos e tamanhos, sendo o mais comum é a de 400 pontos de conexão dispostos em linhas e
colunas.

Pontos de conexões verticais Pontos de conexões horizontais


isolados entre si com 5 pontos isolados entre si com 25 pontos
de conexão interligados de conexão interligados
eletricamente. eletricamente.

Terminal positivo da fonte


Terminal negativo da fonte

ESPECIFICAÇÕES:
- Quantidade de contatos: 400 pontos
- Dimensões: 8,3 x 5,5 x 1cm (CxLxA)
- Peso: 47g

Conjunto de jumpers de conexão


Exemplo de uso da matriz de contato

R1 R2
1,36V

5V
R5 R3

R6 R4

R1

R2 R4 R6
R3

R5
Multímetro digital (Multimeter ou DMM - Digital Multi Meter)

DMM - Instrumento destinado a medir e


avaliar grandezas elétricas REL
Seleciona o modo relativo
Display LCD
HOLD
Para congelamento de leitura ou
SELECT
posicionamento por 2 seg para ligar a
Modo CA ou CC, Frequência ou iluminação do display
Duty Cycle e “C ou F”
Auto Power – OFF, TRUE RMS, Memória,
SEL RANGE REL HOLD
hFE, μA, mV, μF, Temperatura

RANGE
V - Ω - HZ
Seleciona escala manual
TERMINAL TEMP
CHAVE ROTATIVA Entrada POSITIVA para as medidas de
tensão, frequência, resistência,
capacitância, temperatura e testes de
TERMINAL 10A
CAT III 1000V diodo e continuidade.
CAT IV 600V
Entrada POSITIVA para medidas de
corrente na escala de 10A
COM
TERMINAL
Entrada NEGATIVA para as medidas de
mA
TERMINAL tensão, frequência, resistência,
Entrada POSITIVA para medidas de capacitância, temperatura e testes de
corrente na escala mA diodo e continuidade.
Multímetro digital (Multimeter ou DMM - Digital Multi Meter)

CARACTERÍSTICAS de OPERAÇÃO:
Display LCD: 3¾ Dígitos;
Tensão CC: Faixas: 200mV, 2V, 20V, 200V e 1000V
Tensão CA: Faixas: 2V, 20V, 200V e 750V
Corrente CC: - Faixas: 200µA, 2mA, 20mA,200mA e 20A
Resistência: até 40M Ohms;
Teste continuidade / diodo
Mudança de faixa AUTOMÁTICA / MANUAL;
Temperatura: de -20ºC até 1000ºC;
Cpacitância: até 100 mF;
Frequência: até 30 MHz (**);
Medição REL (relativo);
HOLD (memória);
Duty Cycle;
Auto Power - OFF;
Precisão Básica: 0,5%;
Categoria IEC1010: CAT III 1000V / CAT IV 600V
Multímetro Digital – Categorias de Emprego (IEC 1010)

TOMADAS QGBT
QDLF

Circuitos eletrônicos
ILUMINAÇÃO

protegidos
CCM

≥ 10 m do CAT III
≥ 20 m do CAT IV

CAT I
CAT II
CAT III
CAT IV

Quanto mais próximo da fonte, maior a categoria de multímetro exigida

É prudente em temos de segurança escolher um multímetro especificado para a maior categoria, uma
vez que este irá atender todas as demais, além de ser viável economicamente.
Categoria de Tensão de Transiente máximo Aplicação
emprego trabalho de pico
600 8 KV Instrumentos destinados a medições em quadros geral de distribuição geral de
IV baixa tensão (QGBT) na origem da instalação, como também em quadros de
1000 12 KV distribuição de luz e força (QDLF) e quadro de comando de motores (CCM).
III 6 KV Instrumentos destinados a medições de circuitos terminais e de distribuição
600
em ambientes residenciais e comerciais e em equipamentos fixos (motores,
8 KV inversores de frequência, softstarter e bancos de capacitores).
1000

600 4 KV Instrumento destinados a medições de circuitos terminais e de distribuição


II distantes a mais de 10 m do CAT III ou 20m do CAT IV.
1000 6 KV
Instrumento destinados a medições de baixa tensão e usados em circuitos
600
I 2,5 KV isolados da rede elétrica de alimentação (circuitos eletrônicos protegidos).
Não utilizar para medições circuitos de alimentação e terminais (tomadas e
1000
4 KV iluminação).

As categorias são baseadas no fato de que um transiente perigoso, como uma descarga atmosférica, será amortecido conforme
percorre a impedância do sistema. Quanto maior a categoria, maior será a capacidade do multímetro suportar um transiente.
Ex.:
Um multímetro CAT III 600V, irá oferecer uma melhor proteção contra transientes se comparado com um multímetro CAT II 1000V.
Exemplos de leitura de escalas (Medição da f.e.m. de uma pilha)

O Multímetro digital de 3 ½ dígitos


Apresenta 3 dígitos que podem tomar
valores entre 0 e 9, e um quarto dígito que 1,5 V
pode tomar valor 0 ou 1

Resolução: Resolução: Resolução: Resolução: Resolução:


1V 0,1 V (100 mV) 0,01 V (10mV) 0,001 V (1mV) 0,1 mV (100μV)

0 0 2 0 I. 6 I. 5 7 I. 5 7 1 I

600 200 20 2 200


V V V V mV

Valor acima do
máximo da escala
Medição de resistores < 1 Ω
A medição direta com multímetro de resistores com baixa resistência ôhmica não é eficaz e irá apresentar um valor
diferente da real. Isto devido a resistência específica de suas pontas de prova.
Exemplo:
Resistor: 1500 Ω
Pontas de prova: fio de cobre com 1m de comprimento e 0,81mm de diâmetro

𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟 + 𝑅𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎

𝑙 1
𝑅. 2=𝜌 = 17𝑋10−7 = 0,033Ω . 2 = 0,066
𝐴 5,15𝑋10−7

𝐴 = 𝜋. 𝑟 2 = 𝜋 . (𝑑Τ2)2 = 𝜋 . (0,81𝑋10−3 Τ2)2 = 5,15𝑋10−7

2 pontas de prova (vermelha + preta)

𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1500 + 0,066 = 1500,066

Insignificante para resistores com alto valor de resistência, onde alguns mΩ não representam diferença.
Contudo, para ...
... um resistor de 0,1Ω a leitura seria de 0,1 + 0,066 = 0,166 Ω -> Acréscimo significativo.

... um resistor de 0,01Ω a leitura seria de 0,01 + 0,066 = 0.076 Ω -> Acréscimo significativo.

Atenção:
Independentemente do valor ôhmico do resistor, não segure seus terminais, pois a resistência do corpo humano
interfere na medida, causando erro.
Método de medição de Resistências de baixo valor ôhmico
Método de medição a 4 fios "PONTA KELVIN"
Este método consiste em aplicar uma corrente constante que irá fluir pelo resistor e através da tensão sobre este será
possível avaliar indiretamente o valor da resistência do resistor aplicando-se a lei de Ohm.

Uma corrente constante (independentemente do valor da carga) irá fluir pelo resistor (nesse caso não importa as
resistências dos fios, pois a corrente sempre será constante).
O valor de tensão gerado nos terminais do componente será então mensurado (aqui, também o valor das resistências
dos fios não importam, pois o "voltímetro" interno é de alta impedância).

Procedimento
1 – Ajustar a tensão da fonte para 5V
2 – Ajustar a corrente máxima constante “I” para 100 mA 22mV
22 mV
100 mA
100mA 5V
3 – Ajustar o multímetro na escala de mV
4 – Medir a tensão nos terminais do resistor “V”
5 Calcular a resistência “R” -> R = V/0,1

Valores mensurados
𝑉
𝑅= = = 0,22Ω
𝐼

0,22Ω =/- 5%
Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas

A solução de circuitos de múltiplas fontes e múltiplas malhas é obtida empregando-se métodos de análise
aplicando sistematicamente a 1ª e 2ª leis de Kirchhoff. Destes métodos resultam um sistema de equações
de tamanho igual ao número de nós ou malhas independentes da rede.

1ª Lei de Kirchhoff - Lei das Correntes ou Lei dos Nós

Enunciado:
“A soma algébrica dos módulos das intensidades das correntes que entram em um nó é igual à
soma algébrica dos módulos das intensidades das correntes que saem desse nó”

Por Convenção...
෍ 𝑰𝒏ó = 𝟎 ... a corrente que entra em um nó deve ter
sinal contrário ao da corrente que sai do nó.

Corrente entrando no nó Corrente saindo do nó


positiva +𝐼 −𝐼 negativa


Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas de resistores

1ª Lei de Kirchhoff - Lei das Correntes ou Lei dos Nós

Nó (b):
𝐼1 + 𝐼2 − 𝐼3 = 0 −→ 𝐼3 = 𝐼1 + 𝐼2
𝑅1 𝑅2
a b c

𝐼1 𝐼2 +
+
𝑉1 𝐼3 𝑉2
𝑅3

f e d
Circuito com 6 nós. Nó (d):
Nó (e): 𝐼2 − 𝐼2 = 0 −→ 𝐼2
𝐼3 − 𝐼1 − 𝐼2 = 0 −→ 𝐼3 = 𝐼1 + 𝐼2
Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas de resistores

2ª Lei de Kirchhoff - Lei das Tensões ou Lei das Malhas

Enunciado:
“A soma algébrica das tensões em uma malha é nula”

෍𝑽 = 𝟎

Por convenção .... Por convenção ....


... se a corrente circula do polo positivo para o ... se a corrente circula do polo negativo para o
negativo, haverá uma perda de energia, simbolizada por: positivo, haverá um ganho de energia, simbolizada por:

−𝑉 −−→ para fontes de tensão +𝑉 −−→ para fontes de tensão

−𝑅𝐼 −→ para componentes passivos +𝑅𝐼 −→ para componentes passivos

𝑉 𝑅
𝑉 +
+ + 𝑅 +

+𝑉 +𝑅. 𝐼
−𝑉 −𝑅. 𝐼

Perda de energia Ganho de energia


Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas de resistores

2ª Lei de Kirchhoff - Lei das Tensões ou Lei das Malhas

−𝑉𝑅1 −𝑉𝑅2

+ 𝑅1 𝑅2 +

𝐼1 + 𝐼2 +
+ 𝑅3
𝑉1 𝐼3 −𝑉𝑅3 𝑉2
Malha 1 Malha 2

Circuito com 2 malhas.

Equações da malha 1 Equações da malha 2

𝑉1 − 𝑉𝑅1 − 𝑉𝑅3 = 0 𝑉2 − 𝑉𝑅2 − 𝑉𝑅3 = 0

𝑉2 − 𝐼2 𝑅2 − 𝐼3 𝑅3 = 0
𝑉1 − 𝐼1 𝑅1 − 𝐼3 𝑅3 = 0
Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas de resistores
Algoritmo para equacionamento
• Atribuir um sentido circular para as correntes em cada malha. Este sentido é arbitrário, mas o horário é o mais usado.
• Escrever as equações da lei de Kirchhoff para as tensões ao longo do percurso de cada malha.

෍ 𝑅. 𝐼 − ෍ 𝑅. 𝐼 = ෍ 𝜀

Soma algébrica das tensões das fontes ao longo da malha.


Soma das quedas de tensões nos ramos comuns a malhas adjacentes.
Soma das quedas de tensões ao longo da malha.
• Organizar e resolver as equações (preferencialmente pelos métodos de substituição ou por regra de Cramer).

𝑅1 = 3Ω 𝑅2 = 4Ω

Malha I Malha II

+ 𝑅3 = 6Ω +
𝑉1 = 27 𝐼1 𝑉2 = 24
𝐼2 Coeficiente do vetor
corrente = R

Vetor corrente

Vetor tensão
Malha I: (𝑅1 + 𝑅3 )𝐼1 − 𝑅3 𝐼2 = 𝑉1 −→ 9𝐼1 − 6𝐼2 = 27 𝑉
Malha II: −𝑅3 𝐼1 + (𝑅3 + 𝑅2 )𝐼2 = −𝑉2 −→ −6𝐼1 + 10𝐼2 = −24 V
Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas de resistores
Solução por Regra de Cramer:
Diagonal secundária
9 −6
∆= = 9 . 10 − −6 . −6 = 90 − 36 = 54
−6 10
Diagonal principal

Determinante da matriz obtida dos coeficientes dos vetores de corrente.

27 −6 𝐷𝐼1 126
𝐷1 = = 27 . 10 − −24 . −6 = 270 − 144 = 126 𝐼1 = = = 2,33 𝐴
−24 10 ∆ 54

Determinante da matriz obtida pela troca da coluna dos coeficientes dos vetores de corrente 𝐼1 pela coluna do vetores de tensões.

9 27 𝐷𝐼2 −54
𝐷2 = = 9 . −24 − −6 .27 = −216 − −162 = −54 𝐼2 = = = −1 𝐴
−6 −24 ∆ 54
Determinante da matriz obtida pela troca da coluna dos coeficientes
dos vetores de corrente 𝐼2 pela coluna do vetores de tensões.

Correntes no CKT 𝐼1 𝐼2

𝐼3 = 𝐼1 + 𝐼2
𝐼3 = 2,33 + 1 = 3,33 𝐴
Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas de resistores

Solução substituição:

9𝐼1 −6𝐼2 = 27 𝑉 ∶3 3𝐼1 −2𝐼2 = 9𝑉


−6𝐼1 10𝐼2 = −24 V ∶2 −3𝐼1 5𝐼2 = −12 V

3𝐼2 = −3 𝑉
−3
𝐼2 = = −1 𝐴 O sentido de I2 deve ser invertido.
3

Substituindo o valor de 𝐼2 (-1) na 1ª expressão para calcular a corrente 𝐼1 , tem-se

3𝐼1 − 2𝐼2 = 9 𝑉 3𝐼1 − 2(−1) = 9 𝑉 Correntes no CKT


3𝐼1 + 2 = 9 𝑉
𝐼1 𝐼2
3𝐼1 = 9 − 2
3𝐼1 = 7
𝐼3 = 𝐼1 + 𝐼2
7
𝐼1 = = 2,33 𝐴 𝐼3 = 2,33 + 1 = 3,33 𝐴
3
Circuitos com múltiplas fontes de tensão e múltiplas malhas de resistores

Exemplo de circuito com 3 malhas

𝑅4 = 8Ω

𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 1 → 𝑅1 + 𝑅2 (𝐼1 ) −𝑅1 𝐼2 −𝑅2 𝐼3 = 𝑉1


𝐼2 𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 2 → −𝑅2 𝐼1 0𝐼2 𝑅2 + 𝑅3 (𝐼3 ) = −𝑉2
𝑅1 = 2Ω 𝑉2 = 24𝑉
𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 3 → −𝑅1 𝐼1 𝑅1 + 𝑅4 (𝐼2 ) 0𝐼3 = 𝑉2
+
𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 1 → 6(𝐼1 ) −2𝐼2 −4𝐼3 = 12
𝑅2 = 4Ω 𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 2 → −2(𝐼1 ) 10𝐼2 0(𝐼3 ) = −24
+ 𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 3 → −4𝐼1 0(𝐼2 ) +8𝐼3 = 24
𝐼1 𝐼3
𝑅3 = 4Ω
𝑉1 = 12V
Determinação das correntes nas malhas 6𝐼1 −2𝐼2 −4𝐼3 = 12
Solução por regra −2𝐼1 10𝐼2 0𝐼3 = −24
de Cramer −4𝐼1 0𝐼2 +8𝐼3 = 24
6 −2 −4 6 −2 Regra de Sarrus:
𝐷 = −2 10 0 −2 10 Repita a primeira e a segunda colunas.
−4 0 8 −4 Forme a soma dos produtos sobre as diagonais principais e subtraia disto os produtos
0
sobre as diagonais secundárias.

𝑫 = (6 . 10 . 8 + −2 . 0 . −4 + −4 . −2 . 0 ) − ( −4 . 10 . −4 + 6 . 0 . 0 + −2 . −2 . 8) = 288
Determinante da matriz obtida dos coeficientes dos vetores “I”

12 −2 −4 𝐷𝐼1 1536
𝐷1 = −24 10 0 = 1536 𝐼1 = = = 5,33 𝐴
𝐷 288
24 0 8

Determinante da matriz obtida pela troca da coluna dos coeficientes dos vetores de corrente 𝑰𝟏 pela coluna do vetores de tensões.

6 12 −4 𝐷𝐼2 −384
𝐷2 = −2 −24 0 = −384 𝐼2 = = = −1,33 𝐴 −→ 𝑂 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐼2 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜.
𝐷 288
−4 24 8

Determinante da matriz obtida pela troca da coluna dos coeficiente dos vetores de corrente 𝑰𝟐 pela coluna do vetores de tensões.

6 −2 12 𝐷𝐼3 −1632
𝐷3 = −2 10 −24 = −1632 𝐼3 = = = −5,66 𝐴 −→ 𝑂 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝐼3 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜
𝐷 288
−4 0 24
Determinante da matriz obtida pela troca da coluna dos coeficientes dos vetores de corrente 𝑰𝟑 pela coluna do vetores de tensões.
Determinação das correntes nos ramos

𝐼1 + 𝐼2 − 𝐼𝐴 = 0
𝑅4 = 8Ω 5,33 + 1,33 − 𝐼𝐴 = 0
6,66 − 𝐼𝐴 = 0
𝐼𝐴 = 6,66 A
𝐼2 = 1,33 𝐴
𝑅1 = 2Ω 𝑉2 = 24𝑉
+ −𝐼1 − 𝐼3 − 𝐼𝐵 = 0

𝐼𝐴 𝐼𝐶 −5,33 − 5,66 + 𝐼𝐵 = 0
𝑅2 = 4Ω 𝑅3 = 4Ω −10,99 + 𝐼𝐵 = 0
+
𝑉1 = 12V 𝐼1 = 5,33 𝐴 𝐼3 = 5,66 𝐴 𝐼𝐵 = 10,99 A

𝐼𝐵
𝐼3 − 𝐼2 − 𝐼𝐶 = 0
5,66 − 1,33 − 𝐼𝐶 = 0
𝐷
4,33 − 𝐼𝐶 = 0
𝐼𝐶 = 4,33 A
1) Encontre as correntes de malha e de ramo do circuito apresentado na figura abaixo
e indique os seus respectivos sentidos de circulação
𝑅4 = 60Ω
Verifique seu

Aprendizado
𝑅1 = 10Ω 𝑅5 = 12Ω

A I1 = 5,45A; I2 = 3A; I3 = 0,226A


I𝐴 = 8,45A; IB = 5,224A; I𝐶 = 3,226A 𝑉2 = 12𝑉
+
+ +
𝑉1 = 110V 𝑉3 = 70𝑉
B I1 = 8,45A; I2 = 3A; I3 = 0,226A
I𝐴 = 8,45A; IB = 5,224A; I𝐶 = 3,226A 𝑅2 = 3Ω
𝑅3 = 4Ω 𝑅6 = 2Ω

C I1 = 5,45A; I2 = 5A; I3 = 0,226A


I𝐴 = 8,45A; IB = 5,224A; I𝐶 = 3,226A

I1 = 5,45A; I2 = 3A; I3 = 2,26A Parabéns! Você acertou.


D
I𝐴 = 8,45A; IB = 5,224A; I𝐶 = 3,226A I1 = 5,45A; I2 = 3A; I3 = 0,226A
I𝐴 = 8,45A; IB = 5,224A; I𝐶 = 3,226A
Tente novamente!
Releia o texto ou se necessário, Veja a solução na página seguinte
reveja o conteúdo.
Solução do exercício 1
𝑅4 = 60Ω

𝐼2
𝑅1 = 10Ω 𝑅5 = 12Ω

𝑉2 = 12𝑉
+
+ +
𝑉1 = 110V 𝐼1 𝐼3 𝑉3 = 70𝑉

𝑅2 = 3Ω
𝑅3 = 4Ω 𝑅6 = 2Ω

𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 1 → 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 (𝐼1 ) −𝑅1 𝐼2 −𝑅2 𝐼3 = 𝑉1 − 𝑉2 Equação organizada


𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 2 → 𝑅1 + 𝑅4 + 𝑅5 (𝐼2 ) −𝑅1 𝐼1 −𝑅5 𝐼3 = 0
𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 3 → 𝑅2 + 𝑅5 + 𝑅6 (𝐼3 ) −𝑅2 𝐼1 𝑅5 𝐼2 = −𝑉2 − 𝑉3 +17(𝐼1 ) −10𝐼2 −3𝐼3 = 122
−10𝐼1 −12𝐼2 +82(𝐼3 ) = 0
−3𝐼1 +21𝐼3 −12𝐼3 = −82
𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 1 → 10 + 3 + 4(𝐼1 ) −10𝐼2 −3𝐼3 = 110 + 12
𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 2 → 10 + 60 + 12(𝐼3 ) −10𝐼1 −12𝐼2 = 0
𝑀𝑎𝑙ℎ𝑎 3 → 3 + 12 + 6(𝐼2 ) −3𝐼1 −12𝐼3 = −12 − 70
Solução do exercício 1 – Determinação das correntes nas malhas
+17(𝐼1 ) −10𝐼2 −3𝐼3 = 122
Solução por regra −10𝐼1 −12𝐼2 +82(𝐼3 ) = 0
de Cramer
+17 −10 −3 17 −10 −3𝐼1 +21𝐼3 −12𝐼3 = −82
𝐷 = −10 −12 +82 −10 Procedimento:
−12 Repita a primeira e a segunda colunas.
−3 +21 −12 −3 +21 Forme a soma dos produtos sobre as diagonais principais e subtraia disto os produtos sobre as
diagonais secundárias.
Determinante da matriz obtida dos coeficientes dos vetores I e R

D = 17⋅(−12)⋅(−12)+(−10)⋅82⋅(−3)+(−3)⋅(−10)⋅21−(−3)⋅(−12)⋅(−3)−21⋅82⋅17−(−12)⋅(−10)⋅(−10) = −22428

+122 −10 −3 𝐷𝐼1 −122324


𝐷1 = 0 −12 +82 = −122324 𝐼1 = = = 5,45 𝐴
𝐷 −22428
−82 +21 −12

Determinante da matriz obtida pela troca da coluna de índice 𝑰𝟏 pela coluna do vetores de tensões. Repetir o mesmo procedimento usado em “D”

+17 +122 −3 𝐷𝐼2 67196


𝐷2 = −10 0 +82 = 67196 𝐼2 = = = −3 𝐴 (O sentido de I2 deve ser invertido)
−3 −82 −12 𝐷 −22428

Determinante da matriz obtida pela troca da coluna de índice 𝑰𝟐 pela coluna do vetores de tensões. Repetir o mesmo procedimento usado em “D”

+17 −10 +122 𝐷𝐼3 −5084


𝐷3 = −10 −12 0 = −5084 𝐼3 = = = 226 𝑚𝐴
𝐷 −22428
−3 +21 −82
Determinante da matriz obtida pela troca da coluna de índice 𝑰𝟑 pela coluna do vetores de tensões. Repetir o mesmo procedimento usado em “D”
Solução do exercício 1 – Determinação das correntes nos ramos

𝐼1 + 𝐼2 − 𝐼𝐴 = 0
𝑅4 = 60Ω
5,45 + 3 − 𝐼𝐴 = 0
8,45 − 𝐼𝐴 = 0
𝐼2 = 3 𝐴 𝐼𝐴 = 8,45 𝐴
𝑅1 = 10Ω 𝑅5 = 12Ω
−𝐼1 + 𝐼3 − 𝐼𝐵 = 0
𝐼𝐶 −5,45 + 0,226 − 𝐼𝐵 = 0
𝐼𝐴
𝑉2 = 12𝑉 5,224 −𝐼𝐵 = 0
+
+ +
𝑉1 = 110V 𝐼1 = 5,45 𝐴 𝐼3 = 226 𝑚𝐴 𝑉3 = 70𝑉
𝐼𝐵 = 5,224 A
𝐼𝐵 𝑅2 = 3Ω
𝑅3 = 4Ω 𝑅6 = 2Ω
−𝐼2 − 𝐼3 + 𝐼𝐶 = 0
−3 − 0,226 + 𝐼𝐶 = 0
-3,226 + 𝐼𝐶 = 0
𝐼𝐶 = 3,226 A
Divisor de Tensão
Divisores tensão são circuitos que através do arranjo de 2 (dois) resistores em série permitem que se obtenha uma fração
fixa da tensão de entrada.
Nesta seção, vamos estudar os circuitos divisores de tensão sem carga e com carga, cada tipo permitindo diferentes
configurações.

Divisor de tensão sem carga Divisor de tensão com carga

𝑉
𝑉𝐿 = 𝑅2||𝑅𝐿 .
R1 R1 𝑅1 + 𝑅2||𝑅𝐿

+ +
I I Equações de projeto
𝑉 𝑉
IL
𝑉 R2 𝑅2 = 0,1 . 𝑅𝐿
R2 𝑉𝐿 = 𝑅2 .
𝑅1 + 𝑅2 RL VL
𝑅𝐿||𝑅2 . 𝑉
𝑅1 = − 𝑅𝐿||𝑅2
𝑉𝐿

Dedução do equação
Dedução do equação
𝑉𝐿 = 𝑅2||𝑅𝐿 . 𝐼
𝑉𝐿 = 𝑅2 . 𝐼
𝑉
𝑉 𝐼=
𝐼= 𝑅1 + 𝑅2||𝑅𝐿
𝑅1 + 𝑅2
𝑉
𝑉 𝑉𝐿 = 𝑅2||𝑅𝐿 .
𝑉𝐿 = 𝑅2 . 𝑅1 + 𝑅2||𝑅𝐿
𝑅1 + 𝑅2
1) Projete um divisor de tensão para uma carga resistiva de 2,5 mW – 5 V

Verifique seu
A 𝑅2 = 10𝐾; 𝑅1 = 1𝐾8 Parabéns! Você acertou.
Aprendizado B 𝑅𝐿 =
𝑉2
=
52
= 10𝐾Ω
𝑅2 = 1𝐾; 𝑅1 = 1𝐾 𝑃 0,0025

C 𝑅2 = 1𝐾; 𝑅1 = 1𝐾8
𝑅2 = 0,1 . 𝑅𝐿 = 0,1 . 10𝐾 = 1𝐾
D 𝑅2 = 10𝐾; 𝑅1 = 1𝐾8
𝑅𝐿||𝑅2 . 𝑉
𝑅1 = − 𝑅𝐿||𝑅2 =
𝑉𝐿
10𝐾||1𝐾 . 15
𝑅1 = − 10𝐾 ||1𝐾
5
Tente novamente! 𝑅1 = 1𝐾8
Releia o texto ou se necessário,
reveja o conteúdo.
Teorema de Thèvenin

O Teorema de Thèvenin estabelece toda Rede pode ser modelada, a partir de uma Fonte de Tensão
Independente (VTh) em série com um Resistor (RTh). O valor da fonte será a Tensão de Circuito Aberto
(Voc) nos terminais de interesse e o resistor será a Resistência Equivalente (Req) vista pelos terminais de
interesse quando as fontes independentes são “curto-circuitadas”.

A resistência Rth é definida como a resistência de entrada


vista a partir dos terminais AB com todas as fontes de
tensão em curto-circuito.

a RTH a

Rede com +
fontes e
RL RL
elementos VTH
b
passivos b

A tensão VTH é também denominada de tensão de circuito


aberto (VOC – open-circuit), sendo definida como a tensão
nos terminais AB com carga RL desconectada.
Teorema de Thèvenin
Exemplo
Converter o circuito abaixo em seu equivalente de Thèvenin sobre o resistor R3.
𝑅1 = 1Ω 𝑅2 = 1Ω

𝑅3 = 1Ω
+ +
𝑉1 = 2 𝑉 𝑉3 = 2 V
+
𝑉2 = 4 𝑉

𝑅4 = 1Ω 𝑅5 = 1Ω

𝑅1 = 1Ω 𝑎 𝑅2 = 1Ω

Analisando o circuito, temos:


O ponto a ser analisado, neste caso, é o 𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑡ℎ + 𝑉2
resistor R3. Para calcularmos então a tensão + 𝑉𝑡ℎ +
Vth redesenhamos o circuito sem o resistor R3. 𝑉1 = 2 𝑉 𝑉3 = 2 V
+
𝑉2 = 4 𝑉

𝑅4 = 1Ω
𝑏 𝑅5 = 1Ω
Cálculo de Vth

Aplicando a 2ª Lei de Kirchhoff - Lei das Tensões ou Lei das Malhas, temos:

𝑅1 = 1Ω 𝑎 𝑅2 = 1Ω 𝑉1 − 𝑅1. 𝐼 − 𝑅2. 𝐼 − 𝑉3 − 𝑅5. 𝐼 − 𝑅4. 𝐼 = 0


𝑉1 − 𝑉3 − 𝐼(𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅5 + 𝑅4) = 0
𝑰 2 − 2 − 𝐼(1 + 1 + 1 + 1) = 0
+ +
𝑉1 = 2 𝑉 𝑉3 = 2 V
0 − 4. 𝐼 = 0
0
𝐼= =0
−4
𝑅4 = 1Ω
𝑏 𝑅5 = 1Ω
𝐶𝑜𝑚𝑜 𝐼 = 0, 𝑉𝑎𝑏 = 𝑉1 = 2 𝑉

𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑡ℎ + 𝑉2

𝑉𝑡ℎ = 𝑉𝑎𝑏 − 𝑉2

𝑉𝑡ℎ = 2 − 4

𝑉𝑡ℎ = −2 𝑉
Cálculo de Rth
Redesenhando o circuito sem o resistor R3 e substituímos as fontes de tensão por um curto circuito:
𝑅1 = 1Ω 𝑎 𝑅2 = 1Ω

𝑅𝑡ℎ = 𝑅1 + 𝑅2 ||(𝑅4 + 𝑅5)


𝑅𝑡ℎ = 1 + 1 ||(1 + 1)
𝑅𝑡ℎ 𝑅𝑡ℎ = 2 ||(2)
𝑅𝑡ℎ = 1 Ω

𝑅4 = 1Ω
𝑏 𝑅5 = 1Ω

Circuito equivalente de Thèvenin


𝑅𝑡ℎ = 1Ω

O sinal negativo indica que a polaridade real de


+ 𝑉𝑅3 = 𝑅3. 𝐼 = 4 . −0,4 = −1,6 𝑉 VR3 é com o positivo do lado de baixo do
𝑉𝑡ℎ = −2 𝑉 𝐼 𝑅3 = 4Ω resistor.

𝑉𝑡ℎ −2
𝐼= = = −0,4 𝐴
𝑅𝑒𝑞 5
Teorema de Norton

O Teorema de Norton estabelece que qualquer toda rede pode ser modelada, a partir de uma Fonte de
Corrente Independente (IN) em paralelo com uma Condutância (GN). O valor da fonte será a Corrente de
Curto-Circuito (Isc) entre os terminais de interesse e a condutância será a Condutância Equivalente (Geq)
vista pelos terminais de interesse quando as fontes independentes são “curto-circuitadas”.

A corrente IN é também denominada de corrente de curto-


circuito (ISC - short-circuit), sendo definida como a corrente
nos terminais AB com a resistência de carga RL substituída por
um curto-circuito.
𝑉𝑇𝐻
𝐼𝑁 =
a a 𝑅𝑇𝐻

Rede com
fontes e
elemento RL IN RN RL
s passivos b
b

A resistência Rth é definida como a resistência de entrada


vista a partir dos terminais AB com todas as fontes de
tensão em curto-circuito.

𝑅𝑁 = 𝑅𝑇𝐻
Teorema de Norton
Exemplo
Como o Teorema de Norton é o dual do Teorema de Thèvenin, vamos utilizar como exemplo o mesmo circuito do exemplo
usado no Teorema de Thèvenin.

Circuito equivalente de Thèvenin


𝑅1 = 1Ω 𝑅2 = 1Ω
𝑅𝑡ℎ = 1Ω

𝑅3 = 1Ω
+ + 𝑅3 = 4Ω
𝑉1 = 2 𝑉 𝑉3 = 2 V 𝑉𝑅3 = 𝑅3. 𝐼 = 4 . −0,4 = −1,6 𝑉
+
+ 𝑉𝑡ℎ = −2 𝑉
𝑉2 = 4 𝑉 𝐼
𝑉𝑡ℎ −2
𝐼= = = −0,4 𝐴
𝑅𝑒𝑞 5

𝑅4 = 1Ω 𝑅5 = 1Ω

Circuito equivalente de Norton


𝑅𝑁 = 𝑅𝑇𝐻 = 1 Ω

𝐼3 𝑉𝑇𝐻 −2
𝐼𝑁 = = = −2 𝐴
𝑅𝑇𝐻 1
𝑉𝑇𝐻 𝑅𝑁 = 𝑅𝑇𝐻
𝐼𝑁 = 𝑅3 = 4Ω
𝑅𝑇𝐻 𝐼𝑁 . 𝑅𝑁 −2 . 1 −2
𝐼3 = = = = −400 𝑚𝐴
𝑅𝑁 + 𝑅3 1+4 5
Expediente
Firjan – Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro
Presidente
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

Superintendente da Firjan SESI / Diretor Regional da Firjan SENAI


Diretor Executivo de Operações
Alexandre dos Reis

Gerência Geral de Educação


Gerente
Regina Malta

Gerência de Educação Profissional Elaboração

Gerente Sérgio Andolfo

Edson Mello Especialista Técnico de Educação Profissional

Coordenador da Divisão de Plataformas Tratamento Pedagógico

e Recursos Educacionais Gisele Martins

Othon Gomes Lucas Neto

Coordenador da Divisão Setorial de Desenvolvimento


em Educação Profissional
Roberto da Cunha

Você também pode gostar