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Eletrogravimetria
e Coulometria
Potenciometria
Estáticos Voltametria
i=0 I = f(E)
Titulações
Interfaciais Potenciométricas Titulações
Amperométricas
Potencial
Eletrogravimetria
Controlado
Eletrogravimetria
Corrente (massa)
Condutometria Controlada
Titulações
Coulométricas (Q=It)
Não-interfaciais
Titulações
Condutométricas
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Pilhas
Células galvânicas
e- e-
- +
Ânodo (oxidação) Cátodo (redução)
Ponte
Eletrodo de Cobre Salina
Eletrodo de Prata
(KCl sat.)
A fonte aplica
uma ddp entre os
eletrodos, e é ela
que controla os
polos e o E que
está aplicando no
sistema.
O polo negativo é
onde insere os
elétrons no
sistema
(redução).
5
Eletrogravimetria e Coulometria
Potencial ou corrente
Aplicado!
2H2O ⇌ O2 + 4H+ + 4e−
Catodo Anodo
Eletrogravimetria e Coulometria
1 mol e- = 1F = 96485 C
Cu2+ + 2e- Cu(s)
EPH (0 V)
1) Qual o potencial dessa “pilha”
desconsiderando qualquer potencial de
junção?
PH2 = 1 atm
Ecel = Eocatodo – Eoanodo
Ecel = 0,356 - 0
Pt aFe(CN)63- = 1
Pt Ecel = 0,356 V
aFe(CN)64- = 1
10
EPH (0 V)
E 2) O que acontece quando aplicamos um
potencial externo ao sistema?
PH2 = 1 atm
?????
Pt
Pt Fornecer
energia Antes de responder
vamos fazer uma
analogia
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a 25 oC a 835 oC
+
𝐶𝐻3𝐶𝑂𝑂−
−𝑙𝑜𝑔𝐾𝑎 = −𝑙𝑜𝑔[𝐻3𝑂 ] − 𝑙𝑜𝑔 = 4,76
𝐶𝐻3𝐶𝑂𝑂𝐻
𝑪𝑯𝟑𝑪𝑶𝑶−
𝒑𝑯 = 𝒑𝑲𝒂 + 𝒍𝒐𝒈 = 𝟒, 𝟕𝟔
𝑪𝑯𝟑𝑪𝑶𝑶𝑯
Mais ácido
Questão
+0,356 V?
-0,356 V?
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0,0592 [𝐹𝑒(𝐶𝑁)4−
6 ]𝑥=0
𝐸 = 0,356 − log
1 [𝐹𝑒(𝐶𝑁)3−
6 ]𝑥=0
[𝐹𝑒(𝐶𝑁)4−
6 ]
𝐸 − 0,356 = −0,0592𝑙𝑜𝑔
[𝐹𝑒(𝐶𝑁)3−
6 ]
[𝑭𝒆(𝑪𝑵)𝟒−
𝟔 ]
−(𝑬−𝟎,𝟑𝟓𝟔)
𝟎,𝟎𝟓𝟗𝟐
𝟑− = 𝟏𝟎
[𝑭𝒆(𝑪𝑵)𝟔 ]
17
[𝐹𝑒(𝐶𝑁)4− 3−
6 ]<<<<< [𝐹𝑒(𝐶𝑁)6 ]
[𝐹𝑒(𝐶𝑁)4− 3−
6 ]>>>>> [𝐹𝑒(𝐶𝑁)6 ]
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Favorece a oxidação
EO = 0,356 V
Se: E = 0,0 V (menor que o Eo)
Fe(CN)64− Redução
[𝐹𝑒(𝐶𝑁)4−
6 ]
−(0,0−0,356)
= 10 0,0592 = 1,03 𝑥 10+6
[𝐹𝑒(𝐶𝑁)3−
6 ]
Favorece a redução
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1) Qual o potencial para reduzir o Fe(CN)63− para Fe(CN)64− ?
Questão +0,356 V?
Mais positivo
E = +0,560 V
Fe(CN)63− 1 mM
em KCl 1 M Fe(CN)63−
EO = 0,356 V
E = -0,120 V
Fe(CN)64−
Ocorre a oxidação do
Fe(CN)63-
Mais negativo
Fe(CN)63− 1 mM
em KCl 1 M
Correntes em células eletroquímicas
0,337
-0,403
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A relação de E = IR prevê que, em potenciais
Polarização do eletrodo constantes, deve existe uma
relação linear entre a voltagem da célula e a
corrente
Ao aplicar uma ddp por uma fonte externa (maior ou menor que
o Eeq), será gerada uma corrente pelo deslocamento do
equilíbrio da reação
Eletrodos idênticos,
o potencial medido
é 0.
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Polarização
0
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Ao aplicar uma ddp não há
Polarização transferência de elétrons entre a
solução e o eletrodo, logo não há
passagem de corrente ao aplicar um E.
Existe transferência de
elétrons, levando a
ocorrência de reações
faradáicas.
Polarização de concentração 30
Ox + ne− ⇌ Red
𝑅𝑇 1
Cu2+ (aq) + 2e− ⇌ Cu(s) 𝐸 = 𝐸° − ln
𝑛𝐹 𝑎𝑐𝑢2+
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Polarização por ativação
Ox + ne− ⇌ Red
A transferência de e− do
eletrodo para a espécie
oxidada, convertendo-a na
espécie reduzida, ou a
oxidação da espécie
reduzida, necessita de uma
energia de ativação como
qualquer reação química, e
para vencer essa energia
isso implica num potencial
adicional ao sistema.
Sobrepotenciais
0,337
-0,403
Métodos baseados na Conversão Quantitativa
Eletrogravimetria
✓ A eletrogravimetria é um método usado para separar e quantificar
íons de uma substância, geralmente um metal. É um método para a
separação dos íons metálicos usando os eletrodos.
Garantir a seletividade,
para ter um depósito
específico e estável.
Figura: (a) Análise eletrogravimétrica. O analito é depositado num eletrodo, que é uma tela de
Pt grande. Se o analito tiver que ser oxidado em vez de reduzido, a polaridade da fonte é
invertida de modo que a deposição ainda ocorre no eletrodo grande. (b) Eletrodo externo
formado por uma tela de Pt. (c) Eletrodo interno, opcional, também formado por uma tela de
Pt, projetado para girar por meio de um motor, em substituição ao agitador magnético.
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Eletrogravimetria
Três tipos: - Potencial de célula ou corrente constante
- Potencial do eletrodo de trabalho constante (célula com 3 eletrodos)
Problema!!!!
Como resolver esse problema? 40
1) Adicionar um despolarizador
catódico (Ex. HNO3 nessa célula), o
qual é reduzido mais “facilmente”
na superfície do cátodo. As espécies
formadas não depositam na
superfície do eletrodo.
Célula de 3 eletrodos
ET = Eletrodo de trabalho
ER = Eletrodo de referência
Eaux = Eletrodo auxiliar ou contra-eletrodo
0,0592 1
𝐸 = 0,337 − log = 0,189 𝑉
2 1𝑥10−5
Coulometria
Cátodo: Cu2+ + 2e− ⇌ Cu(s) EO = 0,337 V
Ânodo: 2H2O ⇌ O2 + 4H+ + 4e− EO = 1,23 V
Reação líquida: 2H2O + 2Cu2+ ⇌ O2 + 4H+ + Cu(s)
𝑄 = 𝐼 𝐴 . 𝑡(𝑠)
𝑄 = 𝐶𝑜𝑢𝑚𝑙𝑜𝑏𝑠
𝐼 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝐴
𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑒𝑚 𝑠
Coulometria
Cátodo: Cu2+ + 2e− ⇌ Cu(s) EO = 0,337 V
Ânodo: 2H2O ⇌ O2 + 4H+ + 4e− EO = 1,23 V
Reação líquida: 2H2O + 2Cu2+ ⇌ O2 + 4H+ + Cu(s)
Q = I (A) x t(s)
Q = 0,17 A x (16 x 60 s)
Q = 163,2 Coulombs
Coulometria a E constante
Três tipos: - Potencial de célula ou corrente constante
- Potencial do eletrodo de trabalho constante (célula com 3 eletrodos)
Coulometria a E constante
Dois tipos: - Potencial de célula constante
- Potencial do eletrodo de trabalho constante (célula com 3 eletrodos)
Al/Al3+ EO = -1,662 V
ER ET
EAux
Uma amostra de 0,2917g de ácido pícrico foi preparada em um
balão volumétrico de 1000 mL. Um aalíquota de 10,00 mL doi
transferida para uma célula coulométrica e certa quantidade de
água foi adicionada a célula para cobrir totalmente o cátodo de
platina. A eletrólise exaustiva consumiu um carga de 21,67 C.
Nessas condições, qual a pureza da amostra de ácido pícrico?
Considere: 1 F = 96485 C e Mmácido pírcrico = 229 g/mol.
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Coulometria a E constante
0,2917 g -------100%
0,2857 g ------- z
z = 97,94% de pureza
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Coulometria a I constante
Ag ⇌ Ag+ + e−
Considerações
Exigências Fundamentais
✓ A reação eletródica que gera o reagente deve ter eficiência de 100%.
Vantagens da Coulometria
1. Não é necessário o uso de solução padrão, visto que o “Coulomb” se
torna padrão primário;
5. Possibilidade de automação.