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4. Lacunas
4.1. Movimentos das lacunas
4.2. Comportamento térmico dos metais
4.3. Termodinâmica
Energia Interna
Entropia
Energia livre de Gibbs
Entropia segundo a mecânica estatística
4.4. Energia para formação de lacunas
Concentração de lacunas
4.5. Movimentação de lacunas
Barreira energética
Velocidade dos saltos atômicos
4.6.Dilacunas
4.7. Átomos intersticiais
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Tópicos de Metalurgia Física
4. Lacunas
4. Lacunas
Produzidas durante a solidificação e os tratamentos térmicos, provocando distorções na rede cristalina.
Admite-se que as lacunas movem-se pelo reticulado, originando trocas de posição ao acaso de átomos.
A existência das lacunas possibilitou postular o fenômeno da difusão no estado sólido.
4.1. Criação e movimento das lacunas
As lacunas são criadas através de saltos interatômicos
para posições na superfície do material
(defeito de Schottky).
A energia para o salto é fornecida pelas vibrações
térmicas do reticulado cristalino.
temperatura = energia = movimentação = velocidade de difusão.
Movimentação - o átomo deve transpor a força de atração de seus vizinhos para poder ocorrer o salto
interatômico (transpor a barreira energética = trabalho) [defeito de Frenkel]
Explique como ocorrem estes defeitos nos
materiais com ligação iônica (cerâmicos).
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4.2. Comportamento térmico dos metais
Termodinâmica Clássica: baseada em leis e postulados experimental, propriedades média de grande no de
átomos, relações são desenvolvidas sem levar em conta os mecanismos atômicos (vantagem: cálculos fáceis
e precisos – desvantagem: não descreve os fenômenos atômicos).
Teoria Cinética – deduz relações a partir de processos atômicos e moleculares. Considera átomos como
esferas elásticas (velocidade alta e distâncias grandes – mecânica dos átomos individuais). Permite
cálculos da variação da quantidade do movimento devido as colisões dos átomos, da força média das
colisões e da energia cinética média dos átomos.
Mecânica Estatística – estuda os fenômenos térmicos em termos de átomos individuais e de conceitos
probabilísticos dos movimentos atômicos desordenados (aceito devido ao grande no de átomos/moléculas).
A termodinâmica e a mecânica estatísticas são aplicadas a problemas de equilíbrio (estado inicial e final –
não se conhece o caminho) sem determinar a velocidade das reações.
4.3. Termodinâmica
4.3.1.Energia Interna
Nos cristais, esta energia é relacionada a vibração dos átomos no reticulado (três graus de liberdade). Ela
representa a energia cinética e potencial total de todos os átomos de um corpo ou sistema.
Teoria de Debye – Os átomos não vibram independentes uns dos outros, mas como resultante de ondas
elásticas. O aumento da temperatura torna a amplitude das ondas maiores (vibração do reticulado = f(T)).
Equação da 1a lei da termodinâmica
E EB E A W Q
W = trabalho realizado pelo sistema
Q = calor fornecido ao sistema (aumento elementar de calor do sistema)
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4.3. Termodinâmica
4.3.2. Entropia
É uma função de estado que depende apenas do estado do sistema (A B).
dQ
Equação da entropia B dS reversível
dQ
S – independe do caminho (A B) S S A S B T
T dQ
T = temperatura A dS irreversível
T
Reações espontâneas (água + gelo – superesfriamento) metalúrgicas
4.3.3. Energia livre de Gibbs
Medida da força motriz de uma reação espontânea.
Equação G GB G A E PV TS G E TS
E W Q E Q
Reações reversíveis V = 0, T e P são constantes ========= S Q E
(congelamento normal da água W = 0) T T
E
G = 0 G E T . 0
T
Reações espontâneas (metalúrgicas) V é pequena, T e P são constantes
Q
S TS Q G Q TS G 0 == O sistema reage para diminuir sua energia livre.
T
Exemplo G grafite < G diamante (neste caso o diamante tornar-se-á grafita, mas a velocidade da
reação é extremamente baixa)
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4.3.4. Entropia segundo a mecânica estatística
Gases monoatômicos
Retirada da separação ocorre difusão dos gases (mistura, P e T = cte) dE = dQ + dW = 0
Dissociação dos gases alta energia (reação irreversível)
dG = -TdSdG < 0 e dS > 0 (entropia aumenta - desordem) I II
Probabilidades Gás A só em I , Gás B só em II e Distribuição ao acaso Gás A Gás B
Relação de entropia e a probabilidade (Boltzman)
k = constante de Boltzman (1,38.10-23 J/K)
P = probabilidade do estado S k . log e P Gás A+B
S = entropia de um sistema num dado estado
Índice 1 gases não misturados (P1, S1) P2
Índice 2 gases misturados (P2, S2) S k . log e P2 k . log e P1 k . log e
VA = volume dos átomos A P1
VB = volume dos átomos B
V = volume total
VA
Se um átomo A é introduzido no recipiente, a probabilidade de encontrá-lo em VA é
V
Se outro átomo A é introduzido, a probabilidade de encontrá-lo em VA é VA . VA
nA V V
Para n átomos A, a probabilidade de encontrá-los em VA é VA
n nB
V VA VB
A
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4.4. Energia para formação de lacunas
Energia livre para lacunas Gl nl .w TS m nl .w kT (no nl ). log e (no nl ) nl . log e nl no . log e no
Energia livre para o cristal em equilíbrio (energia de formação)
Gl deve ser mínima para atingir o equilíbrio T = equilíbrio
dGl nl N = no de Avogadro = 6,02 . 1023 moléculas/mol
w kT log e 0 R = constante universal dos gases = k.N =8,32J/(mol.K)
dnl nl no
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