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Evolução do Modelo Atômico

1803- –
Partícula indivisível

1904- –
Partículas positivas e negativas

1911- –
Átomo nuclear

1913- –
Elétrons com energias quantizadas

1926- –
teoria quântica – natureza
ondulatória da matéria
O ÁTOMO DE DALTON

John Dalton:

•Cada elemento é composto de átomos.


•Todos os átomos de um elemento são idênticos.
•Nas reações químicas, os átomos não são alterados.
•Os compostos são formados quando átomos de mais de
um elemento se combinam.
•Lei de Dalton das proporções múltiplas: Quando dois
elementos formam diferentes compostos, a proporção da
massa dos elementos em um composto está relacionada
à proporção da massa do outro através de um número
inteiro pequeno.
A descoberta da estrutura atômica
A primeira partícula subatômica

Os primeiros experimentos de eletrólise

ELETRÓLISE – uso da eletricidade para produzir uma


transformação química, geralmente uma decomposição.
A natureza dos ‘Raios Catódicos’

Tubos de Crookes

•Um tubo de vidro, com as extremidades ligadas a uma fonte de alta


voltagem
•Por um orifício o ar é evacuado gradualmente (bomba de vácuo).
•A voltagem faz com que partículas negativas se desloquem do eletrodo
negativo para o eletrodo positivo.
•Com a saída do gás, o gás
residual apresenta uma
incandescência que permanece
no tubo de vidro apenas na
extremidade de carga positiva
(anodo).
Tubos de Crookes

• Considere os raios catódicos saindo do eletrodo positivo.


– Se eles interagirem com um campo magnético perpendicular a um
campo elétrico aplicado, os raios catódicos podem sofrer diferentes
desvios.
– A quantidade de desvio dos raios catódicos depende dos campos
magnético e elétrico aplicados.
– Por sua vez, a quantidade do desvio também depende da
proporção carga-massa do elétron.
Joseph John Thomson (1856 1940)
Nobel Prize in Physics (1906)

1 – As partículas que compõem os raios catódicos possuem as


mesmas propriedades e são independentes do material do
cátodo; (estão presentes em toda a matéria)

2 – As partículas são carregadas negativamente – o elétron.

3 – A relação carga/massa = 1,76 x 108 C/g

Qual seria a carga dessa partícula negativa???

Qual seria a massa dessa partícula negativa???


Considere o experimento da gota de óleo de Millikan:

• Gotas de óleo são borrifadas sobre uma chapa carregada


positivamente contendo um pequeno orifício.

• Millikan irradiou o espaço entre as placas com raios X que se


chocavam com o ar e refletiam elétrons na direção da placa
positiva.
• Pelo microscópio, Millikan observou que gotículas de óleo
caiam pelo orifício da placa + e capturava elétrons.

• Variando a carga elétrica entre as placas foi possível parar a


queda da gota de óleo e determinar a carga dessa gotícula.

• A gravidade força as gotas para baixo. O campo elétrico


aplicado força as gotas para cima.
• Utilizando este experimento, Millikan determinou que a
carga no elétron é 1,60 x 10-19 C.

• Conhecendo a proporção carga-massa, 1,76 x 108 C/g,


Millikan calculou a massa do elétron: 9,10 x 10-28 g.

• Com números mais exatos, conclui-se que a massa do


elétron é 9,10939 x 10-28 g.
Quais seriam as outras partículas subatômicas?

Henri Becquerel e Marie Curie. Prêmio Nobel em 1903.


• Um alto desvio no sentido da chapa positiva corresponde à
radiação que é negativamente carregada e tem massa baixa. Essa
se chama radiação  (elétrons).
• Nenhum desvio corresponde a uma radiação neutra. Essa se
chama radiação  (n = p + e-)
• Um pequeno desvio no sentido da chapa carregada
negativamente corresponde à radiação carregada positivamente e
de massa alta. Essa se chama radiação  (prótons).
• Pela separação da radiação,
conclui-se que o átomo consiste
de entidades neutras e carregadas
negativa e positivamente.

• Thomson supôs que todas essas


espécies carregadas eram
encontradas em uma esfera.
O átomo nuclear

O experimento de Rutherford
O experimento de Rutherford

• Uma fonte de partículas 


foi irradiada a partir de
polônio numa caixa de
chumbo.

• As partículas  foram
lançadas através de uma
lâmina de ouro.

• A maioria das partículas 


passaram diretamente
através da chapa, sem
desviar.
Segundo o modelo do
átomo de Thomson, se
ocorressem desvios,
estes seriam mínimos.

Mas, algumas partículas  foram


desviadas com ângulos grandes.
O que indica a presença de uma
grande concentração de massa e
carga pontual capaz de impedir a
passagem das partículas .
A descoberta de uma massa densa e pontual com
carga positiva capaz de repelir uma partícula  era
a descoberta do núcleo.

O átomo de Rutherford (1911)

O átomo consiste em um pequeno núcleo


rodeado por um grande volume no qual
os elétrons estão distribuídos. O núcleo
carrega toda a carga positiva e a maior
parte da massa do átomo.
O núcleo é extremamente pequeno em relação ao átomo:

Núcleo = bola de tênis,


o diâmetro do átomo seria de 6,4 km.

1 Å = 10-10 m
O núcleo atômico deveria ter outra partícula, pois os
prótons eram responsáveis por toda carga, mas não por
toda massa.

James Chadwick (1932) descobriu o Nêutron –


prêmio nobel de física em 1934.

O átomo consiste de entidades neutras, positivas e


negativas (nêutrons, prótons e elétrons).

Massa de 1 próton ≈ 1836 X a massa do elétron

próton (+1) = 1,67 x 10-24 g


elétron (-1) = 9,1 x 10-28 g
nêutron (0) = 1,67 x 10-24 g
A identidade de um átomo é o seu núcleo.

O número atômico Z é o número de prótons no núcleo.


É o que diferencia um átomo do outro.

O número de massa A é o número de núcleons (prótons


e nêutrons).

A 16

Z
X exemplo
8
O
Isótopos – são átomos de um mesmo elemento (mesmo Z)
mas com massas diferentes.

Isótopos do Oxigênio:

16 17 18

O
8
O
8
O
8
Número atômico (Z) 8 8 8
Massa atômica (A) 16 17 18
Nêutrons (n) 8 9 10
Isótopos do Hidrogênio:
1 2 3

H H H
1 1 1

Número atômico (Z) 1 1 1


Massa atômica (A) 1 2 3
Nêutrons (n) 0 1 2

Isótopos do Urânio:
234 235 238

U U U
92 92 92

Número atômico (Z) 92 92 92


Massa atômica (A) 234 235 238
Nêutrons (n) 142 143 146
Cálculo da massa atômica do Neônio (Ne)

(90,48 x 20) + (0,27 x 21) + (9,25 x 22)


100

(1809,6) + (5,67) + (203,5)


100

Massa atômica = 20,18 u


Exercícios

1)Diferencie o modelo atômico de Dalton e Thomson


2) Descreva o experimento de Rutherford e informe qual a sua
contribuição para a evolução do modelo atômico.

3) Calcule a massa dos seguintes elementos, considerando a abundância


relativa de seus isótopos.
a) 95,02% de 32S
0,75% de 33S
4,21% de 34S
0,02% de 36S
b) 69,09 % de 63Cu
30,91 % de 65Cu

******
O modelo atômico de Rutherford

Rutherford supôs que os elétrons orbitavam em torno do núcleo.


O elétron no átomo

Se o elétron for estacionário:

De acordo com a física clássica, o elétron (negativo)


seria atraído pelo núcleo (positivo). Tendendo a um
colapso do átomo em uma fração de segundo. Isso
aconteceria com toda matéria.

Hipótese descartada!
Se o elétron se movimenta:

Para se manter em órbita o elétron precisa mudar sua


direção para não sair do átomo.
De acordo com a física clássica, quando uma partícula
carregada muda a direção de seu movimento, esta
emite energia radiante.

O átomo emitiria energia constantemente na forma de


radiação. Perdendo energia, lentamente alteraria o raio
de sua órbita e espiralaria para o núcleo resultando no
colapso do átomo.

Hipótese descartada!
Da mecânica Clássica à mecanica Quântica
A física quântica descreve movimentos que ocorrem em
escala atômica.

Niels Bohr propôs o primeiro modelo atômico não clássico e


percebeu que a explicação seria encontrada na natureza da
luz emitida pelas substâncias em certas situações.

A luz era emitida quando elétrons sofriam alterações de


energia.
Letreiros luminosos

Gases diferentes emitem


luz de cores características
diferentes a partir da
excitação com uma
descarga elétrica.
Natureza ondulatória da luz:
A energia radiante ou eletromagnética

As ondas eletromagnéticas têm


características ondulatórias
semelhantes às ondas que se movem
na água.
• A frequência, , de uma onda é o
número de ciclos que passam por um
ponto em um segundo.

• A velocidade de uma onda, v, é dada


por sua frequência multiplicada pelo
seu comprimento de onda: v = 

• Para a luz: c = 
Espectro Eletromagnético
Exercícios

4) Um laser usado em cirurgia de olhos, para reparar retinas descoladas,


produz radiação com comprimento de onda de 640 nm. Calcule a
frequência dessa radiação.

5) Uma estação de rádio FM transmite radiação eletromagnética a uma


frequência de 103,4 MHz (megahertz; 1 MHz = 106 s-1). Calcule o
comprimento de onda dessa radiação.

******
A luz branca pode ser separada em um espectro
contínuo de cores.
Espectros de linhas

• A radiação composta por um único


comprimento de onda é chamada de
monocromática.

• A radiação que se varre uma matriz completa


de diferentes comprimentos de onda é
chamada de contínua.
Espectro de linhas do Hidrogênio
O espectro de linhas é a prova experimental para
o modelo atômico de Bohr.
Sol

Hidrogênio

Hélio

Mercúrio

Urânio
O modelo de Bohr
Bohr baseou seu modelo em três postulados:

• Somente órbitas de certos raios, correspondendo a certas


energias definidas, são permitidas para os elétrons em um
átomo;
• Um elétron em certa órbita permitida tem certa energia
específica e está em um estado de energia “permitido”. Um
elétron em um estado de energia permitido não irradiará
energia e, portanto, não se moverá em forma espiral em
direção ao núcleo;
• A energia só é emitida ou absorvida por um elétron quando
ele muda de um estado de energia permitido para outro.
Essa energia é emitida ou absorvida como fóton, E = h.
Borh calculou a energia correspondente a cada órbita


E   2.18  10 18

 1 
J 
 n2 
• E = Ef – Ei = Efóton = h


E   2.18  10 18

 1 
J 
 n2 
• E = h c =  =c

E = hc = (-2,18x10-18) 1 – 1
 nf2 ni2

= 1 = (-2,18x10-18) 1 – 1
 hc n f 2 ni 2
1 1 1
R = cte. de Rydberg  R 2  2 
  n1 n2 

R =1,096776 x 107 m-1 h = 6,626276 x 10-34 J Hz-1 c = 3 x 108 ms-1


Espectros de linhas

Balmer: descobriu que as linhas no espectro de linhas do


hidrogênio se encaixam em uma simples equação.

Rydberg generalizou a equação de Balmer para:

1 1 1
 R 2  2 
  n1 n2 
onde R é a constante de Rydberg (1,096776 x 107 m-1),
n1 e n2 são números inteiros (n2 > n1).
Equação de Rydberg:

1 1 1
 R 2  2 
  n1 n2 
Séries Lyman n1 = 1 n2 = 2, 3, 4, 5, …,  UV
Séries Balmer n1 = 2 n2 = 3, 4, 5, 6, …,  Visível
Séries Pashen n1 = 3 n2 = 4, 5, 6, 7, …,  IV
Exercício:
Encontre o comprimento de onda para uma transição eletrônica
de cada série.

Série de Pashen

Série de Balmer

Série de Lyman

*****
O átomo de Bohr
Bohr não conseguiu descrever os elétrons
nos átomos usando a física clássica.

Através do espectro de linhas do hidrogênio ele deduziu:

Em um átomo, um elétron não está livre para ter


qualquer quantidade de energia.
Preferencialmente, um elétron em um átomo
pode ter somente certas quantidades específicas
de energia.

Isto é, a energia de um elétron em um átomo é


quantizada.
Clássico Quântico
Planck (1900): o nascimento da teoria quântica

Como explicar?

•Emissão de luz por objetos quentes.


(Radiação do corpo negro)?

•Emissão de elétrons a partir de uma


superfície metálica onde a luz incide.
(Efeito fotoelétrico)?

•Emissão de luz a partir de átomos de


gás excitados eletronicamente.
(Espectros de emissão)?
Planck supôs: A energia perdida pela emissão de radiação
não poderiam ter um valor qualquer, porém deveria ser um
múltiplo inteiro de uma quantidade fundamental, que ele
chamou de quantum de energia.

Se a frequência da radiação é , a energia perdida será:

E = n.h.

E = números inteiros de h. = 2h; 3h; 4h etc.


h = constante de planck = 6,626276 x 10-34 J Hz-1
Einstein: aplicou a teoria quântica para
explicar o efeito fotoelétrico

Einstein (1905) propôs que a


radiação eletromagnética propaga-
se na forma de pacotes de energia,
que ele chamou de fótons.
Quantum = fóton.

Efóton= h.
O efeito fotoelétrico e fótons

O efeito fotoelétrico fornece evidências para a natureza de partícula da luz -


“quantização”.

Se a frequência dos fótons for tal que hν é exatamente igual à energia que
segura os elétrons no metal, então a energia da luz será suficiente para
apenas arrancar elétrons.
Se a frequência da luz for maior, além de serem expelidos, os elétrons
também vão adquirir energia cinética.

hν = EC + EL

EC = energia cinética do elétron expelido.


EL = energia de ligação do elétron no metal.
 Considerando-se dois feixes de luz com a mesma frequência, mas
intensidades diferentes: o feixe de luz mais intenso é constituído por
maior número de fótons, logo, pode arrancar mais elétrons da
superfície do metal do que o feixe de luz menos intenso.

 Quanto mais intensa a luz, maior o número de elétrons emitidos pelo


alvo metálico.

 Quanto maior a frequência da luz, maior a energia cinética dos


elétrons expelidos.

A teoria corpuscular da luz, proposta por


Einstein, não era consistente com o já
conhecido comportamento ondulatório.
Aceita-se, assim, que a luz possui ambas as
propriedades: de partícula e de onda.
Dependendo do experimento, a luz se
comporta como onda ou como feixe de
partículas.
Exercício:

O molibdênio metálico tem que absorver radiação com a frequência mínima de


1,09 x 1015 s-1 antes que ele emita um elétron de sua superfície via efeito
fotoelétrico.

a) Qual é a energia minima necessária para produzir esse efeito?

b) Qual comprimento de onda de radiação fornecerá um fóton com essa


energia?

c) Se o molibdênio é irradiado com luz com comprimento de onda de 120 nm,


qual é a possível energia cinética máxima dos elétrons emitidos?
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA
(Louis De Broglie – 1924)

• Einstein mostrou que as ondas possuem


propriedades de partículas ou fótons.

Poderia a recíproca ser verdadeira?


As partículas poderiam mostrar propriedades
de ondas em algumas experiências?

• De Broglie: os fotons tambem tem natureza


dupla, podem se comportar como onda ou
partícula.
De Broglie: equação para calcular o comprimento de
onda associado a qualquer partícula de velocidade v.
De acordo com Planck e Einstein a energia de um “fóton”, ou uma
“partícula de radiação”
E = h
Ainda de acordo com Einstein a energia de qualquer partícula é
E = mc2
Igualando as duas expressões
mc2 = h = hc/ ou mc = h/

• Para uma velocidade v qualquer, mv = h/

A qualquer corpo de massa m está associado


um comprimento de onda .
• Equação:

todas as partículas tem propriedades de ondas.

• Os objetos grandes (ex. bola) também tem, mas como a


massa é muito grande em comparação a constante de Planck,
seus comprimentos de onda são extremamente pequenos e
seu caráter ondulatório e desprezível.

• Evidência experimental que sustentou a proposta de De


Broglie: difração dos elétrons.
Difração
O princípio da incerteza de Heisenberg

Werner Karl Heisenberg


1901 - 1976
Nobel prize in Physics
1932

É impossível conhecer simultaneamente e com certeza


a posição e o momento (m.v) de uma partícula
microscópica como o elétron.
O princípio da incerteza de Heisenberg

Não podemos conhecer exatamente posição e


momento (e portanto velocidade) ao mesmo tempo!!

h
p.x  p  p x  x
4
Como p=m.v e p=m.v

h = 5, 27 x 10-35
m.vx 
4
Não podemos conhecer exatamente posição e
momento (e portanto velocidade) ao mesmo tempo!!

O ato de realizar a medida influencia nos valores


medidos.

O problema não é tão importante para objetos


grandes. Nestes casos a incerteza associada a cada
medida é desprezível em relação à grandeza da
própria medida.
Nova teoria para a estrutura atômica

Qualquer tentativa de definir precisamente a


localização e o momento instantâneos do elétron é
abandonada.

O resultado é um modelo que descreve precisamente a


energia do elétron, enquanto define sua localização em
termos de probabilidades.
Quais as velocidades para:

1) Uma bola de futebol de 0,450 kg e Δposição Δx e de


apenas 1 mm?

2) Um életron, m = 9,109x10-31 kg e está dentro de um


átomo 200 pm?

******
AS ONDAS ESTACIONÁRIAS

• Comportamento de um elétron em um átomo:


semelhante ao de uma onda estacionária
tridimensional.

• Onda estacionária: não se movimenta em uma


única direção (ao contrário de uma onda corrente).
Ondas estacionárias

Onda Unidimensional

Um “modo de
vibração” possível
Outro “modo de
vibração” possível
• NÓS: pontos em que não há movimento.
Os extremos das cordas estão fixados.

• ANTINÓS: localizados no meio de 2 nós adjacentes,


o deslocamento lateral da corda é máximo.

Os pontos 0 e x são pontos de nó.


A distância d restringe os comprimentos de onda possíveis
MODOS DE VIBRAÇÃO PERMITIDOS

n= no quântico

no de nós= n+1

Quanto maior o n
maior a energia
da vibração
MODOS DE VIBRAÇÃO PROIBIDOS
O modelo atômico quântico

 2
    V  E
2m
Equação de Schrödinger

 Descrever movimentos ondulatórios por uma equação


matemática conhecida como equação de onda.

 É derivada da teoria quântica e não da física clássica.

 Cada solução da equação é chamada de FUNÇÃO DE


ONDA () e certas condições devem ser impostas para que
ela tenha significado físico.
      8 m
2 2 2 2
 2  2  E  V   0
x 2
y z h

 = Função de onda.
E = Energia Total;
V = Energia Potencial.
2 = Probabilidade de se encontrar o elétron a uma
distância r + r do núcleo.
A função de onda fornece o contorno da núvem
eletrônica (orbital).
Orbitais s

• Todos os orbitais s são esféricos.


• À medida que n aumenta, os orbitais s ficam
maiores.
• À medida que n aumenta, aumenta o número de
nós.
• Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade
de se encontrar um elétron é zero.
• Em um nó, 2 = 0
• Orbitais s possuem apenas nós esféricos.
“Orbitais” 1s, 2s e 3s representados por superfícies
 90 % de probabilidade de se encontrar o é.

nós

1s 2s 3s

nós
n = Número de nós esféricos
Orbitais p

• Existem três orbitais p, px, py, e pz.

• Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x, y e z de um


sistema cartesiano.

• As letras correspondem aos valores permitidos de ml, -1, 0, e +1.

• Os orbitais têm a forma de halteres.

• À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores.

• Todos os orbitais p têm um nó no núcleo  nó angular.


Orbitais p
Superfícies para os orbitais p

plano nodal
(nó angular)
Orbitais d

• Existem cinco orbitais d: dxy , dzx , dyz , dx2-y2 e dz2

• Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos


eixos x, y e z.

• Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo


dos eixos x, y e z.

• Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada.

• Um orbital d tem dois lóbulos e um anel.


Superfícies para os orbitais d
Orbital f
Orbital f

*****
n - O número quântico principal

Especifica o nível de energia ou “camada” principal


que o elétron ocupa.

n = 1,2,3,4,5,...

Letra K L M N O...
n 1 2 3 4 5...

Dizemos que elétrons com mesmo n


pertencem a mesma “camada”
l - O número quântico de momento angular

Especifica o momento angular do elétron


l = 0,1,2,3,4,...,(n-1)

Para n=1, l =0

Para n = 2, l = 0, 1  Há dois estados, de mesma energia, para


o momento angular na camada com n = 2 Dizemos que são
estados “degenerados” em energia

Letra s p d f g
l 0 1 2 3 4
O número quântico principal n determina o “tamanho” da camada
e o número quântico de momento angular l o formato da “sub-camada”
ml - O número quântico magnético

Especifica a orientação das sub-camadas no espaço


ml = - l, (- l +1), (- l +2),..., 0, ..., (l -1), l

Por exemplo para l = 0  ml = 0


para l = 1  ml = -1, 0, 1
para l = 2  ml = -2, -1, 0, 1, 2
Spin eletrônico
A experiência de Glen-Gerlach

(47 elétrons)
Especifica o spin do elétron
ms = +1/2 ou -1/2
CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS

Informam em quais orbitais os elétrons


de um elemento estão localizados.

• DIAGRAMA DE PREENCHIMENTO: ordem de energia.


• PAULI: dois eletrons com mesmo spin não podem
ocupar o mesmo orbital.
Configurações eletrônicas no estado fundamental

ms= + ½
H (Z = 1): ____
1s
ms= - ½

He (Z = 2): ____
1s

Li (Z = 3): ____ ____


1s 2s

Be (Z = 4): ____ ____


1s 2s
Configurações eletrônicas no estado fundamental

NOTAÇÃO ESPECTROSCÓPICA:

H (Z = 1): 1s1

He (Z = 2): 1s2

Li (Z=3): 1s2 2s1

Be (Z = 4): 1s2 2s2


Configurações eletrônicas no estado fundamental

B (Z = 5): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p

C (Z = 6): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p
?? ou ??

C (Z = 6): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p
Regra de Hund:

Os elétrons numa mesma subcamada tendem a


permanecer desemparelhados
(em orbitais separados), com spins paralelos.

C (Z = 6): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p
B (Z = 5): ____ ____ ___ ___ ___
1s 2s
2p

C (Z = 6): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p

N (Z = 7): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p

O (Z = 8): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p

F (Z = 9): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p

Ne (Z = 10): ____ ____ ___ ___ ___


1s 2s
2p
NOTAÇÃO ESPECTROSCÓPICA: B (Z = 5): 1s2 2s2 2p1

C (Z = 6): 1s2 2s2 2p2

N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3

O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4

F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5

Ne (Z = 10): 1s2 2s2 2p6


Convenção cerne do gás nobre

Ne (Z = 10): 1s2 2s2 2p6

[Ne]

Si (Z = 14): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2


Si (Z = 14): [Ne] 3s2 3p2
Ar (Z = 18): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6

[Ar]

K (Z = 19): [Ar] 4s1


Ca (Z = 20): [Ar] 4s2
Princípio de AUFBAU

O princípio postula um processo hipotético em que um átomo é


"construído" pela adição progressiva de elétrons.
Como eles são adicionados, eles assumem as condições mais
estáveis com relação ao núcleo e aos elétrons que já estão lá.
*****
Orbitais e números quânticos

n = 1, 2, 3, 4, … s: __
l = 0, 1, 2, ..., n-1 (s, p, d, f, ...) p: __ __ __
ml = -l, ..., 0, ..., +l d: __ __ __ __ __
ms = +½, -½ f: __ __ __ __ __ __ __
Orbitais e números quânticos

Ex.: 1s2 ___

n = 1; l = 0(subcamada s); ml = 0; ms = +½
n = 1; l = 0(subcamada s); ml = 0; ms = -½
Orbitais e números quânticos

2p1 ___ ___ ___


n = 2; l = 1(subcamada p); ml = -1; ms = +½

2p2 ___ ___ ___


n = 2; l = 1(subcamada p); ml = -1; ms = +½
n = 2; l = 1(subcamada p); ml = 0; ms = +½

2p3 ___ ___ ___


n = 2; l = 1(subcamada p); ml = -1; ms = +½
n = 2; l = 1(subcamada p); ml = 0; ms = +½
n = 2; l = 1(subcamada p); ml = +1; ms = +½

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