Problemas e Questões

Física Moderna I - Capítulo 2

Grupo 4: Alícia Santos, Luan Trovatto, Melissa Nespeque e

Nicolas Ferreira
Questão 4: A existência de um limiar de frequência no efeito fotoelétrico
é frequentemente encarada como objeção mais forte a teoria ondulatória.
Explique.
R:

De acordo com Millikan existe um limiar de frequências característicos de cada

material. Para frequências menores que 𝑣0 o efeito fotoelétrico não ocorre
independente da intensidade da iluminação. Esse comportamento não pode ser
explicado pela teoria ondulatória, segundo o qual, seria esperado que o efeito
fotoelétrico ocorresse para qualquer frequência da luz, desde que essa fosse
intensa o bastante para dar energia necessária à ejeção dos elétron. Desse modo,
para um elétron ser arrancado, uma frequência 𝑣0 deve ser atingida, e não uma
quantidade arbitrária de intensidade, como a teoria ondulatória defendia.
Questão 18: Quais os fatores que levariam a achar que um fóton iria
perder sua energia em interações com a matéria pelo processo fotoelétrico,
pelo processo Compton, ou pelo processo de produção de pares?

R:

No efeito fotoelétrico a energia do fóton será totalmente absorvida pelo

elétron fortemente ligado e, desse modo, o fóton deixará de existir e o elétron será
ejetado do material. No caso do processo Compton, a interação ocorre entre o
fóton e um elétron fracamente ligado (em repouso), fazendo com que uma
pequena fração de energia do fóton seja adquirida pelo elétron, ao ponto de ele
de ser ejetado do material quando for atingido a energia mínima necessária
associada a um 𝑣0 e um ƛ0, além de o fóton ser espalhado.
Questão 18: Quais os fatores que levariam a achar que um fóton iria
perder sua energia em interações com a matéria pelo processo fotoelétrico,
pelo processo Compton, ou pelo processo de produção de pares?

R:

Na criação de pares, o fóton se aproxima

bastante do núcleo atômico e, ao interagir com
seu campo, perde toda sua energia, fazendo
com que o pósitron e o elétron sejam criados.
Quanto maior a energia do fóton, maior a
probabilidade de ocorrer essa interação. Como
o fóton colide com o núcleo, quanto maior o
número atômico, também a probabilidade de
interação aumenta.
Questão 18: Quais os fatores que levariam a achar que um fóton iria
perder sua energia em interações com a matéria pelo processo fotoelétrico,
pelo processo Compton, ou pelo processo de produção de pares?

R:
Problema 5: Numa experiência fotoelétrica no qual se usa luz
monocromática e um fotocatodo de Sódio, encontramos um potencial de
corte de 1,85V para ƛ=3000Å, e de 0,82V para ƛ=4000Å. Destes dados,
determine (a) O valor da constante de Planck, (b) a função trabalho do Sódio
em elétrons-volt, e (c) o comprimento de onda limite para o Sódio.
R:
a)
Problema 19: Qual é a energia cinética máxima possível de um elétron
envolvido no processo Compton em termos da energia do fóton incidente
hv e da energia de repouso do elétron m0c²?
R:
Problema 19: Qual é a energia cinética máxima possível de um elétron
envolvido no processo Compton em termos da energia do fóton incidente
hv e da energia de repouso do elétron m0c²?
Problema 19: Qual é a energia cinética máxima possível de um elétron
envolvido no processo Compton em termos da energia do fóton incidente
hv e da energia de repouso do elétron m0c²?
Problema 25: Produz-se um par de forma tal que o pósitron esteja em
repouso e o elétron tenha uma energia cinética de 1,0 MeV e se move na
direção na qual o fóton que produziu o par incidiu. (a) Desprezando a energia
transmitida ao núcleo do átomo próximo, ache a energia do fóton incidente.
(b) Que percentagem do momento do fóton é transferida ao núcleo?
R: (a) Seja a equação de conservação de (b) O momento de um fóton com energia E é: p=E/c
energia dada por:
Para sabermos a porcentagem de momento transferida
2 2 2
h𝜈 = E-+E+= (m0c +K-)+(m0c +K+) = K-+K++2m0c ao núcleo, deve-se usar a relação:

Temos que
f = (pn/pp)x100
2
2m0c = 1,02 MeV
O momento do núcleo pn pode ser obtido pela
Assim:
conservação de energia:
h𝜈 = 1,0 + 0 + 1,02 pp=pe+pn → pn=pp- pe

h𝜈 = 2,02 MeV Assim: f=(pp-pe)/pp = 1 - pe/pp

Seja pe momento para o elétron:

E2 = c2pe2+(m0c2)2

e a energia E = (m0c2)2+K

Assim:

pe= [(2m0c2K+K2)½]/c

Para K = 1MeV e (m0c2) = 0,51 MeV:

f = 1 - [(2m0c2K+K2)½]/Ep
f = 1- [(2m0c2K+K2)½]/2,02
f = 1-0,703 = 0,297

f = 29,7%