Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo Programático
3. Discordâncias
3.1. Introdução 3.8. Configuração das discordâncias sob tensão
Diferença entre os limites de escoamento Carga de flexão
teórico e experimental Carga de tração e compressão
Cristais perfeitos e imperfeitos Rotação do eixo de carregamento
3.2. Descrição das discordâncias 3.9. Notação vetorial das discordâncias
Aspecto microscópico 3.10. Discordâncias parciais
Conceito (escorregamento) Parciais de Schokley
3.3. Vetor de Burgers da discordâncias
Falhas de empilhamento
Classificação das discordâncias
Parciais de Frank
Regras Barreira de Lomer-Cottrell
Anel de discordância
3.4. Geradores de discordâncias 3.12. Escorregamento com desvio
Fonte de Frank-Read Bandas de escorregamento
3.5. Sistemas de escorregamento Duplo escorregamento
3.6.Tensão de cisalhamento crítica Intersecção de discordâncias
3.7. Força, tensão e energia das discordâncias 3.13. Contornos de grãos
Campos de tensões Modelo de discordâncias de pequeno ângulo
Energia da discordância Efeito dos contornos nas propriedades
Força entre discordâncias mecânicas
Tensão de linha
Relação de Hall-Petch
Envelhecimento Dinâmico
(arrasto de impurezas pelas discordâncias)
+ - + - + - +
UFPE – CTG – DEMEC – ENGENHARIA MECÂNICA ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO 17
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.2. Descrição das discordâncias
Aspecto microscópico
A teoria das discordâncias foi desenvolvida quase
que completamente nas décadas de 30, 40 e 50, sem
que os cientistas pudessem observa-lás.
Nas décadas de 50 e 60 as discordâncias foram observadas
in loco através do emprego da microscopia eletrônica.
Aparecem em formas de alvéolos (pontos onde a
discordância intercepta a superfície – ataque químico)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.2. Descrição das discordâncias
Aspecto microscópico
Discordâncias são perturbações da estrutura cristalina
Elas são contornos existentes nos planos de
escorregamento, indicando onde terminou uma
operação de cisalhamento.
Micrografias no HDTEM (METAD)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.2. Descrição das discordâncias
Tipos de discordâncias
Discordâncias em cunha
Discordâncias em hélice
Anel de discordância
(mistura cunha+ hélice)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.2. Descrição das discordâncias
Classificação das discordâncias
Discordâncias em cunha positiva ()
(plano extra acima do PE)
Discordâncias em cunha negativa ( )
(plano extra abaixo do PE)
Discordâncias em hélice à esquerda ()
Discordâncias em hélice à direita ()
Quando a discordância se movimenta no PE
(geralmente nos planos de maior densidade
atômica –planos compactos– e nas direções
compactas) diz-se que o movimento é
CONSERVATIVO
Ascensão ou escalada de discordância é um
movimento não conservativo
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.3. Vetor de Burgers da discordância
O movimento da discordância através de todo o cristal
provoca um degrau de 1 distância atômica (superfície)
Este escorregamento é representado pelo vetor b com
módulo de 1 distância interatômica e de direção igual
ao sentido do deslizamento
Este vetor é denominado de vetor de Burgers, (módulo
e direção do escorregamento) sendo uma propriedade
característica da discordância
Regras para determinação do vetor de Burgers
O circuito deve ser percorrido no sentido do escorregamento
O circuito deve dar uma volta completa (circuito fechado no cristal perfeito)
O vetor que fecha o circuito no cristal imperfeito é o vetor de Burgers
Características das discordâncias em cunha
A discordância é perpendicular ao seu vetor de Burgers
A discordância se move no PE na direção do vetor de Burgers (direção de escorregamento)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.3. Vetor de Burgers da discordância
Características das discordâncias em hélice
A discordância é paralela ao seu vetor de Burgers
A discordância se move no PE numa direção perpendicular
ao vetor de Burgers (direção de escorregamento)
Regra da mão direita (determinação do vetor de Burgers)
indicador : direção da linha de discordância
polegar : direção do movimento do material
médio : direção do movimento da discordância
(90o com indicador à esquerda)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.3. Vetor de Burgers da discordância
RESUMO
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.3. Vetor de Burgers da discordância
Anel de discordância
Discordância é a fronteira entre a parte do cristal
que escorregou e a parte que não deslizou
O movimento de uma discordância através de
todo o cristal produz um degrau na superfície
Se a região cisalhada no plano de escorregamento
não atingir a superfície da amostra, então seu
contorno é contínuo (anel de discordância com
vetor b no sentido do escorregamento)
Elas são contornos existentes nos planos de
escorregamento, indicando onde terminou uma
operação de cisalhamento
Classifique os tipos de discordâncias dos segmentos
a, b, c, d no anel da figura acima
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.4. Geradores de discordâncias
ATRAÇÃO REPULSÃO
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.4. Geradores de discordâncias
Fonte de Frank-Read
3 discordâncias (2 fixas x,y)
Aplicação da tensão forma um arco
(tensão de linha = bolha sabão)
No ponto m duas discordâncias em
hélice de sinais contrários-anulação
Formação de um anel e o gerador
permanece para formar novo anel se
estiver sob tensão
bL
/2 /2
L
T T
R R
2T sin bL
2 Gb
1 2
T Gb
2 2R
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.4. Geradores de discordâncias
Fonte de Frank-Read
Microscopia Eletrônicas
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.5. Sistemas de escorregamento
As discordâncias se movem em planos de grande empacotamento, nos quais a distorção da rede é menor
No caso do CFC: Planos compactos são os planos octaédricos da {111}
Direção de escorregamento corresponde aquela onde os átomos estão mais próximos (maior densidade)
Linha qr é uma direção qualquer deslocamento c resulta num reticulado perfeito
Linha mn é a direção compacta deslocamento a resulta num reticulado perfeito, mas a < c
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.6.Tensão de cisalhamento projetada crítica
FN é a força aplicada ao PE
An Ape . cos
Ape é a área do PE
p é a normal ao plano de escorregamento Fn Fn
é o ângulo formado entre p e FN, A . cos
Ape An
d é a direção do escorregamento no PE
é o ângulo formado entre d e FN
A é a tensão no PE
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.7. Força e energia das discordâncias
3.7.1. Campos de tensões
Distorções ao redor da discordância gera um campo de tensões elástico
que interage com outras discordâncias e átomos do soluto
Deformação produzida pela discordância num cristal isotrópico ao
longo do eixo z (cunha e hélice)
Estado de tensões ao redor da discordância em cunha
x é compressiva acima do PE e de tração abaixo do PE
xy é máxima no plano de cisalhamento para y = 0
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.7.2. Energia da Discordância
Presença da discordância aumenta a energia interna do reticulado
Trabalho realizado para deslocar a superfície de uma distância b no PE
Contribuições: energia do núcleo (r = 0 a ro /representa apenas 5% da energia total e cálculo complexo)
e a energia de deformação é dada por:
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.7.3. Tensão de linha
Tensão que atua na linha da discordância e tende a dirigir seu movimento (tensão superficial – bolha)
A tensão T é normal a linha da discordância e dirigida para a parte que não é deslizada no PE
A força F que mantém a discordância
encurvada no segmento dS é dada por:
O vetor de Burgers é constante ao longo da linha curva,
se crítica for constante, o valor de F será o mesmo para todos os
pontos da linha, no entanto F e crítica não tem necessariamente
a mesma direção
A energia da discordância é proporcional ao seu comprimento, dS
assim um aumento do comprimento aumenta sua energia F .b.dS T .
R
(exemplo: mola distendida)
T
A tensão cisalhante (crítica) para manter a linha de discordância com raio R
bR
A força na linha produzida por T é dada por: F = .(área) = .b.dS
Gb
Energia elástica da discordância/unidade de comprimento é : U = . G . b2
2R
Admitido que a força T é uma energia/unidade de comprimento (T = U)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.7.4. Forças entre discordâncias
Discordâncias de sinais opostos se atraem e
de mesmo sinais se repelem
Energia elástica de 2 discordâncias no mesmo plano
em posição distantes uma da outra:
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.7.4. Forças entre discordâncias
Discordâncias de sinais opostos no mesmo plano se atraem e ao final tornam a rede sem defeito.
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.7.4. Forças entre discordâncias
Curvas das forças entre discordâncias em planos paralelos
Formação de cadeias verticais de discordâncias
Só ocorre para cunha. No caso de discordâncias
em hélice elas se anulam (campo)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.8. Configuração das discordâncias sob Tensão
Flexão
Aplicação de um binário
Análise das tensões:
eixo neutro
parte superior : compressão
parte inferior : tração
As discordâncias se movem no PE
no sentido da tensão aplicada
As discordâncias que migram para a
superfície e desaparecem, provocando
a deformação plástica (1 espaçamento
interatômico) Nas partes superiores
do PE sob tração e compressão
As discordâncias de mesmo sinal se
repelem mutuamente se estiverem no
mesmo PE. Portanto a região do eixo
neutro fica isenta de discordância.
Demonstre qual será a configurações das
discordâncias se o binário aplicado ao
cristal fosse invertido.
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.8. Configuração das discordâncias sob tensão
Configuração na tração e na compressão
Durante a aplicação da força, o reticulado cristalino sofre uma rotação
Na tração, a direção e o PE ativos tendem a se alinhar paralelamente ao eixo de tração
Na compressão, a direção e o PE ativos tendem a se alinhar perpendicularmente ao eixo de compressão
Durante esta rotação o sistema de escorregamento atuante pode ser alterado, e portanto durante a
aplicação de tensão outro sistema pode
passar a operar.
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.10. Discordâncias parciais
A interação entre discordâncias obedece os critérios : vetorial e energético
A energia associada a discordância é proporcional ao quadrado do vetor de Burgers ( E = .G.b2)
A reação conduz a uma diminuição da energia de deformação elástica da discordância
Demonstre as condições para
1 / 2.[110] 1 / 6.[1 2 1] 1 / 6.[211]
a separação das discordâncias: 2 2 2
1 / 2.[110] 1 / 6.[1 2 1] 1 / 6.[211]
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.10. Discordâncias parciais
Tetraedro de Thompson
Referência para as discordâncias parciais do sistema CFC
{111} tem 8 planos, mas 4 planos são paralelos
Os pontos , , e são pontos nos centros de cada face
Determine as parciais nos planos
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.10. Discordâncias parciais
Tetraedro de Thompson (dicas)
Para armar o vetor <110>: sempre o 1 (+ ou -) é a soma de 1 + 2 nas parciais
sempre o 0 é a soma de 1 + 1 nas parciais, sendo que um deles será negativo
Exemplo: [CA] = C + A => ½.[0 -1 1] = 1/6.[ 1 2 1] + 1/6.[ 1 1 2]
=> ½.[0 -1 1] = 1/6.[ 1 -2 1] + 1/6.[ -1 -1 2] (arranjo dos sinais + coerente
possível com o sentido dos vetores, pois o plano pode ser o //, assim o sistema muda de lugar)
Na outra face: [CA] = C + A => ½.[0 -1 1] = 1/6.[ 1 1 2] + 1/6.[ 1 2 1]
= 1/6.[ -1 -1 2] + 1/6.[ 1 -2 1]
(sinais coerentes)
Ponto é (1/3 1/3 1/3)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.10. Discordâncias parciais
Falhas de empilhamento
Se as discordâncias parciais ficarem separadas (dissociadas),
a seqüência de empilhamento será alterada
(ABCABCABC...) => (ABCACABC...)
Parciais de Frank (formação de discordância em cunha)
Falha intrínseca (remoção) plano de átomos da {111}
(condensação de lacunas)
Falha extrínseca (inserção) (precipitação de intersticiais)
Vetor de Burgers da parcial de Frank é normal ao PE {111},
e representado por a/3 [111]
Discordância fica imóvel pois não está no PE
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.10. Discordâncias parciais
Barreira de Lomer-Cottrell
Considere 2 discordâncias em 2 planos da {111}
e que sejam paralelas a linha de intersecção dos planos
Estas podem se dissociar em parciais, delimitando
as falhas de empilhamento
Estas parciais se atraem e podem formar uma discordância
em cunha na linha de intersecção e fora dos planos de
escorregamentos (fica contida no plano {100})
ao a a
.[011] o .[1 21] o .[11 2]
6 6 6
Esta discordância é uma trava ao movimento das
demais discordâncias [encruamento]
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.11. Escorregamento com desvio
Ocorre quando existe dois ou mais planos de escorregamento
com uma direção comum de escorregamento
Metal HC: Planos basal {0001} e prismático {1010}
com a direção <1120>
As discordâncias que produzem deformação mudam de PE
O plano ativado contém o vetor b e a linha de discordância.
As discordâncias em hélice se movimentam em qualquer
plano que passe pelas suas linhas, pois o vetor de Burgers
neste caso é paralelo as linhas das discordância.
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.11.1. Bandas de escorregamento
Grupo de linhas de escorregamento contíguas.
As discordâncias não se movimentam num único plano
Mecanismo de duplo escorregamento com desvio
A - Anel se expande
B - Um segmento do anel, com orientação em hélice,
movimenta-se no PE com desvio
C - Anel retorna ao plano primário (paralelo)
Discordâncias multiplicam-se em movimento
A nucleação ocorre próximo a impurezas
Gerador de Frank-Read nos planos secundário e
primário paralelo (Explique !!!)
[-101] (111)
(1-11)
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.12. Intersecção de discordâncias
No PE existem várias discordâncias capazes de escorregar
Existem planos que cortam o PE, assim muitas linhas de discordâncias podem interceptam o PE sob
ângulos diferentes, resultando na intersecção de discordâncias
Intersecção em planos ortogonais
Discordâncias b1 (escorrega) e b2
Ao interceptar b2, provoca um degrau PP’ (hélice – jog – aumento da linha e da energia do cristal)
Comprimento de PP’ é = b2
Discordância em hélice com degrau
Deslocamento no plano PRR’P’ => OK
No degrau (plano PQQ’P’) movimento não
conservativo (ativado termicamente)
Discordâncias hélice baixa mobilidade com degraus
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.12. Intersecção de discordâncias
Movimento das discordâncias com jog ou degrau
Responsáveis pelo encruamento e emissão de lacunas ou de intersticiais.
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.12. Intersecção de discordâncias
Movimento das discordâncias com jog ou degrau
e emissão de lacunas ou de intersticiais.
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO
Tópicos de Metalurgia Física
3. Discordâncias
3.13. Efeitos dos contornos de grão nas propriedades mecânicas
Dureza
Tensão de deformação plástica
3.14. Exercícios
Relação de Hall-Ptch
UFPE – CTG – DEMEC – Curso de Pós-graduação em Engenharia Mecânica ÁREA DE MATERIAIS E FABRICAÇÃO