Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
+ - + - + - +
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
Discordância em
linha ou aresta
Discordância em
hélice ou espiral
A presença de discordâncias
promove uma distorção da rede
cristalina de modo que certas regiões
sofrem tensões compressivas e outras
tensões de tração.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
INTERAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
REPULSÃO
INTERAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
ANIQUILAÇÃO DA
ATRAÇÃO DISCORDÂNCIA
CRISTAL
PREFEITO
MECANISMO DE DEFORMAÇÃO
Durante a deformação plástica o Escorregamento em
número de discordâncias aumenta um monocristal.
drasticamente.
As discordâncias movem-se mais
facilmente nos planos de maior
densidade atômica (chamados
planos de escorregamento). Neste
caso, a energia necessária para
mover uma discordância é mínima.
Então, o número de planos nos
quais pode ocorrer o escorregamento
depende da estrutura cristalina
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
SISTEMA DE ESCORREGAMENTO
Sistema de escorregamento é a combinação de plano de escorregamento e
direção de escorregamento.
Plano de escorregamento onde existem direções específicas ao longo das
quais ocorre o movimento das discordância, e direção de escorregamento é a
direção onde ocorre o movimento.
(a) Sistema de
escorregamento {111}
plano compacto e direção
compacta <110> no
interior de uma célula
unitária CFC.
(b) o Plano (111) em (a) e as
três direções de
escorregamento <110>
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
SISTEMA DE ESCORREGAMENTO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
ESCORREGAMENTO EM MONOCRISTAIS
Para deformação podem ser
aplicadas tensões puramente de tração
ou de compressão, apesar disso
existem componentes de cisalhamento
em todas as direções exceção daquelas
paralelas e perpendiculares à direção
da tensão. Estas componentes são
chamadas TENSÕES DE
CISALHAMENTO REBATIDAS e as
sua magnitude não depende apenas da
tensão aplicada mas também da
orientação tanto do plano de
escorregamento quanto da direção
dentro daquele plano.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
ESCORREGAMENTO EM MONOCRISTAIS
tR s cos cos
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
ESCORREGAMENTO EM MONOCRISTAIS
Condição para que a discordância se mova. A orientação do
cristal pode tornar facil ou dificil o movimento das discordâncias.
tR s cos cos
s s s
tR = 0 tR = s/2 tR = 0
=90° =45° =90°
=45°
DEFORMAÇÃO EM MONOCRISTAIS
EXERCÍCIO N° 1
Um mono cristal esta sujeito a aplicação de uma tensão de tração
conforme o indicado na figura abaixo. Para que a deformação
ocorra a relação deve ser satisfeita.
tR tCRSS Tensão de cisalhamento
rebatida critica =60°
=35°
Tensão de cisalhamento
rebatida
DEFORMAÇÃO EM MONOCRISTAIS
EXERCÍCIO N° 1
a) O monocristal vai escoar?
t s cos cos
s 6500 psi
t (6500 psi) (cos35 )(cos60 ) =60°
=35°
(6500 psi) (0.41)
t
2662 psi tcrss 3000 psi
DEFORMAÇÃO EM MONOCRISTAIS
EXERCÍCIO N° 1
b) Qual deve ser a tensão de tração?
tcrss =60°
3000 psi
sy 7325 psi
cos cos 0.41 =35°
s sy 7325 psi
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
Direção de laminação
-A laminação afeta a forma e orientação dos grãos.
Anisotropia
Devido as restrições geométricas impostas sobre
os grãos os materiais policristalinos são mais
- Grãos arredondados, eqüiaxiais, com resistentes a deformação que os seus equivalentes
mesma orientação em todas as direções. monocristalinos. São exigidas maiores tensões para
Isotropia. iniciar o escorregamento e o conseqüente
escoamento.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
A C
B D
s l s o k y d 1/ 2
s l limite de escoamento
so e k y Const. Depende do material
d = diâmetro médio do grão
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
ENCRUAMENTO E MICROESTRUTURA
Ao Ad
GRAU DE DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM %TF x 100
TERMOS DE TRABALHO À FRIO (TF) Ao
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
Copper
Cold
Work
Do =15.2mm
Dd =12.2mm
ro2 rd2
Ao Ad %TF x 100
%TF x 100
Ao ro2
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
Copper
Cold
Work
Do =15.2mm Dd =12.2mm
ro2 rd2
%TF x 100 35.6%
ro2
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
60
ductilidade (%EL)
800
700
600 40
500
Cu
300 400 20
Cu
Cu
100 200 00
0 20 40 60 0 20 40 60 20 40 60
% Cold Work % Cold Work % Cold Work
Adapted from Fig. 7.19, Callister 7e. (Fig. 7.19 is adapted from Metals Handbook: Properties and Selection:
Iron and Steels, Vol. 1, 9th ed., B. Bardes (Ed.), American Society for Metals, 1978, p. 226; and Metals
Handbook: Properties and Selection: Nonferrous Alloys and Pure Metals, Vol. 2, 9th ed., H. Baker
(Managing Ed.), American Society for Metals, 1979, p. 276 and 327.)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
A influência do trabalho a
frio sobre o comportamento
tensão x deformação de
um aço com baixo teor de
carbono; estão mostradas
as curvas para 0% TF,
4%TF e 24%TF.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
0.9 mm
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
ductilidade (%EL)
Se os metais
Limite de resistência
RECUPERAÇÃO
RECUPERAÇÃO
• cenário 1 Plano extra de
átomos Discordâncias
Resultado do átomos aniquiladas
aumento da difusão difunde e forma
atômica em para a região plano
temperaturas tensionada atômico
elevadas Plano extra perfeito
de átomos
• cenário 2
3. “no alto” disc. pode agora mover tR
no novo plano de escorregamento
2. átomos movendo
4. Discodância encontra uma opostas
pela difusão de lacunas
e é aniquilada
permite que a disc. “suba”
1. discordância bloqueada; Obstáculo discordância
Não pode se mover para a direita
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
RECRISTALIZAÇÃO
Latão c/ Nucleação de
33% de novos grão após
Trabalho 3 sec. a 580C.
a frio
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
RECRISTALIZAÇÃO
• todos os grãos originais do trabalho a frio são consumidos
e a recristalização se completa.
0.6 mm 0.6 mm
Adapted from
Fig. 7.21
(a),(b),
Callister 7e.
(Fig. 7.21
(a),(b) are
courtesy of
J.E. Burke,
General
Electric
Company.)
Após 4 Após 8
segundos segundos
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
CRESCIMENTO DO GRÃO
Depois da recristalização se o material permanecer por mais tempo em
temperaturas elevadas o grão continuará à crescer.
Em geral, quanto maior o tamanho de grão mais mole é o material e menor é
sua resistência.
0.6 mm 0.6 mm
Representação esquemática do
crescimento dos grãos devido à
difusão atômica. O movimento
dos contornos consiste na
difusão de curto alcance dos
átomos de um lado do contorno
de grão para o outro lado.
CRESCIMENTO DO GRÃO
Dependência do tamanho de grão em relação ao tempo e a
temperatura de aquecimento
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
LATÃO
TRABALHO Ao Ad
A FRIO %TF x 100
Ao
Do = 0.40 in Df = 0.30 in
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
Do = 0.40 in Df = 0.30 in
Ao A f Af
%TF x 100 1 x 100
A A
o o
D 2 4 2
f 0.30
1 x 100 1 x 100 43.8%
Do2 4 0.40
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
420 540
380 15
12 27
DESVANTAGENS:
Exige ferramental de boa resistência ao calor, o que implica em
custo
O material sofre maior oxidação, formando casca de óxidos
Não permite a obtenção de dimensões dentro de tolerâncias
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIA E SELEÇÃO DOS MATERIAS
PROFESSOR LUCIANO ANDRADE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS