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Emmily
Considerações históricas:
CONCEITO HIPOCRÁTICO-
REAPROXIMAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS:
Usando Suturas: Fraturas do corpo mandibular, ramo ou ângulo foram tratadas com redução fechada e
fixação intermaxilar (IMF).
FIOS TRANSÓSSEOS
PLACAS BIODEGRADÁVEIS E SISTEMAS DE PLACAS.
4. LOCALIZAÇÃO:
1. RELAÇÃO COM O AMBIENTE
EXTERNO: A. AS FRATURAS DA REGIÃO DA SÍNFISE ENTRE CANINOS
CORTE CORONAL
Onde o sistema de classificação gira em torno de uma linha de referência, que é linear e se estende da borda
posterior do colo condílico à chafradura sigmoide tangente ao ramo.
Tipo A condilar onde o colo condílico está no mínimo 50% acima da linha de referência.
tipo B subcondilar que se refere a uma linha de fratura que prossegue por trás do forame mandibular e está no
mínimo 50% abaixo da linha de referência.
Tipo C diacapitular descreve uma fratura que passa pela cabeça condilar, porque isso poderia iniciar na superfície
articular e se estender para fora da cápsula.
Esse tipo de fratura é influenciado pela localização e pela ação muscular.
O DIAGNOSTICO DO PACIENTE
A anamnese é uma peça chave para o diagnóstico, onde o histórico da saúde do paciente pode revelar doença óssea
sistêmica preexistente, neoplasia com metástases potenciais, artrite e desordens do colágeno, distúrbios nutricionais e
metabólicos e doenças endócrinas, que podem causar ou estar diretamente relacionadas à mandíbula fraturada. Se foi
agressão, qual o tipo de objeto que causou a fratura.
Exame clinico, observar se há presença de assimetria facial, má oclusão, dormência do lábio inferior, movimentos
anormais da mandíbula, lacerações, hematomas, dor, rubor.
Exames radiográficos. Como a tomografia, e a panorâmica.
PACIENTE DE 11 ANOS, GÊNERO
MASCULINO, VÍTIMA DE
ATROPELAMENTO COM TRAUMA EM
FACE. AO EXAME FÍSICO FACIAL,
REVELOU-SE ASSIMETRIA FACIAL POR
EDEMA NO LADO DIREITO, ABRASÕES DE
TECIDO MOLE EM REGIÃO PAROTÍDEA
MASSETÉRICA DIREITA, MÁ-OCLUSÃO
DENTÁRIA, CREPITAÇÃO ÓSSEA EM
REGIÃO DE CORPO MANDIBULAR E
DESVIO DA LINHA MÉDIA MANDIBULAR.
AO EXAME TOMOGRÁFICO, OBSERVOU-
SE IMAGEM SUGESTIVA DE FRATURA DE
CORPO MANDIBULAR DIREITO E
FRATURA ALVÉOLO-DENTÁRIA EM
REGIÃO DE INCISIVOS INFERIORES.
Fonte de caso clínico: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-52102015000200008
RELATO DE CASO
Paciente do gênero feminino, 9 anos de idade, vítima de atropelamento na cidade de origem, foi
encaminhada ao Pronto socorro do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, sendo
avaliada pela equipe de CTBMF. Ao exame clínico, foi observada equimose em região mandibular
bilateral, laceração em região mandibular esquerda, assimetria facial, má oclusão e mobilidade de cotos
ósseos (Fig. 1). A análise da tomografia computadorizada e exames radiográficos confirmou fratura
deslocada de corpo mandibular esquerdo e evidenciou fratura de parassínfise direita (Fig. 2). Foi ainda
observado a agenesia do dente 34. Não houve perda de consciência no local do acidente. Também foram
observadas escoriações ao longo do corpo bem como fratura de membros superior esquerdo e inferior
esquerdo.
Como tratamento, foi realizado, em caráter de urgência, acesso intrabucal às fraturas sob anestesia geral.
Inicialmente, as fraturas foram reduzidas e estabilizadas por meio de odontossíntese com fio de aço. A
oclusão foi estabilizada manualmente e, em seguida, foram instaladas 2 miniplacas de titânio na borda
inferior da mandíbula, sendo uma de 5 furos com 5 parafusos monocorticais na região do corpo
mandibular esquerdo e a outra de 4 furos com 4 parafusos monocorticais na região de parassínfise
direita, evitando lesão aos germes dentários (Fig. 3). A sutura foi realizada com fios reabsorvíveis de
polyglactin 910.
Fonte de caso clinico:
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sc
i_arttext&pid=S1808-52102014000400009
Luhan
4. ABORDAGEM ENDAURAL;
Winstanley – 1984. Rapidis – 1985.
7. OSTEOSSÍNTESE A FIO;
Rudderman – 1992. Kushner – 2009.
Victor
REPARO ENDOSCÓPICO
• ALARGAMENTO FACIAL;
• ALCOOLISMO, ABUSO DE SUBSTÂNCIAS,
IMUNOSSUPRESSÃO E ATRASO NA CICATRIZAÇÃO;
• DISTÚRBIOS DO NERVO;
• RESUMO.
Thaíza
LESÕES TRAUMÁTICAS AO CÔNDILO
MANDIBULAR
o A LITERATURA APONTA QUE AS FRATURAS CONDILARES RESPONDEM POR 17,5% A 52% DE TODAS AS
FRATURAS MANDIBULARES. NA MAIORIA DAS FRATURAS CONDILARES, UMA FORÇA DIRETA NA PARTE DISTAL
DA MANDÍBULA SEQUENCIALMENTE SE DISSIPA PARA A ÁREABARTICULAR LOCALIZADA NA PARTE PROXIMAL.
de Fraturas Condilares
Vantagens das radiografias panorâmicas.
Desvantagens das radiografias panorâmicas.
FENYO, 2013. p. 86
FIGURA 15-5 A, Deslocamento condilar. B, Perda de altura do ramo. (De Bhagol A, Singh V, Kumar I, Verma A:
Prospective evaluation of a new classification system for the management of mandibular subcondylar fractures. J
Oral Maxillofac Surg 69:1159-1165, 2011.)
Tomografia Computadorizada na
AVALIAÇÃO DE FRATURAS
Fraturas Mandibulares
Condilares
C
1. Abertura de boca livre de dor, com uma distância
interincisal além de 40 mm
4. ATMs estáveis
Tratamento Cirúrgico
5. Boa simetria facial e mandibular.
VERSUS NÃO CIRÚRGICO
Pacientes tratados tanto pela RAFI quanto pela RF se beneficiam da
mobilização precoce e reabilitação extensiva, geralmente durante um
período de 6 a 12 semanas.
Carlsson – 1974.
Acessos Cirúrgicos para as Regiões
Condilar e Subcondilar
ACESSO INTRAORAL
ACESSO TRANSMASSETÉRICO-ANTEROPAROTÍDEO
Thalía
Assimetria
Disfunção ou degeneração
Lesão iatrogênica
Ellis – 1998.
Maloclusão
ANQUILOSE
EM CRIANÇAS, A ANQUILOSE ESTÁ ASSOCIADA À GRAVE RUPTURA MENISCAL COM
INADEQUADA FISIOTERAPIA.
Proffit – 1998.
Disfunção ou Degeneração
TODAS AS ARTICULÇÕES LESIONADAS SÃO MAIS SUSCETÍVEIS À ARTRITE, INCLUINDO ATM.
FATORES DE RISCO :
AUMENTO DA IDADE, DESLOCAMENTO DO CÔNDILO, LONGOS PERÍODOS DE FMM
HIPOMOBILIDADE SECUNDÁRIA A LESÕES CAPSULARES OU MENISCAIS.
Ellis – 1998.
Reabsorção Condilar
ISSO PODE, DE ALGUMA FORMA, SER EVITADO MEDIANTE LIMITAÇÃO NO DESCOLAMENTO
TECIDUAL TOTAL, QUE COMPROMETE O SUPRIMENTO SANGUÍNEO, E REDUÇÃO ANATÔMICA
CORRETA.
PORÉM EM CASOS DIFÍCEIS PODEM DEMANDAR O REPOSICIONAMENTO DA CABEÇA DA
MANDÍBULA COMO UM ENXERTO ÓSSEO LIVRE.
Lesão Iatrogênica
ISSO PODE ACONTECER LOGO APÓS REPARAÇÃO CIRÚRGICA DA FRATURAS CONDILARES, EM ATÉ
15% DOS PACIENTES PODEM TER FRAQUEZA TRANSITÓRIA DO NERVO FACIAL, SENDO QUE A
LESÃO PERMANENTE É RARA.
Ellis – 1998.
Dor Crônica
CRIANÇAS MENORES DE 15 ANOS DEVEM SER MOBILIZADAS E CONTROLADAS COM UMA DIETA LEVE INDOLOR.
Thoren – 2001. Posnick – 1993. Kaban – 1993.
AS INDICAÇÕES PARA A REDUÇÃO ABERTA EM CRIANÇAS SÃO AS MESMAS QUE PARA OS ADULTOS E
INCLUEM O SEGUINTE:
1. DESLOCAMENTO PARA A FOSSA CRANIANA MÉDIA;
2. IMPOSSIBILIDADE DE OBTENÇÃO DE OCLUSÃO ADEQUADA PELA RELAÇÃO CÊNTRICA;
3. DESLOCAMENTO EXTRACAPSULAR LATERAL DO CÔNDILO;
4. INVASÃO DE UM CORPO ESTRANHO.
Larissa
Fisioterapia para fraturas condilares
A TÉCNICA DE TERAPIA MANUAL INCLUI DISTRAÇÃO ARTICULAR PARA MOBILIDADE GERAL, DESLIZE MANDIBULAR
ANTERIOR PARA AJUDAR A RESTAURAR A TRANSLAÇÃO DURANTE A DEPRESSÃO MANDIBULAR MAIOR QUE 20 A
25 MM E PROTRUSÃO, DESLIZE LATERAL OU MEDIAL PARA RESTAURAR O DESVIO LATERAL NECESSÁRIO PARA
MASTIGAR. A MASSAGEM EM TECIDO MOLE E A LIBERAÇÃO MIOFASCIAL SÃO UTILIZADAS PARA ADESÕES DE
TECIDO MOLE.
QUANDO O PACIENTE DEMONSTRA BOM CONTROLE SEM DOR, OS EXERCÍCIOS SÃO REPETIDOS COM
ABERTURA MANDIBULAR DE 1 A 2 CM). O FORTALECIMENTO DINÂMICO DOS ELEVADORES DA
MANDÍBULA PODE SER REALIZADO MORDENDO REPETIDAMENTE UM TUBO CIRÚRGICO COM
ESPESSURA PROGRESSIVA OU COM RETENÇÕES MANTIDAS.